Icterícia Neonatal Flashcards

1
Q

Qual a definição de icterícia?

A

Definimos icterícia como a coloração amarelada de pele e mucosas, provocada por um aumento da fração indireta ou lipossolúvel da bilirrubina, geralmente quando > 7 mg/dl ou da sua fração direta, menos frequentemente.

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2
Q

Quais as diferenças visuais entre a icterícia causada pela hiperbilirrubinemia direta e a indireta?

A

A icterícia decorrente do aumento da fração indireta de bilirrubina confere à pele uma tonalidade amarelo-brilhante ou mesmo alaranjada. Nas condições associadas à hiperbilirrubinemia direta, esta confere à pele uma cor amarelo-esverdeada. No entanto essas diferenças são percebidas somente com níveis
muito elevados do pigmento.

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3
Q

Quais possíveis etiologias podem levar a uma hiperbilirrubinemia direta? (7)

A

Sepse neonatal, infecções congênitas (toxoplasmose, citomegalovirose, rubéola, sífilis, herpes, etc.), atresia biliar, fibrose cística, galactosemia, cistos do colédoco e deficiência de alfa-1-antitripsina.

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4
Q

Quais as vias de metabolismo do heme? (2) Onde é armazenado o ferro liberado?

A

A bilirrubina é um produto da degradação do grupamento heme, que deriva da hemoglobina (75%) e de outras proteínas (25%), como mioglobina, citocromo, catalases e peroxidases. O heme é convertido no sistema reticuloendotelial em basicamente duas reações químicas: a primeira mediada pela hemeoxigenase que transforma a hemoglobina em biliverdina; e a segunda é catalizada pela biliverdina redutase, produzindo a bilirrubina. O ferro liberado desta reação é reaproveitado pelo organismo e armazenado
em baço e fígado.

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5
Q

Explique o metabolismo da bilirrubina indireta até ela se tornar bilirrubina direta.

A

A bilirrubina indireta (lipossolúvel) então parte do sistema reticuloendotelial, liga-se a albumina plasmática para poder ser carreada até o fígado; um grama de albumina
tem capacidade de ligação de 8,5 mg de bilirrubina; chegando próximo à membrana dos hepatócitos, difunde-se através do meio lipídico, e no citoplasma volta a ligar-se a uma proteína – ligandina – cuja função é carreá-la até o retículo endoplasmático liso; dentro desta organela a BI é convertida à bilirrubina direta com auxílio
da enzima uridilglucoroniltransferase.

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6
Q

Explique o metabolismo da bilirrubina direta até sua possível excreção ou reabsorção.

A

As formas de BD mono ou diglicuronídeo estão
aptas a serem liberadas na bile. Esses novos pigmentos são hidrossolúveis e suficientemente polares para serem excretados pela bile ou filtrados pelos rins (bilirrubina direta). Com a bile, a bilirrubina direta chega ao intestino delgado onde, no adulto e na criança maior, será reduzida a estercobilina pela presença de bactérias da flora local e uma pequena quantidade será desconjugada a bilirrubina indireta (pela enzima betaglicuronidase) e reabsorvida pela circulação
êntero-hepática.

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7
Q

Quanto ao metabolismo da bilirrubina direta até sua possível excreção ou reabsorção, qual a diferença observada em um recém-nascido?

A

No RN, a flora intestinal está ausente até mais ou menos o final da primeira semana de vida, com estercobilina praticamente indetectável. Além disso, nessa fase da vida, a betaglicuronidase está presente de forma ativa,
aumentando a quantidade de bilirrubina indireta que será reabsorvida na circulação êntero-hepática. Sabe-se que 1 g de hemoglobina produz cerca de 34 mg de bilirrubina.

