Aula 2 Guilherme Flashcards

1
Q

Inspeção paciente cardiológico (7)

A
  1. Estado geral
  2. Cianose
  3. Dispneia
  4. Deformidades
  5. Pulso venoso cervical
  6. Aorta visível da fúrcula
  7. Ictus cordis
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2
Q

Palpação paciente cardiológico

A
  1. Pulsos - MMSS e MMII (ex: na coarctação de aorta o pulso radial é forte e o femoral é ausente)
  2. Ictus cordis
  3. Frêmitos (“palpação” dos sopros)
  4. Visceromegalias (ex: fígado - ICC)
  5. Pressão arterial
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3
Q

Pulsos

A

Carotídeo, temporal, axilar, braquial , radial, ulnar, aórico, femoral, poplíteo, tibial posterior, pedioso

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4
Q

Qual o método utilizado para medir a PA?

A

Método auscultatório - aferição indireta da PA

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5
Q

Antes de verificar a PA é necessário verificar se o paciente NÃO (4)

A
  1. Está com a bexiga cheia
  2. Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos
  3. Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentou
  4. Fumou nos 30 minutos anteriores
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6
Q

Etapas para realização da medição da PA (16)

A
  1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre o acrônimo e o olécrano
  2. Selecionar o manguito de tamanho adequado
  3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital
  4. Centralizar sobre a artéria braquial
  5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial
  6. Colocar a campânula/diafragma sobre a artéria braquial, sem compressão excessiva
  7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20-30 mmHg o nível estimado obtido
  8. Deflação lenta
  9. Determinar a PAS pela ausculta do 1° som de Korotkoff e depois aumentar um pouco a velocidade de deflação
  10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Kotofkoff)
  11. Auscultar de 20-30 mmHg abaixo do último sol para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa
  12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff)
  13. Realizar pelo menos 2 medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julge adequado, considere a média das medidas
  14. Medir a pressão em ambos a os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência
  15. Informar o valor de PA obtido para o paciente
  16. Anotar os valores e braço em que a PA foi medida
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7
Q

Utiliza manguito de recém nascido para circunferência do braço até

A

6cm

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8
Q

Qual a medida do braço para usar manguito de criança

A

6-15 cm

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9
Q

Circunferência braço para manguito infantil

A

16-21 cm

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10
Q

Circunferência braço para manguito adulto pequeno

A

22-26

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11
Q

Circunferência braço para manguito adulto

A

27-34

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12
Q

Circunferência braço para manguito adulto grande

A

35-44

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13
Q

Circunferência braço para manguito coxa

A

45-52

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14
Q

ITB (índice tornozelo braquial)

A
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15
Q

Hipotensão postural

A

Queda > 20mmHg da PA sistólica e /ou 10 da diastólica quando em pé

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16
Q

Hiato auscultatório

A

Desaparecimento dos sons entre a primeira e a segunda fase, chegando a representar uma faixa de 40mmHg.
Pode resultar em uma pressão sistólica subestimada e pressão diastólica superestimada, principalmente em pacientes idosos.
Para evitar esta ocorrência, é aconselhado realizar o método palpatório antes do auscultatório.
Esse método se baseia em estimar a pressão sistólica a partir da insuflação do manguito até que não seja possível palpar o pulso radial. Após esta etapa, o manguito deve ser novamente insuflado entre 20 a 30mmHg acima da pressão sistólica estimada

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17
Q

Qual o som de Korotkoff da PAS e da PAD:

160/60/0

A

PAS = 1° som
PAD = 4° som

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18
Q

Definição de pulso paradoxal

A

Redução de mais de 10mmHg na inspiração

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19
Q

Etiologias (5) e fisiopatologia do pulso paradoxal

A
  1. Tamponamento cardíaco (principal)
  2. DPOC
  3. Asma grave
  4. Pericardite constrictiva
  5. Gestantes

Inspiração - aumento do retorno venoso para as cavidades direitas - abulamento mais significativo do septo intraventricular pela causa patológica - diminuição do volume no ventrículo esquerdo

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20
Q

Manobra de Osler positiva significa

A

Pseudo-Hipertensão

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21
Q

Porque a pseudo-hipertensão acontece em idosos

A

Rigidez arterial

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22
Q

Como fazer a manobra de osler

A

Insuflar manguito até ultrapassar a PAS. Se A. Braquial/Radial permanecer palpável = osler positivo

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23
Q

Definição de pulso arterial

A

Impacto do sangue contra a parede arterial produzido pela contração ventricular (sístole)

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24
Q

Características semiológicas do pulso (5)

A
  1. Frequência (60-100bpm)
  2. Ritmo (regular ou irregular)
  3. Amplitude (normal, aumentada ou reduzida)
  4. Tipo/formato de onda (normal, bisferiens, bífido, dicrótico) OBS: deve ser pesquisado em pulsos proximais, como o carotídeo
  5. Simetria (em comparação ao contra lateral)
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25
Q

Definição de formato de pulso normal

A

Regular e arredondado; entalhe na inclinação descendente (impalpável). Pressão de pulso (PS-PD) = 30-40mmHg

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26
Q

Que pulso é esse?

