Geral Flashcards

1
Q

suplementação de ferro para crianças, como é feita?

A

2 cenários:
- Crianças nascidas a termo, com peso AIG
:: suplementação inicia aos 6 meses (1mg/kg/dia) até os 24 meses ou quando for iniciada alimentação suplementar (4m se fora de AME)
:: esses, se uso de 500ml/dia fórmula não precisa

  • Crianças prematuras/baixo peso (<2500g) (a partir do 30o dia de vida, independente de AME)
    :: prematuras ou baixo peso entre 1500 e 2500g: 2mg/kg/dia por 1 ano e depois 1mg
    :: pré termo 1000-1500g: 3mg/kg/dia por 1 ano e depois 1mg
    :: pré termo < 1000g: 4mg/dia/dia e depois 1mg
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2
Q

AME
AM predominante
AM complementado
AM misto

A

AME (pode gotas/xarope/SRO/medicamentos)
AM predominante - + bebidas a base de água
AM complementado - + alimentos sólidos ou semissólidos (complementar, não substituir)
AM misto - outros tipos de leite que não humano

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3
Q
Leite humano vs LV em relação a
ptn
lipidios
carbo
eletrólitos
ferro
vitaminas
A

ptn LV> LH (mas LH mais ptn do soro e LV mais caseína que é mais dif de digerir); LV betalactoglobulina - relação com APLV

lipidios LH> LV (LH especialmente ac graxos essenciais; tem lipase)

carbo (LH mais lactose - reduz cresc bact patogênicas)

eletrólitos (LV> LH)

ferro =, mas LH mais biodisponível

vitaminas LH + A D E C e LV + B

– leite de cabra é deficiente em ac fólico (an megalo)

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4
Q

o que faz o LM ter ferro mais biodisponível do que o LV?

A

lactoferrina

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5
Q

das propriedades imunológicas do LM, qual o fator tem ação bactericida e antiinflamatória (destroi e.coli e algumas cepas de salmonella) e sua atividade aumenta após os 6 meses?

A

Lisozima

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6
Q

qts dias pós parto o LM vira leite maduro?

A

10-15 dias

  • primeiros dias colostro
  • entre um e outro leite de transição
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7
Q
Colostro vs leite maduro
ptn
lipidios
carbo
eletrólitos
vitaminas
A

ptn + colostro (pq mais imunoglob e outras pts com atividade antiinfecciosa)

lipidios + no maduro

carbo + no maduro = + densidade calórica

eletrólitos + sódio, cl e mg no colostro

vitaminas + vit a no colostro

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8
Q

Leite anterior vs leite posterior
ptn
lipidios
carbo

A

anterior + ptn do soro e lactose

posterior + lipidios = + aporte energético

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9
Q

diferença no leite de mães de PMT

A

tudo mais, menos lactose que tem menos

– destaque que as vitaminas que tem mais são A e E predominantemente

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10
Q

4 pontos chave da pega adequada segundo a OMS

A
  1. Boca da criança aberta ou bem aberta
  2. Lábio inferior da criança virado para fora
  3. Queixo da criança tocando a mama
  4. Aréola visível acima da boca da criança

– esses são os 4 pontos chaves. Existem outros como narinas livres, bochechas protrusas, sucção audível, mas chave definido pela OMS são os acima

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11
Q

4 pontos chave do posicionamento adequada segundo a OMS para amamentação

A
  1. bebe bem apoiado
  2. corpo do bebe próximo ao da mãe
  3. bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido)
  4. rosto do bebe de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo
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12
Q

momento de início da alimentação complementar em:

  • AME
  • Fórmula
  • LV
A

6 meses para AME e fórmula; aos 4 meses se criança amamentada com LV

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13
Q

contraindicação absoluta à amamentação

A

HIV HTLV galactosemia

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14
Q

peculiaridade de amamentação em mães com citomegalovirose

A

RNs < 32 semanas não devem ser amamentadas. Os demais não há contraindicação absoluta - smp pesar riscos e benefícios

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15
Q

manif clínicas de galactosemia

A

baixo ganho ponderal, ict. colestática, hepatomega, retardo mental, catarata e aumento da susceptibilidade a infecções, principalmente por e.coli

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16
Q

medicações que contraindicam a amamentação -6

A
amiodarona
sais de ouro
alguns antineoplásicos e imunossupressores
Linezolida e ganciclovir
fenindiona
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17
Q

crianças em introdução de alimentação complementar, quantas vezes por dia aliementadas?

