Geral Flashcards
suplementação de ferro para crianças, como é feita?
2 cenários:
- Crianças nascidas a termo, com peso AIG
:: suplementação inicia aos 6 meses (1mg/kg/dia) até os 24 meses ou quando for iniciada alimentação suplementar (4m se fora de AME)
:: esses, se uso de 500ml/dia fórmula não precisa
- Crianças prematuras/baixo peso (<2500g) (a partir do 30o dia de vida, independente de AME)
:: prematuras ou baixo peso entre 1500 e 2500g: 2mg/kg/dia por 1 ano e depois 1mg
:: pré termo 1000-1500g: 3mg/kg/dia por 1 ano e depois 1mg
:: pré termo < 1000g: 4mg/dia/dia e depois 1mg
AME
AM predominante
AM complementado
AM misto
AME (pode gotas/xarope/SRO/medicamentos)
AM predominante - + bebidas a base de água
AM complementado - + alimentos sólidos ou semissólidos (complementar, não substituir)
AM misto - outros tipos de leite que não humano
Leite humano vs LV em relação a ptn lipidios carbo eletrólitos ferro vitaminas
ptn LV> LH (mas LH mais ptn do soro e LV mais caseína que é mais dif de digerir); LV betalactoglobulina - relação com APLV
lipidios LH> LV (LH especialmente ac graxos essenciais; tem lipase)
carbo (LH mais lactose - reduz cresc bact patogênicas)
eletrólitos (LV> LH)
ferro =, mas LH mais biodisponível
vitaminas LH + A D E C e LV + B
– leite de cabra é deficiente em ac fólico (an megalo)
o que faz o LM ter ferro mais biodisponível do que o LV?
lactoferrina
das propriedades imunológicas do LM, qual o fator tem ação bactericida e antiinflamatória (destroi e.coli e algumas cepas de salmonella) e sua atividade aumenta após os 6 meses?
Lisozima
qts dias pós parto o LM vira leite maduro?
10-15 dias
- primeiros dias colostro
- entre um e outro leite de transição
Colostro vs leite maduro ptn lipidios carbo eletrólitos vitaminas
ptn + colostro (pq mais imunoglob e outras pts com atividade antiinfecciosa)
lipidios + no maduro
carbo + no maduro = + densidade calórica
eletrólitos + sódio, cl e mg no colostro
vitaminas + vit a no colostro
Leite anterior vs leite posterior
ptn
lipidios
carbo
anterior + ptn do soro e lactose
posterior + lipidios = + aporte energético
diferença no leite de mães de PMT
tudo mais, menos lactose que tem menos
– destaque que as vitaminas que tem mais são A e E predominantemente
4 pontos chave da pega adequada segundo a OMS
- Boca da criança aberta ou bem aberta
- Lábio inferior da criança virado para fora
- Queixo da criança tocando a mama
- Aréola visível acima da boca da criança
– esses são os 4 pontos chaves. Existem outros como narinas livres, bochechas protrusas, sucção audível, mas chave definido pela OMS são os acima
4 pontos chave do posicionamento adequada segundo a OMS para amamentação
- bebe bem apoiado
- corpo do bebe próximo ao da mãe
- bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido)
- rosto do bebe de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo
momento de início da alimentação complementar em:
- AME
- Fórmula
- LV
6 meses para AME e fórmula; aos 4 meses se criança amamentada com LV
contraindicação absoluta à amamentação
HIV HTLV galactosemia
peculiaridade de amamentação em mães com citomegalovirose
RNs < 32 semanas não devem ser amamentadas. Os demais não há contraindicação absoluta - smp pesar riscos e benefícios
manif clínicas de galactosemia
baixo ganho ponderal, ict. colestática, hepatomega, retardo mental, catarata e aumento da susceptibilidade a infecções, principalmente por e.coli
medicações que contraindicam a amamentação -6
amiodarona sais de ouro alguns antineoplásicos e imunossupressores Linezolida e ganciclovir fenindiona
crianças em introdução de alimentação complementar, quantas vezes por dia aliementadas?
