Manifestações clínicas Flashcards

1
Q

Do que se originam os sintomas da IC?

A

1) Do baixo DC ou…

2) Da síndrome congestiva (pulmonar ou sistêmica).

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2
Q

Quais os sintomas da síndrome congestiva pulmonar?

A

1) Sintoma clássico inicial: dispneia aos esforços.
2) Ortopneia (dispneia ao decúbito dorsal): pela redistribuição de líquido, pelo decúbito, da circulação esplâncnica e dos MMII para a circulação central.
3) Dispneia paroxística noturna (DPN).
4) Tosse seca: pela congestão da mucosa brônquica. Tipicamente noturna.
5) Asma cardíaca: quadro semelhante ao broncoespasmo, causado pela congestão brônquica mais acentuada.

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3
Q

Qual o extremo da congestão pulmonar? Quais os achados clínicos e de exame físico? Qual a pressão capilar pulmonar acima da qual costuma ocorrer? O que evidencia o RX de tórax?

A

1) EAP.
2) Crise de taquidispneia e ortopneia, IR, cianose central (hipoxemia grave), expectoração de líquido róseo (edema alveolar).
3) Exame físico: estertoração pulmonar acima da metade inferior dos hemitórax, sibilos difusos (“asma cardíaca”).
4) Pressão capilar pulmonar > 25 mmHg (normal até 12 mmHg).
5) RX de tórax: dilatação vascular nos ápices e infiltrado bilateral em “asa de borboleta” ou em “asa de mnorcego”.

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4
Q

Quais os mecanismos pelos quais ocorre a síndrome congestiva sistêmica na IC?

A

1) Disfunção do VE.
2) Hipertensão arterial pulmonar secundária.
3) IVD.
4) Congestão sistêmica.

OBS.: PODE HAVER MELHORA DA CONGESTÃO PULMONAR, pois chega menos sangue ao pulmão quando o VD está insuficiente.

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5
Q

Quais os sintomas da síndrome congestiva sistêmica?

A

Síndrome edemigênica e de congestão orgânica.

1) Edema de MMII, de bolsa escrotal.
2) Ascite.
3) Dispneia por derrame pleural.
4) Dor abdominal em HD: hepatomegalia congestiva.
5) Saciedade precoce, dor abdominal difusa, náuseas, diarreia e, em raros casos, enteropatia perdedora de proteína: congestão da mucosa intestinal.

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6
Q

Quais os sintomas da síndrome de baixo débito?

A

Confundem-se com os de uma síndrome geral:

1) Fadiga muscular.
2) Indisposição.
3) Mialgia.
4) Cansaço.
5) Lipotímia.
6) Emagrecimento e caquexia cardíaca: desbalanço entre o DC e a demanda muscular + redução na absorção intestinal pela congestão da mucosa.

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7
Q

Como se define clinicamente o choque cardiogênico?

A

1) Choque: hipoperfusão orgânica generalizada.

2) Hipotensão grave (PÁS < 80 mmHg) que não responde à reposição volêmica.

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8
Q

Cite sinais prognósticos importantíssimos identificados no exame físico do paciente com IC.
Qual o sinal mais fidedigno para detectar a presença de retenção de volume?

A

1) Aumento da pressão venosa jugular.
2) Presença de B3 na ausculta cardíaca.
3) Turgência jugular.

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9
Q

Como é o pulso arterial no paciente com IC?

A

1) Início do processo: normal.
2) Fases avançadas: baixa amplitude, devido ao baixo débito.
3) Pulso alternans: pulso forte - pulso fraco. Reflete DS extremamente baixo, o que reflete péssimo prognóstico.
4) Pulso total alternans: fenômeno extremo, em que seu percebe apenas o pulso mais forte (reduz a FC pela metade, se contada no pulso arterial).

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10
Q

O que representa a turgência jugular patológica a 45 graus?

A

Representa sinal fidedigno e precoce de IVD.

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11
Q

Quais as alterações encontradas no pulso venoso de um paciente com IC?

A

1) Onda A aumentada: elevadas pressões de enchimento no VD (resistência ao enchimento do VD pela contração atrial ou VD menos complacente).
2) Onda V gigante: indica enchimento precoce e aumentado do átrio, consequente à insuficiência tricúspide secundária à dilatação do VD.

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12
Q

Como é feita a pesquisa do refluxo hepatojugular?

A

Pressão no QSD do abdome, observando se haverá aumento na altura do pulso jugular > 1 cm.

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13
Q

Como estimar a PVC à beira do leito?

A

Mede-se a distância entre o topo do pulso venosos oscilante e o ângulo do esterno (ângulo de Louis). A esse valor acrescenta-se 5 cm. O valor final é a PVC em cm de H20. Normal < 8.

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14
Q

Como está o ictus cardíaco no paciente com IC (exame do precórdio)?

A

Depende do tipo de cardiopatia (dilatada, hipertrófica ou restritiva).

1) Cardiopatia dilatada: costuma ser difuso (mais de duas polpas digitais), fraco e, algumas vezes, desviado para a esquerda (lateral à linha hemiclavicular) e para baixo (inferior ao 5o EIC).
2) Cardiopatia hipertrófica: em posição normal, porém é “sustentado” (pico sistólico forte e duradouro).
3) Cardiopatia restritiva: normal.

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15
Q

Como podem ser as bulhas cardíacas nos pacientes com IC?

A

1) B1: hipofonética pela hipocontratilidade do VE.
2) B2: hiperfonética pela HAP.
3) B3: som produzido pela desaceleração do fluxo de sangue no final da fase de enchimento rápido da diástole.
4) B4: som produzido pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela contração atrial, de encontro à massa sanguínea existente no interior dos ventrículos no final da diástole.

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16
Q

Em que situações a B3 pode ser audível?

A

Nas sobrecargas de volume, mesmo na ausência de IC.

17
Q

Em que situações a B4 pode ser audível?

A

Nas sobrecargas de pressão, como nas cardiopatias hipertensiva e isquêmica.

18
Q

Como caracterizam-se os sopros na IC?

A

1) Foco mitral: sopro sistólico com irradiação para axila, devido à insuficiência mitral secundária à dilatação do VE.
2) Foco tricúspide: sopro sistólico, devido à insuficiência tricúspide secundária à dilatação do VD. O sopro aumenta à inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho).

19
Q

Quais os ruídos adventícios que podem ser auscultados no paciente com IC?

A

Estertores, sibilos (asma cardíaca).

20
Q

Em qual lado o derrame pleural é mais comum na IC?

A

No lado direito ou bilateral, sendo maior à direita. DP isolado à esquerda deve suscitar outros diagnósticos.

21
Q

Pelo que caracteriza-se a respiração de Cheynes-Stokes? Qual o motivo?

A

1) Períodos de apneia alternando-se com períodos de hiperpneia.
2) Tempo de circulação pulmão-centro respiratório lentificado, atrasando o reconhecimento das alterações da capnia (PCO2).