Neisseria, Brucella, Haemophilus e Bordetella Flashcards

1
Q

Neisseria
Brucella
Haemophilus
Bordetella

A
  • fastidiosas cm exigências especiais de cultura e crescimento lento
  • associadas a DDO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Brucella
Haemophilus
Bordetella

A

bacilos e coco-­‐bacilos gram -

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Neisseria

características

A
diplococos gram -
achatado lados
catalase +
oxidase +
imóveis
5-10% CO2
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Neisseria

Mecanismos patogenicidade

A
  • capsula polissacárida
  • pili
  • b lactamases -> N. gonorrhoeae
  • IgA protease
  • LOS, atividade de endotoxina
  • cap sobrevivência dentro do fagócito
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

SEMPRE patogénica

A

N. gonorrhoeae

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Neisseria meningitidis

Neisseria gonorrhoeae

A

Partilham cerca de 95% genoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Neisserias habitualmente não patogénicas

A
  • ­ Neisseria sicca
  • ­ Neisseria cinerea
  • ­ Neisseria mucosa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q
coloniza aparelho resp sup
portadores assintomáticos
transmissão droplets secreções resp
\+++ <5anos, def complemento
13 serogrupos
A

Neisseria meningitidis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Neisseria meningitidis

epidemiologia

A

Europa e América - B e C

Africa sub-sahariana, cintura da meningite - A, W-135

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Neisseria meningitidis

clínica

A
  • (75%) Meningite

- Coagulação Intravascular Disseminada (Doença Meningocócica Invasiva)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q
início abrupto (<24h)
evolução rápida
tríade meningite
petéquias
Sindrome Waterhouse-­‐Friderichsen
A

quadro clínico de N. meningitidis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Sindrome Waterhouse-­‐Friderichsen

A

Coagulação intravascular disseminada

com destruição das glândulas suprarrenais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tríade da meningite

A

rigidez nuca
cefaleias, vómitos
febre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Neisseria meningitidis

diagnóstico laboratorial

A
colheita LCR 
- antes de ATB!
- exame direto - gram
- exame cultural
colheita SANGUE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

N. meningitidis

aspeto culturas

A

72h, 35-37º, 5-10% CO2, gelose sangue e choc

colónias redondas, lisas, convexas
cor cinzenta e brilhantes
1-­‐3 mm diametro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

N. meningitidis

tratamento

A

fármacos que atravavessam BHE

  • penicilina
  • cefalosporina 3ª geração
  • corticoids - dexametasona
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

N. meningitidis

profilaxia

A
  • Rifampicina ou Ciprofloxacina
  • nas 24h após dx
  • contacto nos últimos 7 dias com pessoa infetada
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

N. meningitidis

vacinas

A
  • Portugal - C (PNV)
  • Portugal - B (bexsero) (PNV 2016 + grupos risco)
  • viajante - A, C, Y e W-135
19
Q

sempre patogénica
transmissão sexual
associação a outras DST

A

Neisseria gonorrhoeae

20
Q

Brucella

características

A
cocobacilos gram -
aerobios estritos
catalase +
oxidase +
urease +
nitratos +
imóveis
não fermentam HC
5-10% CO2
21
Q

Brucella

espécies patogénicas

A

Brucella melitensis - via digestiva, doença grave
Brucella abortus - contacto direto, doença menos grave
Brucella canis - doença menos grave
Brucella suis - lesões destrutivas, ev. prolongada

22
Q

Brucella

patogenicidade

A

LPS

  • fagocitose
  • replicação dentro fagócito
  • disseminação SER
  • secreção proteínas pela bact -> abcessos, granulomas
23
Q

Brucella

epidemiologia

A

zoonose endémica

  • América latina
  • bacia mediterrâneo
  • Médio oriente
  • Asia ocidental
  • Africa
24
Q

Brucella

transmissão

A

contacto direto (gado) - +++ B. abortus
aerossois
via digestiva - +++ B. melitensis

