Medicina Interna - Vesícula e Vias Biliares Flashcards

1
Q

Vesícula Biliar, dimensões?
Parede:
Comprimento:
Largura (T):
Contraída:
Hidrópica:
Fração de ejeção:

A

Parede: até 3 mm
Comprimento: entre 7 e 10 cm
Largura (T): até 4 cm
contraída < 2 cm
hidrópica > 4 cm
Fração de ejeção:
mínimo 65% em 1 hora

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2
Q

TESTE DE BOYDEN, quando Considera-se discinesia de vesícula Biliar?

A

Fração de ejeção:
mínimo 65% em 1 hora, se menor, discinesia.

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3
Q

Hepatocoledoco, dimensões normais? Como medir?

A

Até 6mm.
Em maiores de 60 anos, aceita-se normal quando 1mm a mais por cada década de vida.
Colecistectomia: até 10mm.

A medida ideal se faz no maior eixo.

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4
Q

Doença de Caroli, características ultrassonograficas das vias biliares?

A

Dilatações saculares segmentares de ductos biliares;
Infância ou início da vida adulta;
Podem infectar = colangites;
Cálculos frequentes;
Em 7% dos casos associado a carcinoma;

USG:
Cistos múltiplos de tamanhos variados (+ de 10) focais ou esparsos.

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5
Q

O que é a síndrome de Caroli?

A

Doença de Caroli
Associada a fibrose periportal
congênita

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6
Q

Cisto de Colédoco, características ultrassonograficas?

A

Doença congênita
Podem manifestar-se em dilatação focal e difusa da árvore biliar
Tipos: Fusiformes, divertículos, múltiplos extra-hepático e intra-hepático
(Doença de Caroli)
Todos os tipos podem tem associação com colangiocarcinoma

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7
Q

Quais as Anomalias Congênitas da Vesícula Biliar?

A

•Agenesia: rara
•Hipoplasia: sem significado clínico
•Ectopia: situs inversus totalis
•VB intra-hepática: subcapsular, segmento VI
•Barrete frígio (Phrygian cap) é mais comum 2 a 6 %
•Duplicação:
•Bilobada - separa fundo - colo único
•Completa com císticos separados
•Completa com cístico único
•Septada: total ou parcial ( serpigiosa)
•Multiseptada: rara

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8
Q

Ecos fracos ocupando toda a vesícula biliar ou formando nível líquido;
Lentamente móvel com mudança de decúbito;
Ausência de sombras posterior;
Diagnóstico ecográfico?

A

BILE ESPESSA

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9
Q

BILE ESPESSA, etiologias?

A

Obstrução Biliar
Colecistite
Jejum Prolongado
Hipomotilidade da vesícula
Hiperalimentação
Hospitalização Prolongada
Diabetes Mellitus
Anemia

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10
Q

Imagem hiperecogênica na vesícula Biliar, sem sombra acústica posterior, móvel à mudança de decúbito e sem vascularização ao Doppler. Diagnóstico ultrassonografico?

A

BILE TUMEFACTA

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11
Q

BILE TUMEFACTA, o que é, quais suas características ultrassonograficas?

A

Aglomerado de bile espessa.
Pode simular massa e aspecto polipoide.

US: imagem hiperecogênica sem sombra acústica posterior, móvel à
mudança de decúbito e sem vascularização ao Doppler
Em grandes quantidades pode ocultar cálculos ou massas.

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12
Q

LITÍASE BILIAR, composição em frequência?

A

Cálculos
85% Colesterol
10% Sais Biliares
5% Mistos

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13
Q

LITÍASE BILIAR, Fatores de Risco?

A

Fatores de Risco: “F’s”
Idade 40’s
Obesidade
Sexo Feminino
Hereditariedade
Hipomobilidade - Estase

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14
Q

LITÍASE BILIAR, História Clínica Clássica?

A

Dor em cólica no hipocôndrio direito
Acentuação da dor após dieta gordurosa
Náuseas e vômitos
Dor em região escapular e ombro direitos
Assintomática

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15
Q

LITÍASE BILIAR, Complicações?

A

Obstruções
Colecistite
Empiema
Fístulas

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16
Q

LITÍASE BILIAR, Características no US?

A

Hipercogênicos
Pequenos ou grandes
Únicos ou múltiplos
Sombra posterior quando > 3mm
Móveis à mudança de decúbito
Eventualmente flutuantes

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17
Q

Grande cálculo fixo no infundíbulo ou no cístico comprimindo o hepático, Diagnóstico?