A

Dicrótico/Bisferens

Pulso aumentado com duplo pico sistólico

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27
Q

Causas de pulso dicrótico/bisferens? (4)

A
  1. Insuficiência aórtica
  2. Dupla lesão aórtica
  3. Cardiomiopatia hipertrófica
  4. Febre tifóide
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28
Q

Pulso com amplitude alternate entre um batimento e outro mas com ritmo regular

Que pulso é esse?

A

Alternante

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29
Q

Principal causa de pulso alternante?

A

Insuficiência cardíaca avançada

Geralmente acompanhada de B3

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30
Q

Diferencia o pulso tipo Parvus Tardus e o Filiforme

A

Ambos são fracos e pequenos (pouca amplitude), no entanto o 1° é lento e o 2° é rápido

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31
Q

Causa de pulso parvus tardus

A

Estenose aortica grave

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32
Q

Causas de pulso filiforme (3)

A
  1. Hipovolemia
  2. Hipotensão
  3. Choque
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33
Q

Pulso em martelo d’água

A

Também chamado de Célere ou Corrigan. Pressão de pulso aumentada > 40mmHg. Pulso forte e em saltos. Ascensão e queda rápidos e pico breve. Causas: insuficiência aórtica, fístula arteriovenosa, persistência do canal arterial

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34
Q

Arritmia respiratória

A

Aumento da frequência em concomitância com a inspiração. Comum em jovens

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35
Q

2 batimentos seguido por uma pausa. O segundo batimento é uma extra-sístole. Ex: intoxicação digitálica.

Que pulso é esse?

A

Bigeminado

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36
Q

Quando o pulso é em arritmia completa?

A

Pulso irregular em todo sentido, tanto na frequência como na amplitude. Ex. FA

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37
Q

Que pulso é esse?

A

Paradoxal

Redução da PAS maior que 10mmHg durante a inspiração

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38
Q

Doença arterial periférica

A

Artérias que fornecem sangue às extremidades (principalmente as pernas) ficam estreitadas ou obstruídas devido ao acúmulo de placas de aterosclerose.

Sintomas:
1. Claudicação intermitente: dor, cãibras ou desconforto nos músculos das pernas que ocorre durante a caminhada ou exercício e é aliviada pelo repouso e ocorre por quantidade insuficiência de oxigenação
2. Pulsos arteriais reduzidos nos MMII

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39
Q

O fluxo venoso tem pulsação?

A

Não. O fluxo venoso é contínuo, assim, não tem pulsação, mas tem visualização

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40
Q

Causa de veia jugular externa ingurgitada e pulsátil

A

Insuficiência cardíaca direita

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41
Q

Avaliação do pulso venoso

A

Deve-se colocar o paciente em posição confortável, com a cabeça relaxada. O uso de iluminação tangencial ao pescoço pode melhorar a percepção do pulso venoso. A cama do paciente deve ser colocada numa inclinação que permita perceber a pulsação venosa (ângulo de 45°)

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42
Q

Turgência jugular

A

É o enchimento persistente das veias jugulares quando se adota a posição semi-sentada (45°) ou sentada

Traduz pressão venosa central aumentada

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43
Q

Técnica para estimativa da pressão venosa central

A

Estenda um objeto ou prancheta horizontalmente a partir do ponto mais alto da turgência e uma régua graduada em centímetros, colocada verticalmente a partir do ângulo do esterno, na qual o objeto horizontal cruza a régua, e adicione 5 cm a essa distância: distância do ângulo do esterno até o átrio direito. Essa será a pressão venosa central estimada em centímetros de H2O.

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44
Q

Definição e significado do refluxo hepatojugular

A
45
Q

Localização do precórdio

A

2° espaço intercostal esquerdo, linha paraesternal esquerda, 2° espaço intercostal direito, linha paraesternal direita, apêndice xifóide, ictus cordis (5° espaço intercostal esquerdo, linha hemiclavicular)

46
Q

Deformidades torácicas (2)

A
  1. Pectus carinatum
  2. Pectus excavatum
47
Q

V ou F

O Ictus cordis traduz o contato da porção anterior do VE com a parede torácica durante a fase de contração isovolumétrica do ciclo cardíaco

A

Verdadeiro

48
Q

O que é a fase de contração isovolumétrica do ciclo cardíaco?

