Arritmias Flashcards

1
Q

A atropina é efetiva somente nas bradiarritmias _____ (supra/infra)hissianas

A

Supra (benignas).

somentes os átrios têm intervação parassimpática/vagal, permitindo a ação da atropina

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2
Q

BAV benigno

Quais são? (2)

A
  1. BAV 1 º grau;

2. BAV 2º grau Mobitz 1 ;

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3
Q

BAV 1º grau

Definição eletrocardiográfica?

A

PR > 200 ms = 5 quadradinhos = 1 quadradão.

1 º grau se PR > 1 quadradão

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4
Q

BAV 1º grau

Características? (3)

A
  1. PR > 0,2s (lentificação da condução AV);
  2. Assintomático;
  3. Benigno (supra-hissiano).
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5
Q

BAV 1º grau

Tratamento?

A

Se sintomático → atropina.

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6
Q

Em qual BAV as ondas P são bloqueadas

eventualmente (não se convertendo em QRS)?

A

BAV 2º grau

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7
Q

BAV 2º grau Mobitz I

Características? (3)

A
  1. Fenômeno de Wenckebach (aumento progressivo do PR até bloqueio da P);
  2. Distância entre ondas P é constante;
  3. PR pré-bloqueio > PR pós-bloqueio.
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8
Q

BAV 2º grau Mobitz II

Características? (4)

A
  1. Ondas P eventualmente bloqueadas;
  2. Sem Wenckebach;
  3. Intervalo PR fixo (PR pré-bloq = PR pós-bloq);
  4. Maligno → Marca-passo.
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9
Q

BAV total

Características?

A
  1. Dissociação AV, sem relação entre onda P e QRS;
  2. Intervalo P-P em frequência sinusal;
  3. Intervalo R-R regular;
  4. Maligno!
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10
Q

BAV benigno

Conduta? (3)

A
  1. Assintomático: observação;
  2. Sintomático: atropina;
  3. Refratários: MP provisório ou definitivo; adrenalina ou dopamina.
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11
Q

BAV maligno

Conduta?

A

Marca-passo.

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12
Q

Parada cardiorrespiratória

A

Interrupção súbita e inesperada da circulação (≠ atividade cardíaca, ex.: na FV há atividade cardíaca).

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13
Q

BLS

1º passo?

A

Certificar a segurança da cena.

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14
Q

BLS

Após certificar a segurança da cena, eu devo…

A

Testar a responsividade.
Duas mãos apoiadas sobre os ombros do paciente, com estímulo mecânico
+ verbal.

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15
Q

BLS

Após testar a responsividade, deve-se…

A

checar respiração e pulso, simultaneamente, por até 10 segundos

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16
Q

BLS

Após avaliar respiração e pulso por até 10 segundos, deve-se…

A

Chamar ajuda (com desfibrilador)
E
Iniciar a reanimação cardiopulmonar (RCP).

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17
Q

BLS

Sequência da abordagem? (4)

A

CABD

  1. Circulation (compressões cardíacas);
  2. Airway (abrir via aérea);
  3. Breathe (ventilação);
  4. Desfibrilation (desfibrilação).
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18
Q

RCP

Onde realizar as compressões cardíacas?

A

1/3 inferior do esterno.

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19
Q

RCP

Frequência das compressões?

A

100-120 compressões/minuto.

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20
Q

RCP

Intensidade das compressões?

A

Afundar o tórax 5-6 cm, permitindo o retorno

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21
Q

Manobras para abertura da via aérea?

A
  1. Chin Lift : inclinação da cabeça + elevação do mento. 2. Jaw Thrust : elevação da mandíbula (fazer em caso de lesão cervical).
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22
Q

RCP

Relação compressão:ventilação?

A

30:2.

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23
Q

V ou F?

A relação compressão:ventilação em adultos será sempre 30:2, independente do número de socorristas.

A

Verdadeiro.

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24
Q

Deve-se alternar o socorrista que faz as compressões a cada…

A

2 minutos ou 5 ciclos.

1 ciclo = 30 compressões + 2 ventilações

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25
Q

V ou F?

A desfibrilação deve ser realizada em choque único, com a carga máxima indicada pelo fabricante.

A

Verdadeiro.

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26
Q

BLS

Quando avaliar o ritmo e chocar (se aplicável)?