3x/dia se em AM
5x/dia se desmamadas
5 microorganismos que podem causar diarreia invasiva (sg, muco, pus)
salmonella, yersinia, shigella, amebíase e campylobacter
principal causa de doença diarreica grave em menores de 2 anos
rotavírus
agentes virais mais comumente presentes nos casos de doença diarreica aguda na infância
norovírus e rotavírus
manifestações extraintestinais da shigellose
SNC - cefaleia, meningismo, letargia, confusão e alucinações que podem até preceder o quadro gastrointestinal
principal causa de disenteria em nosso meio
shigella
faixa etária em que a diarreia por rotavírus costuma ser mais grave
3-24meses
- antes dos 3 parece ter efeito protetor dos anticorpos maternos
parâmetros usados pela OMS e MS para avaliar desidratação (4 e 6)
Estado geral Olhos lágrimas (só MS) sede Sinal da prega pulso (só MS)
- mucosa oral não está indicado, nem diurese
- 3 contextos de desidratação: sem, desidratação e desidratação grave
- pesar smp q possível!
planos de tto para crianças com diarreia aguda
PLANO A - sem desidratação = prevenção
- aumentar ingesta de líquidos (50-100 para < 2anos/ 100-200 para 2-10).
- suplementar zn 10-14d
- manter alimentação habitual
- orientar sinais de gravidade
PLANO B - desidratação = TRO
- SRO 75ml/kg (MS 50-100) oferecido nas primeiras 4hs na unidade de saúde. Vômitos podem ser comuns, aguardar 5-10 e reiniciar lentamente. AM pode ser mantido, os demais alimentos não devem ser oferecidos
- Reavaliar (smp e av final em 4hs): se desidr. grave - partir para C/ se mantiver desidratação repetir B, agora podendo receber alimentação - pode precisar de gastróclise/ melhorou = alta com plano A
PLANO C - desidratação grave
- 100ml/kg RL (<1a 30ml/kg em 1h e 5hs o restante/ > 1a 30ml/kg em 30min e repetir até melhora do pulso e o restante em 2hs e meia)
- Reav 15/15 até melhora do pulso
- Iniciar SRO 5ml/kg/h assim q puder
- Mantiver - plano C/ melhora - plano B/ melhora total = alta com plano A - obs por 6hs
Contraindicação a SRO
distensão abdominal com íleo paralítico ou quando há indícios de má absorção da glicose
Qual eletrólito deve ser reposto na desidratação?
Zn
indicações de gastróclise
4 ou + episódios de vômitos após início TRO
perda de peso após duas hs de início da TRO
distensão abdominal com RHA+
impossibilidade de ingerir SRO (ex.: estomatite)
atb recomendado pela OMS para cobrir shigella
cipro
indicações de atbterapia na diarreia por salmonella
menores de 3m
dç gastrointestinal crônica
hemoglobinopatias (AF)
Imunossupressão
presença de substâncias redutoras na urina
indica galactosemia
tratamento de síndromes funcionais (sii) na criança
controle dos 4Fs
- Fat - aumentar
- Fibras - aumentar
- Fluidos - diminuir
- Frutas - diminuir na forma de sucos
– tranquilizar em relação à benignidade
manifestação extraintestinal de dç celíaca mais comum
anemia ferropriva refratária a terapia com fe oral
sorologias na dç celíaca
antitransglutaminase IgA e antiendomísio IgA
– dosa-se simultaneamente IgA porque DC pode coexistir com deficiência de IgA, oq faria ter FN. Nesse caso dosa-se a fração IgG
mecanismo imunológico envolvido na APLV
não IgE mediada
que “complicação” pode ocorrer após uma diarreia por rotavírus?
intolerância a lactose secundária
– não só a rotavírus, mas é a mais clássica
quando suspeitar de doença de Hirschprung
RN sem eliminação de mecônio nas primeiras 48hs de vida. Pode evoluir para enterocolite.
