IC e HAS Flashcards

1
Q

Quais as funções do coração?

A

Bombear o sangue para suprir as demandas teciduais, sem elevar as pressões de enchimento (funções sistólica e diastólica, respectivamente).

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2
Q

Qual a fração de ejeção normal?

A

≅ 60%.

se fosse 100% colabaria as paredes ventriculares e o aparato valvar

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3
Q

Fração de ejeção da IC sistólica? Diastólica?

A
  1. Sistólica: < 40%.

2. Diastólica >= 50%.

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4
Q

V ou F?
Apesar da IC sistólica cursar com ↓força de contração (↓ ejeção) e a diastólica com ↓relaxamento (enchimento ruim), ambas resultam em queda do débito cardíaco.

A

Verdadeiro.

apesar da FE normal, na IC diastólica há restrição ao enchimento ventricular

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5
Q

IC esquerda

Clínica? (3)

A

Congestão pulmonar:

  1. Dispneia;
  2. Ortopneia;
  3. Dispneia paroxística noturna.
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6
Q

IC direita

Clínica? (5)

A

Congestão sistêmica

  1. Turgência jugular;
  2. Edema de MMII;
  3. Ascite;
  4. Hepatomegalia;
  5. Sinal de Kussmaul (↑turgência jugular na inspiração).
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7
Q

IC sistólica é sinônimo de …

A

IC de fração de ejeção reduzida

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8
Q

IC diastólica é sinônimo de …

A

IC com FE normal

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9
Q

A bulha típica da IC sistólica é a ___ (B3/B4), e da IC diastólica ___ (B3/B4).

A

B3; B4.

“3istólica e Di4stólic4”

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10
Q

V ou F?
Paciente com FE entre 40-50, portador de IC de fração de ejeção intermediária, é tratado como IC de fração de ejeção normal

A

Verdadeiro

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11
Q

A principal causa de insuficiência ventricular direita é a…

A

insuficiência ventricular esquerda

IVE → congestão pulmonar → IVD por sobrecarga

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12
Q

Mediadores envolvidos no remodelamento cardíaco? (4)

A
  1. ↑NORadrenalina;
  2. ↑Aldosterona;
  3. ↑ ADH;
  4. ↑Angiotensina II
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13
Q

IC de alto débito

Causas? (5)

A

Problemas EXTRA-CARDÍACOS = ↑demanda ou desvio de sangue!

  1. Tireotoxicose;
  2. Anemia;
  3. Fístula arteriovenosa sistêmica;
  4. Tiamina (Deficiência de B1 - beribéri);
  5. Sepse
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14
Q

IC

Diagnóstico?

A

Critérios de Framingham:
2 maiores
OU
1 maior + 2 menores.

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15
Q

Critérios maiores de Framinghan? (9)

A
  1. Dispneia paroxística noturna
  2. Turgência jugular patológica
  3. Estertoração pulmonar
  4. Cardiomegalia no RX
  5. Edema agudo de pulmão
  6. Terceira bulha (B3)
  7. Aumento da altura do pulso jugular (PVC > 16 cm)
  8. Refluxo hepatojugular
  9. Perda > 4,5kg em 5 dias de diureticoterapia
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16
Q

A ___ (B3/B4) é um critério maior de Framingham.

A

B3.

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17
Q

IC

Critérios menores de Framinghan? (7)

A
  1. Edema maleolar bilateral
  2. Tosse noturna
  3. Dispneia aos esforços
  4. Hepatomegalia
  5. Derrame pleural
  6. Diminuição da capacidade vital
  7. FC > 120 bpm
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18
Q

Como diferenciar a dispneia de origem pulmonar da cardiogênica na emergência?

A

BNP

> 400 (<50 anos)
900 (entre 50-75 anos)
1800 (> 75 anos)

(96% de valor preditivo negativo. Se baixos descartam etiologia cardíaca)

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19
Q

IC

Exame para classificar e avaliar etiologia?

A

ECO transtorácico.