A

Assim que o desfibrilador estiver disponível.

interromper as compressões/ventilações em qualquer fase do ciclo

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27
Q

RCP

Após a desfibrilação deve-se…

A

voltar a comprimir imediatamente.

checar o ritmo/pulso somente após 2 min ou 5 ciclos em 30:2

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28
Q

Fiz o BLS (CABD) e o paciente ainda está parado… e agora?

A

Advanced Cardiovascular Life Support (ACLS).

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29
Q

Diferença entre BLS e ACLS?

A

ACLS inclui medicações e IOT (“veia + tubo”)

apesar da IOT não ser obrigatória // Buscar causas reversíveis de parada no ACLS

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30
Q

RCP (ACLS)

Relação compressão:ventilação?

A

São independentes entre si, simultâneas, não se aplicando o “30:2” do BLS.

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31
Q

ACLS

Qual o tipo de acesso preferencial?

A

Venoso.

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32
Q

ACLS

Se eu não conseguir acesso venoso, posso considerar o acesso…

A

intra-ósseo.

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33
Q

Quais drogas podem ser administradas pelo tubo orotraqueal? (5)

A

VANEL

  1. Vasopressina;
  2. Atropina;
  3. Naloxone;
  4. Epinefrina;
  5. Lidocaína.

(vasopressina e atropina não são mais preconizadas na RCP)

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34
Q

Deve-se parar as compressões o mínimo possível. Se parar, o fazer no máximo por…

A

10 segundos.

tentar IOT e AVP sem parar as compressões

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35
Q

Ritmos chocáveis?

A

Taquicardia ventricular sem pulso

Fibrilação ventricular

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36
Q

Carga do desfibrilador monofásico? E o bifásico?

A
  1. Monofásico: 360 J.

2. Bifásico: 200 J.

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37
Q

Iniciei RCP, forneci O2, acoplei monitor/desfibrilador e me deparei com FV/TV sem pulso. E agora?

A

Desfibrilar (choque).

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38
Q

FV/TV sem pulso

Após o 1º choque, eu devo…

A

voltar à RCP (2 minutos ou 5 ciclos) e, somente após, checar o ritmo.

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39
Q

FV/TV sem pulso

Após o 2º choque, eu devo… (3)

A
  1. Tentar “tubo+veia”;
  2. RCP 2 min;
  3. Vasopressor (adrenalina 1 mg) e, após, checar ritmo.
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40
Q

FV/TV sem pulso

Após o 3º choque, eu devo…

A
  1. Voltar à RCP 2 min;

2. Antiarrítmico (amiodarona 300 mg = 2 ampolas) e, após, checar ritmo.

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41
Q

FV/TV sem pulso

Após o 4º choque, eu devo…

A
  1. Voltar à RCP 2 min;

2. Vasopressor novamente (adrenalina 1 mg) e, após, checar ritmo.

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42
Q

FV/TV sem pulso

Qual a 2a dose da amiodarona?

A

150 mg = 1 ampola.

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43
Q

V ou F?
A amiodarona deve ser utilizada somente duas vezes (300 mg na primeira vez, e 150 mg na segunda). Após, somente a adrenalina deve seradministrada.

A

Verdadeiro

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44
Q

Qual o fármaco alternativo à amiodarona na RCP?

A

Lidocaína.

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45
Q

Ritmos não chocáveis?

A

AESP

Assistolia

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46
Q

Ao observarmos uma linha reta no monitor cardíaco, antes de dizermos que é uma assistolia, devemos…

A

Aplicar o protocolo da linha reta (“ CAGADA “): 1.
Checar CAbos;
2. Aumentar GAnhos;
3. Trocar Derivação.

(diferenciar assistolia x FV de ondas finas)

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47
Q

AESP/Assistolia

Conduta? (3)

A
  1. RCP por 2 min; 2. Vasopressor (adrenalina 1 mg); 3. “Tubo+veia” e, após, checar ritmo.
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48
Q

AESP/Assistolia

Quando checar pulso novamente?

A

Na presença de ritmo organizado.

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49
Q

V ou F?

Não se deve administrar antiarritmicos (amiodarona, lidocaína) em rítmos de parada não-chocáveis.

A

Verdadeiro.

