Locomotor Flashcards

1
Q

explique o que é claudicação

A

alterações da marcha decorrentes de anormalidades estruturais ou funcionais dos elementos dos MMII; e de incoordenação ou ataxias, decorrentes de lesões do SNC

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2
Q

explique o que é inspeção segmentar do SME

A
  • examinador a uma distância que tenha visão inteira do paciente;
  • paciente em posição ortostática;
  • observa os segmentos do corpo (inspeção posterior, anterior e laterais);
  • compara os segmentos opostos;
  • parâmetros: alinhamento, forma, volume (hipertrofia, hipo, atro, edema), contornos, relevo, comprimento e simetria das estruturas.
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3
Q

palpação do SME

A
  • pontos dolorosos;
  • rubor;
  • tumor;
  • tônus muscular;
  • reflexo;
  • força Mm.;
  • irregularidades ósseas e articulares;
  • crepitações articulares.
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4
Q

avaliação da mobilidade

A

ativa: paciente que executa
passiva: examinador que executa

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5
Q

como avaliar se a escoliose é “funcional”?

A

quando o paciente se dobrar para frente em pé, a assimetria colunar desaparecer, é “funcional”

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6
Q

teste de compressão de spurling

A
  • avalia a radiculopatia cervical;
  • extensão e rotação do pescoço para o lado sintomático;
  • mão sobre a cabeça do paciente, aplica pressão para baixo;
  • paciente exacerba sintoma relatado (dor ou parestesia ipsilateral à rotação da cabeça).
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7
Q

explique a diferença entre pontos gatilho e pontos dolorosos (tender points)

A
  • pontos gatilho: sua palpação desencadeia dor em áreas distantes (zona alvo) do local pressionado = síndromes miofasciais
  • pontos dolorosos (tender points): locais específicos do corpo com sensibilidade exacerbada à palpação digital = fibromialgia
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8
Q

manobra de schober modificada

A
  • para monitorar espondilite ancilosante;
  • faz uma marca na coluna na altura das espinhas ilíacas póstero-superiores;
  • marca 10 cm acima e 5 cm abaixo;
  • paciente realiza flexão anterior da coluna;
  • a distância entre as marcas deve aumentar pelo menos 5 cm (15-34 anos);
  • pelo menos 4 cm (35-65 anos).
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9
Q

teste de lasègue

A
  • elevação de UMA perna em extensão
  • avaliar radiculopadia lombossacral
  • se houver dor, fazer teste de Bragard (baixa 5º e faz a dorsoflexão do pé)
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10
Q

teste de bragard

A
  • se lasègue referir dor: abaixa 5º e realiza dorsoflexão do pé;
  • positivo se houver dor.
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11
Q

palpação de quadril

A
  • busca de bursas dolorosas
  • simetria das cristas ilíacas
  • simetria das pernas (mede a distância entre a espinha ilíaca ântero-superior e o maléolo ipsolateral medial, com o paciente em decúbito dorsal)
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12
Q

teste de abdução e adução do quadril

A
  • decúbito dorsal
  • joelho em flexão máxima
  • testa rotação interna e rotação externa
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13
Q

inspeção da mão

A
  • paciente sentado;
  • observar ambas as mãos ao mesmo tempo;
  • observar: superfície palmar e dorsal, deformidades, desvio radial ou ulnar, atrofias das eminências tenar e hipotenar;
  • observar: unhas, baquetamento, descoloração, capilares periungueais dilatados e outras alterações distróficas.
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14
Q

palpação da mão

A
  • Art. interfalagianas distais (IFD);
  • Art. metacarpofalangianas (MCF).
  • Detectar edema, hipersensibilidade e calor
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15
Q

palpação de punho

A

· palpar o dorso: começa usando os polegares, e depois desliza no sentido proximal

  • tecido espessado pode ser sinovite precoce;
  • edema, hipersensibilidade ou mobilidade aumentada da estilóide ulnar = artrite reumatóide;

· flexionar e estender o punho:

  • determinar amplitude;
  • pode revelar cisto na face dorsal ou volar (palmar) do punho.
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16
Q

manobra de finkelstein

A
  • para sinovite de Quervain (do abdutor longo e do extensor curto do polegar;
  • paciente cerra o punho segurando o polegar entre os dedos;
  • desviar o punho na direção ulnar;
  • positivo se for aguda na borda distal do rádio.
17
Q

sinal de tinel

A
  • para síndrome do túnel do carpo;
  • punho em ligeira extensão;
  • percutir a face volar da porção distal do tendão do palmar longo;
  • positivo se sensação de choque elétrico (parestesia) no antebraço ou em um ou mais dos primeiros 3 dedos (N. mediano).
18
Q

teste de phalen (e phalen invertido)

A
  • para síndrome do túnel do carpo;
  • segurar o punho em flexão completa por ao menos 1 min;
  • parestesia do N. mediano;
  • phalen invertido (posição de rezar).
19
Q

como detectar bursite do olécrano do cotovelo?

A
  • ↑ de volume, parece bola de golfe;

- espessamento sinovial e derrame articular são palpáveis.

20
Q

como detectar epicondilite medial?