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20
Q

IC

Principais causas?

A

HAS e doença coronariana

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21
Q

ICFER

Classificação evolutiva? (4)

A

A: somente fatores de risco (Ameaça);
B: doente assintomático (doente mas “de Boa”);
C: IC sintomática (“ Cintomática”);
D: IC refratária (a mais “ Desastrosa”).

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22
Q

ICFER

Classificação evolutiva A?

A

somente fatores de risco (Ameaça);

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23
Q

ICFER

Classificação evolutiva B?

A

doente assintomático (doente mas “de Boa”);

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24
Q

ICFER

Classificação evolutiva C?

A

IC sintomática (“Cintomática”).

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25
ICFER | Classificação evolutiva D?
IC refratária (a mais "Desastrosa").
26
ICFER | Classificação NYHA para o estágio C? (4)
1. I: sem dispneia às atividades usuais, ou apenas com grandes esforços; 2. II: dispneia às atividades usuais/médios esforços; 3. III: dispneia às atividades leves; 4. IV: dispneia em repouso.
27
NYHA I
sem dispneia às atividades usuais, ou apenas com grandes esforços;
28
NYHA II
dispneia às atividades usuais/médios esforços;
29
NYHA III
dispneia às atividades leves;
30
NYHA IV
dispneia em repouso.
31
ICFER sistólica | Tratamento se estágio A?
Controlar os fatores de risco.
32
ICFER sistólica | Tratamento se estágio B?
IECA + BB
33
ICFER sistólica | Tratamento se estágio C ou D?
Avaliar o NYHA.
34
ICFER sistólica | Fármacos em NYHA I
IECA + beta-bloqueador.
35
ICFER sistólica | Contraindicações ao IECA/BRA-II? (4)
1. Cr > 3; 2. K+ > 5,5; 3. Estenose bilateral da artéria renal; 4. Rim único.
36
ICFER sistólica | Alternativa ao IECA/BRA-II, se contraindicados?
Hidralazina + nitrato.
37
ICFER sistólica | Beta-bloqueadores que reduzem a mortalidade? (3)
1. Metoprolol (succinato); 2. Carvedilol; 3. Bisoprolol.
38
V ou F? | O tartarato de metoprolol é uma boa opção de BB ao tratamento da ICFER (sistólica).
Falso | O succinato de metoprolol é uma boa opção de BB ao tratamento da ICFER (sistólica).
39
ICFER sistólica | Os beta-bloqueadores devem ser iniciados somente com...
paciente compensado. (possível piora sintomática inicial. Tratar com diurético, se necessário)
40
ICFER sistólica | Fármacos em NYHA II
Acrescentar FAD 1. Furosemida (se sintomático); 2. Aldactone (não usar se Cr > 2 / K+ > 5); 3. Digital (se sintomas persistentes).
41
V ou F? | O BRA II é indicado para pacientes intolerantes ao IECA (tosse ou angioedema)
Verdadeiro
42
ICFER sistólica | Conduta, se FC>70 bpm mesmo em uso de BB?
Acrescentar Ivabradina. | inibidor de corrente IF do NSA
43
V ou F? Valsartan + Sacubitril (inibidor da neprilisina, que degrada vasodilatador) está indicado para substituir IECA nos pacientes que permanecem assintomáticos
Verdadeiro
44
ICFER sistólica | Conduta se sintomáticos apesar de BB/IECA?
Espironolactona
45
V ou F? | Espironolactona é indicada para CF II a IV
Verdadeiro
46
Digitálicos | Indicação? Contraindicação?