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50
Q

5 Ts das causas reversíveis?

A
  1. Tension pneumothorax ;
  2. Trombose coronariana;
  3. Toxinas;
  4. Tamponamento;
  5. TEP.
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51
Q

5 Hs das causas reversíveis?

A
  1. Hipovolemia;
  2. Hipoxemia;
  3. Hipotermia;
  4. H+(acidose);
  5. HipoK/hiperK.
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52
Q

Cuidados pós-parada? (4)

A
  1. Pressão: evitar hipotensão (PA < 90 x 60 mmHg);
  2. ECG (CAT de urgência se supra de ST); 3. Temperatura: hipotermia 32-36ºC por pelo menos 24h (somente se comatoso). 4. Oxigênio: manter SatO2 > 94%.
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53
Q

Objetivo da adrenalina no ACLS?

A

↑Resistência vascular arterial.

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54
Q

V ou F? A capnografia é capaz de avaliar a qualidade das compressões torácicas na RCP, pois a cada compressão deve-se idealmente atingir um ETCO 2 > 10mmHg.

A

Verdadeiro.

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55
Q

Descreva o percurso normal do estímulo elétrico cardíaco.

A

Nó sinusal → nó atrioventricular → feixe de HIS e ramos → fibras de Purkinje.

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56
Q

A estrutura responsável por iniciar o estímulo elétrico cardíaco é o…

A

nó sinusal

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57
Q

Qual o “marcapasso natural do coração”?

A

Nodo sinusal.

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58
Q

A estrutura responsável por transmitir os estímulos dos átrios aos ventrículos é o…

A

nó atrioventricular.

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59
Q

Onde a passagem do estímulo elétrico cardíaco é lentificada? Porque essa lentificação é importante?

A
  1. Nó atrioventricular. 2. É importante para evitar a contração simultânea dos átrios e ventrículos.
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60
Q

Se a passagem do estímulo é excessivamente lentificada no nó atrioventricular, dá-se origem ao…

A

Bloqueio atrioventricular (BAV).

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61
Q

O nó sinusal gera estímulos a uma frequência de…

A

60-100 por minuto

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62
Q

Qual o significado da onda P?

A

Despolarização (ativação) atrial.

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63
Q

Qual o significado do complexo QRS?

A

Despolarização (ativação) ventricular + repolarização atrial.

64
Q

Qual o significado da onda T?

A

Repolarização ventricular.

65
Q

O que define ritmo sinusal?

A

Onda P positiva em DII antes de cada QRS.

66
Q

Eletrocardiograma
Qual a duração de cada “quadradinho” e “quadradão”?
(1 quadradão = 5 quadradinhos)

A
  1. Quadradinho: 40 ms; 2. Quadradão: 200 ms.
67
Q

Eletrocardiograma

Significado do intervalo PR?

A

Velocidade que o estímulo passa pelo nodo atrioventricular (NAV).

68
Q

Eletrocardiograma

Duração normal do intervalo PR?

A

120 a 200 ms.

69
Q

Eletrocardiograma

Significado do intervalo QT?

A

Período refratário, quando o coração não está pronto para receber estímulos. Por isso, quando aumentado, há maior risco de arritmias.

70
Q

Eletrocardiograma

Duração normal do intervalo QT?

A

Até 440 ms (11 quadradinhos).

QT : QuaTrocentos e QuarenTa

71
Q

Duração normal do intervalo QRS?

A

< 120 ms. QRS → 3 letras → normal até 3 quadradinhos.

72
Q

Síndrome do QT longo

Causas? (4)

A
  1. Congênito; 2. Fármacos (macrolídeos, cloroquina, antipsicóticos, antiarrítmicos); 3. Inseticida; 4. “Hipos” (K, Mg, Ca).
73
Q

Os _____ (hipos/hipers) K, Mg, Ca são causas de alargamento do intervalo QT.

A

Hipos

74
Q

Síndrome do QT longo

Aumenta o risco de qual arritmia?

A

Torsades de pointes

.

75
Q

Tratamento do torsades de pointes?

A

Sulfato de Mg + desfibrilação

76
Q

Tratamento do QT longo + BAVT?

A

Marca-passo.

77
Q

Se o eletrocardiograma mostrar RR > 5 quadradões, teremos uma _________ (taquicardia/bradicardia).

A

Bradicardia.

78
Q

Se o eletrocardiograma mostrar RR < 3 quadradões, teremos uma _________ (taquicardia/bradicardia).

A

Taquicardia.

79
Q

Sequência da FC pelos “quadradões” no eletrocardiograma?

A

300 → 150 → 100 → 75 → 60.