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8
Q

No período neonatal, quais fatores levam a um aumento da bilirrubina indireta? (5)

A
  1. Aumento da carga de bilirrubina a ser metabolizada pelo fígado: as hemácias fetais apresentam menor sobrevida e, além disso, o hematócrito ao nascimento é alto (50-63%). Há maior risco de hemólise e infecção;
  2. Diminuição da captação e conjugação hepáticas, por imaturidade dos sistemas enzimáticos. A enzima glicuroniltransferase pode ter sua ação e potência reduzidas por fatores como hipóxia, infecção, hipotireoidismo e hipotermia;
  3. Competição ou bloqueio da enzima glicuroniltransferase por substâncias que necessitem
    de conjugação com o ácido glicurônico para excreção e drogas;
  4. Presença de defeitos genéticos que acarretem ausência de glicuronil transferase ou sua diminuição e defeitos de captação da bilirrubina pelo hepatócito;
  5. Exacerbação da circulação êntero-hepática por
    jejum e demora na eliminação do mecônio.
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9
Q

Quais fatores são responsáveis pela vulnerabilidade de lesões neurotóxicas no período neonatal? (3)

A

Hipoproteinemia, deslocamento da bilirrubina de seus sítios de ligação a albumina, aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica.

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10
Q

Quanto aos fatores são responsáveis pela vulnerabilidade de lesões neurotóxicas no período neonatal, de que forma a hipoproteinemia influencia?

A

Levando a uma menor concentração de albumina e, portanto, maior teor de bilirrubina livre. Devemos lembrar que a bilirrubina indireta encontra-se na sua maior parte ligada à albumina, e que, sob condições
normais, somente a fração livre atravessa a barreira hematoencefálica.

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11
Q

Quanto aos fatores são responsáveis pela vulnerabilidade de lesões neurotóxicas no período neonatal, de que forma o deslocamento da bilirrubina de seus sítios de ligação a albumina influencia? (2)

A
  • Por uso de determinadas drogas, como as sulfas e a Ceftriaxona (cefalosporina de terceira geração);
  • Na presença de determinadas condições como acidose, aumento dos ácidos graxos livres no soro (secundário a hipoglicemia e hipotermia).
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12
Q

Quanto aos fatores são responsáveis pela vulnerabilidade de lesões neurotóxicas no período neonatal, de que forma o aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica pode ocorrer? (3)

A

Ocorre devido imaturidade (prematuros), asfixia e infecção.

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13
Q

Por que as zonas de Kramer são importantes? Quais são elas e as respectivas quantidades de bilirrubina?

A

Devido a uma progressão craniocaudal da icterícia.
Zona I: cabeça e pescoço (5 mg/dl);
Zona II: tronco até o umbigo (15 mg/dl);
Zona III: hipogástrio até as coxas;
Zona IV: joelhos até tornozelos e cotovelos até punho;
Zona V: mãos e pés (20 mg/dl).

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14
Q

Em que situações o exame físico é seguro para diagnosticar a hiperbilirrubinemia?

A

Tricky question!
O exame físico não é um método preciso e confiável para determinação do nível sérico de bilirrubina. Portanto, mesmo os bebês a termo, assintomáticos e de
baixo risco deverão colher sangue para determinação sérica dos níveis de bilirrubina.

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15
Q

Em situações de icterícia neonatal sugestivas de origem não fisiológica, quais exames laboratoriais complementares podem ser realizados? (5)

A

Hemograma completo com contagem de reticulócitos, tipagem sanguínea, teste de Coombs, esfregaço de sangue periférico e avaliação para deficiência de glicose-6-fosfato.

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16
Q

Quais as principais indicações para coleta de testes bioquímicos no RN? (7)

A
  • Icterícia de início nas primeiras 24 horas de vida;
  • Icterícia em recém-nascido aparentemente doente;
  • Sinais de hemólise: palidez e hepatoesplenomegalia (os exames revelarão anemia, reticulocitose e aumento progressivo da bilirrubina (> 0,5 mg/dl/h);
  • Icterícia evidente até a metade do abdome;
  • Incompatibilidade Rh ou ABO;
  • Irmão que tenha necessitado de fototerapia;
  • Céfalo-hematoma ou sangramento significativo.
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17
Q

Em que situações a hiperbilirrubinemia direta é considerada fisiológica?

A

Tricky question!

Hiperbilirrubinemia direta sempre é patológica. A indireta que pode ser patológica ou fisiológica.

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18
Q

Quais os possíveis fatores etiológicos para icterícia no período do nascimento ou nas primeiras 24h de vida? (7)

A

SEMPRE PATOLÓGICA NESSE PERÍODO.
Eritroblastose fetal, hemorragia oculta, sepse, doença de inclusão citomegálica, rubéola, toxoplasmose congênita, secundária a hematomas e equimoses extensas.

