Microcirurgia de Mohs Flashcards

1
Q

Estudo completo das margens cirurgicas que permite a deteção de _____________ persistentes no _________. Há completa remoção do tumor.

A

Células neoplasicas, leito/ margem cirurgica

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2
Q

+ efetivo no tratamento de:

A

Carcinoma basocelular , carcinoma pavimentocelulas e dermatofibrosarcoma protuberans

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3
Q

cirurgião de mohs é formado em:

A

dermacirurgia, histopatologia cutânea e cirurgia reconstrutiva

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4
Q

quais são as pontenciais complicações desta microcirurgia?

A

Sangramento
Dano de nervo/s
Infeção

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5
Q

Quais são os tipos de excisão que existem ? ( do mais freq para o menos )

A

Elíptico , Circular, Triangular, Romboide e a em cunha para regiões anatómicas específicas ( lábio e orelha)

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6
Q

Diz as suas principais indicações

A

-Tumores recidivados.
-CBC e CPC, maiores do que 2 cm.
-CBC mal delimitado.
-CBC esclerodermiforme.
-CBC infiltrante, micronodular ou -metatípico.
-CBC ou CPC em nariz, sulco nasogeniano, região periocular (pálpebras), periauricular,
couro cabeludo.
-Tumores em pacientes jovens < 40 anos (aspeto estético é mais relevante), ou em
imunodeprimidos
- Tumores incompletamente removidos.
-Tumores em áreas genitais, mãos ou pés.
-Dermatofibrossarcoma Protuberans.
-Tumores mais raros selecionados.

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7
Q

Quais são as etapas da microcirurgia de mohs ?

A

Análise no dermatoscópio pelo dermatologista, depois este decide se o tumor tem orientação para o tratamento quimico ou cirurgico. Se fot trat cirurgico vai det se está numa área recomendada para mohs

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8
Q

Se o tumor não for recomendado para mohs o que se faz

A
  • Uma abordagem em shaving, com uma lâmina (lesão com relevo) faz um corte retirando a lesão e pouco de margem depois fixa-se em formol e é enviado para análise anátomo-patológica.
  • Se quiser fazer uma excisão mais alargada, faz uma excisão elíptica depois fixa-se em formol e envia-se para análise anátomo-patológica
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9
Q

Entidade patológica passível de ser tratada por microcirurgia de Mohs,

A

faz uma biópsia incisional na lesão
(punch) para fazer o diagnóstico anátomo-patológico a fim de confirmar que é uma entidade
patológica que beneficia de microcirurgia de Mohs e só depois se faz esta metodologia. O punch
é meramente de diagnóstico e só, posteriormente, é que se faz a microcirurgia de Mohs e,
portanto, será colocado em formaldeído.

depois da biopsia incisional faz haver o debulking , mapeamento, criotomia e corte, coloração e análise ao microscópio. Se for necessário aumentar a margem cirurgica então faz-se tudo de novo

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10
Q

A quantos graus tem que estar o cristato para haver a criotomia ? e varia de acordo com o tipo de tecido ?

A

-22 a -26℃
(variável com a quantidade de tecido adiposo). Se
a lesão for mais profunda e tivermos que tirar
mais derme vai haver uma probabilidade de haver
uma maior quantidade de adipócitos e, portanto,
temos de gelar mais (a temperatura deve estar
mais perto dos -26℃).

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11
Q

como é que é o procedimento de congelação ?

A

Aplicação de meio de congelação ( elevada viscosidade para permitir a orientação da amostra e solúvel em água para facilitar a desinclusão). Se for de baixa viscosidade escorre
facilmente para a periferia e isso não permite orientar facilmente a amostra. Extrair calor e nivelar. Podemos acelerar o processo de congelamento colocando crio spray

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12
Q

Como se faz para desincluir ?

A

O meio de congelamento é soluvel em água, assim quando
quisermos fazer uma desinclusão basta passar com água destilada e ele desenforma e podemos
voltar a crioincluir

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13
Q

Desbaste e corte

A

Desbaste a cerca de 10-12 μm - faca paralela ao tecido

Corte com espessura variável (4 a 7
μm – é variável com a quantidade de
tecido adiposo) – lâmina adesivada

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14
Q

como é o protocolo de criotomia ?