80
Q

Algoritmo diagnóstico para as taquiarritmias? (5)

A
  1. FC : Frequência Cardíaca → existe taquicardia?
  2. P: Existe onda P ?
  3. F: Existe onda F de Flutter?
  4. Largo : QRS alargado ou estreito?
  5. RI : RR Regular ou Irregular?
81
Q

Taquiarritmias

1a pergunta?

A

Existe taquicardia

(FC > 100 bpm ou RR < 3 quadradões)?

82
Q

Taquiarritmias

2a pergunta?

A

Existe onda P?
Se existir, ou é atrial ou é sinusal.
(P atrial: morfologia estranha)

83
Q

Taquiarritmias

3a pergunta?

A

Existe onda F de flutter atrial? Olhar V1, D2, D3 e aVF… se existir é flutter.

84
Q

Taquiarritmias

4a pergunta?

A

QRS estreito ou alargado (> 3 quadradinhos)?

Se alargado: ventricular.

85
Q

Taquiarritmias

5a pergunta?

A

RR regular ou irregular? Irregular = fibrilação atrial; Regular = taquicardia supraventricular.

86
Q

Taquiarritmias

Ritmos de parada chocáveis?

A
  1. Fibrilação Ventricular (FV); 2. Taquicardia Ventricular sem pulso (TV).
87
Q

V ou F? A Taquicardia Ventricular Sustentada (TVS) é mais grave que a não-sustentada, normalmente ocorrendo em portadores de cardiopatias estruturais.

A

Verdadeiro.

88
Q

Taquicardia Ventricular Sustentada (TVS)

A

Duração > 30 segundos
OU
Com instabilidade hemodinâmica.

89
Q

Taquicardia Ventricular não sustentada (TVNS)

A

Duração < 30 s
E
Sem instabilidade hemodinâmica.

90
Q

PR alargado + RR irregular, pensar em…

A

Fibrilação Atrial

FA

91
Q

Fibrilação Atrial (FA)

Mecanismo?

A

Múltiplos microcircuitos de reentrada (“
loops”)

Contrações atriais desorganizadas.

92
Q

Fibrilação Atrial (FA)

Causas? (3)

A
  1. Cardiopatia estrutural (HAS, estenose mitral);
  2. Reversíveis (tireotoxicose, álcool, pós-operatório);
  3. Isolada (foco arritmogênico oculto).
93
Q

Holiday heart syndrome

A

Arritmia aguda reversível (normalmente FA) induzida por consumo alcoólico exagerado em indivídio não-cardiopata

94
Q

Fibrilação Atrial (FA)

Classificação cronológica? (3)

A
  1. Paroxística: < 7 dias; 2. Persistente: > 7 dias; 3. Permanente.> 1 ano
95
Q

Fibrilação Atrial

Clínica? (3)

A
  1. Palpitações; 2. Dor precordial; 3. Dispneia.
96
Q

Fibrilação Atrial

Exame físico? (4)

A
  1. Variação da fonese de B1; 2. Ausência da onda A no pulso jugular; 3. Ausência de B4; 4. Pulso irregular.
97
Q

Fibrilação Atrial

Complicações?

A
  1. Hemodinâmica: ↑FC + perda da contração atrial; 2. Tromboembólica: estase atrial.
98
Q

Qual a bulha dependente da contração atrial que estará ausente na FA?

A

B4

99
Q

Sinais de instabilidade nas arritmias? (4)

A
  1. Congestão pulmonar; 2. Dor torácica; 3. ↓PA; 4. Síncope.
100
Q

Fibrilação atrial

Conduta no paciente instável?

A

Cardioversão 120-200 J (choque sincronizado).

101
Q

V ou F?
A reversão da FA não é obrigatória. Tende-se a reverter após o primeiro episódio, pacientes muito sintomáticos ou jovens.

A

Verdadeiro

102
Q

Diferença entre cardioversão e desfibrilação?

A
  1. Cardioversão: choque sincronizado (C de “ Cincronizado”) com o QRS, evitando complicações pelo “fenômeno R sobre T”; 2. Des fibrilação: choque Des sincronizado com o QRS, utilizado na PCR.
103
Q

Fibrilação atrial

Conduta no paciente estável?

A
Controle da FC
↓
Anticoagulação
↓
Controle do ritmo (se necessário).
104
Q

V ou F?

O controle de ritmo da FA é opcional pois não altera a mortalidade.