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19
Q

Quais os possíveis fatores etiológicos para icterícia no período do segundo a terceiro dia? (3)

A

Fisiológica, síndrome de Crigler-Najjar, aleitamento materno.

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20
Q

Quais os possíveis fatores etiológicos para icterícia no período do terceiro dia a primeira semana? (5)

A

Sepse, doença de inclusão citomegálica, sífilis, toxoplasmose e infecção do trato urinário.

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21
Q

Quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento de hiperbilirrubinemia grave em RN ≥ 35 semanas de gestação, dentro dos grupos de alto risco, quais são os fatores maiores? (7)

A
  • Níveis de bilirrubina na zona de alto risco;
  • Icterícia nas primeiras 24 horas;
  • Incompatibilidade ABO, Rh com Coombs direto positivo ou outra doença hemolítica (deficiência de G6PD);
  • Idade gestacional de 35-36 semanas;
  • Irmão que recebeu fototerapia anteriormente;
  • Céfalo-hematoma ou sangramento importante;
  • Aleitamento materno exclusivo, especialmente se a perda de peso for excessiva.
     Raça asiática.
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22
Q

Quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento de hiperbilirrubinemia grave em RN ≥ 35 semanas de gestação, dentro dos grupos de alto risco, quais são os fatores menores? (7)

A
  • Níveis de bilirrubina na zona de risco intermediária;
  • Idade gestacional de 37-38 semanas;
  • Icterícia observada antes da alta;
  • Irmão com icterícia anteriormente;
  • Recém-nascidos macrossômicos e filhos de mães diabéticas;
  • Idade materna ≥ 25 anos;
  • Sexo masculino.
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23
Q

Quanto aos fatores de risco para o desenvolvimento de hiperbilirrubinemia grave em RN ≥ 35 semanas de gestação, dentro dos grupos de baixo risco, quais são esses fatores? (5)

A
  • Níveis de bilirrubina na zona de baixo risco;
  • Idade gestacional ≥ 41 semanas;
  • Alimentação com fórmula;
  • Raça negra;
  • Alta hospitalar com mais de 72 horas.
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24
Q

Quais os possíveis fatores etiológicos para icterícia no período após a primeira semana? (8)

A

Leite materno, sepse, atresia congênita dos ductos biliares, hepatite, galactosemia, hipotireoidismo, esferocitose hereditária e deficiências enzimáticas levando à hemólise (G6PD), fibrose cística.

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25
Q

Quais os possíveis fatores etiológicos para icterícia no período de persistência após um mês? (7)

A

Icterícia fisiológica associada a hipotireoidismo ou estenose pilórica, síndrome da bile espessa (geralmente sucede a doença hemolítica perinatal), galactosemia, atresia congênita dos ductos biliares, infecções congênitas, uso de via parenteral, síndrome de Crigler-Najjar.

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26
Q

Quais os valores médios da bilirrubina indireta até o 7º dia de vida em um RN a termo com icterícia fisiológica?

A

O valor de bilirrubina na icterícia fisiológica atinge um pico de 5-6 mg/dl por volta do segundo ao quarto dia, podendo alcançar 12 mg/dl, caindo a seguir para nível inferior a 2 mg/dl entre o quinto e sétimo dia de vida.

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27
Q

Quais as diferenças nos valores médios da bilirrubina indireta em um RN pré-termo com icterícia fisiológica? Por que há essas diferenças?

A

Tornam-se mais ictéricos (pico de bilirrubina indireta entre o quarto e o sétimo dia de vida, podendo alcançar valores de 15 mg/dl) e permanecem mais tempo ictéricos (até o meio da segunda semana de vida).
Isso ocorre pois nos prematuros a captação e a conjugação são mais lentas.

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28
Q

Quais os fatores de risco associados a uma icterícia

fisiológica mais intensa? (8)

A

Filhos de mãe diabética, raça oriental, prematuridade, altitude, policitemia, drogas (vit. K3), eliminação
tardia de mecônio e história familiar de irmão que teve icterícia fisiológica.

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29
Q

Quais as formas de icterícia associada ao leite materno? (2)

A
Forma precoce (também conhecida como icterícia do aleitamento materno) e uma forma tardia (ou icterícia
do leite materno).
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30
Q

O que caracteriza a icterícia associada ao leite materno precoce (icterícia do aleitamento materno)? Quando surge e ao quê está associada?

