Crescimento/ desenvolvimento Flashcards

1
Q

ganho de peso conforme faixa etária

A
ao nascimento: média de peso de 3,4-3,5kg. Perda de 10% na primeira semana, recuperado na segunda
1o tri: 700g/mes
2o tri: 600g/mes
3o tri: 500g/mes
4o tri: 400g/mes
pré escolar: 2kg/ano
escolar: 3-3,5kg/ano
  • peso duplica com 4-5m e triplica com 1a
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2
Q

crescimento conforme faixa etária

A
ao nascimento: média de 50cm
1o ano: cresce 25cm (15cm no primeiro semestre e 10 no segundo)
2o ano: 12cm/ano
Pre-escolar 7-8cm/ano
Escolar 5-7cm/ano
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3
Q

critérios usados na avaliação nutricional de waterlow e na de gomez

A

gomez - peso por idade

waterlow - estatura por idade e peso por estatura

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4
Q

diferença entre desnutrição primária e secundária

A

1a: carência alimentar
2a: aumento das necessidades energeticoproteicas por alguma dç orgânica, perda de nutrientes ou redução da ingesta alimentar

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5
Q

diferença entre marasmo e kwashiorkor

A

marasmo: emagrecimento acentuado, atrofia muscular e subcutânea, fácies senil
Kwashiorkor: edema, hepatomegalia, alterações típicas de pele e cabelo

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6
Q

principais alterações lab na desnutri grave

A

hiponatremia plasmática, hipocalemia, hipomg

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7
Q

sd de realimentação

A

ocorre na primeira semana após o início da alimentação, marcada por hipofosfatemia

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8
Q

causa mais comum de desnutrição grave marasmática

A

retirada precoce de aleitamento materno

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9
Q

complicações potencialmente letais da desnutrição grave

A

hipoglicemia, hipotermia, desidratação severa, infecções/sepse, hipok e hipona

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10
Q

dado na hx importante de uma criança desnutrida para diferenciar desidratação de choque séptico (em criança chocada)

A

presença de hx de diarreia fala a favor de desidratação, enqt a ausência fala muito a favor da sepse como causa do choque

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11
Q

transfusão em desnutridos graves

A

hb < 4 ou < 6 se sintomas respiratórios

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12
Q

esquema antibiótico “profilático” na criança desnutrida

A

Amoxicilina 25mg/g de 12/12 por 5d
Genta (7,5mg/kg 1x/dia por 7 dias) + ampi (50mg/kg/dose a cada 6hs por 2dias) seguido de amoxi 25-40mg/kg de 8/8hs por 5d se com complicações aparentes
* adicionar metronidazol se diarreia persistente

  • “profilático” porque as crianças provavelmente já tem uma infecção que apenas não está aparecendo pela supressão de resposta imune, então não seria uma profilaxia e sim tto, mas se faz em todas independente da situação (sinais de infecção ou não)
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13
Q

qual mineral não se prescreve na fase inicial do tto do desnutrido grave?

A

ferro

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14
Q

taxa calórica total na fase de estabilização do tto da criança desnutrida grave

A

80-100kcal/kg/dia

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15
Q

taxa calórica total na fase de reabilitação do tto da criança desnutrida grave

A

150-220kcal/kg/dia - o objetivo é aumento gradual de peso e a transição com aumento da ingesta em relação à fase anterior deve ser gradual

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16
Q

criança apresentando desnutrição grave do tipo marasmo, hd estável, ativa e reativa. Conduta

A

verificar e corrigir: hipoglicemia, hipotermia, hidratação, distúrbio hidroeletrolítico e avaliar presença de infecção (todo desnutrido grave está infectado e vai receber atb até que se prove contrário)

  • smp que as terapias puderem ser vo, melhor
  • nao é mandatória internação
  • kwashiorkor é diferente e merece internação - internar sempre que edema
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17
Q

baixa estatura, conforme as curvas

A

estatura abaixo do p3 para idade e sexo ou abaixo do escore z-2

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18
Q

intervalo mínimo entre aferição de duas estaturas para avaliação de velocidade de crescimento

A

seis meses - alguns autores aceitam 4 e em lactentes o tempo pode ser mais curto tb

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19
Q

peso para idade, conforme escore z 0-5 anos

A

< z-3 muito baixo peso para a idade
> -3 < -2 baixo peso para idade
> -2 e < 2 peso adequado para idade
> 2 peso elevado para idade

