MASSAS E ESVAZIAMENTOS Flashcards
Quais são as estruturas contidas em cada zona CERVICAIS?
Zona III (CABEÇA): PARES CRANIANOS: IX, X, XI E XII, CADEIA SIMPÁTICA, PORÇÃO DISTAL DA CARÓTIDA E FARINGE.
Zona II (GARGANTA): FARINGE, LARINGE, NERVO VAGO E LARINGEO RECORENTE, CARÓTIDA COMUM + BIFURCAÇÃO.
Zona l (CORAÇÃO): CAROTIDA PROXIMAL, DESFILADEIRO TORÁCICO ( A. E V. SUBCLÁVIA + - JUNÇÃO DE DRENAGEM DO DUCTO TORÁCICO - VEIA JUG. INT) + GLANSULA TIREOIDE, DUCTO TORÁCIO (E) E ÁPICE DOS PULMÕES.
Quais sãos os limites do compartimento cervical I?
Nivel 1: borda inferior da mandíbula até hióide.
Nível IA: grupo submentoniano.
Ventre anterior do músculo digástrico. Superiormente é limitado pela sínfise da mandíbula e inferiormente pelo hióide.
Nivel IB: grupo submandibular.
Ventre posterior e anterior do músculo digástrico. Superiormente, é limitado pelo corpo da mandíbula e, posteriormente, pelo músculo estilo-hióideo. linfonodos da art. facial.
Quais sãos os limites do compartimento cervical II?
Nivel II: linfonodos da cadeia jugular superior e o nervo espinal acessório. Também contém o linfonodo jugulodigástrico (linfonodo de Kuttner) - da neo de ccp.
Nível IlA: o limite superior é a base do crânio; inferiormente, é o osso hióide.
bifurcação da artéria carótida (divisão cirúrgica) anteriormente é limitado pelo músculo estilo-hióideo e posteriormente nervo espinal acessório.
Nível IIB: o limite superior é a base do crânio: inferiormente é o osso hióide.
bifurcação da artéria carótida (divisão cirúrgica); anteriormente é limitado pelo plano vertical delimitado pelo nervo espinal acessório. Lateralmente pela borda posterior do músculo ECMO e posteriormente pelo músculo trapézio.
Quais sãos os limites do compartimento cervical III?
Nível III: linfonodos do terço médio da veia jugular interna.
O limite superior é o osso hióide (divisão anatômica). Na divisão cirúrgica, o limite superior é a bifurcação carotídea e o músculo omo-hióideo. O limite lateral é a borda lateral do esternocleidomastóideo.
Quais sãos os limites do compartimento cervical IV?
Nível IV: linfonodos do terço inferior da veia jugular interna. O limite superior é a cartilagem cricóidea (divisão anatômica) ou o músculo omo-hióideo na divisão cirúrgica. Anteriormente pela borda lateral do esterno-hióideo: lateralmente pela borda lateral do esternodeidomastóideo (ECM). Posteriormente pelo plano da borda posterior do ECM e raizes sensitivas do plexo cervical.
Quais sãos os limites do compartimento cervical V?
Nível V: Linfonodos do triângulo posterior do pescoço (trapézio, ECM e clavícula). Acima da cartilagem cricoide: Va e abaixo Vb.
Quais são os limites do compartimento cervical VI?
Nível VI: linfonodos do compartimento central, com os limites que vão do osso hióide até um pouco abaixo da fúrcula e entre as artérias carótidas comuns.
O QUE A LESÃO DO NERVO TROCLEAR (IV): (INERVAÇÃO MOTORA DA M. OBLIQUO SUPERIOR: MOVER O OLHO PARA BAIXO E DENTRO) CAUSA?
- Visão dupla (diplopia) ao olhar para baixo.
- Desvio do olho para cima e para fora.
- Inclinação da cabeça para compensar a visão dupla.
O QUE PODE CAUSAR AO LESAR O NERVO OCULOMOTOR III (LEVANTADOR DA PALPEBRA)?
Ptose (queda da pálpebra) porque controla o músculo levantador.
Desvio do olho para fora porque o músculo reto lateral fica dominante.
Diplopia (visão dupla) porque há desalinhamento ocular.
Pupila dilatada porque o nervo controla a constrição pupilar.
Incapacidade de mover o olho para cima, para baixo ou medialmente porque controla esses músculos.
O QUE A LESÃO DO NERVO ABDUCENTE (VI) (RETO LATERAL: MOVE PRA FORA) PODERIA LEVAR?
Incapacidade de abdução do olho. (M. reto lateral do olho). Causa estrabismo convergente. + DIPLOPLIA
Quais os nervos mais lesados durante uma endarterectomia carótidea?
Hipoglosso, facial (mandibular), vago (laríngeo), Glossofaringeo e simpáticos.
Se lesão do nervo hipoglosso (XII) o que pode acontecer?