A

Ocorre devido a um aumento na circulação êntero-hepática, por uma ingesta de leite insuficiente relacionada às dificuldades do início da amamentação e, consequentemente, pela menor quantidade de eliminação do mecônio.
Esta forma de icterícia não patológica surge entre o
2º e o 3º dia de vida e está associada a sinais de dificuldades alimentares, como pega/posicionamento incorretos, e perda de peso acentuada nos primeiros dias de vida.

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31
Q

O que caracteriza a icterícia associada ao leite materno tardia (icterícia do leite materno)? Quando surge? Quando melhoram?

A

Não se conhece muito sobre seu mecanismo patogênico, mas parece existir fatores no leite materno que interferem com o metabolismo da bilirrubina.
Surge ao redor do 4º dia, quando ao invés de haver a queda esperada nos níveis de bilirrubina como manda a história natural da icterícia fisiológica, sua concentração continua a subir até o 14º dia de vida, podendo alcançar cifras de 20-30 mg/dl.
Se o aleitamento é continuado, estes níveis estabilizam e caem lentamente, atingindo níveis normais em 4 a 12 semanas. Se o aleitamento for suspenso, os níveis caem rapidamente em 48 horas.

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32
Q

Quanto a icterícia associada ao leite materno tardia (icterícia do leite materno), o que pode ser feito quando há uma dúvida diagnóstica ou quando o nível de bilirrubina for muito elevado?

A

Pode-se realizar uma prova terapêutica: suspende-se o aleitamento por 24 horas, deixando o RN com complemento. A bilirrubinemia cai rapidamente, podendo ocorrer discreto aumento à reintrodução do aleitamento, porém não atingindo os valores anteriormente encontrados.

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33
Q

Em neonatos com idade gestacional igual ou acima de 35 semanas de vida, quais características levam a considerar causas patológicas para a icterícia, justificando o pedido de exames complementares? (8)

A
  • Icterícia que surge nas primeiras 24 horas de vida;
  • Icterícia além da parte média abdominal;
  • Icterícia associada a sinais clínicos de anemia, sepse, dificuldade respiratória, hepatoesplenomegalia ou qualquer outro sinal de doença sistêmica;
  • Níveis de bilirrubina que ascendem rapidamente nas curvas de percentil da zona de baixo risco, para as zonas de risco intermediário e alto risco;
  • Níveis de bilirrubina que ascendem em uma velocidade superior a 0,5 mg/kg/h;
  • Níveis de bilirrubina que não diminuem com a fototerapia;
  • Níveis elevados de bilirrubina direta;
  • Icterícia que persiste além de três semanas de vida.
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34
Q

Na presença de características que levam a considerar causas patológicas para a icterícia, quais exames complementares podem ser solicitados? (8)

A
  • Bilirrubina sérica e frações;
  • Tipo sanguíneo e fator Rh da mãe e neonato;
  • Teste de Coombs;
  • Eritrograma e contagem de reticulócitos;
  • Análise da lâmina de sangue periférico;
  • Outros: TSH/T4, pesquisa de galactosemia, pesquisa de deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase.
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35
Q

Em situação de teste de Coombs positivo, quais as possíveis causas de icterícia patológica por hiperbilirrubinemia direta? (3)

A
  • Isoimunização ABO;
  • Isoimunização Rh;
  • Isoimunização por outros grupos sanguíneos.
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36
Q

Em situação de teste de Coombs negativo, com hemoglobina normal/baixa e reticulocitose, quais as possíveis causas de icterícia patológica por hiperbilirrubinemia direta? (4)

A
  • Esferocitose;
  • Eliptocitose;
  • Deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase;
  • Deficiência de piruvato quinase.
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37
Q

Em situação de teste de Coombs negativo, com hemoglobina normal/baixa e reticulócitos normais, quais as possíveis causas de icterícia patológica por hiperbilirrubinemia direta? (5)

A
  • Asfixia neonatal;
  • Sangramentos/equimoses;
  • Síndrome de Gilbert;
  • Síndrome de Crigler-Najjar;
  • Hipotireoidismo.
38
Q

Em situação de teste de Coombs negativo, com policitemia, quais as possíveis causas de icterícia patológica por hiperbilirrubinemia direta? (3)

A
  • Atraso no clampeamento de cordão;
  • Transfusão feto-fetal;
  • PIG.
39
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), quais as possíveis etiologias infecciosas? (2)

A

Sepse neonatal; TORCHS.