A

SÍNDROME MIRIZZI

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18
Q

Qual o sinal ultrassonográfico característico diante de dilatação a montante de vias biliares intra-hepáticas?

A

“Sinal dos Canais Paralelos”

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19
Q

Qual o sinal ultrassonográfico característico diante de dilatação do hepatocoledoco?

A

“Sinal do Duplo Cano”

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20
Q

Qual a diferença entre o “Sinal do Duplo Cano” e o “Sinal dos Canais Paralelos”?

A

“Sinal do Duplo Cano” - Dilatação do hepatocoledoco.

“Sinal dos Canais Paralelos”- Dilatação de vias biliares intra-hepáticas.

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21
Q

Quais sinais ecográficos durante uma Obstrução do colédoco distal?

A

Dilatação do hepatocolédoco&raquo_space; “Sinal do Duplo Cano”.
Vesícula hidrópica / bile espessa / cálculos.
Dilatação das vias biliares intra-hepáticas&raquo_space; “Sinal dos
Canais Paralelos”.
Ducto pancreático dilatado ou normal.

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22
Q

Qual sinal se caracteriza por presença de icterícia e de uma vesícula biliar distendida (hidrópica) sem a presença de dor. Qual Hipótese Diagnóstica mais importante deve-se ter em conta?

A

Sinal de Courvoisier

Costuma estar associado aos tumores periampulares, a exemplo do adenocarcinoma ductal pancreático.

23
Q

Vesícula Biliar Hidrópica
Causas?

A

Colecistite aguda
Infeção
Choque
ICC
Síndrome linfonodomucocutânea
Tumores no colédoco distal/ pâncreas/ papila

24
Q

Vesícula hidrópica, diâmetro?

A

> 40mm

Sempre medir o diâmetro do fundo no corte transversal (CBR)