A

3x/dia se em AM

5x/dia se desmamadas

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18
Q

5 microorganismos que podem causar diarreia invasiva (sg, muco, pus)

A

salmonella, yersinia, shigella, amebíase e campylobacter

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19
Q

principal causa de doença diarreica grave em menores de 2 anos

A

rotavírus

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20
Q

agentes virais mais comumente presentes nos casos de doença diarreica aguda na infância

A

norovírus e rotavírus

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21
Q

manifestações extraintestinais da shigellose

A

SNC - cefaleia, meningismo, letargia, confusão e alucinações que podem até preceder o quadro gastrointestinal

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22
Q

principal causa de disenteria em nosso meio

A

shigella

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23
Q

faixa etária em que a diarreia por rotavírus costuma ser mais grave

A

3-24meses

- antes dos 3 parece ter efeito protetor dos anticorpos maternos

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24
Q

parâmetros usados pela OMS e MS para avaliar desidratação (4 e 6)

A
Estado geral
Olhos
lágrimas (só MS)
sede
Sinal da prega
pulso (só MS)
  • mucosa oral não está indicado, nem diurese
    • 3 contextos de desidratação: sem, desidratação e desidratação grave
  • pesar smp q possível!
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25
Q

planos de tto para crianças com diarreia aguda

A

PLANO A - sem desidratação = prevenção

  • aumentar ingesta de líquidos (50-100 para < 2anos/ 100-200 para 2-10).
  • suplementar zn 10-14d
  • manter alimentação habitual
  • orientar sinais de gravidade

PLANO B - desidratação = TRO

  • SRO 75ml/kg (MS 50-100) oferecido nas primeiras 4hs na unidade de saúde. Vômitos podem ser comuns, aguardar 5-10 e reiniciar lentamente. AM pode ser mantido, os demais alimentos não devem ser oferecidos
  • Reavaliar (smp e av final em 4hs): se desidr. grave - partir para C/ se mantiver desidratação repetir B, agora podendo receber alimentação - pode precisar de gastróclise/ melhorou = alta com plano A

PLANO C - desidratação grave

  • 100ml/kg RL (<1a 30ml/kg em 1h e 5hs o restante/ > 1a 30ml/kg em 30min e repetir até melhora do pulso e o restante em 2hs e meia)
  • Reav 15/15 até melhora do pulso
  • Iniciar SRO 5ml/kg/h assim q puder
  • Mantiver - plano C/ melhora - plano B/ melhora total = alta com plano A - obs por 6hs
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26
Q

Contraindicação a SRO

A

distensão abdominal com íleo paralítico ou quando há indícios de má absorção da glicose

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27
Q

Qual eletrólito deve ser reposto na desidratação?

A

Zn

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28
Q

indicações de gastróclise

A

4 ou + episódios de vômitos após início TRO
perda de peso após duas hs de início da TRO
distensão abdominal com RHA+
impossibilidade de ingerir SRO (ex.: estomatite)

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29
Q

atb recomendado pela OMS para cobrir shigella

A

cipro

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30
Q

indicações de atbterapia na diarreia por salmonella

A

menores de 3m
dç gastrointestinal crônica
hemoglobinopatias (AF)
Imunossupressão

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31
Q

presença de substâncias redutoras na urina

A

indica galactosemia

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32
Q

tratamento de síndromes funcionais (sii) na criança

A

controle dos 4Fs

  • Fat - aumentar
  • Fibras - aumentar
  • Fluidos - diminuir
  • Frutas - diminuir na forma de sucos

– tranquilizar em relação à benignidade

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33
Q

manifestação extraintestinal de dç celíaca mais comum

A

anemia ferropriva refratária a terapia com fe oral

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34
Q

sorologias na dç celíaca

A

antitransglutaminase IgA e antiendomísio IgA

– dosa-se simultaneamente IgA porque DC pode coexistir com deficiência de IgA, oq faria ter FN. Nesse caso dosa-se a fração IgG

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35
Q

mecanismo imunológico envolvido na APLV

A

não IgE mediada

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36
Q

que “complicação” pode ocorrer após uma diarreia por rotavírus?

A

intolerância a lactose secundária

– não só a rotavírus, mas é a mais clássica

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37
Q

quando suspeitar de doença de Hirschprung

A

RN sem eliminação de mecônio nas primeiras 48hs de vida. Pode evoluir para enterocolite.

    • após o TR pode ocorrer eliminação de fezes explosivas. Classicamente tem a ampola retal vazia ao toque
    • não necessariamente se apresenta no período neonatal
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38
Q

dx dç de Hirschprung

A

bx retal com aganglionose e alta concentração de acetilcolinesterase entre a submuosa e camada muscular

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39
Q

sd de sandifer

A

contorções cervicais e arqueamento corporal e que está associada à DRGE (sinal de esofagite)

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40
Q

sd ictericopilórica

A

hiperbilirrubinemia associada a estenose hipertrófica de piloro (vômitos pós alimentares não biliosos). Aumenta a BI

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41
Q

quadro da estenose hipertrófica de piloro

A

vômitos não biliosos após as refeições, palpação da oliva pilórica no exame abd e alcalose metab hipoclorêmica

– mais risco em crianças que usaram eritromicina

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42
Q

ddx importante da estenose hipertrófica de piloro

- RN com quadro de vômitos

A

HAC

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43
Q

qts ml de fórmula dispensam uso de profilaxia para anemia com sulfato ferroso?