40
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), quais as possíveis etiologias de doenças metabólicas? (4)

A

Fibrose cística, galactosemia, deficiência de alfa-1 antitripsina, tirosinemia.

41
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), o que caracteriza a Síndrome de Aagenaes?

A

Colestase com linfedema de extremidades por provável hipoplasia dos vasos linfáticos de fígado e extremidades.

42
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), quais os achados na Síndrome de Zellweger (cérebro-hepatorenal)? (6)

A

Fácies anormal, hipotonia, hepatomegalia, cistos renais, calcificações patelares, anormalidades oculares por ausência de peroxissomos.

43
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), o que caracteriza a hemocromatose neonatal? Com o quê cursa? (4)

A

Doença genética que determina deposição de ferro em fígado, coração e órgãos endócrinos, sem aumento dos níveis séricos ou no sistema reticuloendotelial.
Cursa com hiperbilirrubinemia, hipoprotrombinemia, hipoglicemia e hipoalbulminemia.

44
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), qual a doença do transporte e conjugação de ácidos biliares que pode estar envolvida?

A

Doença de Byler.

45
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta com causas intra-hepáticas (hepatite neonatal), quais as possíveis doenças da embriogênese envolvidas e o que as caracteriza? (2)

A
  • Síndrome de Alagile: rarefação dos ductos biliares, fácies típica (fronte ampla, hipertelorismo ocular, nariz reto e longo e hipoplasia de mandíbula), anomalias oculares (embriotoxon posterior), anormalidades cardiovasculares (estenose pulmonar, tetralogia de Fallot), defeitos vertebrais (vértebras em borboleta) e nefropatia tubulointersticial;
  • Doença de Caroli: cistos dos ductos biliares
    intra-hepáticos.
46
Q

Quanto a hiperbilirrubinemia direta, quais as possíveis causas extra-hepáticas? (2)

A
  • Atresia de Vias Biliares.

- Cisto de Colédoco.

47
Q

Qual a definição de colestase neonatal?

A

É definida pela hiperbilirrubinemia direta (conjugada) persistente de início do 1º ao 14º dia de vida, e decorre da obstrução mecânica ou funcional do sistema de excreção biliar, por causas anatômicas, genéticas, metabólicas ou infecciosas.

48
Q

Quais níveis de bilirrubina direta são suficientes para definir uma colestase neo natal?

A

Níveis maiores ou iguais a 1,5 mg/dl OU quando sua dosagem representar 20% ou mais da bilirrubina total.

49
Q

Quanto aos distúrbios funcionais causados pela colestase neonatal, quais podem ser destacados? (3)

A

Podem afetar os hepatócitos ou o sistema biliar:

Hepatite neonatal, as doenças metabólicas (erros inatos do metabolismo) e as infecções virais.

50
Q

A atresia de vias biliares extra-hepáticas é o protótipo de qual doença?

A

Obstrução mecânica do sistema biliar.

51
Q

Quais as principais manifestações clínicas da icterícia colestática? (4)

A

A coloração amarelada de pele e mucosas, hepatomegalia, acolia fecal e colúria.

52
Q

Qual a possível consequência de uma hipoprotrombinemia?

A

Sangramentos.

53
Q

Quais as possíveis consequências de uma colestase prolongada? (3)

A

Há desenvolvimento de prurido, xantomas associados a hipercolesterolemia e deficiência de vitaminas lipossolúveis, especialmente a vitamina E.

54
Q

Quais as possíveis causas obstrutivas de colestase neonatal? (2)

A
  • Atresia de vias biliares extra-hepáticas;

- Cisto de colédoco.

55
Q

Quais as possíveis causas infecciosas virais de colestase neonatal? (7)

A

HIV, CMV, herpes, rubéola, parvovírus B19, echovirus e adenovírus.

56
Q

Quais as possíveis causas infecciosas bacterianas de colestase neonatal? (3)

A

ITU, sepse, sífilis.