A

Protocolo variável:
- 3 níveis com desbaste de 20 μm entre cada nível
- Cada nível com 3 cortes seriados

Desbasta-se até apanhar o corte na integra e, com a lâmina, apanhamos 2-3 cortes de
acordo com a dimensão e se cabem ou não na lâmina. Depois faz-se desbaste de
novo de 20 μm, apanha-se o segundo nível do mesmo criobloco e assim
sucessivamente. Sendo que cada nível tem 3 cortes seriados, se possível

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15
Q

Controlo de qualidade - 3 fases

A

1 depois do corte
2 apos coloração e montagem
3 analisar a concordância diagnostica entre o diagnostico dado em mohs e o diagnostico da parafina ( margem livre ? se sim desincluir, fixar em formaldeido e entra na rotina normal )

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16
Q

Azul de toluidina

A

Utilizada em casos muito específicos
* Mais fácil de manutenção depois de implementada – menor variação ao longo do tempo. É um protocolo mais rápido. Apenas tem um corante, o resto é só desidratar.
* Variação da quantidade de sais da água (torneira) influência a qualidade final..
* Metacromasia dos mastócitos serve de controlo interno positivo.
* A mucina cora de avermelhado (útil na deteção de tumores produtores de
muco).

17
Q

Hematoxilina-eosina (mais utilizada)

A

coloração de rotina, mudança de pH e tem mais etapas

18
Q

Diferença entre microcirurgia de mohs e metedologia histopatologia de rotina

A

Na técnica covencional o fragmento é fixado em formaldeido, a avaliação efetuada pelo médico anatomopatologista, O resultado pode demorar dias
(biopsia/peça cirúrgica) e há Necessidade de procedimento cirúrgico adicional se margens com lesão

Em Mohs o Fragmento sujeito a criotomia, Avaliação efetuada por cirurgião de Mohs/Dermatopatologista, Resultado no próprio dia, Mapeamento das margens comprometidas e
remoção de tecido adicional no mesmo dia.

19
Q

Desvantagens

A
  • Apresenta maiores custos do que a técnica convencional:
     maior consumo de tempo (RH) – técnica demorada (casos complexos);
     maior consumo de materiais / consumíveis de laboratório
  • Formação / treino muito exigente
20
Q

Vantagens

A
  • Garante maior índice de cura – menor taxa de recorrência de tumor.
    -Evita a necessidade de múltiplas cirurgias.
21
Q

Limitações

A
  • Tumores descontínuos / múltiplos focos tumorais (recorrência).
  • Terapia adjuvante pode ser necessária (leito cirúrgico).
  • Não aplicável se a lesão invadir em profundidade múltiplas estruturas (ex. osso) que não permitam a sua reconstrução rápida.
22
Q

Imunohistoquimica

A

A imunohistoquímica fez com que a microcirurgia de Mohs passasse a ser passível de ser utilizada em melanoma malignos sobretudo nas áreas do rosto. Antigamente só com a H&E olhávamos para a lâmina no microscópio e víamos melanócitos, mas não sabíamos se eram
malignos ou benignos. o. A
melanina, cujo tempo de vida já expirou, é fagocitada na derme por umas células que se chamam
melanofagos que parecem células pigmentadas e, muitas vezes, não conseguimos distinguir, na
H&E, de um melanócito. Se for um melanócito na derme é mau sinal, porque devem estar só na
epiderme, mas de for um melanofago não faz mal nenhum. Por isso, é importante distinguirmos
este tipo de células e, através da imunohistoquímica, que utiliza anticorpos primários específicos
contra proteínas que estão presentes nos vacúolos que acumulam melanina dentro dos
melanócitos, conseguimos assim distinguir os que são melanócitos dos que não são.

23
Q

Depois de efetuar os cortes e os apanharmos nas lâminas e antes de passarmos à coloração devemos garantir que a biosecção está bem aderente à lâmina. Aqui não vai para a
estufa, o que se recomenda

A
  • Secagem ao ar (2 minutos) com ou sem aquecimento (com preferencial recurso a placa de aquecimento a 40 ℃. Coloca-se as lâminas com as criosecções para cima). Os 2 min são
    suficientes para aumentar a adesão, uma vez que já estamos a utilizar lâminas adesivadas
  • Uso de lâminas adesivadas.
  • Fixação química (etanol, metanol). Agarrar na lâmina com os criocortes e colocar dentro
    de soluções de etanol absoluto ou metanol.