A
  • hipersensibilidade na região;
  • realizar flexão do punho contra resistência = dor;
  • inflamação tendínea dos extensores do punho
21
Q

manobra de hawkins

A
  • teste de impacto do ombro;
  • avalia lesão de manguito rotador;
  • ombro elevado e cotovelo fletido 90º à frente do paciente;
  • rotação interna do braço pelo examinador;
  • tuberosidade do úmero é pressionada contra o ligamento coracoacromial;
  • positivo se dor no manguito.
22
Q

teste de patte

A
  • avalia lesão do M. infraespinhal;
  • braço examinado na altura do ombro;
  • cotovelo flexionado 90º pra cima;
  • sustenta o cotovelo do paciente com uma mão;
  • rotação externa ativa contra resistência;
  • positivo se dor ou ↓ da força.
23
Q

teste de gerber

A
  • avalia o M. subescapular;
  • coloca o dorso da mão em L5;
  • paciente afasta a mão das costas ativamente;
  • positivo se não sustentar o braço afastado.
24
Q

teste irritativo de neer

A
  • avalia impacto do tubérculo maior contra o arco coracoacromial;
  • examinador atrás do paciente;
  • fixa a escápula com uma mão;
  • ergue o braço bruscamente em rotação neutra;
  • positivo se aparecer dor no ombro.
25
Q

teste de jobe

A
  • avalia força do supraespinhoso e lesão do manguito rotador;
  • braços abduzidos a 90º e em rotação neutra;
  • faz a rotação interna do ombro do paciente, pedindo para dirigir o polegar em direção ao chão;
  • testa força contra resistência;
  • positivo se dor no ombro.
26
Q

teste de yergason

A
  • tendinite ou lesão da cabeça longa do bíceps braquial;
  • posição ortostática e braços colados no corpo;
  • examinador flexiona o cotovelo do paciente a 90º para frente com antebraço pronado;
  • executa supinação e rotação externa do ombro contra resistência;
  • causa dor no sulco intertubercular do ombro ou estalidos de subluxação.
27
Q

quais os testes especiais de ombro? (são 6)

A
  • manobra de hawkings;
  • teste de patte;
  • teste de gerber;
  • teste irritativo de neer;
  • teste de jobe;
  • teste de yergason.
28
Q

inspeção do joelho

A
  • observar alinhamento, derrame, edema, equimoses, atrofias Mm., deformidades e alterações dinâmicas;
  • observação anterior: geno varo, valgo;
  • observação lateral: deformidade em flexão e em extensão, geno recurvado, cisto de Baker (tumoração na fossa poplítea).
29
Q

mobilização do joelho

A

fazer os movimentos ativamente e passivamente, observando amplitude, deslocamento patelar, dor, fatores limitantes… e comparar os lados.

30
Q

palpação do joelho

A
  • buscar pontos dolorosos;
  • tumoração incluindo cisto de Baker;
  • patela (síndrome rotuliana dolorosa);
  • tendão patelar (tendinite patelar);
  • inserção “pata de ganso” (tendinite anserina);
  • trato iliotibial (síndrome do trato iliotibial);
  • interlinhas articulares (lesão meniscal ou osteoartrose);
  • tuberosidade anterior da tíbia (doença de Osgood-Schlatter).
31
Q

teste de mcmurray

A
  • avaliação dos meniscos;
  • rotação passiva medial e lateral da perna;
  • quadril a 90º e joelho em flexão máxima;
  • dor rotação interna = menisco lateral;
  • dor rotação externa = menisco medial.
32
Q

teste da gaveta anterior e posterior

A
  • avalia Lig. cruzado anterior (LCA);
  • decúbito dorsal, quadril 45º e joelho a 90º com pé apoiado na superfície;
  • anterior: puxa região da tíbia posterior com ambas as mãos;
  • posterior: empurra a região anterior da tíbia
  • deslocamento anterior anormal da tíbia = sinal da gaveta.
33
Q

teste da gaveta posterior

A
  • avalia Lig. cruzado posterior (LCP);
  • decúbito dorsal, quadril 45º e joelho a 90º com pé apoiado na superfície;
  • empurra região da tíbia posteriormente;
  • deslocamento posterior anormal da tíbia = sinal da gaveta posterior.
34
Q

teste de apley

A
  • paciente em decúbito ventral, joelho 90º;
  • mãos do examinador segurando o pé;
  • realiza rotação passiva interna e externa do pé exercendo compressão axial (pra baixo);
  • estalido ou dor = lesão ligamentar do joelho;
  • dor apenas na compressão = lesão de menisco.
35
Q

teste derrame articular do joelho

A
  • empurra a patela contra o sulco troclear com paciente relaxado e com joelho em extensão
  • sinal da tecla
36
Q

sinal da tecla

A
  • segura a coxa logo acima do joelho com uma das mãos;

- com a outra empurra a patela contra a superfície femoral.

37
Q

inspeção e palpação do pé

A
  • verificar deformidades, nódulos, edema, desvios…
  • palpar por hipersensibilidade, em busca de espessamento sinovial ou derrame, esporão, nódulo no tendão de Aquiles;
  • fazer flexão dorsal e plantar do tornozelo.