57
Q

Qual a possíveis causa infecciosa causada por protozoário de colestase neonatal?

A

Toxoplasmose.

58
Q

Quais as possíveis causas metabólicas/genéticas de colestase neonatal? (10)

A
  • Síndrome de Alagille (síndrome da rarefação dos ductos biliares interlobulares);
  • Rarefação dos ductos biliares interlobulares não sindrômica;
  • Doença de Byler (colestase intra-hepática familiar progressiva);
  • Galactosemia, frutosemia, glicogenose;
  • Tirosinemia;
  • Doença de Gaucher;
  • Síndrome de Zellweger;
  • Fibrose cística;
  • Deficiência de alfa-1-antitripsina;
  • Hipotireoidismo.
59
Q

Quais vírus podem causar hepatite neonatal (doenças do hepatócito) infecciosa? (4)

A

Herpes-simples, enterovírus, CMV ou o vírus da hepatite B.

60
Q

Quais as possíveis causas de hepatite neonatal (doenças do hepatócito) familiar? (3)

A

Síndrome de Aagenae, Síndrome de Zellweger, hemocromatose neonatal.

61
Q

Quanto as causas extra-hepáticas de icterícia neonatal, qual exame pode diagnosticar atresia biliar? O que esse exame pode identificar? (5)

A

Ultrassonografia.
Pode identificar: poliesplenia, malformações vasculares, vesícula não identificada ou de pequenas dimensões, visualização do sinal do “cordão triangular” (uma massa fibrótica de aspecto triangular que representa uma vesícula contraída) e presença ducto biliar comum fibroso.

62
Q

Qual o maior desafio na avaliação da colestase neonatal? Quais características podem ajudar nisso?

A

Realizar o diagnóstico diferencial entre hepatite neonatal e a atresia biliar.
A biópsia hepática, então, se constitui na ferramenta diagnóstica principal para diferenciação entre as duas patologias. Na atresia biliar é verificada uma estrutura lobular hepática intacta, ou seja, sem evidência de qualquer dano aos hepatócitos, com fibrose do espaço porta, plugs de bile e proliferação de ductos. Na hepatite neonatal, o espaço porta está normal, mas o lóbulo hepático mostra infiltração de células inflamatórias e necrose hepatocelular.

63
Q

Qual a conduta obrigatória em TODOS os pacientes RN com suspeita de atresia das vias biliares?

A

Laparotomia exploradora para realização de colangiografia intraoperatória com o objetivo de determinar a presença e o ponto de obstrução.

64
Q

Quais as medidas terapêuticas indicadas para o tratamento da colestase neonatal? (4)

A
  1. Dieta complementada com triglicerídeos de cadeia média, cuja absorção não depende de ácidos biliares;
  2. Reposição de vitaminas lipossolúveis;
  3. Ácido Ursodesoxicólico (Ursacol®) na dose de 15 mg/kg/dia, que melhora o fluxo biliar, diminui a recirculação êntero-hepática dos ácidos biliares e reduz os níveis de colesterol circulantes (assim, tenta-se reduzir principalmente os sintomas de prurido e xantomas, que representam o acúmulo de ácidos biliares e colesterol nos tecidos);
  4. Nos pacientes com hipertensão porta e ascite, deverá ser feita a restrição de ingesta de sódio (0,5 g/dia ou 1-2 mEq/kg/dia) e uso de diurético, preferencialmente a espironolactona (3-5 mg/kg/dia).
65
Q

Qual a definição da encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)? Qual o mecanismo fisiopatológico?

A

Síndrome neurológica causada pelo depósito de bilirrubina indireta nas células do sistema nervoso central.
Quando o nível sérico de bilirrubina se eleva de maneira significativa (hemólise maciça, eritroblastose), sua capacidade de ligação à albumina e a outras proteínas plasmáticas fica excedida, resultando em uma maior fração livre lipossolúvel. Esta tem a capacidade de se difundir e impregnar as células nervosas do encéfalo.

66
Q

Quais condições podem favorecer o aparecimento da encefalopatia bilirrubínica (kernicterus) com um nível menor de pigmento no plasma e por que isso ocorre?

A

Asfixia neonatal e estados de hiperosmolaridade, por lesarem a barreira hematoencefálica.

