modelos de iniciação comportamental e por es´tágios de mudança Flashcards

1
Q

qual o objetivo dos modelos clássicos?

A

motivação para a proteção é apresentada como um determinante mais próximo do comportamento

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2
Q

limitações dos modelos clássicos

A
  • esquecem o caminho intenção-comportamento
  • modelos estáticos: não descrevem os mecanismos da mudança de comportamentos
  • não complementam as diversas dases do envolvimento com os comportamentos de saúde
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3
Q

quais as fases do envolvimento nos comportamentos de saúde?

A
  • contemplação
  • iniciação
  • manutenção
  • pressupõe deliberação anterior
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4
Q

descreva o modelo de definição de objetivos

A
  • centrado na ação: descreve um método particular de mudança de comportamento
  • formulado de forma indutiva
  • objetivos estabelecidos de forma consciente afetam a ação
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5
Q

quais as vantagens do estabelecimento de objetivos para o desempenho?

A
  • direcionam atenção para atividades relevantes ao desempenho
  • mobilizam motivação e recursos e objetivos mais ambiciosos conduzem a maior esforço
  • aumentam a persistência
  • motivam para a descoberta de conhecimento ou estratégias para lidar com a tarefa
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6
Q

quais os objetivos que conduzem a melhor performance?

A
  • desafiantes
  • específicos e mensuráveis
  • os que são relevantes para a pessoa
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7
Q

quais as qualidades de um bom objetivo?

SMART

A
  • eSpecífico
  • Mensurável
  • Atingível
  • Relevante
  • (enquadrado no) Tempo

Definido em termos de comportamentos (proximal) e não de resultados de saúde (distal)

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8
Q

relativamente ao modelo de implementação de intenções, como se explica a fraca relação entre intenções e comportamentos?

A
  • viabilidade de intenção: relacionado com o controlo objetivo que um indivíduo tem sobre a realização futura de um comportamento
  • ativação de intenção: características situacionais determinam o grau de ativação relativo de uma intenção ou objetivo face a outros concorrentes
  • elaboração da intenção: em que medida a pessoa específica os fatores situacionais que tornam possível a implementação da ação
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9
Q

qual o processo de implementação das intenções?

A
  • fases de ação: viabilidade, ativação e elaboração das intenções
  • associar o comportamento dirigido para o objetivo a pistas situacionais antecipadas
  • contextos e situações transformam se em pistas para a ação
  • intenção comportamental
  • identificar uma resposta que permita atingir essa intenção\objetivo comportamental
  • identificar uma oportunidade para iniciar a resposta
  • estabelecer uma ligação
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10
Q

como distinguir intenções comportamentais e intenções de implementação?

A
  • 1ª especifica o que é que uma pessoa irá fazer
  • 2ª especifica como é que o comportamento irá ser executado
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11
Q

porque é que o processo de implementação de intenções funciona?

A
  • ajuda a identificar oportunidades para a ação: pistas situacionais e deteção de situações críticas
  • aumenta a probablidade de execução de comportamento: delega controlo do self para as pistas situacionais (automatocidade) e iniciação comportamental mais imediata e eficiente
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12
Q

o que são modelos por estádios?

A

a mudança é um processo que ocorre por etapas ou estádios qualitativamente distintos

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13
Q

o modelo por estádios permite:

A
  • classificar os indivíduos numa série de etapas
  • sequenciais
  • identificar um conjunto de fatores necessários para que ocorra a transição para o estádio seguinte
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14
Q

quais os elementos essenciais de um modelo por estádios?

A

o número de estádios pode variar, mas todos precisam de ter:
1. sistema de classificação que define categorias discretas
2. sequência mais comum
3. pessoas no memo estádio partilham o mesmo tipo de barreiras emocionais e cognitivas e num estádio diferente têm de ultrapassar barreiras diferentes

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15
Q

descreva o modelo transteórico

A
  • modelo por estádios mais difundido e utilizado
  • desenvolvido apartir de umam análise de sistemas de psicoterapia no contexto da cessação tabágica
  • construtos de diversas teorias de mudança comportamental
  • indivíduos progridem ao longo de 5 estádios para adoção e manutenção de comportamento de saúde
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16
Q

quais os 5 estádios de mudança comportamental que o modelo transteórico defende?

