Inquérito policial Flashcards

1
Q

Pode o delegado requisitar, em razão do delito praticado, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos do crime de
Alternativas
A) roubo.
B) extorsão com emprego de arma.
C) latrocínio.
D) homicídio qualificado.
E) tráfico de pessoas.

A

Gabarito: E

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2
Q

Pode o delegado requisitar, em razão do delito praticado, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos do crime de
Alternativas
A) roubo.
B) extorsão com emprego de arma.
C) latrocínio.
D) sequestro e cárcere privado.
E) homicídio qualificado.

A

Gabarito: D

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3
Q

Pode o delegado requisitar, em razão do delito praticado, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos do crime de
Alternativas
A) redução à condição análoga à de escravo
B) extorsão com emprego de arma.
C) latrocínio.
D) homicídio qualificado.
E) roubo.

A

Gabarito: A

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4
Q

Pode o delegado requisitar, em razão do delito praticado, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos do crime de
Alternativas
A) roubo.
B) extorsão com restrição da liberdade da vítima - sequestro relâmpago.
C) latrocínio.
D) homicídio qualificado.
E) descaminho.

A

Gabarito: B

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5
Q

Pode o delegado requisitar, em razão do delito praticado, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos do crime de
Alternativas
A) roubo.
B) extorsão com emprego de arma.
C) latrocínio.
D) extorsão mediante sequestro.
E) peculato.

A

Gabarito: D

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6
Q

Pode o delegado requisitar, em razão do delito praticado, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos do crime de
Alternativas
A) roubo.
B) extorsão com emprego de arma.
C) latrocínio.
D) homicídio qualificado.
E) envio de criança ao exterior.

A

Gabarito: E

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7
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Independe de autorização judicial o requerimento de preservação de dados, registros de acesso a aplicações de internet ou registros de conexão, ainda que por prazo superior ao estabelecido pela lei.

A

Certo.

Este é o teor da decisão do STJ no HC 626.983-PR.

De fato, não se pode exigir decisão judicial para a simples guarda/preservação/congelamento dos dados.

Quando a autoridade policial ou MP quiserem o acesso ao conteúdo dos dados, aí sim deve ser pedido judicialmente.

Resumo dos Pontos Importantes
Preservar Dados (guardar/congelar): NÃO precisa de autorização judicial.
Acessar Conteúdo dos Dados: SIM, precisa de autorização judicial.
Decisão do STJ no HC 626.983-PR

Preservação: Não requer decisão judicial.
Acesso ao Conteúdo: Requer decisão judicial.

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8
Q

Considerando que tenha sido instaurado inquérito policial que ainda se encontra em curso, julgue o item acerca das funções do delegado.

Cabe ao delegado aceitar ou rejeitar a colaboração de detetive particular.

A

Certo.

Lei 13.432/17. É bem curtinha, vale a pena a leitura. Vale, também, o foco no art. 5o (que responde a essa questão):

Art. 5º O detetive particular pode colaborar com investigação policial em curso, desde que expressamente autorizado pelo contratante.

Parágrafo único. O aceite da colaboração ficará a critério do delegado de polícia, que poderá admiti-la ou rejeitá-la a qualquer tempo.

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9
Q

Considerando que tenha sido instaurado inquérito policial que ainda se encontra em curso, julgue o item acerca das funções do delegado.

Cabe à autoridade policial arbitrar fiança nos delitos punidos com pena máxima não superior a cinco anos.

A

Errado.

Art. 322. A AUTORIDADE POLICIAL somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade MÁXIMA NÃO SEJA SUPERIOR a 4 (quatro) anos.

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10
Q

Considerando que tenha sido instaurado inquérito policial que ainda se encontra em curso, julgue o item acerca das funções do delegado.

É vedado ao delegado representar ao juiz para a instauração de incidente de insanidade mental, sob pena de invasão da competência do Ministério Público.

A

Errado.

Art. 149, § 1o. O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da AUTORIDADE POLICIAL ao juiz competente

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11
Q

É vedado ao delegado representar ao juiz para a instauração de incidente de insanidade mental, sob pena de invasão da competência do Ministério Público.

Ao elaborar o relatório final do inquérito, a autoridade policial deverá manifestar-se acerca do mérito da prova colhida.

A

Errado.

Art. 10, § 1o
A autoridade policial fará um relatório detalhado do que foi apurado e enviará os autos ao juiz competente.

Renato Brasileiro explica:
O relatório é feito pela autoridade policial e deve ser descritivo. Normalmente, a autoridade policial não deve fazer julgamentos ou opiniões no relatório, já que essa função é do Ministério Público nos crimes de ação penal pública, ou da vítima ou seu representante legal nos crimes de ação penal privada.

Lei de Drogas:
A Lei de Drogas (Lei nº 11.343/06, art. 52, I) exige que a autoridade policial descreva brevemente as circunstâncias do fato, justificando a classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância apreendida, o local e as condições da ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente.

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12
Q

Denomina-se notitia criminis de cognição imediata quando a autoridade policial ________________________________________________________________________________________

A

fica sabendo da infração penal em razão do desempenho de suas atividades regulares.

Isso ocorre, por exemplo, quando a autoridade presencia o crime ou recebe informações durante suas atividades rotineiras de patrulhamento.

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13
Q

Denomina-se notitia criminis de cognição mediata ou indireta quando a autoridade policial ________________________________________________________________________________________

A

fica sabendo do crime por meio de terceiros, como denúncias ou relatos da vítima.

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14
Q

Denomina-se notitia criminis coercitiva quando a autoridade policial ________________________________________________________________________________________

A

fica sabendo do crime durante a ação de prisão em flagrante.