A

A fase de contração isovolumétrica do ciclo cardíaco ocorre entre o fechamento das válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide) e a abertura das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar). Essa fase prepara os ventrículos para a fase seguinte, onde as válvulas semilunares se abrirão e o sangue será ejetado para as artérias principais (fase de ejeção).

49
Q

Posição que torna as características do ictus cordis mais pronunciados

A

Decúbito lateral esquerdo

50
Q

Características do ictus cordis (5)

A
  1. Localização (varia com o biotipo)
    Em decúbito dorsal pode ser percebido no 4° ou no 5° espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular ou medial mente à mesma. Em decúbito lateral esquerdo pode sofrer um deslocamento de cerca de 2 cm em direção à axila.
    Doenças pulmonares como o enfisema pulmonar (hiperextensão do tórax e interposição de tecido pulmonar entre o coração e a parede torácica) pode dificultar a localização
  2. Extensão
    2 Polpas digitais (cerca de 2 a 2,5 cm), ocupando, no máximo 1 ou 2 espaços intercostais. Sofre interferência postural: ao assumir DLC, pode aumentar para 3 polpas digitais, devido a maior proximidade do VE em relação a parede torácica.
    Aumento da extensão = cardiomegalia; miocardiopatia dilatada
  3. Intensidade
    Pode ser ausente (30%), normal, forte (magros, emoções, exercício, hipertiroidismo) ou vigorosa (hipertrofia ventricular esquerda)
  4. Mobilidade
    A perda de mobilidade em direção a axila quando em DLE pode sugerir pericardite constrictiva
  5. Frequência
51
Q

Importância de avaliar o ictus cordis

A

Única abordagem do exame físico que oferece informações sobre a presença de cardiomegalia

52
Q

Definição e características (3) de frêmito cardiovascular

A

Sensação tátil das vibrações produzidas no coração ou nos vasos e correspondem aos sopros (frêmito catário)

Características
1. Localização (focos)
2. Situação no ciclo cardíaco (S/D)
3. Intensidade (+ a ++++)

53
Q

Normas para ausculta cardíaca

A
  1. Ambiente: silencioso
  2. Paciente: em decúbito dorsal com tórax descoberto
  3. Médico: à direita

Variações: sentado inclinado para frente (base), DLE (mitral), em pé debruçado (hipofonese/base)

54
Q

Uso do diafragma e da campânula na ausculta cardíaca

A
  1. Diafragma: sons de alta frequência
  2. Campânula: B3/B4/ruflar (baixa frequência)
55
Q

Abordagem sistematizada da ausculta cardíaca

A
56
Q

Focos de ausculta (5)

A
57
Q

A primeira bulha representa o fechamento das válvulas…

A

Mitral e tricúspide

58
Q

A segunda bulha representa o fechamento das válvulas…

A

Aórtica e pulmonar

59
Q

As valvulopatias podem ser (2)

A
  1. Estenose
  2. Insuficiência
60
Q

Nas estenoses há uma sobrecarga de

A

Pressão nos ventrículos

61
Q

Nas insuficiências há uma sobrecarga de

A

Volume nos ventrículos, visto que o coração precisa bombear mais sangue para compensar o volume regurgitado

62
Q

Entre o átrio e o ventrículo direito está a valva

A

Tricúspide

63
Q

Entre o átrio e o ventrículo esquerdo está a valva

A

Mitral

64
Q

Valva aórtica

A

Tricúspide (formada por três folhetos) e se localiza entre o VE e o início da aorta

65
Q

Valva mitral

A

Bicúspide (formada por dois folhetos). Cordoalha tendínea e músculos papilares

66
Q

O desdobramento fisiológico de B2 ocorre na inspiração ou na expiração?

A

Na inspiração

67
Q

Qual a causa do desdobramento fisiológico de B2?

A

O aumento do retorno venoso na inspiração causa um leve atraso no fechamento da valva pulmonar

68
Q

Qual a representação sonora da primeira bulha?

A

TUM

69
Q

Qual a representação sonora da segunda bulha?

A

70
Q

B1 ocorre na

A

sístole

71
Q

B2 ocorre na

A

diástole

72
Q

A terceira bulha ocorre em que fase do ciclo cardíaco?

A

Fase de enchimento rápido
Audível no início da diástole (após B2)

73
Q

A terceira bulha é causado por sobrecarga de

A

Volume
Ex. Insuficiência mitral e ventricular

74
Q

Como é o som da terceira e quarta bulhas e como eles são melhor auscultados?