1. IC sistólica refratária. | 2. IC diastólica pura ou cardiomiopatia hipertrófica.
47
ICFER sistólica | Fármacos em NYHA II-IV
``` IECA + betabloqueador associado com: + diurético + espironolactona (não usar: Cr > 2 / K+ > 5); + hidralazina e nitrato + ivabradina + dapagliflozina + digital ```
48
Conduta definitiva em NYHA IV | (limitação em repouso)?
Suporte circulatório e/ou transplante. | IC com sintomas refratários às medicações otimizadas
49
ICFER sistólica | Medicamentos que reduzem a mortalidade? (7)
1. Espironolactona; 2. Beta-bloqueador; 3. IECA/BRA-II; 4. Dapaglifozina; 5. Hidralazina + nitrato; 6. Ivabradina; 7. Sacubitril + valsartan
50
Quais medicamentos indicar para todos os portadores de IC, mesmo assintomáticos?
Betabloqueador + IECA/BRA. | próximo passo → Espironolactona
51
ICFER sistólica | Conduta se sintomáticos apesar de BB/IECA?
``` Associar espironolactona (Aldactone®). (ou se NYHA II) ```
52
ICFER sistólica | Conduta se sintomáticos apesar de aldactone/BB/IECA? (3)
1. Hidralazina + nitrato; 2. Valsartan + Sacubitril; 3. Dapaglifozina.
53
V ou F? | Na IC os diuréticos estão indicados somente para sintomáticos.
Verdadeiro. | escolha: furosemida - diurético de alça
54
ICFEP diastólica | Manejo? (3)
1. Congestão: diuréticos em baixas doses; 2. Controlar fatores que prejudicam o relaxamento miocárdico (PA, FC, coronariopatia, FA); 3. Não utilizar digitálicos (sem benefícios e aumenta intoxicação - contraindicação formal).
55
IC perfis clínicos descompensados | Perfil A? Tratamento?
1. Quente e Seco (" Que Sorte!" - melhor perfil). | 2. Investigar etiologia da descompensação (ex.: TEP, anemia).
56
IC perfis clínicos descompensados | Perfil B ? Tratamento?
1. Quente e úmido (perfil mais comum). | 2. Vasodilatador + diurético
57
IC perfis clínicos descompensados | Perfil C? Tratamento?
1. Frio e úmido (perfil mais grave, um choque cardiogênico - C de Cold e Crítico). 2. Inotrópico e vasodilatador (PAS > 90)
58
IC perfis clínicos descompensados | Perfil D? Tratamento?
1. Frio e seco ("colD and Dry"). | 2. Hidratação venosa cautelosa
59
V ou F? | Os digitais são contraindicados na IC com FE preservada.
Verdadeiro. | sem benefício clínico + risco de intoxicação
60
Os sons de Korotkoff, auscultados no estetoscópio, possuem 5 fases:
(1) Som nítido (PA sistólica); (2) Som suave; (3) Som amplificado; (4) Som abafado; (5) Desaparece (PA diastólica).
61
Síndrome Metabólica | Critérios diagnósticos? (5)
Pelo menos 3 dos 5: 1. HAS: PA ≥ 130/85; 2. HDL: ♂ < 40 / ♀ < 50; 3. Glicemia jejum ≥ 100; 4. Obesidade abdominal: ♂ > 102 / ♀ > 88; 5. TG ≥ 150.
62
V ou F? | Os níveis de LDL e IMC não se enquadram na definição de síndrome metabólica.
Verdadeiro | .
63
HAS | Como é dividida?
Primária (90-95%) e secundária (5-10%).
64
HAS Como é feito o diagnóstico? (3) Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
1. Média de 2 aferições de PA, em 2 ou mais consultas: ≥ 140x90 mmHg 2. MAPA a) Vigília ≥ 135 e/ou ≥ 85 b) Sono ≥ 120 e/ou ≥ 70 c) 24 horas ≥ 130 e/ou ≥ 80 3. MRPA: ≥ 130 e/ou ≥ 80 4. Lesão de órgão-alvo. 5. Aferição única ≥ 180x110;
65
