Hipertireoidismo Flashcards

1
Q

Hipertireoidismo primário x secundário:

Onde está o problema?

A

Primário: problema na glândula tireoide

Secundário: problema no eixo

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2
Q

Hipertireoidismo primário x secundário:

Qual o laboratório?

A

Primário: T4L↑ TSH↓

Secundário: T4L↓ TSH↓

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3
Q

Hipertireoidismo primário:

Principal acometimento

A

Doença de Graves

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4
Q

Hipertireoidismo secundário:

Principal acometimento

A

Adenoma de hipófise

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5
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Fisiopatologia

A

Doença autoimune mediada pelo TRAb estimulador (anticorpo contra receptor de TG), que ESTIMULA os receptores de TSH

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6
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Cite as principais manifestações clínicas (6)

A
  • Fáscies típica Basedowiana;
  • Tireotoxicose (crise adrenérgica);
  • Bócio (80%);
  • Oftalmopatia de Graves;
  • Mixedema pré-tibial (5%);
  • Baqueteamento digital (1%);
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7
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais as pp manifestações da tireotoxicose? (3)

A

Crise adrenérgica:

  • há crise adrenérgica sem aumento de catecolaminas, há é o aumento de B-receptor;
  • sintomas e fuga ou luta;
  • PA divergente;
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8
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a fisiopatologia da PA divergente?

A

Receptor Beta-1: tá pp no coração = ↑FC e DC = ↑PAS

Recptor Beta-2: tá pp nos vasos periféricos, = relaxa/dilata vasos = ↓ PAD

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9
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Características da oftalmopatia de Graves (3)

A
  • exoftalmia;
  • edema palpebral;
  • olhos vermelhos;
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10
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais as ferramentas diagnósticas?

A

Clínica
laboratório
Imagem

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11
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quando o dx é seguramente só com o clínica?

A

Quando há os 3 sinais clínicos clássicos:

  • tireotoxicose;
  • bócio;
  • oftalmopatia;
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12
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quando houver dúvida quanto ao dx clínico, qual o próximo passo?

A

Dosar TRAb

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13
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Ao dosar TRAb, quais as pp hipóteses dx de TRAb+ ou -?

A
Se TRAb(+): doença de Graves
Se TRAb(-): fazer dx diferenciais  do hipotireoidismo priamário
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14
Q

DOENÇA DE GRAVES:

No TRAb(-) quais os pp dx dif com Graves (3)

A
  • Adenoma de Plummer;
  • BMT - bócio multinodular tóxico;
  • tireoidite em fase inicial;
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15
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual o lab clássico de Graves ?

A

Lab de hipertiroidismo clássico:
TSH↓
T4L↑

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16
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual o lab Graves na fase inicial ?

A

Lab de T3 toxicose
TSH↓
T4L normal
T3↑

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17
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual o lab de hipertireoidismo subclínico ?

A

TSH↓
T4L normal
T3 normal

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18
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual o primeiro exame de imagem a ser pedido?

A

USG

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19
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a conduta se não houver nódulos ao USG?

A

Nenhuma conduta adicional, só seguimento

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20
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a conduta se houver nódulos ao USG?

A

Pedir cintilografia e RAIU

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21
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a faixa de normalidade no RAIU?

A

Captação entre 5 e 20%

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22
Q

DOENÇA DE GRAVES:

O que significa o RAIU < 5% e qual a pp hipot dx

A

baixa captação

tireoidite

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23
Q

DOENÇA DE GRAVES:

O que significa o RAIU > 20% e qual a pp hipot dx

A

alta captação

hipertireoidismo (Graves, Plummer ou BMT)

24
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Frente ao RAIU com alta captacão (>20%), qual o próximo passo?

A

Cintilografia

25
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais os 3 padrões de captação na cintilografia e o que cada um representa?

A
  • captação difusa: hipertireoidismo;
  • captação em nódulo único: adenoma de Plummer
  • captação multinodular: BMT;
26
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais as modalidades de tt? (3)

A

Medicamentoso
Radioablação
Cirurgia

27
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais as classes para o tt medicamentoso?

A

Anti-tireoidianos

Beta-bloqueadores

28
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais os fármacos anti-tireoidianos e suas ações? (2)

A

Metimazol (MMZ): inibe TPO

Propiltiuracil (PTU): inibe TPO e desiodase-1

29
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual o medicamento de escolha?