67
Q

Qual a quantidade de bilirrubina que está associada a encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)? Como o tempo de gestação influencia?

A

Nos RN a termo e sadios, sabemos que níveis inferiores a 25 mg/dl não causam a síndrome.
Quanto mais imaturo um RN, maior é a sua suscetibilidade a neurotoxicidade da bilirrubina.

68
Q

Quanto a fase aguda da encefalopatia bilirrubínica (kernicterus), quando ela surge no RN a termo e no pré-termo? Quais são as suas fases e o que as caracteriza?

A

Surge em torno do segundo ao quinto dia nos RN a termo e pode aparecer até o sétimo dia em pré-termos.

  • Fase 1: hipotonia, letargia, má sucção, choro agudo durante algumas horas;
  • Fase 2: se instala hipertonia da musculatura extensora (opistótono), convulsões e febre;
  • Fase 3: aparente melhora, em que a hipertonia diminui ou cede, após a primeira semana.
69
Q

Quais as possíveis sequelas de uma encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)? (4) Quando aparecem? Qual a porcentagem de sobreviventes em que essas sequelas aparecem?

A

Coreoatetose, surdez, espasmo muscular involuntário (distúrbios extrapiramidais) e retardo mental.
Surgem tardiamente, entre 2-3 meses.
Aparecem em 80% dos sobreviventes (apenas 25% de neonatos que desenvolvem para kernicterus sobrevivem).

70
Q

Quanto a encefalopatia bilirrubínica (kernicterus), seus sintomas iniciais podem ser confundidos com quais outras condições sistêmicas que afetam o neonato? (4)

A

Hipoglicemia, hemorragia intraventricular, sepse e asfixia.

71
Q

Quanto a fase crônica da encefalopatia bilirrubínica (kernicterus), quais os períodos em que ela se divide e o que os caracteriza?

A
  • Primeiro ano: hipotonia, hiperreflexia profunda, persistência do reflexo tônico-cervical assimétrico e atraso motor;
  • Após o primeiro ano: síndrome extrapiramidal (tremores, coreoatetose, balismo), surdez sensório-neural.
72
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, qual o objetivo geral das medidas terapêuticas? Em que consiste o tratamento geral e quando deve ser alterado?

A

Manter o nível de bilirrubina abaixo do indicado.
O tratamento geral tem como base o emprego da fototerapia, e em casos de insucesso ou surgimento precoce de encefalopatia bilirrubínica, exsanguineotransfusão.

73
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, no que consiste a fototerapia? Qual sua função? O que pode influenciar em seu efeito? (4)

A

A fototerapia consiste na aplicação de luz de alta intensidade e com espectro visível na cor azul.
Ela tem como função converter a bilirrubina tóxica (4Z, 15Z bilirrubina), através da fotoisomerização, em um isômero facilmente excretado pela bile e pela urina. A isomerização pode ser reversível ou configuracional, quando o isômero formado é o 4Z,15E, mas pode ser
irreversível, através da formação de novas ligações na estrutura original do anel, dando origem à lumirrubina, que é facilmente excretada na bile e na urina.
O seu efeito encontra-se em íntima relação com a energia da luz emitida, com a distância entre a lâmpada e o RN, com a área de pele exposta e com o espectro da luz.

74
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, a partir de qual idade gestacional está indicada a fototerapia? O que deve auxiliar nesse tratamento? O que deve ser usado para basear a terapêutica? (2)

A

Indica-se a fototerapia para neonatos com idade gestacional igual ou acima de 35 semanas.
Deve haver auxílio de gráficos e curvas.
Usa-se o nível total de bilirrubina sérica e o tempo de vida (horas) em que foi colhida.

75
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, quais as utilidades da exsanguineotransfusão? (3) Em quais etiologias hiperbilirrubínicas é mais eficaz? (2) Quais as porcentagens de anticorpos e bilirrubina plasmática removidas durante o procedimento?

A

A exsanguineotransfusão é utilizada com o intuito de diminuir a intensidade da reação imunológica na doença hemolítica (pois remove os anticorpos
ligados ou não às hemácias), de remover
a bilirrubina indireta e de corrigir a anemia.
É o mais eficaz para reduzir o nível de bilirrubina nos casos de doença hemolítica perinatal e em situações onde encontremos hiper-hemólise.
Estima-se que 80% dos anticorpos e 50% da bilirrubina plasmática sejam removidos durante o procedimento.