Pressão Arterial Média (PAM) | Como calcular?
(PAS + 2xPAD)/3
66
MRPA Valores que definem HAS? Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
≥ 130 x 80
67
MAPA Valores que definem HAS? Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 (vigília, sono e 24h)
1. Sono: ≥ 120 x 70; 2. Vigília: ≥ 135 x 85; 3. 24h: ≥ 130 x 80.
68
Efeito do jaleco branco
Consultório: ↑PA MAPA: normal. (não demanda tratamento)
69
HAS mascarada
Consultório: PA normal | MAPA: ↑PA.
70
Classificação de HAS | Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
``` PA ótima: < 120 e <80 PA normal: 120-129 e/ou 80-84 Pré-hipertensão: 130-139 e/ou 85-89 HA estágio 1: 140-159 e/ou 90-99 HA estágio 2: 160-179 e/ou 100-109 HA estágio 2: >= 180 e/ou >=110 ```
71
Classificação de níveis pressóricos de acordo com AHA 2017
PA elevada: 120-129 E <80 HAS Estágio I: 130-139 OU 80-89 HAS Estágio II: ≥ 140 OU ≥ 90 (= HAS estágio 1 BR) Não há HAS estágio III
72
Hipertensão sistólica isolada
definida como PAS aumentada com PAD normal ( PAS ≥ 140 e PAD < 90).
73
Exames de rotina para paciente c/ HAS? (7)
1. HbA1C e glicemia; 2. Urina 1; 3. Potássio; 4. ECG; 5. Rim (creatinina); 6. Perfil lipídico; 7. Ácido úrico.
74
Lesões de órgão-alvo (LOA) | Quais são?
1. Cardiopatia hipertensiva; 2. Doença coronariana; 3. Doença cerebrovascular; 4. Demência vascular 5. Nefropatia hipertensiva; 5. Retinopatia hipertensiva; 6. Doença arterial periférica.
75
Retinopatia hipertensiva (Keith-Wagener)
Grau 1: Estreitamento arteriolar. Grau 2: Cruzamento arteriovenoso patológico (fios de cobre/fios de prata). Grau 3: Hemorragia / exsudato retiniano. Grau 4: Papiledema.
76
Nefroesclerose hipertensiva é a principal causa de doença renal crônica no Brasil e a segunda no mundo.
Verdadeiro. | 1a causa no mundo: DM
77
A nefroesclerose hipertensiva é mais comum em _____________ (caucasianos/afrodescendentes).
Afrodescendentes (8x).
78
Arterioloesclerose hialina e hipertrofia da camada média estão presentes na nefroesclerose hipertensiva _______ (benigna/maligna).
Benigna
79
Arterioloesclerose hiperplásica ("bulbo de cebola") e necrose fibrinoide estão presentes na nefroesclerose hipertensiva _______ (benigna/maligna).
Maligna.
80
HAS grave + arterioloesclerose hiperplásica/necrose fibrinóide + retinopatia III/IV com ou sem insuficiência renal definem a...
HAS acelerada maligna.
81
HAS Acelerada Maligna | Tratamento?
Nitroprussiato de sódio
82
HAS Alvos terapêuticos Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020
1. RCV baixo ou moderado: PA < 140/90 | 2. RCV alto: PA <130/80 mmHg (limita a redução da PA até 120/70 mmHg)
83
HAS | Medidas não farmacológicas/MEVs? (5)
1. Perder peso; 2. Atividade física (30min/dia); 3. Restrição sódica (<2g/dia); 4. Dieta DASH: ↑K ↑Ca²+; 5. Moderar consumo álcool.
84
HAS | Quem é "alto risco"?
1. Doença cardiovascular; 2. DRC; 3. DM; 4. Lesão órgão-alvo; 5. ≥ 3 fatores de risco adicionais: a. Tabagismo; b. Dislipidemias; c. Idade > 55 (H) ou > 65 (M); d. Obesidade; e. Resistência à insulina.
85
HAS | Drogas de 1a linha? (4)
1. IECA; 2. BRA; 3. Diuréticos tiazídicos; 4. Bloqueadores de Canais de Cálcio (BCC).