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20
Q

peso para estatura, classificação conforme escore z (imc é a mesma) 0-5 anos

A
< z-3 magreza acentuada ou desnutrição grave 
> -3 e < -2 magreza ou desnutri moderada
> -2 e < 1 eutrofia
> 1 e < 2 risco de sobrepeso
> 2 < 3sobrepeso
> 3 obesidade
Bonus
* IMC nas crianças de 5-10:
risco de sobrepeso = sobrepeso
sobrepeso = obesidade
obesidade = obesidade grave
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21
Q

cálculo do alvo genético

A

meninos altura do pai + (altura da mãe+13)/2 +- 8,5

meninas: (altura do pai - 13) + altura da mãe/2 +- 8,5

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22
Q

característica importante em relação ao peso de crianças com baixa estatura relacionada a endocrinopatias

A

irão cursar com peso normal ou elevado

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23
Q

causa endócrina mais comum de baixa estatura

A

hipotireoidismo adquirido

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24
Q

qual pode ser a única mc de uma menina com sd turner durante a infância?

A

baixa estatura

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25
Q

indicações clínicas para uso de GH recombinante (6)

A
  1. deficiência de GH
  2. CIUR sem crescimento de recuperação
  3. IRC
  4. Sd Turner
  5. Sd Prader-Wili
  6. Casos selecionados de baixa estatura idiopática
26
Q

em que momento da vida da criança pode haver, na curva de crescimento, uma alteração no percentil, de forma que pode ser que a linha cruze a linha do escore z/percentil?

A

nos primeiros dois anos de vida, pois a criança pode ter nascido grande e, nos primeiros dois anos de vida, a carga genética não tem uma correlação forte com o crescimento e sim causas ambientais e nutricionais. Após esse período, pode ocorrer uma adequação pelo fato de a carga genética ter mais importância e a criança entra no seu canal de crescimento que tem relação com a estatura alvo na idade adulta

27
Q

RN com micropenis, icterícia prolongada, hipoglicemia, mas com comprimento ao nascer que pode ser normal e pode manter-se normal ao longo do primeiro ano

A

deficiência congênita de gh ou ainda deficiências pituitárias combinadas (hipopituitarismo)

28
Q

principal causa de obesidade na infância

A

obesidade exógena ou primária - multifatorial (fatores genéticos e ambientais)

29
Q

obesidade exógena (primária) vs. obesidade secundária - o que observar que pode ser importante para ddx?

A

altura. em endocrinopatias/outras causas secundárias para a obesidade ocorre baixa estatura/baixa vc. Nas obesidades primárias não há alteração importante de estatura, inclusive pode ser uma criança “alta”

30
Q

classificação do nelson em relação à obesidade

A

usa o critério do cdc e é aplicável apenas para crianças > 2 anos.

  • percentis 85-94 = sobrepeso
  • percentil >= 95 = obesidade
31
Q

critérios para sd metabólica em crianças

A
  • estabelecidos para crianças de 10-16 anos
    1. hipertri (>=150)
    2. baixo hdl (< 40)
    3. Hipertensão arterial (sist >= 130 e diast >= 85)
    4. intolerância a glicose (GJ >=100 – isso indica totg) ou DM2
32
Q

qual primeiro sinal visível de puberdade em meninas?

A

telarca

33
Q

qual primeiro sinal visível de puberdade em meninos

A

crescimento testicular

34
Q

Qual faixa da normalidade para desenvolvimento puberal

A

meninas 8-13 anos

meninos 9-14 anos

35
Q

Quando ocorre a menarca?

A

cerca de 2-2,5 anos após a telarca (geralmente M4). ocorre na fase de desaceleração do crescimento

36
Q

Quando investigar ginecomastia?

A

quando ocorre antes do início puberal, se associada a outras alterações.

Geralmente a involução ocorre espontaneamente e a conduta expectante é a correta, mas quando o diâmetro ultrapassar 5cm é menos provável que haja involução

37
Q

Puberdade precoce central é mais comum em meninas ou meninos?

A

meninas

38
Q

Em meninas, qual principal causa de puberdade precoce central?

A

idiopática 90% das vezes

39
Q

em meninos, qual principal causa de puberdade precoce central?