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15
Q

Denomina-se notitia criminis inqualificada quando a autoridade policial ________________________________________________________________________________________

A

fica sabendo do crime através de denúncia anônima

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16
Q

Julgue os itens seguintes acerca do inquérito policial.

O investigado pode propor diligências à autoridade policial ou apresentar a ela documentos cuja juntada ao inquérito entenda pertinentes. Nesse caso, caberá à autoridade policial decidir acerca da realização da diligência solicitada ou da juntada do documento.

A

Certo.

CPP
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

17
Q

Julgue os itens seguintes acerca do inquérito policial.

O defensor do acusado, além de ter acesso aos autos do inquérito, também poderá estar presente no interrogatório do indiciado e na produção de provas testemunhais, ocasião em poderá fazer perguntas.

A

Errado.

Resumo Simplificado

Ministro Gilmar Mendes (PET 7612 / DF)

“O art. 7º, XXI, da Lei 8.906/94, permite que advogados assistam seus clientes durante interrogatórios e depoimentos, mas não se estende aos depoimentos e interrogatórios de outros investigados e testemunhas.

A lei não aplica ao inquérito policial o mesmo modelo processual da ação penal, onde todas as provas são produzidas com a participação do acusado e de sua defesa, inclusive com perguntas diretas às testemunhas e esclarecimentos feitos pelo juiz durante interrogatórios (arts. 188 e 212 do CPP).

Portanto, a reclamação do recorrente sobre participar dos depoimentos de outras testemunhas no inquérito não procede.”

Conclusão:
Testemunhas não podem ser assistidas por advogados de outros investigados durante seus depoimentos no inquérito policial.

18
Q

Julgue os itens seguintes acerca do inquérito policial.

Em inquérito policial instaurado para apurar a suposta consumação de fatos relacionados ao uso de força letal, praticados por policial civil no exercício de suas funções, o investigado deverá ser cientificado da instauração do procedimento, podendo constituir defensor em até 48 horas.

A

Certo.

Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no , o indiciado poderá constituir defensor.

§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação.

§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do investigado.

§ 3º Havendo necessidade de indicação de defensor nos termos do § 2º deste artigo, a defesa caberá preferencialmente à Defensoria Pública, e, nos locais em que ela não estiver instalada, a União ou a Unidade da Federação correspondente à respectiva competência territorial do procedimento instaurado deverá disponibilizar profissional para acompanhamento e realização de todos os atos relacionados à defesa administrativa do investigado.

19
Q

Acerca dos atos do delegado de polícia durante o inquérito policial, julgue o item:

O delegado de polícia poderá instaurar inquérito policial para apurar delitos específicos e complexos que chegarem ao seu conhecimento, sendo-lhe autorizada, ainda, a realização de fishing expedition, por ser um procedimento investigatório especial em razão da artimanha do modus operandi.

A

Errado.

No Brasil não se admite pescaria probatória (fishing expedition) na colheita de provas. Recentemente (2022) o STJ decidiu sobre busca e apreensão e utilizou o termo no info 731 STJ.&raquo_space; Fishing Expedition ou Pescaria Probatória é a procura especulativa, no ambiente físico ou digital, sem ‘causa provável’, alvo definido, finalidade tangível ou para além dos limites autorizados (desvio de finalidade), de elementos capazes de atribuir responsabilidade penal a alguém. O termo se refere à incerteza própria das expedições de pesca, em que não se sabe, antecipadamente, se haverá peixe, nem as espécies que podem ser fisgados, muito menos a quantidade.

20
Q

Acerca dos atos do delegado de polícia durante o inquérito policial, julgue o item:

Em caso de crime que deixar vestígios, se houver a confissão do indiciado, a autoridade policial poderá dispensar o encaminhamento da vítima para a realização do exame de corpo de delito.

A

Errado.

Art 158, CPP. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

21
Q

Acerca dos atos do delegado de polícia durante o inquérito policial, julgue o item:

Diante de notitia criminis inqualificada, antes de determinar a abertura do inquérito policial, o delegado de polícia deve promover a diligência de verificação de procedência das informações, a fim de evitar delação inescrupulosa.

A

Certo.

Notitia criminis inqualificada é a denúncia anônima. Para instaurar IP precisa realizar diligências prévias, como a VPI - verificação da procedência das informações (art. 5º, §3º, CPP) . (vide infos 652 STJ e 819 STF).

22
Q

Acerca dos atos do delegado de polícia durante o inquérito policial, julgue o item:

O delegado de polícia poderá interrogar pessoa inimputável presa em flagrante, não sendo possível a nomeação de curador para acompanhar o ato.

A

Errado.

Art. 15, CPP. Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade policial

Obs.:
Um curador é nomeado porque a necessidade é específica e limitada ao contexto legal e processual. Não é uma responsabilidade contínua e ampla como a de um tutor, mas uma medida para assegurar que o menor tenha seus direitos garantidos durante o processo policial.

23
Q

Durante uma escuta autorizada para investigar Juquinha por um crime de tráfico de drogas, as autoridades encontraram evidências de outro crime, o homicídio de sua ex-esposa. Essa nova prova poderá ser usada desde que a interceptação original tenha sido legalmente autorizada. A esse fenômeno jurídico damos o nome de?

A

Serendipidade (ou encontro fortuito de prova).

Serendipidade, também conhecida como “crime achado”, é o encontro fortuito de provas relacionadas a um crime diferente daquele que está sendo investigado originalmente. Isso pode ocorrer durante investigações legítimas, como buscas e apreensões ou interceptações telefônicas, onde as autoridades encontram provas de outros crimes de forma casual.