86
HAS | Drogas de 2a linha? (7)
1. Espironolactona; 2. Beta-bloqueadores; 3. Clonidina; 4. Hidralazina; 5. Metildopa; 6. Alisquireno. 7. Alfa bloqueador
87
Captopril e losartana são anti-hipertensivos das classes...
IECA e BRA, respectivamente
88
HAS | Indicações de IECA/BRA? (3)
1. DRC 2. Diabético (em especial, com microalbuminúria) 3. ICC
89
IECA/BRA | Principais contraindicações? (4)
1) Creatinina > 3 2) K+ > 5,5 3) Estenose bilateral de artérias renais 4) Estenose unilateral da a. renal em rim único.
90
IECA/BRA | Efeitos adversos? (4)
1. Piora IRA; 2. Tosse (↑bradicinina) → só IECA; 3. Angioedema; 4. ↑K + .
91
V ou F? | Estenose bilateral ou unilateral em rim único é uma das contraindicação ao uso de IECA/BRA.
Verdadeiro
92
HAS Indicações dos diuréticos tiazídicos? (2) (hidroclorotiazida, indapamida, clortalidona)
1. Idoso e negro; 2. Osteoporose; 3. Hipercalciúria idiopática.
93
Tiazídicos | Principais efeitos adversos? (7)
MACETE: "POVO MANA" 4 hipo: HipoPOtassemia, HipoVOlemia, HipoMAgnesemia, Hiponatremia MACETE: "GLU" 3 hiper: hiperGlicemia, hiperLipidemia, HiperUricemia
94
Vou F? | Embora possa piorar a glicemia, colesterol, diabetes e dislipidemia, os tiazídicos não são contraindicados.
Verdadeiro
95
HAS | Quando usar diuréticos de alça?
Se ICC ou IR com Cr > 2,5.
96
Espironolactona | Quando usar? (4)
1. HAS resistente (não responsiva a 3 drogas); 2. IC; 3. Hiperaldo 1º; 4. Pós-IAM.
97
Espironolactona | Efeitos adversos? (2)
1. Hipercalemia; 2. Ginecomastia;
98
BB | Riscos
Broncoespasmo, bradicardia (lembre-se também das contraindicações: asma, DPOC, intoxicação por cocaína e BAV de 2º e 3º graus)
99
BCC (Bloqueadores de Canais de Cálcio) | Indicações? (3)
1. Negros 2. Idosos 2. DAOP
100
Principais representantes dos BCCs di-hidropiridinicos? (2)
Nifedipino e anlodipino. | Di-hidropiridinicos: Ductos ("vasosseletivos")
101
Principais representantes dos BCCs não di-hidropiridinicos? (2)
Diltiazem e verapamil. | nÃO di-hidropiridinicos: coraçÃO ("cardiosseletivos")
102
BCC di-hidropiridinicos | Efeitos adversos
Edema maleolar (principal), dermatite ocre, cefaleia
103
HAS | Qual associação medicamentosa nunca fazer?
IECA + BRA
104
HAS resistente
Incapacidade de manter PA < 140/90 mmHg com pelo menos três medicamentos anti-hipertensivos otimizados, incluindo diurético
105
HAS resistente | Qual fármaco associar?
Espironolactona.
106
HAS resistente | O que pensar? (3)
1. Má aderência ao tratamento; 2. Efeito "jaleco branco"; 3. HAS secundária.
107
O que pensar diante de HAS com hipocalemia? (2)
1. Hipertensão renovascular (estenose a. renal): hiperaldo secundário; 2. Adenoma/hiperplasia: hiperaldo primário.
108
Hipertensão renovascular = hiperaldo secundário = _______ (aumento/diminuição) da renina e da aldosterona
Aumento.
109
Adenoma/hiperplasia = hiperaldosteronismo primário = _______ (aumento/diminuição) da renina.
Diminuição.
110
O aumento da PA após uso de betabloqueadores sugere...
Feocromocitoma.
111
Feocromocitoma
Tumor suprarrenal hipersecretante de catecolaminas (adrenalina), causando crises adrenérgicas típicas e alternâncias com hipotensão
