Imunologia: 2° módulo Flashcards
Molécula acessórias dos linfócitos T e B.
Responsáveis por passar informações e ativar linfócitos, modificando sua estrutura.
Linfócitos T: CD3 e zeta.
Linfócito B: Ig alfa, Ig beta e CR2.
Tipos de linfócitos T.
-T alfa beta CD4+: linfócitos T helper (auxiliares).
-T alfa beta CD8+: linfócitos T citotóxicos.
-T y: linfócitos inatos (localizados em tecidos, contribuindo com resposta inflamatória).
Função IL-2.
Expansão clonal dos linfócitos.
ITAM e ITIM.
Sequência de ativação (ITAM) ou inibição (ITIM - fosfrilação) de imuno-receptor baseada em tirosina.
Amadurecimento de linfócitos.
Desenvolvimento dos receptores de reconhecimento de antígenos (BCR e TCR), com proliferação celular e rearranjo gênico dos receptores (repertório imune).
Função IL-7.
Causa proliferação de linfócitos, principalmente os maduros.
Seleção de linfócitos.
Seleciona-se aqueles com amplo repertório de reconhecimento de antígenos estranhos.
-Seleção positiva: ligação fraca a antígenos próprios mantém as células vivas.
-Seleção negativa: ligação forte com antígenos próprios causa deleção clonal ou edição de receptor (para células B). Tolerância central.
Recombinação V(D)J.
Rearranjo gênico primário dos receptores de antígenos dos linfócitos T (TCR) e B (BCR) nas regiões variáveis. Gera ampla variedade juncional.
Regulação da recombinação V(D)J.
Feita por RAG1 e RAG2. Problema em gerar RAG causa a falta de linfócitos ativantes, gerando a SCID (imuno-deficiência combinada severa).
Ativação de células T.
No órgão linfoide primário a população de LTs naive possui número predeterminado de receptores. Já nos órgãos linfoides secundários, forma-se uma grande quantidade de células efetoras funcionais e de células de memória por meio da ploriferação e diferenciação celular, sendo que no local de infecção ocorre uma resposta efetiva específica contra um antígeno.
Sinais de ativação.
1° sinal: reconheciemnto de antígenos, gerando sinalização intracelular por meio do MHC.
2° sinal: ativação de moléculas co-estimulatórias (B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86)).
CD80 e CD86 (B7-1 e B7-2).
Expressas em APCs, com baixa expressão em células não ativadas e expressão induzida por TLR, IFN-y e CD40L.
CD28.
Expressa em células T, agindo em cooperação com o reconhecimento do antígeno para iniciar a resposta em células T naive.
Anergia.
Ausência de resposta ou tolerância de células T, muito devido à falta de moléculas co-estimulatórias que permitem sobrevivência da célula, com proliferação e diferenciação.
CTLA-4.
Inibidor das moléculas co-estimulatórias, se ligando a elas para impedir contato com os linfócitos T e bloqueando essa ativação.
Licenciamento.
A ativação de células T permite uma maior ativação de APCs.
Células T de memória.
-Resposta mais rápida.
-Maior quantidade de células específicas para o mesmo antígeno.
-Proliferação lenta: autorrenovação (IL-7 e IL-15).
-Migração para tecidos periféricos.
Diferenciação de linfócitos TCD4+.
-Citocinas produzidas por APCs e outras células inatas quando estimuladas por patógenos: direcionamento da resposta.
-Participação de fatores de transcrição: assinatura.
-Modificação de histonas: maior acesso aos genes das citocinas seletivas de cada subpopulação.
-Autodesenvolvimento com as próprias citocinas secretadas.
Células Th1.
Ativam macrófagos para autoimunidade e inflamação crônica. após ser ativada por APC, a Th1 utiliza de IFN-y para auxiliar os macrófagos (killing microbiano aumentado).
Células th2.
Ativam eusinófilos e mastócitos, além de ser uma ativação alternativa de macrófagos, atuando na alergia. Utilizam de IL-4, IL-5 e IL-3.
Células Th17.
Recrutam e ativam neutrófilos, ajudando na autoimunidade e inflamação. Utilizam de IL-17 e IL-22.
Células Tfh.
Auxiliam na produção de anticorpos para células B, ativando na autoimunidade (anticorpos).
Ativação e difrenciação de TCD8+.
-Células TCD4+ produzem citocina que estimulam diferenciações de CTLs (TCD8+ de memória).
-Células TCD4+ auxiliares aumentam a capacidade de APCs estimularem a diferenciação de CTLs, que causam apoptose de células infectadas.
Exaustão clonal.
Espressão de receptores inibitórios, inativando a resposta às células infectadas.