A

Grave e de baixa intensidade. Com a campânula.

75
Q

Focos/posições para ausculta da terceira bulha

A

Foco mitral/decúbito lateral esquerdo

76
Q

Qual a representação sonora da terceira e quarta bulhas?

A

TU

77
Q

A quarta bulha ocorre em que fase do ciclo cardíaco?

A

Fase de enchimento lenta (sístole atrial)

78
Q

A quarta bulha está associada a uma sobrecarga de

A

Pressão
ex. coronariopatias, miocardiopatias, HAS, estenose aórtica

79
Q

Ritmo binário

A

B1 + B2

80
Q

Ritmo tríplice

A

B1 + B2 + B3/B4

81
Q

Ritmo de galope

A

FC elevada
Atrial - B1 + B2 + B4
Ventricular - B1 + B2 + B3
Soma - B1 + B2 + B3 + B4

82
Q

Descreva o desdobramento fisiológico de B2 na inspiração e na expiração

A

Inspiração: B1(M1+T1) - B2 A2 + P2
Expiração: B1 (M1+T1) - B2 (A2+P2)

Atraso no fechamento da valva pulmonar

83
Q

Desdobramento paradoxal de B2

A

Inspiração: B1(M1+T1) - B2 (A2+P2)
Expiração: B1 (M1+T1) - B2 P2 + A2

Atraso no fechamento da valva aórtica
Ex. Estenose aórtica

84
Q

Desdobramento fixo de B2

A

Inspiração: B1(M1+T1) - B2 A2 + P2
Expiração: B1 (M1+T1) - B2 A2 + P2

Sobrecarga nas cavidades direitas
Ex. CIA (comunicação interatrial)

85
Q

Desdobramento amplo de B2

A

Inspiração: B1(M1+T1) - B2 A2 + P2
Expiração: B1 (M1+T1) - B2 A2 + P2

Sobrecarga nas cavidades direitas
Ex. Hipertensão pulmonar grave

86
Q

Desdobramentos de B2 são melhor auscultados nos focos

A

Aórtico e Pulmonar

87
Q

Bulhas acessórias são melhor auscultadas em focos

A

Mitral e tricúspide

88
Q

O que é um sopro cardíaco?

A

Ruído produzido pela passagem do fluxo de sangue através das estruturas do coração

89
Q

Caracterização do sopro patológico (4)

A
  1. Tipo (sistólico, diastólico, contínuo)
  2. Local (definir foco de ausculta máxima)
  3. Intensidade (+ a ++++++; há frêmito associado?)
  4. Ruídos adicionais (intensidade das bulhas, “click”, bulhas acessórias…)
90
Q

Sopros inocentes

A

Sistólico
1. Still
2. Supra clavicular
3. Foco pulmonar

Contínuo
4. Rumor venoso

91
Q

Sopro grau 1

A
92
Q

Sopro grau 2

A
93
Q

Sopro grau 3

A
94
Q

Sopro grau 4

A
95
Q

Sopro grau 5

A
96
Q

Sopro grau 6

A
97
Q

Na estenose Aórtica e Pulmonar o sopro é

A

Sistólico

98
Q

Na estenose mitral e tricúspide o sopro é

A

Diastólico

99
Q

Na insuficiência aórtica e pulmonar o sopro é

A

Diastólico

100
Q

Na insuficiência mitral ou tricúspide o sopro é

A

Sistólico

101
Q

Na comunicação inter ventricular o sopro é

A

Sistólico

102
Q

Na persistência do canal arterial o sopro é

A

Sistólico e diastólico

103
Q

Os sopros Sistólico e podem ser (4)

A
  1. Médio
  2. Holo
  3. Precoce
  4. Tardio
104
Q

Os sopros diastólicos podem ser (4)

A
  1. Precoce (lado direito)
  2. Precoce (lado esquerdo)
  3. Médio
  4. Tardio
105
Q

Sopro da estenose aórtica

A

Sistólico
Em crescendo e decrescendo
Foco aórtico
Irradiação para carótidas

106
Q

Sopro da insuficiência mitral

A

Sopros holossistólico
Foco mitral
Irradia para região axilar

107
Q

Sopro na insuficiência aórtica

A

Sopros diastólico
Em decrescendo (mais intenso no início da diástole)
Foco aórtico acessório
Aumenta com paciente sentado e inclinado para frente

108
Q

Sopro na estenose mitral

A

Sopro diastólico
Em ruflar
Foco mitral
Aumenta com paciente em decúbito lateral esquerdo,
geralmente seguido de estalido de aberturada válvula mitral (doença reumática) e reforço pré-sistólico (contração atrial)

109
Q

Formatos de sopros sistólicos

A