Desvio da lingua para o lado da lesão: DIFICULDADE PARA FALAR E ENGULIR.
O que ocorre se lesão do nervo facial (mandibular)?
Sorriso assimétrico.
O que ocorre se lesão no nervo laríngeo inferior (ramo do vago)?
ROUQUIDÃO ROUQUIDÃO ROUQUIDÃO
O superior é raro de lesar, só tem função sensitiva nas cordas vocais, não altera nada.
O que ocorre ao lesionar o nervo glossofaríngeo?
Pode lesionar o nervo hering responsavel pelas respostas hipotensivas GERANDO BRADCARDIA. (REFLEXO BARORRECEPTOR).
Parestesia do palato duro?
Quais os ramos ascendentes (em ordem) da artéria carótida externa?
Tireoidiana superior, faringea ascendente ou lingual, occipital, auricular posterior, maxilar e temporal superficial.
Quais são as localizações dos orifícios externos do 1° e 2° cistos braqueais?
1° pré-auricular;
2° anterior ao ECM;
No que se refere a vascularização nasal:
Quais sãos os ramos da artéria carótida INTERNA E EXTERNA?
INT: Art. Etmoidais anteriores e posteriores.
EXT: A. Esfenopalatina (ramo da maxilar), palatina maior, labial superior e artérias nasais laterais.
Como se dá o estadiamento N (Categoria de extensão) de CCP no geral?
N1: Único ipsilateral < 3cm.
N2a: Único ipsilateral, 3 a 6 cm.
N2b: Múltiplos ipsilaterais de 3 a 6 cm.
N2c: Contralateral < 6 cm.
N3a: Contralateral > 6 cm
N3b: ENE+
Os evaziamentos cervicais podem ser dividos em duas categorias, quais sao elas?
Indicação (terapêutico + e eletivo -)
Extensão (N)
Quanto ao esvaziamento cervical TERAPÊUTICO, quais são os 04 tipos?
Radical
Radical modificado
Seletivo
Ampliado
O que é a ressecção cervical RADICAL (TERAPÊUTICA)?
Ressecção das cadeias de linfonodo de níveis I a V com recepção de estruturas não linfáticas sendo elas nervo acessório ver jugular interna e músculo ECM.
O que é a ressecção SELETIVA CERVICAL? (ELETIVA)
Preservação de uma ou mais cadeias de linfonodo no ECR.
O que é a ressecção AMPLIADA cervical (TERAPÊUTICA)?
Ressecção de cadeias de linfonodo e ou estrutura não linfática no ECR.
Quais são os 3 tipos de ressecção RADICAL MODIFICADA?
Tipo I: preserva uma estrutura não linfática (ACESSÓRIO).
Tipo II: preserva duas estruturas não linfáticas (ECM + ACESSÓRIO).
Tipo III: preserva as tres estruturas não linfáticas.
QUAIS SÃO OS PARES DE NERVOS CRANIANOS:
Nervo Olfatório (I): Olfato.
Nervo Óptico (II): Visão.
Nervo Oculomotor (III): Movimento dos olhos e controle das pupilas.
Nervo Troclear (IV): Movimento do olho (músculo oblíquo superior).
Nervo Trigêmeo (V): Sensação da face e controle da mastigação.
Nervo Abducente (VI): Movimento lateral dos olhos.
Nervo Facial (VII): Movimento dos músculos da face e sensação de gosto (2/3 anteriores da língua).
Nervo Vestibulococlear (VIII): Audição e equilíbrio.
Nervo Glossofaríngeo (IX): Gosto (1/3 posterior da língua) e deglutição.
Nervo Vago (X): Controle das vísceras (coração, pulmões, trato digestivo) e reflexo de deglutição.
Nervo Acessório (XI): Movimento do pescoço e ombros.
Nervo Hipoglosso (XII): Movimento da língua.
QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DOS PARES CRANIANOS?
Função sensitiva (apenas sensorial):
I - Olfatório
II - Óptico
VIII - Vestibulococlear
Função motora (apenas motora):
III - Oculomotor
IV - Troclear
VI - Abducente
XI - Acessório
XII - Hipoglosso
Função mista (motora e sensitiva):
V - Trigêmeo
VII - Facial
IX - Glossofaríngeo
X - Vago
RAMOS E FUNÇÃO DO NERVO FACIAL (VII)
“To Zanzibar By Motor Car”:
Temporal: Inerva os músculos da testa, responsável por levantar as sobrancelhas e franzir a testa.
Zigomático: Controla os músculos ao redor dos olhos, permitindo fechar os olhos e piscar.
Bucal: Inerva os músculos da bochecha e lábios superiores, ajudando a sorrir e mexer o lábio superior.
Mandibular: Controla o lábio inferior e o queixo, permitindo movimentos como franzir o queixo e abaixar o lábio inferior.
Cervical: Inerva o músculo platisma no pescoço, responsável por esticar a pele do pescoço e abaixar a mandíbula.