A

500ml

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44
Q

dados clínicos importantes da fase prodrômica do sarampo

A

conjuntivite com fotofobia, manchas de Koplik

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45
Q

manchas de koplik

A

patognomônico de sarampo - enantema - pequenas manchas brancas com halo eritematoso

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46
Q

característica da febre no sarampo

A

presente no momento do aparecimento do exantema

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47
Q

duas causas de doenças exantemáticas virais em que a febre está presente no momento do exantema

A

rubeola e sarampo

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48
Q

descamação furfurácea

A

descamação do exantema do sarampo

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49
Q

tratamento sarampo

A

vit A/ mas geral é suporte

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50
Q

principal causa de morte em crianças com sarampo

A

pneumonia

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51
Q

tipo de exantema do sarampo

A

morbiliforme

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52
Q

O que é a panencefalite esclerosante subaguda?

A

rara dç neurodegenerativa fatal que ocorre 7-10 anos após infecção pelo sarampo - inicia com mioclonias, depois coreoatetose, distonia e rigidez, evoluindo para demência e disautonomia de tronco

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53
Q

única droga capaz de diminuir morbimortalidade no sarampo

A

vit A

- Hipovitaminose A é conhecido fator de risco

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54
Q

conduta pós exposição de sarampo

A

até 72hs

  • vacinar os suscetíveis que tiveram contato com o caso.
    • alguns pacientes não podem receber a vacina: menores de 6 meses, gestantes e imunodeprimidos (porque a vacina é de vivo atenuado)

até 6 dias - imunoglobulina para os que não puderem se vacinar

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55
Q

qual período de incubação em média das dçs exantemáticas virais???

A

1-3s

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56
Q

característica importante do pródromo de rubéola

A

linfadenomegalia suboccipital, retroauricular e cervical posterior

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57
Q

ddx rubeola e sarampo

A

sarampo tem sintomas mais exuberantes na fase prodrômica - tosse intensa, conjuntivite
a rubeola tem adenomegalias, não presente no sarampo

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58
Q

conduta pós exposição rubeola

A

até 72hs
- vacinar os suscetíveis que tiveram contato com o caso.
não vacinar menores 6m, gestantes e imunodeprimidos

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59
Q

agente etiológico do eritema infeccioso

A

parvovírus B19

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60
Q

qual a doença viral exantemática em que, no momento que surge o exantema, a doença não é mais transmissível, ou seja, não indica isolamento?

A

eritema infeccioso - pvB19

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61
Q

fases do eritema do eritema infeccioso

A
  1. face esbofeteada (malar bilateral)
  2. aspecto rendilhado sup extensoras
  3. recidiva se em contato com sol calor, stress e exercício
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62
Q

infecção pelo parvovírus B19 no feto, causa o que?

A

anemia fetal, podendo inclusive evoluir para hidropsia

pode tb haver miocardite, mas anemia é mais caract.

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63
Q

agente etiológico do exantema súbito?

A

herpes vírus tipo 6

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64
Q

característica da febre clássica do exantema súbito

A

febre alta que desaparece em crise; exantema tipicamente surge algumas horas depois

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65
Q

ddx importante do exantema súbito

A

farmacodermia - mts vezes febre alta e mais algum sintoma do pródromo causam a prescrição de atb. A febre baixa e aparece o rash - poderia ser mesmo farmacodermia (se for hmg com eosinofilia e o quadro é mais associado com prurido)

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66
Q

qual é a doença exantemática mais típica dos lactentes?

A

exantema súbito

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67
Q

complicação mais comum do exantema súbito

A

crise febril

68
Q

tempo de incubação varicela

A

10-21d

69
Q

crianças nascidas de mães com varicela tem risco de varicela neonatal se início do quadro na mãe quando?

