Introdução do trauma Flashcards
Quais são as indicações de intervenção cirúrgica no trauma cervical?
As indicações de intervenção cirúrgica no trauma cervical são: sinais
vasculares, sinais de via aérea, sinais de TGl e sinais neurológicos. Sinais
* vasculares incluem hematoma em expansão, hemorragia externa e pulso
carotídeo diminuído.
* Sinais de via dérea incluem estridor, disfonia,
hemoptise e enfisema subcutâneo.
* Sinais de TGI incluem disfagia, enfisema
subcutâneo e sangue na orofaringe.
* Sinais neurológicos incluem déficit
neurológico lateralizado e rebaixamento após descartar TCE.
Quais são as veias periféricas preferidas para acesso periférico em caso de trauma?
basílica, cefálica, do dorso da mão, parva, safena magna e medianas do
antebraço e cotovelo
Lógica do procedimento Acesso Venoso Central na VJI: (…)
A lógica do procedimento de Acesso Venoso Central na VJI envolve a
técnica de Seldinger e a checagem de contraindicações antes de iniciar o
procedimento. É importante separar o material, garantir a assepsia,
movimentação do paciente e anestesia antes da punção. Durante o
procedimento, é necessário observar os sinais vitais e seguir os passos de
punção, fio-guia, dilatador e cateter. Após o procedimento, é preciso fixar o
cateter, fazer um curativo estéril e realizar uma radiografia de tórax para
verificar a posição adequada do cateter na VCS e possíveis complicações.
O que deve ser analisado no Passo D do trauma?
Analisamos no PASSO D: glasgow e os déficits neurológicos, análises do
nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas.
Quais são as consequências da administração excessiva de soro fisiológico?
A administração excessiva de soro fisiológico pode levar a um desequilíbrio
nos níveis de eletrólitos no corpo, como sódio e cloro, resultando em uma
condição conhecida como hipernatremia. Isso pode causar sintomas como
polidipsia, confusão, convulsões e, em casos graves, levar a danos
cerebrais e até mesmo à morte. Além disso, a sobrecarga de fluido devido
do excesso de soro fisiológico pode sobrecarregar o coração e os pulmões,
levando a edema pulmonar e insuficiência cardíaca. Outra complicação é
a acidemia hiperclorêmica!
Quais são os planos anatômicos da coluna vertebral, de superficial para profundo, seguindo a ordem de incisão?
Músculo supraespinhal › Músculo interespinhal › Ligamento amarelo ›
Medula. Ligamento longitudinal Posterior › Corpo vertebral › Ligamento
longitudinal Anterior
Qual é a classificação atribuída a um paciente que não respirava e voltou a respirar após correção de VA, mas não responde a ordem?
Um paciente que não respirava e voltou a respirar após correção de VA,
mas não responde a ordem, é classificado como vermelho no método
S.T.A.R.T.
Materiais e lógica do procedimento Acesso Venoso Periférico: (…)
Álcool ou clorexidine, gaze ou algodão, gelco, luva de procedimento,
curativo pós-punção, garrote e sistema de soro. Para começar, deve-se
lavar as mãos e colocar as luvas, em seguida, é necessário garrotear e
fazer a limpeza do local de punção. A punção deve ser realizada em um
ângulo de 30 graus e, em seguida, o cateter deve ser introduzido com o
auxílio do gelco, retirando o mandril posteriormente. O próximo passo é
instalar o sistema de soro e, por fim, colocar o curativo.
Qual a relação entre PCO2 e Volume minuto ?
A relação entre o volume minuto e a pressão parcial de dióxido de carbono
(PCO2) está relacionada à ventilação alveolar. O volume minuto (VM) é o
produto do volume corrente (VT) pela frequência respiratória (FR), e seus
valores normais variam de 5 a 10 L/min. O aumento do VM corresponde à
diminuição dos níveis de CO2, ou seja, a hiperventilação leva à diminuição
da PCO2, e a hipoventilação leva do aumento da PCO2. Portanto, o volume
minuto está diretamente relacionado à eliminação de CO2 e,
consequentemente, à regulação da PCO2 no organismo.
Quais são as zonas do pescoço no trauma e suas implicações?
As zonas do pescoço no trauma e suas implicações são: Zona l, que vai da
fúrcula até a cricoide, cursa com maior mortalidade devido ao acesso difícil
e probabilidade de lesão de grandes vasos; Zona Ii, que vai da cartilagem
cricoide até o ângulo da mandíbula, cursa com lesões de melhor
prognóstico; e Zona Ill, que fica acima do ângulo da mandíbula e pode
cursar com acometimento da laringe.
Avaliação inicial de lesão medular pode ser feita através do (…)
Exame da função neurológica sacral: flexão do hálux, tônus retal, reflexo cutâneo anal, reflexo bulbocavernoso, função vesical e retal. Presença de função sacral indica que se houver lesão medular ela é incompleta (melhor prognóstico).
Zonas do Pescoço no Trauma e implicações: (…)
Zona I. Fúrcula até cricoide, cursa com maior mortalidade devido acesso difícil e probabilidade de lesão de grandes vasos. Zona II. Cartilagem cricoide até ângulo da mandíbula, cursa com lesões de melhor prognóstico. Zona III. Acima do ângulo da mandíbula, pode cursar com acometimento da larínge.
Limite que separa trígono cervical anterior do posterior e implicação no trauma: (…)
Músculo ECM (esternocleido.). Lesões no trígono anterior têm maior risco de acometer via aérea e estruturas vasculares nobres.
Indicações de intervenção cirúrgica no trauma cervical: (…)
Sinais Vasculares. Hematoma em expansão, hemorragia externa, pulso carotídeo diminuído. Sinais de Via Aérea. Estridor, disfonia, hemoptise, enfisema subcutâneo. Sinais de TGI. Disfagia, enfisema subcutâneo, sangue na orofaringe. Sinais Neurológicos. Déficit neurológico lateralizado, rebaixamento após descartar TCE.
O que fazer se o paciente não apresenta os critérios clínicos necessários para retirada do colar cervical?
Se o paciente não apresenta os critérios clínicos necessários para retirada do colar cervical, deve-se prosseguir com a radiografia de incidência lateral (C1 até transição C7-T1).