A

até 75% das vezes está associada a alguma anomalia no SNC.

40
Q

Anomalias que podem levar a puberdade precoce central (9)

A
Hamartoma hipotalâmico - mais comum
Neoplasias
malformações estruturais cmo hidrocefalia
traumas
infecções
radioterapia
hipotireoidismo prolongado e não tratado
quimioterapia
sds genéticas
41
Q

que 3 fatores fazem com que seja necessário investigação de causa subjacente em meninas com puberdade precoce?

A

Puberdade precoce em < 6 anos, desenvolvimento mamário muito acelerado, nível de estradiol muito alto

42
Q

quais causas mais comuns de puberdade precoce periférica?

A

origem suprarrenal - HAC, tumores adrenocorticais

origem gonadal - tumores, cistos, sd. Mccune Albright e testotoxicose

43
Q

tríade da sd. Mccune Albright

A

precocidade puberal, manchas café com leite de contornos irregulares e displasia fibrocística poliostótitca

44
Q

tumor gonadal feminino mais associado a puberdade precoce

A

tumor de células da granulosa

45
Q

tumor de suprarrenal mais comum em crianças, associada a puberdade precoce isossexual em meninos e heterossexual em meninas?

A

carcinoma de supra renal. S-DHEA elevado

46
Q

puberdade precoce com virilização em meninas, pensar em que causa subjacente?

A

doenças da suprarrenal como causa

47
Q

avaliação hormonal em puberdade precoce

A

melhora maneira de dosar FSH e LH é após teste de estímulo com GnRh. Elevação de LH fala a favor de ativação do eixo (LH/FSH > 1 sugere PP central).

Solicitação de esteroides sexuais não ajuda muito na diferenciação, ainda que sejam pedidos de rotina - serve mais para indicar a pp do que diferenciar a origem.
* estradiol é pior porque no início do desenvolvimento puberal os níveis não são muito elevados, assim como na puberdade fisiológica

48
Q

tratamento de puberdade precoce central idiopática

A

Leuprorrelina

49
Q

causa de puberdade precoce, mas com crescimento inadequado e idade óssea atrasada

A

Hipotireoidismo prolongado e não tratado - TSH se liga ao receptor de FSH nas gônadas. Pode ainda ter galactorreia porque o TRH estimula secreção de prolactina

50
Q

avaliação de puberdade precoce, questões importantes a serem levadas em consideração

A
  1. identificar se trata-se mesmo de pp
  2. avaliar velocidade de crescimento
  3. estadiamento de tanner - identificar se existe apenas 1 ou mais sinais puberais
# se VC normal e apenas 1 sinal puberal - pensar em variações normais da puberdade
ex.: telarca isolada, menarca prematura...

Se VC avançada e 2 ou mais sinais puberais, pensar em causas patológicas de PP

51
Q

perfil hormonal da criança com Puberdade precoce periférica

A

LH e FSH diminuídos, esteroides gonadais aumentados.

52
Q

forma mais comum de deficiência isolada de FSH e LH

A

Síndrome de Kallman - hipoplasia/aplasia dos bulbos olfatórios (anosmia) + atraso puberal

53
Q

linguagem verbal e não verbal pobre, estereotipias, interesse restrito, déficit de socialização, pensar em que dx?

A

autismo

54
Q

criança com atraso da linguagem (atraso de alfabetização), o que precisamos descartar?

A

déficit auditivo, especialmente se a criança apresenta isoladamente déficit de linguagem, sem prejuízo em outras esferas.

55
Q

Sd alcóolica fetal - alterações fenotípicas

A

labio superior fino, filtro labial liso e alongado, fissuras palpebrais curtas, atraso no crescimento de início pré-natal, hipoplasia maxilar
há ainda microcefalia, deficiência intelectual e defeitos cardíacos

56
Q

causa genética mais comum de infertilidade e hipogonadismo em homens

A

Klinenfelter XXY

57
Q

principais carências de micronutrientes no brasil

A

vitamina a, iodo e ferro

58
Q

principal problema nutricional do país

A

carência de ferro

59
Q

principal indicador de hipovitaminose a

A

Xeroftalmia

60
Q

manchas de bitot

A

relação com hipovitaminose A

61
Q

características laboratoriais do raquitismo

A

hipocalcemia
fosfatase alcalina elevada
hipofosfatemia
pth elevado