A

5d pré e 2d pós parto

– desenvolvem a forma grave

70
Q

síndrome de Reye

A

disfunção hepática, hipoglicemia e encefalopatia

– precipitada pelo uso de AAS durante algumas infecções virais principalmente varicela e influenza

71
Q

quais as complicações neurológicas da varicela

A

encefalite e ataxia cerebelar aguda (+ comum)

72
Q

indicação de aciclovir para tto de varicela

A

pcts que tem risco de desenvolvimento da forma grave
# oral
- > 12 anos
- segundo caso no domicílio
- > 12 meses com dçs cutâneas ou pneumo crônicas
- ctc não imunossupressor ou inalatório
- uso crônico de salicilatos

EV

  • dç grave ou progressiva (envolvimento visceral)
  • imunossupressão incluindo por ctc
  • RN com varicela neonatal por exposição perinatal
73
Q

complicação mais comum da varicela

A

infecção bact secundária das lesões

74
Q

prevenção pós exposição - varicela

A

é feita apenas em casos de controle de surto em ambiente hospitalar com vacinação dos contatos suscetíveis maiores de 9 meses, não gestas e imunocompetentes - 5 DIAS!
– os que não puderem nesse contexto recebem a ig

IGHAVZ
realizada em comunicantes suscetíveis (ou imunossupressão celular grave), com contato significativo, com risco especial de varicela grave:
- imunodepre
- gestantes
- RN prematuros: se > 28 semanas, apenas se a mãe não tiver tido; se < 28 semanas, recebe (apenas no período que é RN)
** tb realizado em tds RNS de mães que tiveram varicela 5d antes e 2 dias após o parto
– sim a todas as perguntas!! até 4 dias
– nesse caso não é só em controle de surto hospitalar

75
Q

agente da sd mao pe boca

A

cocksackie a16

76
Q

agente infeccioso mais encontrado na herpangina

A

coxsackie

77
Q

principais agentes da miocardite viral aguda

A

enterovírus coxsackie B principal

78
Q

qual a apresentação de 80% dos pacientes com mono que fazem uso de amoxicilina?

A

rash - exantema

79
Q

anticorpos mononucleose

A

primeiramente os anticorpos heterófilos - paul bunnel/monoteste (a menos que quadro inicial ou crianças < 4 anos)
** depois, se negativo: anti VCA IgM
opção: antiVCA IgG seriada associada a antiEBNA IgG

  • *: AntiVCA IgM mais específica - fica + por 4s-3m apenas
  • O IgG AntiVCA tb surge cedo, mas permanece por mais tempo
  • antiebna é o último a surgir: se só tiver antiVCA IgG com antiEBNA negativo tb sugere infecção recente (antiebna positivo sugere infecção passada, especialmente se VCA IgM negativa)
80
Q

qual agente etiológico da escarlatina?

A

EBHGA produtor de exotoxina pirogênica (S. pyogenes)

81
Q

dois sinais clínicos do exantema da escarlatina

A

filatov - eritema malar com palidez perioral

pastia - intensificação nas áreas de dobras

82
Q

critérios diagnósticos de dç de Kawasaki

A

febre (obrigatório)
congestão ocular bilateral - conjunt não exsudativa
alterações cav oral (lingua em framboesa, hiperemia lábios e/oou faríngea, descamação lábios)
exantema polimorfo
alterações de extremidades (eritema palmar ou plantar edema, descamação periungueal)
linfadenopatia cervical aguda não supurativa

nec 5 crit

83
Q

crianças com lesão coronária, secundária a DK, que precisam usar AAS por longos períodos. Que cuidado profilático temos que ter?

A

imunização contra varicela e influenza - profilática para sd reye

84
Q

uso de ctc em dk

A

se pelo menos 2 doses de ig não forem suficientes para reduzir a febre

85
Q

tempo e doses do AAS em dk

A

Início doses antinflamatórias (80-100mg/kg/dia - 6/6hs) por até 14 dias ou 3 dias após defervescência

  • depois 3-5mg/kg/dia - dose antiplq por 6-8 semanas, suspenso se sem alterações cardíacas, mantido se tiver
86
Q

período transmissão sarampo

A

3 dias antes da erupção cutênea e 4-6d após seu início

87
Q

condução de investigação de febre sem sinais de localização em RNs

A

– obs: febre mesmo se aferida em casa (avaliar se não é hipertermia apenas).

Internar todos, culturas de sg urina e liquor, hemograma, + atb empírico

88
Q

condução de investigação de febre sem sinais de localização 1-3m

A

HMG + URC sempre

    • atenção: hmg com > 15k leuco/ < 5k e/ou > 1500 bastões indica aumento de risco de infecção bacteriana
  • alguns autores indicam PL para todas as crianças, outros indicam se alterações no hmg conforme acima.
  • Dependendo da criança, estado geral etc - hmc
89
Q

condução de investigação de febre sem sinais de localização entre 3-36m

A

se febre < 39 (retal) - pode só observar

se febre > 39 - considerar ITU (+ solicitar hmg). Se não for ITU, considerar situação vacinal:
- observar calendário no que diz respeito a vacinação de HIB e pneumococo
investigação (especialmente nas não vacinadas) depende de como a criança está e o resultado do hemograma, podendo ser desde apenas observação até solicitar hemocultura e iniciar atb (não tem definição exata).