112
Feocromocitoma | O excesso de adrenalina indica tumor em...
Adrenais.
113
Feocromocitoma | O excesso de noradrenalina indica tumor em...
Regiões extra-adrenais (paraganglioma).
114
A tétrade abaixo representa... | CMT + Feocromocitoma + neuromas + Hábito Marfanóide*.
NEM 2B
115
Neoplasia Endócrina Múltipla 2A (NEM2A) | Tríade clássica?
Carcinoma Medular da Tireóide (CMT) + Feocromocitoma + Hiperparatireoidismo primário.
116
Feocromocitoma | "Regra dos 10"?
1. 10% malignos; 2. 10% bilaterais; 3. 10% extra-suprarrenais; 4. 10% pediátrico; 5. 10% familiar.
117
Feocromocitoma | Clínica
HAS grave persistente + paroxismos: 1. Cefaléia; 2. Palidez; 3. Taquicardia e tremores; 4. Sudorese e ansiedade.
118
Feocromocitoma | Exame que confirma o diagnóstico?
Urina/24h 1. Metanefrina (melhor); 2. Catecolaminas livres;
119
Feocromocitoma | Exames para localizar o tumor? (4)
1. TC; 2. RM; 3. PET; 4. Cintilografia com MIBG.
120
Feocromocitoma | Cirurgia indicada?
Adrenalectomia.
121
Feocromocitoma | Preparo pré-operatório?
Alfa-bloqueador 10 dias antes
122
Feocromocitoma | O que fazer após a cirurgia? (2)
Beta-bloqueador e liberar sal na dieta
123
HAS secundária | Causas principais
1. Doença renal parenquimatosa ; 2. Apnéia do sono; 3. Adenoma/hiperplasia: hiperaldo 1º; 4. HAS renovascular: hiperaldo 2º; 5. Feocromocitoma; 6. Hipo/hipertireoidismo; 7. Acromegalia; 8. Coarctação da aorta; 9. Hiperparatireoidismo; 10. Cushing.
124
HAS secundária: | roncos, sonolência diurna e obesidade?
1. Apnéia do sono. | 2. Polissonografia (noite).
125
HAS secundária: hipertensão resistente ao tratamento, hipocalemia, nódulo adrenal? Diagnóstico?
1. Hiperaldosteronismo primário. 2. Aldosterona (alta) e renina (baixa).
126
HAS secundária: | insuficiência renal, uréia e creatinina elevadas, proteinuria, hematúria? Diagnóstico?
1. Doença renal parenquimatosa. 2. TFG, USG renal, albuminúria.
127
HAS secundária: | hipertensão paroxística, cefaleia, sudorese, palpitações, taquicardia? Diagnóstico?
1. Feocromocitoma. 2. Catecolaminas/metanefrinas urinárias.
128
HAS secundária: sopro sistólico/diastólico abdominal, edema pulmonar súbito, hipocalemia, alterações da função renal por IECA/BRA? Diagnóstico?
1. HAS renovascular (hiperaldo 2º). 2. Doppler, angioRM, angioTC.
129
HAS secundária: | intolerância ao calor, perda de peso, palpitações, HAS sistólica, tremores, taquicardia, exoftalmia? Diagnóstico?
1. Hipertireoidismo. 2. TSH e T4L.
130
HAS secundária: | fadiga, ganho de peso, queda de cabelo, hipertensão diastólica, fraqueza muscular? Diagnóstico?
1. Hipotireoidismo. 2. TSH e T4L.
131
HAS secundária: | cefaleia, fadiga, problemas visuais, aumento de mãos, pés e língua? Diagnóstico?
1. Acromegalia. 2. GH e IGF-1.
132
HAS secundária: pulsos femorais reduzidos ou assimétricos, radiografia de tórax anormal. Diagnóstico?
1. Coarctação de aorta. 2. TC e aortografia.
133
HAS secundária: litíase urinária, osteoporose, depressão, letargia, fraqueza muscular. Diagnóstico?
1. Hiperparatireoidismo. 2. PTH e cálcio.
134
