Hepatologia Flashcards

1
Q

Qual a fase do metabolismo da bilirrubina que limita a velocidade do processo?

A

Excreção

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2
Q

A partir de quais valores de BT é possível ver icterícia ?

A

2,5

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3
Q

Quais são os 5 grandes grupos de causas de icterícia?

A

1) Superprodução
2) Diminuição da captação
3) Diminuição da conjugação
4) Alteração da excreção
5) Obstrução biliar

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4
Q

O que caracteriza a síndrome de Gilbert?

A

Deficiência leve da glicuronil-transferase
Afeta mais os homens
Aumento de BI
Agrava-se após jejum prolongado, exercício intenso, ingestão de álcool, administração de ácido nicotínico

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5
Q

Síndrome de Crigler-Najjar:

A

Tipo I (def.completa) ou tipo II (def. parcial) da glicuronil transferase

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6
Q

Síndrome de Dubin-Johnson:

A

Defeito na excreção da bilirrubina
Predomina aumento da BD
São assintomáticos ou apresentam sintomas GI vagos
Não necessita de tto

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7
Q

Síndrome de Rotor:

A

Distúrbio do armazenamento da BD

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8
Q

O que caracteriza uma síndrome colestática?

A

Icterícia, colúria, acolia, prurido

Aumento de FA e GGT

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9
Q

Tríade de Charcot:

A

Febre + calafrios + cólica biliar

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10
Q

Pêntade de Reynolds:

A

Tríade de Charcot + hipotensão + alteração do NC

Característica da colangite por litíase ou estenose biliar

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11
Q

Incubação e forma de transmissão da hepatite A:

A

Incubação 15-45 dias

Fecal-oral

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12
Q

Hepatite A faz forma crônica?

A

Não

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13
Q

Nas hepatites agudas virais, qual a característica do leucograma?

A

Linfocitose

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14
Q

Na hepatite alcoólica aguda, qual a característica do leucograma?

A

Leucocitose com desvio à E

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15
Q

Em qual faixa etária ocorre o pico de incidência da hepatite A?

A

5-6 anos

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16
Q

Qual o período de transmissão da hepatite A?

A

Duas semanas antes do início dos sintomas até uma semana depois do início dos sintomas

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17
Q

Vacina para hepatite A:

A

Dose única aos 15 meses

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18
Q

Profilaxia pós exposição hepatite A:

A

Vacina até 14 dias da exposição

em casos selecionados, pode fazer Ig também

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19
Q

Qual o primeiro marcador a surgir na hepatite B?

A

HBsAg (1-10 sem)

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20
Q

Incubação da hepatite B:

A

30-180 dias (média de 4 a 6 semanas)

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21
Q

Principais manifestações extrahepáticas da hepatite B:

A

PAN

GN membranosa

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22
Q

O que define o estado de portador crônico de hepatite B?

A

HBsAg + por mais de 6 meses

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23
Q
HBsAg +
anti-HBc IgM +
anti-HBc IgG NR
anti-HBs NR
HBeAg +
anti-HBe NR
A

Hepatite B aguda (inicial)

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24
Q
HBsAg +
anti-HBc IgM +
anti-HBc IgG +
anti-HBs NR
HBeAg NR
anti-HBe +
A

Hepatite B aguda (tardia)

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25
Q
HBsAg NR
anti-HBc IgM +
anti-HBc IgG +
anti-HBs NR
HBeAg NR
anti-HBe + ou NR
A

Janela imunológica

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26
Q
HBsAg +
anti-HBc IgM NR
anti-HBc IgG +
anti-HBs NR
HBeAg +
anti-HBe NR
A

Hepatite B crônica (em replicação)

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27
Q
HBsAg NR
anti-HBc IgM NR
anti-HBc IgG +
anti-HBs NR
HBeAg + ou NR
anti-HBe + ou NR
A

Hepatite B crônica (janela)

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28
Q
HBsAg +
anti-HBc IgM NR
anti-HBc IgG +
anti-HBs NR
HBeAg NR
anti-HBe +
A

Hepatite B crônica não replicativa

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29
Q
HBsAg NR
anti-HBc IgM NR
anti-HBc IgG +
anti-HBs +
HBeAg NR
anti-HBe NR
A

Imunidade natural

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30
Q

Quando suspeitar de HBV mutante pré-core?

A

HBsAg positivo
HBeAg negativo
anti-HBe positivo
Aminotransferases elevadas

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31
Q

Profilaxia em RN de mães com hep B:

A

Imunização ativa e passiva logo após o nascimento (primeiras 12h - preferencialmente na sala de parto)

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32
Q

HBV contraindica amamentação?

A

Não

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33
Q

Principal forma de transmissão do HCV:

A

Parenteral

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34
Q

Aproximadamente quantos % de pacientes com HCV cronificam?

A

80%

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35
Q

Como age o HDV?

A

Necessita da função do vírus B para sua sobrevivência e disseminação
Aumenta a probabilidade de hepatite fulminante, hepatite crônica grave e cirrose

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36
Q

Quais são as duas formas de hepatite E?

A

Forma epidêmica e autóctone

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37
Q

O que caracteriza a forma epidêmica da hep. E?