    • atenção (oq ajuda nessas crianças):
  • se baixo risco: hmg não infeccioso (< 15k leuco/ > 5k e < 1500 bastões), EQU normal, liquor, se solicitado, sem germes e celularidade normal e rxt (se solicitado) normal, pode aguardar culturais para melhor definição, sem início de atb
  • se não atingir algum dos critérios - interna, atb (a menos que EQU sugerindo ITU - pode tto ambulatorial)
90
Q

taquipneia separada por idade

A

limites:

até 2 meses: 60
2-11 meses: 50
12 meses-5 anos: 40

91
Q

principais sinais gerais de perigo para crianças entre 2m e 5 anos de idade

A

Não consegue nem mamar nem beber
Vomita tudo que ingere
Apresentou convulsões
Letargia/inconsciência

92
Q

principal agente etiológico do resfriado comum

A

rinovírus

93
Q

principal complicação bacteriana do resfriado comum

A

OMA

94
Q

sintomas cardinais do resfriado comum

A

coriza e obstrução nasal

95
Q

rx tórax na criança com hipotransparência triangular paratraqueal direita do tipo vela de barco, o que pode significar?

A

nada - é o timo

96
Q

3 agentes mais comuns da OMA e da sinusite bacteriana aguda

A

S. pneumoniae
H. influenzae ñ tipável
M. catarrhalis

OMA: nas ref. norte-americanas: mais comum s. pneumoniae
nas brasileiras (anterior a norte americana, de 2010): h. influenzae

SBA: pneumococo como o mais freq.

97
Q

qual é o dado de maior especificidade para dx de OMA?

A

Abaulamento da MT

98
Q

indicação de atb em OMA

A

sempre em menores de 6 meses

6-24m: sempre se bilateral (>24m pode observar mesmo de bi)
- >6m se unilateral pode-se watchful waiting

– independente da idade: se otorreia, sintomas graves (febre > 39, otalgia > 48h, otalgia moderada a grave)

99
Q

oq fazer com o tto atb se criança com OMA freq. creche, se atb recente e/ou menor de 2anos?

A

dobrar a dose - relação com s.pneumoniae resistente

100
Q

sd otite-conjuntivite

A

causada por h.influenzae não tipável
(conjuntivite purulenta)

– requer atb vo com amoxiclav (sem clav não - resistência - blactamase)

101
Q

seios paranasais que estão formados até os 5 anos

A

etmoidal e maxilar – nasce com etmoidal e o maxilar rudimentar, que terminam de se aerar por volta dos 4 anos

102
Q

OMA recorrente

A

aquela que ocorre três ou mais vezes em 6 meses ou 4 ou mais em 1 ano

  • presença de efusão durante as crises: OM com efusão agudizada
    = entre crises deve ter melhora da efusão
103
Q

amoxi é tto padrão para SBA. Quando adicionar clav?

A

< 2 anos, freq. creches, uso de atb 30-90d antes

104
Q

avaliação complementar de possível farigotonsilite estreptocócica

A

cultura de orofaringe é o padrão ouro
teste rápido é bom, mas maior número de falso-negativo = positivo indica tto, negativo indica envio do material para cultura

105
Q

sintomas em faringotonsilite que falam a favor de quadro viral

A

tosse, rinorreia clara e abundante, rouquidão

106
Q

indicação tonsilectomia em crianças com faringites de repetição
- critérios de paradise

A

7 ou mais episódios no ano anterior
5 ou mais por ano em dois anos consecutivos
3 ou mias por ano em três anos consecutivos

lembrar que os episódios devem ser marcados por:
febre > 38,5, exsudato tonsilar, aumento dos linfonodos cervicais >= 2cm e/ou sensibilidade nestes e positividade para o EBHGA

107
Q

quadro clínico do abscesso periamigdaliano

A

intensificação da odinofagia + disfagia, sialorreia, trismo
- abaulamento tonsilar unilateral

– marca: adolescentes e asultos jovens: sialorreia e trismo + disfagia

108
Q

população em risco de abscesso retrofaríngeo (por complicação de faringotonsilite)

A
  • menores de 5 anos - nessa faixa o espaço retrofaríngeo é ocupado por linfonodos que involuem após essa faixa etária
109
Q

quadro de abscesso retrofaríngeo

A

febre, dificuldade para engolir, rigidez cervical e até torcicolo. Pode haver voz abafada, estridor e dificuldade respiratória

– marca: menor de cinco anos, torcicolo e disfagia

110
Q

febre faringoconjuntival

A

ag.: adenovírus

faringotonsilite + conjuntivite folicular não exsudativa, febre alta e linfadenopatia pré-auricular e cervical