25
Imagem tubular ecogênica ou linhas ecogênicas paralelas dentro da vesícula ou nas vias biliares, qual a hipótese diagnóstica?
Áscaris Lumbricoides
26
Quais características ultrassonográficas levam a pensar em presença de Áscaris Lumbricoides na vesículabiliar?
Imagem tubular ecogênica ou linhas ecogênicas paralelas dentro da vesícula ou nas vias biliares. Pode haver dilatação das vias biliares e aerobilia
27
Imagem hiperecogênica na vesícula biliar, com reverberação posterior - MÓVEL à mudança de decúbito... Hipótese?
AEROBILIA Ar no interior das vias biliares Causas: Anastomoses biliodigestivas, infecções, papilotomias endoscópicas, coledocotomias, incompetência do esfíncter de Oddi, Tx de fígado.
28
Colecistite Crônica, Forma Escleroatrófica, Características...
Redução de tamanho da VB, geralmente com parede não espessada e com bile espessa e litíase.
29
Espessamento da parede vesicular, Diagnóstico?
Sinal inespecífico que pode não indicar necessariamente doença vesicular.
30
Colecistite Aguda Alitiásica, Características?
10% das Colecistites Agudas Presente em pacientes graves Complica mais facilmente para empiema, gangrena e perfuração. Fatores de Risco: Cirurgias de grande porte, traumas graves, sepse, UTI, respiração artificial. Nutrição parenteral total , diabetes.
31
Vesícula em Porcelana, Características?
Parede Calcificada (casca de ovo). Sombra acústica compacta a partir da parede. Alto risco de malignização. Causa desconhecida.
32
Além de colecistites aguda, crônica, ou causa fisiológica, quais as outras causas de espessamento difuso da parede da Vesícula Biliar?
Hepatopatia virais ou por alcoolismo associadas à hipoalbuminemia e ascite. Hepatite viral aguda, varizes císticas ICC, Patologias renais crônicas, SIDA, Septicemia. Dengue hemorrágica (> 5mm risco de choque). Ascite
33
Quais a classificação de Colecistoses Hiperplásicas?
Colesterolose; Adenomiomatose.
34
Colesterolose, características?
Prevalência de 10 a 25% das peças anatômicas. Acúmulo de ésteres e triglicérides precursores do colesterol no epitélio e no estroma da parede. - Plano: múltiplos focos hiperecogênicos >>> cauda de cometa. - Polipóide: pseudopolipos de colesterol, focos ecogênicos presos à parede. Não neoplásica, de etiologia desconhecida e assintomática.
35
Colesterolose, características ultrassonograficas?
Formas: Focal ou Difusa. Pontos hiperecogênicos na parede da VB, geralmente com reverberação sonora >>> artefato em “Cauda de Cometa”.
36
Colecistoses Hiperplásicas Adenomiomatose, características?
Prevalência de 3 a 5% Predomínio feminino Dilatações do seio de “Rokitansky-Aschoff” Espessam a parede muscular Pequenas cavidades “císticas” Secundária à inflamação crônica ou aumento da pressão intra-vesicula Sem relação comprovada com malignização. Segmentar (fundo) ou toda a VB Associada à cálculos em 60% Sintomatologia rara sem a presença de cálculos. Aspecto muito variável, mimetiza inflamação e tumor. Presença de microcálculos de colesterol em parede, no interior dos seios, com reverberação >>> colesterolose Em caso de dúvida o melhor exame é a RM.
37
PÓLIPOS Na Vesícula Biliar. Classificação.
Pólipos verdadeiros: crescimento localizado do epitélio da mucosa da VB. Pólipos pediculados >>> Papilomas Pólipos de base larga >>> Adenomas (forma hemisférica).
38
PÓLIPOS, características ultrassonograficas?
Imagem ecogênica arredondada projetando-se para o lumen, fixa à parede e na maioria desprovida de sombra acústica Base pediculada ou larga. Único ou múltiplos
39
Imagem ecogênica arredondada projetando-se para o lumen da vesícula Biliar, fixa à parede e na maioria desprovida de sombra acústica. Hipótese diagnóstica?
PÓLIPOS na vesícula biliar.
40
Qual Tumor benigno mais frequente da VB? Quais suas características?
ADENOMAS Prevalência 0,15 a 0,5% das colecistectomias Imagem polipóide de base larga, entre 5 e 20 mm Predomínio feminino Assintomáticos Potencial de malignização > 10 mm
41
Carcinoma de Vesícula Biliar, características?
5º Carcinoma do TGI 4 x mais em mulheres com mais de 50 anos Crescimento rápido - Assintomáticos Pode ser infiltrativo – Mau prognóstico Diagnóstico precoce muito difícil Sobrevida de 5 anos < 5%
42
Quais fatores de risco para carcinoma de vesícula biliar?
Fatores de risco Cálculo (75%) Pólipos grandes (>1 cm) Colecistite crônica – calcificada (porcelana – 20%) Cisto de colédoco Coledocoectasia maior que 15 mm
43
Colangiocarcinomas, características?
- Raros - 1% dos cânceres – 90% são adenocarcinomas - Pode atingir qualquer porção das vias biliares - Pico de incidência – 8ā década - 10 – 30% associados a cálculos de VB - Evolução mais lenta do que o carcinoma de vesícula biliar
44
Que patologias podem estar relacionadas ao Colangiocarcinoma?
Pode estar associada à Retrocolite Ulcerativa, Colangite esclerosante, Doença de Caroli e Cisto de colédoco.
45
Qual tumor está Localizado no hilo hepático na zona de confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo?
Tumor de Klatskin
46
Qual etiologia mais comum dos tumores das Vias Biliares?
Mais de 95% são Adenocarcinomas
47
Características de colecistite gangrenosa?
Vesicula biliar com paredes espessadas, com múltiplas membranas desorganizadas. Obs: diferente de vesícula delaminada que possui 3 camadas bem organizadas, Serosa hiperecogênica, muscular hiperecogênica e mucosa hiperecogênica.
48
Colecistite perfurada, características?
Parede vesicular com perda de continuidade e extravasamento de conteúdo.
49
Varises císticas, características?
Imagem com movimento (doppler) perivesicular -> plexo de Sharpey -> varizes císticas -> pensar em Hipertensão portal.
50
Qual fator métrico de polipo vesicular define cirurgia atualmente (2015-2024)?
História familiar de câncer + pólipo >5mm.
51
Imagem polipoide de base larga na vesículabiliar, quando provavelmente são malignos?
• Potencial de malignização >10mm. • >1,2mm com base larga, 100% são malignos.
52
Vesicula biliar com borda mal definida, com fundo sem parede, pensar em...
Tumor maligno.
53
Lesão Focal, hilar, mal definida, estrelada, com dilatação a montante de vias intra-hepáticas... Hipótese diagnóstica?
Colangiocarcinoma de Klatskin.