Módulo 1 - Patologias Renais Flashcards
Patologias renais - Radio
Quais são os métodos de imagem utilizados para avaliar os rins? (5)
- Urografia excretora
- Uretrocistografia miccional
- Ultrassonografia
- Tomografia computadorizada
- Ressonância magnética
Esses métodos ajudam na visualização das estruturas renais e urinárias
Patologias renais - Radio
Defina Urografia excretora (2)
- Exame radiológico contrastado que avalia a anatomia e função do trato urinário (rins, ureteres e bexiga).
- Vários RXs durante infusão de contraste/compressão de abdome
A compressão abdominal é usada para acaompanhar o caminho do contraste
Patologias renais - Radio
Defina uretrocistografia miccional (2)
- Exame radiológico contrastado que avalia a bexiga e a uretra durante o enchimento e a micção.
- Um cateter é inserido na uretra para introduzir contraste na bexiga. São feitas radiografias antes, durante e após a micção para analisar o trajeto da urina.
Indicações: Investigação de refluxo vesicoureteral, estenoses uretrais, bexiga neurogênica, fístulas e traumas urinários.
Patologias renais - Radio
Defina Ultrassonografia de Rins e Vias Urinárias (3)
- Exame de imagem não invasivo que utiliza ultrassom para avaliar os rins, ureteres e bexiga.
- Detecção de cálculos renais, hidronefrose, cistos, tumores, infecções, malformações e avaliação do volume residual urinário.
- Método seguro
Patologias renais - Radio
O que é litíase urinária?
Formação de cálculos nos rins ou trato urinário
Cálculos podem ser compostos por diferentes substâncias, como cálcio e ácido úrico
Patologias renais - Radio
A cólica da litíase urinária acontece após:
Descida do cálculo da pelve renal em direção ao ureter
Patologias renais - Radio
Qual é o sintoma mais comum associado à litíase urinária?
Dor lombar aguda
A dor geralmente melhora após a passagem do cálculo para a bexiga
Patologias renais - Radio
A tomografia é o padrão-ouro na avaliação de cálculos (V/F)
VERDADEIRO
Patologias renais - Radio
A […] pode transformar suas imagens em uma projeção 3D
- TC
- RM
Patologias renais - Radio
Na Urotomografia Computadorizada, é preciso fazer um preparo do paciente com:
Hidratação 60 min antes do exame.
Patologias renais - Radio
Indicações da Urotomografia Computadorizada (6)
- hematúria macro e microscópica
- hidronefrose
- fístulas urinárias
- trauma renal
- neoplasia urotelial
- anomalia congênita
Patologias renais - Radio
O achado radiográfico indica:
Rim ectópico pélvico
Patologias renais - Radio
O achado radiográfico indica:
Rim ectópico cruzado
Patologias renais - Radio
O achado radiográfico indica:
Rim em ferradura
Patologias renais - Radio
O achado radiográfico indica:
Duplicidade pieloureteral
# Patologias renais - Radio
O achado radiográfico indica:
Qual o exame que **possibilitaria** o **diagnóstico**?
Refluxo vesicoureteral
Uretrocistografia micccional
Patologias renais - Radio
Qual o exame e o achado (bexiga)?
Ultrassom e ureterocele
Patologias renais - Radio
Ureterocele pode ser um fator de risco para desenvolver:
Cistite de repetição
A urina não é totalmente liberada, gerando acúmulo/estase
Patologias renais - Radio
O que é a estenose da junção ureteropélvica (JUP)?
Estreitamento que pode obstruir o fluxo urinário entre o ureter e a pelve renal
Pode ser identificado por métodos de imagem como urografia e tomografia
Patologias renais - Radio
O achado radiográfico é compatível com:
ESTENOSE DA JUNÇÃO URETEROPIÉLICA (JUP)
Patologias renais - Radio
Qual é a composição mais comum dos cálculos urinários?
Cálcio, especialmente na forma de oxalato de cálcio
Outros tipos incluem estruvita, ácido úrico, cistina e xantina
Patologias renais - Radio
Quais são os graus de refluxo vesicoureteral (RVU)?