111
Q

agente etiológico da epiglotite aguda

A

HiB

112
Q

indicação de profilaxia de contato com epiglotite aguda e com que é feito

A

rifampicina

    • contactantes domiciliares de um caso causado por HiB e que morem com criança:
  • < 4 anos c vacinação incompleta/sem vacinação
  • < 1 ano que ainda não tenha completado o esquema básico do primeiro ano
  • criança imunocomprometida independente do calendário
113
Q

sinal clínico de epiglotite aguda

A

posição do tripé = posicionamento que tenta anteriorizar a VA para que o edema da glote não seja tão obstrutivo

114
Q

principal agente da laringite

A

vírus parainfluenza

115
Q

principal causa de obstrução respiratória alta em crianças

A

laringotraqueíte viral aguda = crupe viral

116
Q

quadro clínico da laringotraqueíte viral aguda

A

pródromos catarrais + tosse ladrante + rouquidão + estridor

– estridor na maioria das crianças apresenta-se só ao choro ou agitação. Estridor no repouso significa sinal de gravidade

117
Q

sinal radiológico da laringotraqueíte viral aguda

A
  1. lembrar que esse é um exame desnecessário

– sinal da torre ou sinal da ponta do lápis = estreitamento do espaço subglótico

118
Q

o que é a laringite estridulosa ou crupe espasmódico?

A

quadro clínico muito semelhante à laringotraqueíte viral aguda, mas não tem os pródromos - se apresenta de forma aguda (geralmente acorda no meio da noite). Tem bom prognóstico, regride em poucas horas e a criança passa bem o dia seguinte

119
Q

conduta frente a um caso de laringotraqueíte viral com estridor em repouso

A

nbz com adrenalina + dexametasona e observação por 2hs.

  • se recorrência do estridor em repouso, repete a adrenalina
  • se melhora, com sat ok, nível de consciência normal, boa entrada de ar e sem estridor em repouso pode ter alta. Se não, deve ser internada.
120
Q

3 padrões radiológicos de pneumonia na infância e sua correlação com etiologia

A

Primeiro lembrar que isso não consegue DEFINIR a etiologia, mas aponta

  • Infiltrado alveolar broncopneumônico: MO típicos (pneumococo, staphylo ou outras bacterias). Consolidação alveolar multifoocal que não respeitam a segmentação pulmonar (podem ser únicas ou múltiplas, dispersas ou confluentes, uni ou bilat.)
  • pneumonia lobar ou segmentar - compromete homogeneamente um lobo, lobos ou segmentos. Mais comum por pneumococo. Presença de broncograma aéreo
  • Pneumonia intersticial: vírus ou mycoplasma. Aumento da trama broncovascular, espessamento peribrônquico e hiperinsuflação
121
Q

qual é o MO mais comum em pneumonia bacteriana típica

A

pneumococo em todas as faixas etárias MENOS NA NEONATAL

122
Q

critérios de internação em quadros de pneumonia típica

A
  • < 2 anos
  • sinais de gravidade respiratória
    hipoxemia, taquipneia importante, tiragem subcostal (OMS não considera), batimento asa nasal, gemência
  • sinais de comprometimento do estado geral
    atenção a sinais como impossibilidade de ingestão líquida
  • presença de comorbidades
    incluso desnutrição
  • complicações
  • falha terapêutica
123
Q

quando pensar em pneumonia por staphylococicas

A

hx de furúnculos, internação recente, trauma, infecção supurada à distância, como osteomielite, por ex.
- grande maioria das infecções pulmonares pelo s aureus ocorre em < 1 ano

– quadro grave e rapidamente progressivo

124
Q

Tratamento domiciliar de pneumonia típica adq na comunidade

A
  • amoxicilina por mantida por mais 72hs após atingir estado afebril (desde que não seja menor do que 10d)
  • dose normal em ref. brasileiras, dobrada nas americanas

– opção: penicilina procaína para crianças que não tomem amoxi (que não queiram, não que não possam - seria indicação de internação)

125
Q

Tratamento hospitalar de pneumonia típica adq na comunidade

A

< 2 meses: penicilina cristalina ou ampi + amica ou genta

> 2 meses: penicilina cristalina ev
– se muito grave: oxa + ceftiaxone (opção: clorafenicol); a ideia é cobrir staphylo qd for grave, além de hemofilos prod. de b-lactamase e tb os pneumocococs

126
Q

em crianças com pneumonia e DP, após toracocentese, indicativos de que o derrame é um empiema e não apenas exsudato não complicado

A

aspecto purulento
pH < 7,2
glicose < 40
gram e/ou cultura positivos

– a presença de qualquer um dos três últimos indica drenagem

127
Q

3 tipos de drenagem de empiema em crianças com pneumonia complicada, a depender da organização:

