Metodos De Apoio Diagnóstico Em Pneumologia Flashcards

1
Q

Vantagens da radiografia convencional (2)

A
  1. Baixo custo
  2. Alta disponibilidade
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2
Q

Por que o Rx de tórax fornece menos informações que a TC?

A

Pois a imagem é obtida de forma unidimensional e, com isso, há sobreposição de estruturas

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3
Q

Incidências mais utilizadas no Rx de tórax (2)

A
  1. Póstero-anterior (PA)
  2. Perfil
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4
Q

Incidência de Laurell

A

Decúbito lateral com raios horizontais. Útil na diferenciação de derrame e espessamento pleural. Permite identificar pequenos volumes de derrame pleural, a partir de 50 ml, que normalmente não são visualizados na incidência PA

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5
Q

Incidência AP-lordótica (radiografia ascendente de ápices)

A

Vantagem: melhor dissociação entre o arco anterior das primeiras costelas e os ápices pulmonares.
No entanto, sua utilidade acaba restringindo-se a centros onde não a tomografia computadorizada

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6
Q

Análise de qualidade da radiografia de tórax (3)

A
  1. Grau de inspiração
  2. Grau de penetração do raio X
  3. Simetria torácica
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7
Q

Em que grau de inspiração a radiografia deve ser feita?

A

Apnéia inspiratória máxima. Está “bem inspirado” quando vemos de 9-11 costelas projetadas sobre os pulmões

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8
Q

Quando o grau de penetração do Rx é considerado bom?

A

Quando é possível identificar as porções mais superiores da coluna vertebral torácica. Nos casos de identificação de espaços abaixo deste nível, deve-se considerar que a carga foi exagerada (muito penetrado)

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9
Q

Avaliação da simetria no Rx

A

Equidistância das extremidades mediais das clavículas em relação à coluna vertebral

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10
Q

Avalie a penetração

A

Adequada

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11
Q

Avalie a penetração

A

Pouco penetrada

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12
Q

Avalie a penetração

A

Muito penetrada

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13
Q

A respiração está adequada nesse Rx?

A

Sim, observa-se 9 costelas

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14
Q

Esse Rx está com alinhamento adequado. Que critérios são utilizados para dizer isso?

A

As bordas mediais das clavículas devem estar equidistantes do centro da coluna vertebral e as escápulas devem estar fora do campo

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15
Q

ABCDE da análise do Rx se tórax

A

A – Air Ways (Hilo Pulmonar): Brônquios, Artérias, Veias e Linfático
B – Breath (Pulmão)
Pulmão Direito: 3 lobos (S, M, I) e 2 fissuras (horizontal e oblíqua)
Pulmão Esquerdo: 2 lobos (S e I) e 1 fissura (oblíqua)
C – Coração e mediastino, ICT
D – Diafragma e partes moles
Diafragama direito superior em relação ao esquerdo
Seios costofrênicos (formam “bico”)
Partes moles (mama, abdômen superior…)
E – Extremidades e Arcabouço Ósseo

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16
Q

Identifique as estruturas

A
  1. Hilo esquerdo
  2. Hilo direito
  3. Cúpula diafragmática esquerda
  4. Cúpula diafragmática direita
  5. Aorta ascendente
  6. Aorta descendente
17
Q

Identifique as estruturas

A
  1. Veia braquiocefálica direita
  2. Veia cava superior
  3. Átrio direito
  4. Artéria subclávia esquerda
  5. Botão aórtico
  6. Arco médio
  7. Ventrículo esquerdo
18
Q

ICT

A

Razão entre o diâmetro cardíaco máximo transversal e o diâmetro da caixa torácica em inspiração profunda.

Usualmente corresponde a 0,5 no adulto (valores acima disto configuram cardiomegalia)

19
Q

Sinais radiológicos que sugerem a presença de acúmulo de líquido no interstício pulmonar ou no espaço alveolar (5)

A
  1. Redistribuição vascular
  2. Linhas septais (linhas A e B de Kerley)
  3. Espessamento dos septos interlobulares, espessamento peribrônquico
  4. Opacidades bilaterais (padrão de “asa de morcego”)
  5. Broncograma aéreo e derrame pleural
20
Q

Congestão pulmonar. Indique o que cada imagem mostra

A

(A) acentuação da trama vascular em ápices até periferia e aumento do tronco da artéria pulmonar; (B) alteração vascular + aumento da área cardíaca e derrame cisural a D; (C) caso mais grave com acometimento alveolar

21
Q

Exemplo de alteração não identificável na radiografia unidimensional que pode ser vista na TC de tórax

A

Linfonodomegalia mediastinal

22
Q

Aplicações da ultrassonografia na pneumologia (2)

A
  1. Avaliação de derrames e espessamentos pleurais
  2. Guiar locais para punção diagnóstica e/ou de alívio
23
Q

Por que a ressonância magnética é menos utilizada que a tomografia computadorizada para avaliação de estruturas torácicas?

A

Porque apresenta menor resolução quanto à caracterização dos componentes pulmonares

24
Q

Qual o nome do teste de função pulmonar

A

Espirometria

25
Q

O que é a espirometria?

A

Método de avaliar fluxos e volumes pulmonares por meio
de manobras forçadas e lentas.
Auxilia na prevenção e permite diagnóstico e classificação dos distúrbios ventilatórios, devendo fazer parte da avaliação de pacientes com sintomas respiratórios,
podendo também contribuir na avaliação de risco operatório dessa
população

26
Q

Fatores que interferem na qualidade da espirometria (4)

A
  1. Compreensão e
    colaboração do paciente
  2. Equipamentos adequados
  3. Emprego de técnicas
    padronizadas por pessoas especialmente treinadas
  4. Controle ambiental de temperatura, umidade relativa do ar e pressão barométrica (BTPS). Deve-se, sempre que possível, anotar as condições ambientais em que o teste é realizado, para que duas espirometrias em um mesmo indivíduo não ocorram em situações ambientais diferentes
27
Q

Como é realizada a interpretação da espirometria

A

Os valores obtidos devem ser comparados a valores previstos para a
população avaliada. Sua interpretação deve sempre ser feita em conjunto com
os dados clínicos e epidemiológicos

28
Q

Objetivos da espirometria (6)

A
  1. Detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas
  2. Detectar ou confirmar as disfunções pulmonares restritivas
  3. Avaliar a evolução clínica de uma pneumopatia e parametrizar recursos
    terapêuticos por meio de testes pré e pós-intervenção terapêutica, atualmente
    muito empregada na fisioterapia respiratória ambulatorial
  4. Avaliar o risco cirúrgico.
  5. Direcionar condutas em pacientes cardiopatas
  6. Subsidiar a avaliação da saúde do trabalhador, especialmente no controle de
    riscos industriais