Insuficiência Respiratória Flashcards
Tipos de insuficiência respiratória?
Tipo I: IR hipoxêmica;
Tipo II: insuficiência ventilatória ou IR hipercapnica.
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essa divisão existe pq a função respiratória é dividida em dois componentes: a ventilação pulmonar e a troca gasosa nas unidades alveolares.
Qual o marco a insuficiência ventilatória?
hipercapnia levando a acidose respiratória
Paciente com pH = 7,15 PaCO2 = 120 mmHg
HCO3 = 42 mEq/L BE = +10 mEq/L, diagnóstico?
Trata-se de uma acidose respiratória “crônica agudizada”.
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Como saber, olhando para esta gasometria, que se trata de uma acidose crônica descompensada, e não uma acidose aguda? É só analisar o base excess – se estiver elevado, é porque já havia retenção prévia de bases
Na hipoxemia da hipoventilação como esta o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio?
normal
Causas de insuficiência ventilatória aguda?
perda do drive, placa motora, obstrução, fadiga diafragmática
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PERDA DO DRIVE VENTILATÓRIO BULBAR
- Hipertensão intracraniana com herniação transtentorial.
- Trauma de tronco encefálico.
- Lesão expansiva cerebelar ou de tronco encefálico.
- Paralisia bulbar progressiva (esclerose lateral amiotrófica).
- Poliomielite bulbar.
- Overdose de drogas depressoras do sistema respiratório.
LESÃO DA ORIGEM MEDULAR DO NERVO FRÊNICO
- Trauma raquimedular alto (C2, C3).
- Poliomielite.
- Tumor ou hemorragia medular alta.
NEUROPATIA PERIFÉRICA ACOMETENDO O NERVO FRÊNICO
- Síndrome de Guillain-Barré.
DOENÇA MUSCULAR OU DA PLACA MOTORA
- Miastenia gravis.
- Paralisia periódica hipocalêmica ou hipercalêmica.
- Polimiosite.
- Distrofia muscular.
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES
- Corpo estranho na traqueia.
- Macroaspiração (conteúdo gástrico, hemoptise maciça).
- Traqueomalácia (colapso traqueal) ou laringomalácia.
- Edema de glote.
- Tumor de traqueia ou laringe.
- Infecção submandibular (angina de Ludwig) ou do espaço retrofaríngeo.
- Difteria.
FADIGA DA MUSCULATURA RESPIRATÓRIA
- Crise asmática muito grave.
- DPOC descompensada.
- Pneumonia grave.
- Edema agudo de pulmão.
- SDRA.
- Fibrose pulmonar idiopática.
- Tromboembolismo pulmonar.
COMPROMETIMENTO DA EXPANSIBILIDADE DA CAIXA TORÁCICA
- Queimadura torácica circunferencial.
- Esclerodermia forma cutânea difusa.
COLAPSO CARDIORRESPIRATÓRIO
- PCR.
Tratamento da insuficiência ventilatória?
ventilação mecânica artificial com pressão positiva, que pode ser executada de forma invasiva ou não invasiva.
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os com sinais de grave fadiga ventilatória (respiração agônica), acidose grave (pH < 7,25), depressão da consciência ou estado confusional DEVEM SER PRONTAMENTE INTUBADOS.
Qual o paciente com insuficiência ventilatória que não precisa de ventilação invasiva?
pacientes conscientes, com acidose leve a moderada (pH > 7,25) e sinais de esforço leve a moderado podem ser tratados com ventilação não invasiva.
Insuficiência ventilatória pode ocorrer sem hipoxemia?
sim
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O exemplo clássico é o paciente que apresenta hipoventilação aguda, mas está recebendo aporte de oxigênio por máscara ou cateter nasal. Ele pode entrar em carbonarcose, mesmo com a oximetria de pulso mostrando boa saturação! Tal fato é particularmente comum na DPOC descompensada e na síndrome de Pickwick (obesidade + apneia do sono)… O centro respiratório desses pacientes se torna hipossensível à pCO2, e o drive ventilatório passa a depender mais da pO2
Fisiologia que explica a insuficiência respiratória hipoxêmica?
má distribuição da ventilação alveolar ou pela perda total da ventilação de alguns alvéolos ou pq o sangue venoso não passa pelos alvéolos.
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distúrbio v/q (perfunde mas ventila pouco), shunt arteriovenoso pulmonar (sangue passa por áreas do pulmão sem nenhuma ventilação)
Como investigar hipoxemia?
diferenciar com precisão a insuficiência ventilatória da insuficiência respiratória hipoxêmica (distúrbio V/Q ou shunt), utilizamos o cálculo do gradiente alvéolo-arterial de oxigênio (P(A-a)O2). É a diferença entre a PO2 alveolar (PAO2) e a PO2 arterial (PaO2).
Se confirmar uma P(A-a)O2 elevada, o próximo passo é a diferenciação entre distúrbio V/Q e shunt.
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Simplificando, o gradiente nos informa como está a passagem do oxigênio do alvéolo para o capilar… Se não existe nenhuma patologia pulmonar, a tendência, com o tempo, é que os valores de pressões de oxigênio se igualem, atingindo o equilíbrio, o que na verdade não acontece por motivos fisiológicos, como o tempo respiratório limitado… O valor da P(A-a) O2 varia com a FiO2 (fração inspirada de O2), sendo normal até 15 mmHg para uma FiO2 de 21% e até 150 mmHg para uma FiO2 de 100%. Numa FiO2 de 21% (ar ambiente), na insuficiência ventilatória isolada, temos uma P(A-a) O2 < 15 mmHg, enquanto no distúrbio V/Q e no shunt, teremos uma P(A-a)O2 > 15 mmHg.
Como calcular o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio?
PAO2 = 150 - 1,25 x PaCO2 (em ar ambiente - FiO2 21%)
o gradiente não pode passar de 15.
a cada 100 moleculas no alveolo 95 vai para a arteríola, logo a diferença é de 5, mas como a PaO2 é estimada, aceita-se até 15
Como diferenciar distúrbio V/Q de shunt?
A hipoxemia por distúrbio V/Q pode ser corrigida pela administração de O2 a 100%
Como avaliar a gravidade da insuficiência respiratória hipoxêmica?
A relação PaO2/FiO2 (“P/F”)
obs: faz parte dos critérios para SDRA
Os dois tipos de dispositivos para suplementação de oxigênio?
(1) baixo fluxo; e (2) alto fluxo.
Dispositivos de Baixo Fluxo: são representados pela cânula nasal e pela máscara de Hudson.
Dispositivos de Alto Fluxo: representados pela máscara de Venturi e pela máscara com reservatório de oxigênio.
O que é modo ventilatório e quais são eles?
se refere ao método especifico de suporte inspiratório que o aparelho fornece.
Assito-controlado, SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada), PSV (Pressão de Suporte):