A
  1. estágio exsudativo - dp livre = drenagem tubular simples
  2. estágio fibrinopurulento - dp septado e loculado = drenagem precedida por pleuroscopia com ruptura das septações
  3. estágio de organização - cavidades abscedadas com paredes muito espessas. pulmão pode ficar colapsado e envolvido por carapaça inelástica = avaliar drenagem aberta (pleurostomia) ou decorticação pulmonar para promover expansão
128
Q

agente etiológico mais comum em pacientes com pac complicada com derrame pleural

A

s. pneumoniae
- - a pneumonia estafilocócica é muito mais comum de ser complicada por dp, mas como tem mais pneumonia pneumocócica, ele acaba sendo o ag. etiológico mais freq.

129
Q

principal forma de evitar surtos hospitalares de bronquilite causada por VSR é…

A

lavagem de mãos

130
Q

dx de um lactente que, após poucos dias de um “resfriado” evolui com taquipneia e sibilância

A

BQLT

131
Q

pct com bqlt que pode se beneficiar de curso de ctc

A

episódios recorrentes
que já tenham feito em outras ocasiões
quadro moderado a grave de broncoespasmo
hx significativa de atopia

132
Q

crianças que tem indicação de uso de pavilizumabe como profilaxia de bqlt

A

1, Em crianças no primeiro ano de vida:
- prematuras menores de 29 semanas

  1. Em crianças no segundo ano de vida
    - com doença pulmonar crônica da prematuridade
    - com cardiopatias congênitas com algum grau de disfunção hemodinâmica (AAP considera essas só no primeiro ano de vida)
    - AAP: tb para crianças com alguma imunodeficiência durante a estação do VSR

– reforça: fibrose cística e down não são indicações;

133
Q

definição de lactente sibilante

A

três ou mais episódios de sibilância no período de 1 ano nos primeiros dois anos de vida

134
Q

IPA (índice preditivo de asma) - critérios

A

criança com pelo menos 4 episódios de sibilância (1 pelo menos dx por médico) + 2 critérios maiores ou 1 maior e 2 menores

  • critérios maiores: pai ou mãe com asma, dermatite atópica
  • critérios menores: rinite alérgica, sibilos sem resfriado, eosinofilia > 3%

– se fechar os critérios = alto risco para asma

# para lactente sibilante, os critérios podem ser usados para tentar diferenciar o sibilante transitório precoce e o sibilante persistente, sendo que o segundo se beneficia de ctc inalatório
- 1 critério maior ou 2 menores = alto risco para asma
135
Q

bronquiolite obliterante, quadro clínico

A

quadro de tosse com escarro, dispneia, febre, cianose, sibilância após um insulto inflamatório, mais comumente infecção respiratória viral.
- lembrar em casos de episódios de sibilância recorrentes e graves

    • pode ser agudo e fulminante levando a óbito
    • pode ser arrastado com desenvolvimento de quadro obstrutivo crônico
136
Q

agentes etiológicos da pneumonia afebril do lactente

A

c. trachomatis - mais comum

ureaplasma urealyticum

137
Q

quadro típico da pneumonia afebril do lactente

A

evolução insidiosa, marcada por tosse, taquipneia e relato de manifestações extrapulmonares como conjuntivite*. Início entre 1-3 meses

– leucograma com eosinofilia

*conjuntivite pode preceder bastante o dx.

138
Q

ag etiológico mais característico da pneumonia atípica

A

mycoplasma pneumoniae

– o segundo mais comum é a clamydophila pneumoniae

139
Q

manifestações associadas que podem ajudar no dx de pneumonia atípica

A

otalgia (miringite bolhosa é causada pelo mycoplasma)
sd guillain barre (pode ser desencadeada pelo mycoplasma com quadro resp. precendedo o quadro neurológico)
dor de garganta, rouquidão

menos importantes nas questões:
pericardite ou miocardite
meningoencefalite
eritema nodoso
st. johnson
140
Q

sinal de hoagland

A

edema palpebral - mononucleose

141
Q

PFAPA

A
Periodic
Fever
Aphtous stomatitis
Pharyngitis
Adenitis

é uma das causas de febre periódica em crianças entre 2 e 5 anos; há recorrência dos quadros de febre, mal-estar, faringite que pode ser exsudativa, adenopatia cervical e lesões aftosas orais.