- Grau I: refluxo até a pelve renal
- Grau II: refluxo até o sistema coletor
- Grau III: refluxo com dilatação leve
- Grau IV: refluxo com dilatação moderada
- Grau V: refluxo grave com dilatação significativa
O refluxo vesicoureteral pode levar a infecções e danos renais
Patologias renais - Radio
O que caracteriza a tomografia computadorizada como padrão ouro na avaliação de litíase urinária? (4)
- Alta sensibilidade
- Rápido
- Sem necessidade de preparo intestinal
- Capacidade de detectar cálculos de variados tamanhos
O exame pode ser realizado sem contraste em muitos casos
Patologias renais - Radio
Pct com queixa de oliguria, disuria. O clínico suspeita de litíase urinária. Realiza TC, com a seguinte imagem:
Qual o possível diagnóstico diferencial e como investigar?
Flebolito (calcificação dos vasos sanguíneos) -Causam uma compressão extrínseca do ureter.
TC com contraste
Patologias renais - Radio
A composição dos cálculos pode ser identificada pela medida da sua atenuação expressa em unidade Hounsfield (UH). Os cálculos de ácido úrico têm menor densidade enquanto os de cálcio tem maior densidade.
(V/F)
Verdadeiro
Patologias renais - Radio
Os locais mais comuns de obstrução do trato urinário são as regiões de estreitamento anatômico: (3)
- junção ureteropiélica (JUP)
- cruzamento com os vasos ilíacos
- junção ureterovesical (JUV)
Patologias renais - Radio
Eventualmente pode ser difícil diferenciar um cálculo no meato ureteral de um cálculo intravesical. Qual a conduta ajudaria identificação?
Realizar uma nova aquisição com o paciente em decúbito ventral para avaliar a mobilidade do cálculo.
Patologias renais - Radio
Cálculos de oxalato de cálcio apresentam crescimento extremamente rápido, sendo geralmente 4 a 6 semanas suficientes para que o cálculo se forme e passe a ocupar a pelve e cálices renais.
(V/F)
FALSO
[Cálculos caliciformes] apresentam crescimento extremamente rápido, sendo geralmente 4 a 6 semanas suficientes para que o cálculo se forme e passe a ocupar a pelve e cálices renais.
Patologias renais - Radio
Qual etiologia é compatível com a imagem seguinte:
CÁLCULOS CORALIFORMES
Patologias renais - Radio
Quais são as fases da tomografia computadorizada para avaliação renal? (4)
- Fase pré-contraste
- Fase arterial
- Fase portal nefrográfica
- Fase excretora tardia
Cada fase fornece informações diferentes sobre a perfusão e função renal
Patologias renais - Radio
Quais são as indicações principais para a tomografia computadorizada na avaliação de litíase urinária? (4)
- Diferenciação entre cálculo ureteral e flebolitos
- Diagnóstico de complicações
- Detecção incidental de lesões tumorais
- Avaliação de diagnósticos diferenciais
A tomografia pode fornecer informações detalhadas sobre a localização e características dos cálculos
Patologias renais - Radio
A radiografia é difícil de ser utilizada para investigação de litíase urinária devido a baixa sensibilidade para detectar cálculos radiotransparentes (como os de ácido úrico e cistina) e à sobreposição de estruturas abdominais.
(V/F)
VERDADEIRO
Pode dificultar a visualização dos cálculos menores ou localizados em regiões de difícil contraste.
Patologias renais - Radio
Sabendo que foi feito uma série de RX com infusão de contraste:
Qual exame da imagem e seu achado?
UROGRAFIA EXCRETORA
LITÍASE RENAL
Patologias renais - Radio
O cálculo na ultrassonografia é mostrado com:
- Hiperecogenicidade
- Sombra acústica
Patologias renais - Radio
O que caracteriza um cálculo coraliforme?
Formado por estruvita pura ou uma mistura de estruvita e carbonato de cálcio.