76
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, durante a exsanguineotransfusão, qual deve ser o sangue utilizado quando há incompatibilidade Rh materno-fetal? E quando há incompatibilidade ABO materno-fetal?

A

Incompatibilidade Rh: usa Rh negativo homólogo ao do RN no grupo ABO. Na falta deste sangue, devemos prescrever sangue O de doador com testes negativos para imunoanticorpos anti-A ou anti-B.
Incompatibilidade ABO: usa sangue preparado com hemácias do grupo O suspensas em plasma homólogo ao do recém-nascido.

77
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia utilizando exsanguineotransfusão, qual cuidado se deve ter quanto ao tempo do sangue ou concentrado de hemácias a ser empregado e por quê?

A

Devem ser o mais recente possível (no máximo até dois dias de estocagem), de forma que evite assim o aparecimento de acidose e hiperpotassemia.

78
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia utilizando exsanguineotransfusão, qual cuidado se deve ter quanto a solução conservadora e por quê?

A

O sangue recolhido em solução heparinizada (conservação por no máximo 24h) pode, quando infundido, levar a um aumento da fração de ácidos
graxos não esterificados. Estes, por sua vez, competem com a bilirrubina pela ligação com a albumina.
Além disso, o sangue citratado (conservação por 24 a 48h) pode causar acidemia, hiperpotassemia e hipocalcemia. Posteriormente, o metabolismo do citrato causa alcalose metabólica. Em ambos os casos pode haver hipoglicemia.

79
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, qual a indicação correta para fototerapia e exsanguineotransfusão?

A

Tricky question!

A indicação deve ser analisada observando as tabelas com idade gestacional e nível de bilirrubina sérica total.

80
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com fototerapia, quais os possíveis fatores de risco? (8)

A

Doença perinatal, deficiência de G6PD, asfixia, letargia, instabilidade de temperatura hemolítica, sepse, acidose e hipoalbuminemia (< 3 g/dl).

81
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, quais os possíveis fatores de risco? (7)

A

Doença hemolítica perinatal, deficiência de G6PD, asfixia, letargia, instabilidade térmica, sepse, acidose.

82
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, em qual situação a exsanguineotransfusão é imediatamente indicada?

A

Quando neonato apresenta sinais clínicos de encefalopatia bilirrubínica (hipertonia, arqueamento, opistótono, febre, choro de intensidade alta).

83
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, quais as possíveis complicações vasculares? (3)

A

Tromboses, embolias, perfurações de vasos.

84
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, quais as possíveis complicações metabólicas? (4)

A

Hipoglicemia, hipernatremia, hiperpotassemia após o procedimento e hipocalcemia.

85
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, quais as possíveis complicações acidobásicas? (2)

A

Acidose metabólica durante a transfusão e alcalose após (ambas decorrentes do metabolismo do citrato).

86
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, quais as possíveis complicações cardiocirculatórias? (3)

A

Arritmias, parada cardíaca, sobrecarga de volume.

87
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, quais as possíveis complicações infecciosas? (5)

A

Hepatite B e C, doença de Chagas, CMV, sepse bacteriana, enterocolite necrosante.

88
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia com exsanguineotransfusão, qual a possível complicação que não se enquadra nas outras?

A

Fibroplasia retrolenticular.

89
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, de que forma a alimentação precoce e a administração de glicose ajudam?

A

O alimento no tubo digestivo induz a peristalse e acelera a excreção de bilirrubina conjugada presente no lúmen, reduzindo sua desconjugação e reabsorção através do ciclo entero-hepático. A administração de glicose por via oral aumenta o nível de bilirrubina.

90
Q

Quanto ao tratamento da hiperbilirrubinemia, de que forma a albumina auxilia? Ela é utilizada para auxiliar qual procedimento? Qual deve ser a dose empregada?

A

O aumento da albumina no plasma tem por objetivo promover uma maior ligação desta proteína com a bilirrubina e, portanto, reduzir o nível tóxico livre deste pigmento.
A albumina tem sido empregada como complemento da exsanguineotransfusão (somente quando esta é repetida).
A dose é de 1 g/kg de uma solução a 25%, cerca de duas horas antes do procedimento.