- após o TR pode ocorrer eliminação de fezes explosivas. Classicamente tem a ampola retal vazia ao toque
- não necessariamente se apresenta no período neonatal
dx dç de Hirschprung
bx retal com aganglionose e alta concentração de acetilcolinesterase entre a submuosa e camada muscular
sd de sandifer
contorções cervicais e arqueamento corporal e que está associada à DRGE (sinal de esofagite)
sd ictericopilórica
hiperbilirrubinemia associada a estenose hipertrófica de piloro (vômitos pós alimentares não biliosos). Aumenta a BI
quadro da estenose hipertrófica de piloro
vômitos não biliosos após as refeições, palpação da oliva pilórica no exame abd e alcalose metab hipoclorêmica
– mais risco em crianças que usaram eritromicina
ddx importante da estenose hipertrófica de piloro
- RN com quadro de vômitos
HAC
qts ml de fórmula dispensam uso de profilaxia para anemia com sulfato ferroso?
500ml
dados clínicos importantes da fase prodrômica do sarampo
conjuntivite com fotofobia, manchas de Koplik
manchas de koplik
patognomônico de sarampo - enantema - pequenas manchas brancas com halo eritematoso
característica da febre no sarampo
presente no momento do aparecimento do exantema
duas causas de doenças exantemáticas virais em que a febre está presente no momento do exantema
rubeola e sarampo
descamação furfurácea
descamação do exantema do sarampo
tratamento sarampo
vit A/ mas geral é suporte
principal causa de morte em crianças com sarampo
pneumonia
tipo de exantema do sarampo
morbiliforme
O que é a panencefalite esclerosante subaguda?
rara dç neurodegenerativa fatal que ocorre 7-10 anos após infecção pelo sarampo - inicia com mioclonias, depois coreoatetose, distonia e rigidez, evoluindo para demência e disautonomia de tronco
única droga capaz de diminuir morbimortalidade no sarampo
vit A
- Hipovitaminose A é conhecido fator de risco
conduta pós exposição de sarampo
até 72hs
- vacinar os suscetíveis que tiveram contato com o caso.
- alguns pacientes não podem receber a vacina: menores de 6 meses, gestantes e imunodeprimidos (porque a vacina é de vivo atenuado)
até 6 dias - imunoglobulina para os que não puderem se vacinar
qual período de incubação em média das dçs exantemáticas virais???
1-3s
característica importante do pródromo de rubéola
linfadenomegalia suboccipital, retroauricular e cervical posterior
ddx rubeola e sarampo
sarampo tem sintomas mais exuberantes na fase prodrômica - tosse intensa, conjuntivite
a rubeola tem adenomegalias, não presente no sarampo
conduta pós exposição rubeola
até 72hs
- vacinar os suscetíveis que tiveram contato com o caso.
não vacinar menores 6m, gestantes e imunodeprimidos
agente etiológico do eritema infeccioso
parvovírus B19
qual a doença viral exantemática em que, no momento que surge o exantema, a doença não é mais transmissível, ou seja, não indica isolamento?
eritema infeccioso - pvB19
fases do eritema do eritema infeccioso
- face esbofeteada (malar bilateral)
- aspecto rendilhado sup extensoras
- recidiva se em contato com sol calor, stress e exercício
infecção pelo parvovírus B19 no feto, causa o que?
anemia fetal, podendo inclusive evoluir para hidropsia
pode tb haver miocardite, mas anemia é mais caract.
agente etiológico do exantema súbito?
herpes vírus tipo 6
característica da febre clássica do exantema súbito
febre alta que desaparece em crise; exantema tipicamente surge algumas horas depois
ddx importante do exantema súbito
farmacodermia - mts vezes febre alta e mais algum sintoma do pródromo causam a prescrição de atb. A febre baixa e aparece o rash - poderia ser mesmo farmacodermia (se for hmg com eosinofilia e o quadro é mais associado com prurido)
qual é a doença exantemática mais típica dos lactentes?
exantema súbito