A
  1. pré-contemplação
  2. contemplação
  3. preparação
  4. ação
  5. manutenção

em alguns casos: recaída

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17
Q

quais os processos de mudança comportamental - experimentais?

A
  1. aumento da consciência (sensibilização)
  2. alívio dramático (ativação emocional)
  3. reavaliação do ambiente (reavaliação social)
  4. liberalização social (oportunidades de mudança)
  5. auto-reavaliação (reavaliação do próprio)
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18
Q

defina estádios de mudança

A

dimensão temporal, princípio organizador

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19
Q

o que são processos de mudança experimentais ?

A

processos cognitivos ou comportamentais em que os indivíduos se envolvem para progredir ao longo dos estádios

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20
Q

aumento da consciência: sensibilização

A

conhecer novos factos, ideias e estratégias que suportam a mudança

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21
Q

alívio dramático: ativação emocional

A

experienciar emoções negativas (medo, ansiedade, preocupação) associadas ao risco do comportamento não saudável

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22
Q

reavalição do ambiente: reavaliação social

A

aperceber-se do impacto negativo do comportamento não saudável ou do impacto positivo do comportamento saudável no ambiente físico e social próximos

23
Q

liberalização social: oportunidades de mudança

A

considerar que as normas sociais estão a mudar

24
Q

auto-reavaliação: reavaliação do próximo

A

considerar que a mudança é uma parte importante da identidade

25
Q

Quais os processos de mudança - comportamentais?

A
  • autoliberação (comprometer)
  • controlo de estímulos (reengenharia)
  • relações de ajuda (suporte)
  • contra condicionamento (substituição)
  • gestão de reforço (recompensar)
26
Q

autoliberação: comprometer

A

estabelecer um compromisso sério para mudança

27
Q

controlo de estímulos: reengenharia

A

remover objetos ou outras pistas que favoreçam o comportamento não saudável e adicionar pistas para o comportamento saudável

28
Q

relações de ajuda: suporte

A

procurar e utilizar o suporte social como forma de facilitar a mudança

29
Q

contra condicionamento: substituição

A

substituir o comportamento não saudável por cognições e comportamentos alternativos mais saudáveis

30
Q

gestão de reforço: recompensar

A

aumentar os reforços para o comportamento saudável e diminuir os reforços para o comportamento não saudável

31
Q

quais os processos de mudança presentes no estádio de pré-contemplação?

A
  • consciencialização
  • alívio dramático
  • reavaliação ambiental

normalmente são todos necessários para passar para o próximo estádio, no entanto podem vir uns de cada vez.

32
Q

quais os processos de mudança presentes no estádio de contemplação?

A

auto-reavaliação

33
Q

quais os processos de mudança presentes no estádio de preparação?

A

auto-liberação

34
Q

quais os processos de mudança presentes nos estádios de ação e manutenção?

A
  • gestão de reforço
  • relações de ajuda
  • controlo de condicionamento
  • controlo de estímulos
35
Q

balanço de decisão

A
  • pesar os benefícios percebidos com os custos percebidos do comportamento
  • isto influencia as decisões sobre a mudança comportamental
36
Q

autoeficácia

A
  • engloba a cofiança em realizar o comportamento e a capacidade de não ceder à tentação
  1. confiança: confiança em conseguir manter o comportamento em situações de pressão
  2. tentação: a tentação de voltar ao comportamento antigo em situações de pressão
37
Q

o que defende o modelo de adoção de precauções?

A
  • descrever o processo de adoção de precauções
  • cessar os comportamentos de riscos - tendem a acontecer de forma deliberada
38
Q

limitações do modelo de adoção de precauções?

A
  • desenvolvimento gradual de padrões habituais de comportamento
  • adoção de comportamentos de risco
39
Q

quais os estádios do modelo de adoção de precauções?