25
Brucella | clínica
febre de Malta/ brucelose/ febre ondulante
26
Brucella | diagnóstico
hemoculturas durante a 1ª semana (goldstandard apesar da baixa sensibilidade) - sangue periferico - sangue medular - não primeira linha 2-3 semanas incubação, gota de orvalho testes serológicos - +++ Rosa Bengala (IgG, screening, alta sensibilidade, deve ser confirmado) - Huddleson, lâmina, IgG + IgM - +++ Wright, tubo, IgG + IgM
27
``` Febre ondulante astenia, anorexia, mialgia cefaleias sudorese linfadenopatias hepatoesplenomegalia artralgias leucopenia linfocitose anemia evolução para focalização: GI, osteoarticular ```
Febre de Malta, Brucelose (doença aguda) Brucella
28
Teste serológico de Wright | tubo
``` IgG + IgM positivo se > 80% falsos positivos resultado significativo: concordância clínica + título > 160 zonas endémicas: título > 320 ```
29
Brucella | tratamento
prolongados: >6 semanas tetraciclina rifampicina
30
Brucella | profilaxia
não existe vacinação para o Homem evitar consumo de produtos lácteos não pasteurizados eliminação e abate dos animais doentes
31
Haemophilus | características
``` cocobacilos gram - imóveis 5-10% CO2 requerem fator X (HEMINA) e fator V (NAD) colonizam ap resp sup ```
32
Haemophilus | espécies patogénicas
Haemofilus Influenzae - inf respiratorias H. Parainfluenzae Haemophilus ducreyi - ulcera genital AFRICA E ASIA
33
Haemophilus | patogenecidade
capsula anti-fagocitica | Haemophilus influenza b - Polissacárido capsular PRP
34
Haemophilus | clinica
``` H. Influenzae - infeções respiratórias altas, crianças (sinusites e otites) - pneumonia, indivíduos mais velhos e DPOC - artrite Haemophilus ducreyi - ulceras genitais AFRICA e ASIA Haemophilus aegyptius - conjuntivite Haemophilus aphrophilus - endocardite ```
35
Haemophilus | diagnostico
exame bacteriológico - direto - gram - cultura - gelose de chocolate (fator V e X), 37ºC, 5-10%CO2 - fenómeno satelitismo (com S. aureus)
36
Haemophilus | tratamento
- meningite e epiglotite - Cefalosporina de 3ªG - infeções respiratórias altas e baixas - Amoxicilina, Cefalosporina de 2ªG, macrolidos - Haemophilus ducreyi - Eritromicina
37
Haemophilus | profilaxia
vacina conjugada Hib-­‐PRP (PNV)
38
Bordetella | caracteristicas
cocobacilos gram - muito pequenos aerobio estrito
39
Bordetella | patogenecidade
adesinas toxina pertussis - aumento do cAMP e das secreções do doente toxina adenil ciclase - diminui fagocitose
40
Bordetella | clínica
transmissão inalação particulas 3 fases: - catarral (contagiosa) - 3 semana : parodistica - tosse intensa, exaustão - 7 semana : covalescença - recuperação gradual
41
Bordetella | tratamento
``` medidas de suporte -O2 -hidratação -alimentação -aspiração secreções ATB -Macrólidos -TMP-­‐SMX (Trimetoprim/Sulfametoxazol) se > 2 meses ```
42
Bordetella | profilaxia
isolamento até 5 dias de tratamento azitromicina nos contactos vacina PNV vacinação na gravidez
43
Bordetella | diagnóstico
amostra: - exsudado nasofaringeo, colher na fase catarral cultura: - baixa sensibilidade - meio Bordet Gengou, carvão suplementado, glicerol, sangue cavalo - Renan Gengou testes amplificação ácidos nucleicos: - maior sensibilidade serologia - IgG anti­‐PT (anti Pertussis Toxin)
44
Bordetella | espécies patogénicas
pertussis - tosse convulsa +++ crianças parapertussis - tosse convulsa mais ligeira bronchiseptica - infecção respiratória holmesii - sepsis rara