A

Metimazol (MMZ)

30
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quando é PTU é 1a escolha?

A

Em gestantes

31
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual o Beta-bloq de escolha?

A

Propranolol

32
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual ação do Beta-bloq?

A

Inibe B-receptores e inibe desiodase-1

33
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a duração do tt medicamentoso?

A

De 1 a 2 anos.

34
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quando é indicada a radioablação? (2)

A

Insucesso terapêutico medicamentoso em 2 anos;

Efeitos colaterais à drogas (pp rash cut e aplasia medular)

35
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Contraindicações da radioablação (4)

A
  • Gestante;
  • Lactante;
  • Oftalmopatia moderada a grave;
  • Bócio volumoso (50>ml);
36
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Indicações da cirurgia (2)

A

Se houver contraindicações à radioablação;

Escolha do paciente;

37
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Como é feito o preparo pré-op?

A

PTU ou MMZ por 6 semanas

Lugol (iodo) por 10 dias

38
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a função do anti-tireoidiano no preparo pré-op?

A

Diminuir crise tireotóxica na cirurgia

39
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Qual a função do lugol (iodo) no preparo pré-op?

A

Diminuir sangramento operatório

40
Q

DOENÇA DE GRAVES:

Quais os 2 efeitos que podem dar glândula com administração de iodo exógeno?

A

Efeito de Jod-Badedow (‘‘on’’)

Efeito de Wolff-Chaikoff (‘‘off’’)

41
Q

DOENÇA DE GRAVES:

O que é o efeito de Jod-Basedow?

A

Ao começar a dar iodo exógeno, a glândula começa a produzir mais hormônio, entrando num estado hiper

Macete: Basedow - ‘‘on’’ - hiper

42
Q

DOENÇA DE GRAVES:

O que é o efeito de Wolff-Chaikoff?

A

Após ficar no efeito Jod-Basedow, a glândula começa a ter tanto iodo em excesso que vai parando de produzir hormônio, entrado num estado hipo

Macete: Chaikoff- ‘‘off’’ - hipo

43
Q

Dx de crise tireotóxica

A
  • tireotoxicose + disfunção orgânica OU

- febre + delirium/agitação + diarreia/icterícia + taquicardia/FA

44
Q

Tt e cd na crise tireotóxica

A
Monitorização em UTI +
PTU + 
iodo +
corticoide +
Beta-bloq
45
Q

Quando tratar o hipertireoidismo subclínico?

A

Se > 65 anos;

Se TSH < 0,1;

46
Q

Quando necessário, como tt hipereoidismo subclínico?

A

MMZ ou PTU

47
Q

Tt do BMT

A

tireoidectomia total ou subtotal

48
Q

Tt do adenoma de Plummer

A

tireoidectomia parcial (ESCOLHA) ou ablação

49
Q

Achados laboratoriais e de imagem na tireoidite (3)

A

RAIU < 5%
VSH aumentado
TG aumentada

50
Q

Tireoidite factícia. Quando ocorre?

A

Quando o paciente toma levotiroxina (T4) exógeno

51
Q

Tireoidite factícia. Como diferenciar da tireoidite?

A

Pela TG, que estatá diminuída nesse caso

52
Q

Complicações da tireoidectomia:

Qual a mais temida pelo cirurgião?

A

Hematoma cervical

53
Q

Complicações da tireoidectomia:

Qual a cd no hematoma cervical

A

1) abre incisão e resseca hematoma;
2) tenta IOT uma vez;
3) se não conseguiu IOT > traqueostomia de urgência

54
Q

Complicações da tireoidectomia:

Qual a mais grave? E pq?

A

Lesão do nervo laríngeo recorrente.

Pq pode levar à insuf resp

55
Q

Complicações da tireoidectomia:

Qual a mais comum?

A

hipoparatireoidismo primário

56
Q

Hipoparatireoidismo primário:

Pp manifestação

A

Hipocalemia transitória

57
Q

Quais os sinais clássicos de hipocalcemia e como pesquisá-los? (2)

A

Sinal de Chvostek: percussão do nervo facial no arco zigomático com resposta de contração do músculo labial;
- Sinal de Trousseau: infla manguito 20mmHg acima da PAS por 3min e o paciente fica com a mão em garra