Dura 4-6 dias e some espontaneamente
Hx de uma criança com uso de múltiplos antibióticos que não farão diferença no curso = sem melhora mais proeminente por isso
Melhora dramática com uso de corticoide - prednisona

142
Q

quadro clínico da atresia de duodeno

A

vômitos muito precoces, biliosos geralmente, eliminação de mecônio = sem obstrução baixa; distensão mais proeminentemente epigástrica (mas discreta se tiver), sinal da dupla bolha

  • se dx intraútero - polidrâmnio, ascite e presença de alça dilatada e hiperecoica
    rx: sinal dupla bolha
143
Q

malformação do TGI mais associada a sd down

A

atresia duodenal

144
Q

procedimento de escolha em caso de volvo por má rotação intestinal - cx ped

A

procedimento de ladd

145
Q

quadro clássico de intussuscepção intestinal

A

dor abdominal + massa palpável + fezes em geleia de framboesa
- tríade em apenas 15%

146
Q

local do cólon mais afetado por dç de Hirschprung

A

apenas reto e sigmoide em 75% das vezes

147
Q

apresentação clínica de dç de Hirschprung em neonatos

A

distensão abdominal, vômitos, ausência de eliminação de mecônio e saída explosiva de gases e fazes após toque retal

148
Q

padrão ouro de dx de dç de Hirschprung

A

bx retal

149
Q

patógenos em ITU na infância (peculiaridade em meninos)

A

e. coli
- em meninos > 1a, proteus pode ser tão comum quanto

outros: K pneumoniae, enterococos, pseudomonas (atenção em imunodeprimidos e manip. trato urinário), staphylo saprophyticus (assoc a prática sexual no sexo feminino)

150
Q

ITU no primeiro ano de vida é mais comum em meninos ou meninas?

A

meninos

- único momento. Depois disso sempre mais comum em meninas

151
Q

vírus mais associado a cistite e qual forma de cistite (e ddx)

A

adenovírus
cistite hemorrágica
e. coli tb pode causar cistite hemorrágica

152
Q

causa mais comum de uropatia obstrutiva grave em meninos

A

Válvula de uretra posterior

153
Q

dx de Válvula de uretra posterior

A

uretrocistografia miccional

154
Q

suspeição de Válvula de uretra posterior em dx pré-natal

A

hidronefrose, distensão vesical e oligodramnia - especialmente se for feto masculino (é mais comum VUP em meninos)

155
Q

suspeição de Válvula de uretra posterior - clínica

A

globo vesical palpável, jato fraco

156
Q

causa mais comum de hidronefrose em crianças pequenas

A

estenose de jup - hidronefrose sem dilatação ureteral ou de bexiga. Geralmente é unilateral e mais comum à E

157
Q

infecção bacteriana grave mais frequente em lactentes com febre sem sinais de localização

A

pielonefrite

158
Q

pontos de corte para considerar ITU no resultado de urocultura nos diferentes métodos de coleta

A

Saco coletor - positivo não dá o dx, negativo exclui
- Nelson: se sintomas, equ alterado e > 100.000 pode dx

PSP - dep da referência, mas a princípio qualquer número já é considerado (se G-, cuidado com G+)
- Nelson: > 50.000 ou 10.000 se sintomática

Cateterismo - SBP: > 1.000 (alguns autores recomendam repetir se 10-50k)
- Nelson = psp

Jato médio - crianças maiores - > 100.000

159
Q

tto cistite na criança

A

amoxi, bactrim, nitrofurantoína, cefalexina

- 3-5 dias

160
Q

indicações de internação em crianças com pielonefrite

A

sinais de sepse
< 1m - lembrar que RN com febre sempre são internados
desidratação, vômitos, incapacidade de ingerir líquidos - sinais gerais de perigo
* alguns autores: < 3m = internar

161
Q

tto pielonefrite

A

7-14d

ambu: cefalo 3a. Alternativa cipro, principalmente se suspeita de pseudomonas.
hosp: ceftri, cefotaxima ou ampi com aminoglico

162
Q

indicações de profilaxia ITU na criança

A

durante inv do trato urinário após o primeiro episódio de ITU
dx anomalias obstrutivas até correção
RVU III-V
Recidivas frequentes, mesmo c estudo morfofuncional normal

163
Q

criança com ITU - quando investigar os FR intrínsecos?

A

EUA - 2m-2a: ITU febril conf por UCA
1o episódio: USG, se alterado uretrocistrografia miccional (UCM)
2o episódio: UCM - mesmo se USG prévia normal

SBP: < 2 anos, com ITU confirmada (indep de febre): USG + UCM (pode cintilo se UCM alterada, para ver presença de cicatrizes).
> 2 anos: USG

164
Q

exame de escolha para avaliação de cicatrizes renais pós ITU

A

cintilo com DMSA

- tb é o exame que permite ver pielonefrite em atividade

165
Q

faixa etária pediátrica mais relacionada com pneumonia por mycoplasma

A

adolescência

166
Q

Tumores SNC mais comuns na faixa pediátrica

A

gliomas, meduloblastomas e craniofaringeomas