Está associado a infecções do trato urinário por bactérias produtoras de urease.
Patologias renais - Radio
Quais bactérias estão associadas à formação de cálculos coraliformes? (4)
- Proteus
- Klebsiella
- Pseudomonas
- Algumas espécies de Staphylococcus
Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de produzir urease, favorecendo a formação de cálculos.
Patologias renais - Radio
O que é pielonefrite aguda?
Infecção do parênquima e da pelve renal, podendo ser focal ou difusa.
É caracterizada por sintomas como febre, calafrios e dor lombar.
Patologias renais - Radio
Quais são os sintomas comuns da pielonefrite aguda? (5)
- Febre
- Calafrios
- Dor lombar
- Disúria
- Polaciúria
Esses sintomas frequentemente aparecem de forma súbita.
Patologias renais - Radio
Qual é a faixa etária de maior incidência para pielonefrite aguda?
- Mulheres de 15 a 40 anos
- Homens acima de 65 anos
A infecção geralmente se origina no trato urinário inferior.
Patologias renais - Radio
Pct apresenta febre alta, calafrios, dor lombar unilateral, disúria, Giordano + e exame de imagem a seguir:
Qual possível diagnóstico?
Pielonefrite
Patologias renais - Radio
Pct apresenta febre alta, calafrios, dor lombar unilateral, disúria, Giordano +
Como descrever o achado da imagem e doença?
Áreas de hipodensidade difusamente heterogeneas nos rins.
PIELONEFRITE
Patologias renais - Radio
Como se apresenta uma imagem de tumor renal?
Lesão sólida, hipervascularizada, podendo ter áreas de necrose. No carcinoma de células renais, há captação heterogênea de contraste.
Patologias renais - Radio
Como se apresenta uma imagem de abcesso renal?
Lesão hipoecoica/hipodensa, irregular, com conteúdo líquido e realce periférico no contraste, podendo haver gás se for de origem bacteriana.
Patologias renais - Radio
Quais fatores de risco estão associados à pielonefrite aguda? (6)
- Obstrução
- Refluxo vesicoureteral
- Calculose
- Diabetes
- Imunossupressão
- Gravidez
Esses fatores podem predispor o indivíduo à infecção.
Patologias renais - Radio
Quais os agentes da pielonefrite aguda? (2)
- Escherichia coli, provém da flora fecal
- Staphylococcus aureus, agente mais comum na via hematogênica
Patologias renais - Radio
O que poderia ser o achado ultrassonografico dos rins?
Cistos renais
Patologias renais - Radio
O que é a classificação de Bosniak?
Uma classificação de massas renais císticas baseada em características de imagem.
A versão mais recente é de 2019 e categoriza as massas em diferentes classes.
Patologias renais - Radio
Quais são as características da Classe I na classificação de Bosniak? (4)
- Parede lisa fina (≤2 mm)
- Bem definida
- Fluido simples homogêneo (-9 a 20 UH)
- Sem septos ou calcificações
Classe I representa cistos benignos sem complicações.
Patologias renais - Radio
Quais são as características da Classe II na classificação de Bosniak? (4)
- Paredes finas (≤2 mm) lisas
- Septos finos (≤2 mm) e poucos (1-3)
- Pode ter calcificações
- Massas homogêneas hiperatenuantes (≥70 UH) na TC sem contraste
Classe II pode indicar a necessidade de acompanhamento, mas geralmente é considerada benigna.
Patologias renais - Radio
O que caracteriza a Classe III na classificação de Bosniak? (3)
- Uma ou mais paredes ou septos com espessura ≥4 mm
- Realce irregular exibindo protrusão convexa
- Margem obtusa ≤3 mm
Classe III é considerada indeterminada e pode necessitar de biópsia.
Patologias renais - Radio
Quais são as características da Classe IV na classificação de Bosniak? (3)
- Um ou mais nódulos com realce
- Protrusão convexa ≥4 mm
- Margens obtusas
Classe IV é considerada suspeita de malignidade e requer investigação adicional.