A
  1. desconhecimento
  2. desinteresse
  3. (in)decisão
  4. decide ou não agir - nesse caso acaba
  5. ação
  6. manutenção

mais completo do que o transteórico

40
Q

estádio de desconhecimento

A
  • riscos de saúde não conhecidos
  • caso não tenham conhecimento sobre determinada situação não podem ter uma opinião sobre isso
41
Q

estádio de desinteresse

A
  • alguns assuntos competem tempo e atenção que não lhes é dedicado
  • pessoas conhecem o risco mas não estão envolvidas (“não se aplica a mim”)então não pensam tomar nenhuma ação
42
Q

estádio de indecisão

A
  • já encarou a possibilidade de agir
  • conhece normalmente mais sobre o assunto
  • requer outro tipo de comunicação
  • experiência pessoal com o assunto
43
Q

estádio decide não agir

A
  • distinguir quem ainda não tomou uma decisão (indecisos) e quem já formou (agir ou não)
  • quem já tem opinião é mais resistente à tentativas de persuasã e confirma as visões através de eviesamentos
44
Q

estádio decide agir

A

na passagem para este estádio as teorias abordadas anteriormente encaixam, uma vez que explicam como as decisões são tomadas e o que as influecia
* percepção de vulnerabilidade

45
Q

estádio de ação

A
  • a maioria das teorias dinstingue entre a decisão ou intenção a ação
  • problema: intention-behavior gap ajuda as pessoas a desenvolver planos específicos de implementação e facilita a passagem da intenção para a ação
  • informação sobre a implementação de intenções é essencial
46
Q

estádio de manutenção

A
  • ultrapassa-se o entusiasmo dos primeiros tempos de mudança
  • desafio: mudança passa a estar integrada no estilo de vida
47
Q

pontos fortes do modelo de adoção de precauções

A
  • estádios com maior validade facial - focam-se em processos psicológicos e não em fatores externos
  • distinções importantes que o modelo transteórico não aborda
  • identifica fatores psicológicos que preveem a passagem de uma etapa para outra
  • desenho de intervenções que tenham como alvo variáveis associadas com as transições entre os estádios
48
Q

limitações do modelo de adoção de precauções

A
  • alguns fatores descritos como improtantes não se encontram suficientemente operacionalizados
  • dificil de estudar o modelo completo, devido ao elevado número de estádios (grandes amostras)
49
Q

descreva o modelo HAPA (Health Action Process Approach)

A
  • criado pelo professor ralf schwarzer
  • objetivo de criar mudança em comportamentos de saúde
  • comporta dois processos de autorregulação:
    1. motivacional: pré-intencional
    2. volitiva: tradução da intenção em ação
50
Q

quais os preditores das transições entre estádios no modelo HAPA?

A
  • estádio não intencional: percepção de risco, expectativas de resultado, autoeficácia de ação
  • estádio intencional: planeamento de ação, planeamento de coping, autoeficácia de manutenção
  • estádio de ação
51
Q

quais as aplicações práticas do modelo HAPA?

A
  • cessação tabágica
  • exercício físico
  • alimentação saudável
  • utilização do preservativo
  • autoexame da mama e testicular
  • consumo de bebidas alcóolicas
  • resistência à prática de uma alimentação saudável
  • exames de rastreio para prevenção de cancro
  • consumo de frutas e vegetais
52
Q

faça a apreciação crítica do modelo HAPA

A
  • discrepância entre intenções e comportamentos
  • descreve os preditores que permitem a passagem de um estádio a outro
  • modelo parcimonioso que considera as principais etapas do processo de mudança
  • não estabelece distinções tão detalhadas como o modelo de adoção de precauções
  • existem casos em que as distinções poderão ser úteis
53
Q

no geral, quais os pontos fortes dos modelos por estádios?

A
  • reconhecem a existência de diferenças qualitativas entre pessoas
  • questionam o facto da mudança de comportamentos de saúde poder ser descritiva por uma simples equação preditiva
  • permitem o desenvolvimento de intervenções dirigidas a variáveis associadas com as diversas transições entre estádios
54
Q

no geral, quais as limitações dos modelos por estádios?

A
  • são apenas aplicáveis à passagem deliberada e consciente das intenções em comportamento
  • focam-se nas variáveis psicológicas, não atendendo tanto a fatores externos (sociais ou ambientais)