A

Verdadeiro.

105
Q

Fibrilação atrial

Como controlar a frequência cardíaca? (3)

A
  1. Betabloqueador; 2. BCC cardiosseletivos (verapamil/diltiazem); 3. Digitais
106
Q

Fibrilação atrial

Como controlar o ritmo? (3)

A

1.Choque;2.Amiodarona;3.Propafenona.

107
Q

V ou F?

A amiodarona é pouco usada para controle de FC na FA pelo risco de reversão inadvertida do ritmo

A

Verdadeiro.

prejudicial na presença de trombo atrial

108
Q

Fibrilação atrial

Quando a reversão normalmente está indicada? (3)

A
  1. Idade < 65 anos; 2. Primeiros episódios; 3. Sintomáticos.
109
Q

V ou F?

O ritmo cardíaco de um mesmo paciente pode oscilar entre FA e Flutter.

A

Verdadeiro.

110
Q

Fibrilação atrial

Anticoagulantes de primeira linha?

A

“Novos anticoagulantes”

ex.: rivaroxabana, apixabana

111
Q

Fibrilação atrial

Quando anticoagular com Warfarin?

A

Doença valvar
OU
DRC grave

112
Q

Fibrilação atrial

Quando anticoagular antes da reversão? (3)

A
  1. FA > 48h; 2. FA de duração indeterminada; 3. Alto risco para tromboembolismo.
113
Q

Fibrilação atrial

A anticoagulação pré-reversão pode ser omitida se…

A

Ecocardiograma transesofágico sem trombos

114
Q

Fibrilação atrial

Duração da anticoagulação pré reversão? Pós-reversão?

A
  1. Pré: 3 a 4 semanas. 2. Pós: 4 semanas ( ad eternum se alto risco de recorrência, ex.: IC).
115
Q

Fibrilação atrial

Quem é alto risco para episódios tromboembólicos?

A

CHA 2 DS 2 VASc > 2 (♂ ) ou > 3 pontos (♀) OU “FA valvar” (EM moderada-grave ou prótese valvar)

116
Q

Fibrilação atrial

Quando anticoagular independente do CHA 2 DS 2 VASc?

A

Estenose mitral moderada-grave
OU
Prótese valvar.

117
Q

Escore para risco embólico na FA não-valvar? (8)

A

CHA 2 DS 2 VASc 1. Congestive (IC, IVE); 2. H AS; 3. A2ge (idade > 75) - 2 pontos; 4. Diabetes; 5. S 2troke (AVE, AIT, embolia) - 2 pontos; 6. Vascular disease; 7. Age: 65-74 anos; 8. Sexo feminino.

118
Q

V ou F? Mulheres nunca terão nota zero no escore CHA 2 DS 2 VASc

A

Verdadeiro.

sexo feminino pontua 1 ponto

119
Q

CHA 2 DS 2 VASc = 1 ou 2 pontos

O que fazer?

A

Considerar anticoagulação.

não é obrigatória

120
Q

CHA 2 DS 2 VASc = 3 pontos

O que fazer?

A

Anticoagular.

121
Q

Fibrilação atrial

O que é feito após a reversão?

A

Anticoagulação por 4 semanas.

122
Q

Fibrilação atrial

Conduta, se refratário?

A

Ablação por radiofrequência ou cirurgia

123
Q

Na fibrilação atrial o RR é ________ (regular/irregular).

A

irregular

124
Q

Flutter atrial

FC?

A
150 bpm (2:1) - mais comum.
(onda F em V1, D2, D3 e aVF)
125
Q

No flutter atrial o intervalo RR é ________ (regular/irregular).

A

Regular.

≠ da FA

126
Q

V ou F?

O flutter atrial deve sempre ser revertido, diferentemente da FA que pode-se não reverter.

A

Verdadeiro.

a reversão não reduz mortalidade na FA

127
Q

Flutter atrial

Conduta? (3)

A
Controlar FC
↓
Iniciar anticoagulação
↓
Reverter (sempre).
128
Q

Flutter atrial

Como reverter o ritmo?

A

Cardioversão 50-100J (preferencial)
OU
Ibutilida (pouco disponível).

129
Q

V ou F?

O flutter atrial é muito responsivo ao choque (cardioversão).

A

Verdadeiro.

por isso é o método preferido para reversão, e feito com baixa voltagem - 50J

130
Q

Flutter atrial

Profilaxia para recidivas?

