IVAS Flashcards
Porque IVAS em crianças podem complicar?
- Vias aéreas estreitas e menores
- Dificuldade de expectorar
- Imaturidade imunológica (1ª exposição, menor resposta imune, transmitem mais)
Resfriado comum:
Definição
Inflamação da cavidade nasal devido a infecção viral
Resfriado comum:
Principal agente etiológico e outros
Principal: Rinovírus
Outros: coronavírus sazonal, metapneumovirus, VSR, parainfluenzas, influenza
Resfriado comum:
Quadro clínico
Rinorreia, coriza, congestão nasal, espirros, tosse, odinofagia
- Início dos sintomas de 1-3 dias após infecção
- duração de 5-10 dias
- pode ter febre baixa
- pode ter mialgia, cefaleia no início
- tosse pode persistir por até 2 semanas após resolução dos outros sintomas
Resfriado comum:
Se febre por mais de 3 dias e piora do estado geral, pensar em:
- OMA
- rinossinusite aguda
- asma/ sibilância
- pneumonia (mais rara)
Resfriado comum:
Diagnóstico
Clínico!
Pesquisa de vírus se complicações com necessidade de internação em enfermaria para individualizar isolamento
Resfriado comum
Diagnósticos diferenciais:
- rinite alérgica/ vasomotora/ medicamentosa
- corpo estranho nasal: secreção unilateral, fétida
- coqueluche (fase catarral)
- sd gripal
Resfriado comum:
Tratamento
Lavagem nasal com SF
Hidratação oral
Inalação com SF
Sintomáticos: dipirona/ paracetamol. Não dar AAS (Sd. Reye)
Otite media aguda:
Etiologia
Majoritariamente bacteriano, com confecção viral
Vírus sozinho < 20%
Bactérias:
- Streptococcus pneumoniae
- Haemophilus influenzae
- Moraxella catarrhalis
- Streptococcus grupo A
OMA:
Epidemiologia
Pico entre 6-15 meses
Obs: ate o 2 aniversário, 90% das crianças já tiveram uma vez
OMA:
Fatores de risco
Contudo mais retificado Uso de chupeta Mamar deitado Tabagismo passivo Desmame precoce Vacinação desatualizada Baixo nível socioeconômico Anomalias craniofaciais (fenda palatina)
OMA:
Quadro clínico
Lactentes: febre, irritabilidade, diminuição do apetite
Acima de 2 anos: febre, otologia, otorreia
Pródromo: resfriado comum
OMA:
Sinais na otoscopia:
Opacidade de MT Abaulamento de MT Perda de mobilidade a otoscopia pneumática (pratica pouco comum no Brasil) Hiperemia Nível liquido na orelha media Supuração/otorreia
OMA:
Critérios diagnósticos
Presença de efusão +
- Abaulamento moderado a grave de MT
- Otorreia recente não atribuível a otite externa
- Abaulamento leve + inicio recente de otalgia ou hiperemia importante da MT
OMA:
Sempre dar ATB se:
< 6 meses Toxemia, febre > 39, otorreia, otalgia importante Implante coclear Imunodeficiência Perda de seguimento
OMA:
ATBterapia
Primeira opção:
- Amoxicilina 50 mg/kg/dia VO 12/12h
Se não melhorar em 48-72h: amoxicilina 90 mg/kg/dia + clavulanato
Segunda opção:
Amoxicilina 90mg/kg/dia + clavulanato direto
Se: Amoxicilina recente no último mês, OMA recorrente/grave, conjuntivite purulenta associada (suspeita de Haemophilus)
OMA:
Complicações e conduta nesse caso
Intratemporais: Mastoidite, paralisia facial
Intracranianas: Meningite, trombose de seio sigmoide, abcessos
Se suspeitar, internação!! Pedir TC ossos temporais e TC crânio com contraste e chamar otorrino
Rinossinusite aguda:
Definição
Infecção supurativa dos seios paranasais
Rinossinusite aguda:
Fatores de risco
- rinite alérgica
- fibrose cística
- imunodeficiências
- sd. Kartagener
- pólipos nasais
- sonda nasogástrica
Rinossinusite aguda:
Agentes etiológicos
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrhalis
Streptococcus grupo A
OBS: são os mesmos da OMA
Rinossinusite aguda:
Quadro clínico
Rinorreia persistente Congestão nasal, tosse noturna Febre Voz anasalada, halitose, cefaleia Sintomas não melhoram (diferencia de resfriado)