HAS secundária: ganho de peso, fadiga, fraqueza, hirsutismo, face em lua cheia, corcova dorsal, estrias purpúricas, obesidade central?
1. Cushing. 2. Cortisol basal e supressão com dexametasona.
135
Crise hipertensiva
Elevação súbita da PA (em geral, PAS > 180 , especialmente PAD > 120 ).
136
Emergência hipertensiva
Elevação acentuada da PA + lesão de órgãos-alvo aguda e progressiva.
137
Emergência hipertensiva | Objetivo do tratamento?
↓20-25% da PAM nas primeiras horas. (se normalizar rapidamente, risco de hipoperfusão cerebral)
138
Emergência hipertensiva | Quando a PA deve ser normalizada rapidamente?
Dissecção aórtica E/OU AVE hemorrágico
139
Emergência hipertensiva | Dissecção aórtica: alvos de PA e FC?
PA < 110 x 70 mmHg E FC < 60-70 bpm. | Em 30 minutos!
140
Emergência hipertensiva | AVEi: só posso reduzir a PA se...
1. PA > 220 x 120; | 2. PA > 185 x 110, se candidato a trombolítico.
141
Emergência hipertensiva | Drogas de escolha? (4)
Drogas IV : 1. Nitroprussiato de sódio (nipride) - 1ª linha; 2. Nitroglicerina (tridil) - Escolha na Sd. Coronariana; 3. Labetalol/esmolol; 4. Hidralazina (gestante).
142
Urgência hipertensiva
Elevação acentuada da PA (Geralmente PAS> = 180 e PAD > 120 mmHg) com risco de lesão de órgãos-alvo (IAM, AVE, IC prévios).
143
Urgência hipertensiva | Objetivo do tratamento?
↓PA < 160x100 mmHg em 24-48h.
144
Urgência hipertensiva | Drogas de escolha? (4)
1. Nifedipina; 2. Furosemida; 3. IECA (captopril); 4. Clonidina.
145
Emergência hipertensiva | Droga indicada para gestantes?
Hidralazina IV.
146
Urgência hipertensiva | Droga indicada para gestantes?
Nifedipina SL.
147
V ou F? | Nas crises hipertensivas da grávida, é proibido o uso de captopril e nitroprussiato
Verdadeiro | .
148
Pseudocrise hipertensiva
PA elevada em assintomáticos ou sintomas não relacionados, com uso irregular da medicação
149
Encefalopatia hipertensiva | Clínica? (5)
1. Cefaleia, náuseas, vômitos; 2. ↓Nível de consciência; 3. Convulsões; 4. Hemorragias retinianas; 5. Papiledema.
150
V ou F? | A encefalopatia hipertensiva não apresenta sinais focais. Na suspeita, deve-se pedir TC para descartar AVE hemorrágico.
Verdadeiro | .
151
Encefalopatia hipertensiva | Conduta?
Redução imediata da PAM com nitroprussiato/labetalol.
152
A losartana, além da ação anti-hipertensiva, tem efeito...
uricosúrico e antiagregante plaquetário leve. | não administrar para portadores de nefrolitíase por ácido úrico
153
Descenso noturno normal da pressão arterial?
10 a 20%.
154
Quando iniciar monoterapia na HAS?
HAS estágio I + RCV baixo OU Pré-hipertenso com RCV alto
155
Quando iniciar combinação de medicamentos na HAS?
HAS estágio II/III e HAS estágio I com RCV moderado/alto
156
Se PA ótima ou PA normal, qual deve ser a frequência de medição de PA?
Anualmente
157
Em caso de pré-hipertensão, como proceder em relação medição da PA?
Considerar HAS mascarada -> realizar MAPA/MRPA --> A) Normais: medidas anuais B) Anormais: tratar
158
Em caso de hipertensão estágios 1 e 2, como proceder em relação medição da PA?
Considerar HA do jaleco branco -> realizar MAPA/MRPA --> A) Normais: medidas anuais B) Anormais: tratar