A

Ablação por radiofrequência (preferencial)
OU
Farmacológica.

131
Q

Flutter atrial

Indicação de anticoagulação?

A

CHA 2 DS 2 Vasc > 2. (dispensável se ECO TE normal, como na FA)

132
Q

Flutter Atrial

Droga usada para reversão química?

A

Ibutilida (pouco disponível).

133
Q
Taquicardia supraventricular (TSV)
Tipos?
A
  1. Reentrada nodal (70%): mulher jovem; 2. Reentrada por via acessória (30%): criança / Wolff-Parkinson-White.
134
Q

TSV paroxística por reentrada nodal

Conduta?

A
  1. Instável: cardioversão elétrica; 2. Estável: manobra vagal / adenosina / verapamil; 3. Terapia definitiva: ablação.
135
Q

Flutter atrial

Indicação de anticoagulação?

A

CHA2DS2Vasc > 2. (dispensável se ECO TE normal, como na FA)

136
Q

TSV paroxística por reentrada na via acessória

Epônimo? Como estará o ECG?

A
  1. Síndrome de Wolff-Parkinson-White.

2. PR curto, onda delta, QRS largo.

137
Q

Síndrome da pré-excitação ventricular

A

PR curto + onda Δ.

ocorre por reentrada em via acessória

138
Q

V ou F?

A presença da via acessória caracteriza a síndrome de Wolff-Parkinson-White.

A

Falso
A presença da via acessória associada a taquiarritmia caracteriza a síndrome de Wolff-Parkinson-White. (via acessória isolada não caracteriza a síndrome)

139
Q

TSV

Tratamento, se instável?

A

Cardioversão (50-100J).

140
Q

TSV

Primeiro tratamento, se estável?

A

Manobra vagal.

ex.: valsalva, compressão de seio carotídeo, bolsa gelada em face

141
Q

TSV

Conduta se não responder à manobra vagal?

A

Adenosina, IV, 6 mg em bolus.

repetir uma vez com 12 mg, se necessário

142
Q

TSV

Profilaxia para recidivas?

A

Ablação por radiofrequência.

143
Q

TV monomórfica sustentada (TVMS)

Causas? (3)

A
  1. Pós-IAM (fase tardia);
  2. Intoxicação por cocaína;
  3. Displasia do VD (onda épsilon).
144
Q

TV monomórfica sustentada (TVMS)

Tratamento agudo?

A
  1. Instável: cardioversão elétrica com 100J; 2. Estável: procainamida, amiodarona,
145
Q

O
Torsades de Pointes
ocorre somente em portadores de…

A

QT longo.

146
Q

Torsades de Pointes
(TV polimórfica)
Condições associadas? (6)

A
  1. ↓K +;
  2. ↓Mg 2+ ;
  3. Tricíclicos;
  4. Cocaína;
  5. Farmacológica: haloperidol, sotalol, quinidina;
  6. Bradiarritmias malignas.
147
Q

Torsades De Pointes (TV polimórfica)

Tratamento?

A
  1. Sulfato de Magnésio (estabilizar membrana. “arritmia diferente”);
  2. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos;
  3. Marca-passo
148
Q

Síndrome de Brugada

Fisiopatologia? Epidemiologia?

A
  1. Alterações nos canais de sódio.

2. Jovem asiático com PCR.

149
Q

Síndrome de Brugada

ECG?

A

Pseudo-BRD + supra de ST em V1-V3.

150
Q

V ou F?
Na síndrome de Brugada o CDI pode ser usado pra profilaxia secundária de morte súbita se houver arritmias documentadas ou síncopes.

A

Verdadeiro

151
Q

Arritmia típica do DPOC?

A

Taquicardia atrial multifocal.

152
Q

Ritmo mais comum do Flutter atrial?

A

2:1

2 ondas F para cada QRS

153
Q

Conduta se taquiarritmia + instabilidade hemodinâmica?

A

Choque.

desfibrilação/cardioversão

154
Q

V ou F?

A bradicardia sinusal é benigna e pode ser causada por vagotonia ou droga bradicardizante.

A

Verdadeiro

155
Q

Como realizar a cardioversão nas taquiarritmias?

A
  1. Orientar o paciente (se consciente);
  2. Sedação e analgesia;
  3. Sincronização (se aplicável) e choque; 4. Observar o ritmo após o choque (manter as pás, ≠ da RCP).