A

Semelhante às demais hepatites virais agudas
Não cronifica
Maior risco de hepatite fulminante em grávidas
Atinge mais jovens e adolescentes

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38
Q

O que caracteriza a forma autóctone da hep.E?

A

Zoonose
Ingesta de carne de porco mal cozida
Pacientes idosos
PODE CRONIFICAR

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39
Q

Qual o melhor parâmetro para predizir o px de uma hepatite viral crônica?

A

Biópsia hepática

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40
Q

Hepatocarcinoma na hep. B pode surgir sem cirrose?

A

SIM!!!

Na infecção crônica pelo HBV, o hepatoCA pode surgir na ausência de cirrose em até 30-50% dos casos

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41
Q

Quais são os fatores que aumentam a chance de cronificação do HBV?

A
Idade (quanto menor, maior o risco)
Sexo masculino
Imunodepressão
DRC
HIV
Down
Doenças linfoproliferativas
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42
Q

Fatores que aumentam a chance de cirrose e hepatoCA na hep. B:

A
Álcool
Fumo
Sexo masculino
Extremos de idade
HF de hepatoCA
Aflatoxinas
Mutação pré-core
Coinfecções
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43
Q

HCV crônico predispõe a:

A

Linfomas não Hodgkin de células B

Sd. metabólica e DM 2

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44
Q

Como deve ser realizado o rastreamento de hepatoCA em pacientes com estadiamento de fibrose F3 ou F4?

A

UGS abdome superior + alfa FP de 6/6m

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45
Q

Quais são os dois índices utilizados para o estadiamento da doença hepática?

A

APRI

FIB4

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46
Q

Quais características ultrassonográficas que definem doenças hepática avançada/cirrose?

A
Circulação colateral
Fígado reduzido e irregular
Esplenomegalia
Aumento da calibre da veia porta
Ascite
Redução do fluxo portal
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47
Q

Qual o objetivo do tto da hep.C?

A

Obtenção de resposta virológica sustentada, que se caracteriza pela ausência de HCV-RNA na 12. ou 24. sem após o término da terapia medicamentosa

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48
Q

Qual o resultado ideal do tto da hep. B?

A

Perda sustentada do HBsAg, com ou sem soroconversão para anti-HBs

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49
Q

Quando tratar hepatite B?

A

1) HBeAg + e ALT > 2x LSN
2) > 30 anos com HBeAg +
3) HBeAg NR, HBV > 2000, ALT > 2x LSN
3) HF de CHC
4) Manifestações extra-hepáticas
5) Coinfecção HIV ou HCV
6) Reativação hep. B crônica
7) Cirrose/insuficiência hepática
8) Bx hepática com METAVIR > ou = A2F2 ou elasto > 7
9) Imunossupressão, QT

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50
Q

Qual o agente de primeira linha para o tto de hep B com HBeAg negativo?

A

Tenofovir

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51
Q

Na hepatite B crônica com HBeAg + utilizamos qual medicação?

A

PEG 2a ou 2b por 48 semanas

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52
Q

Quais as duas principais etiologias de insuficiência hepática fulminante?

A

Hepatites virais

Fármacos –> paracetamol

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53
Q

Definição de insuficiência hepática fulminante:

A

a) surgimento de encefalopatia dentro de 8 semanas após o início da doença, em pacientes SEM hepatopatia prévia
b) surgimento de encefalopatia dentro de 2 semanas após o início da icterícia, em pacientes COM hepatopatia prévia

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54
Q

Clínica da insuficiência hepática fulminante:

A
Predisposição a infecções
Alteração NC
Edema cerebral
Coagulopatias
Icterícia
Insuf. renal
Flapping
Hipotensão
Hipoglicemia
Acidose
Hipocalemia
Hiponatremia
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55
Q

Sinais de cirrose hepática no exame físico:

A
Edema de mmii
Rarefação de pelos
Atrofia testicular
Contratura palmar de Dupuytren
Eritema palmar
Ascite 
Flapping
Equimoses
Circulação colateral
Esplenomegalia
Hepatomegalia
Ginecomastia
Icterícia e prurido
Ingurgitamento de parótidas
Telangiectasias
Delirium tremens
Encefalopatia hepática
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56
Q

Alterações características de cirrose hepática nos exames de imagem:

A

Nodularidade da superfície hepática
Heterogeneidade do parênquima hepático
Alargamento da porta hepatis e da fissura interlobar
Redução volumétrica do lobo hepático direito
Aumento volumétrico do lobo caudado e do segmento lateral do lobo hepático esquerdo
Identificação de nódulos regenerativos

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57
Q

No Brasil, cerca de 80% dos casos de cirrose são decorrentes de:

A

Hepatite C crônica e doença hepática alcoólica

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58
Q

Características da galactosemia:

A

Erro inato do metabolismo (autossômico recessivo)
Deficiência de GALT
Desnutrição, hepatopatia, catarata, retardo mental

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59
Q

Característica típica da atresia congênita de VB:

A

Icterícia iniciada após 2-3 semanas de vida

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60
Q

TTO da atresia de VB:

A

Cx de Kasai (hepatoportoenterostomia) - 6 a 10 semanas de vida

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61
Q

Qual a causa mais comum de colestase intrahepática familiar?

A

Sd. de Alagille (rarefação de ductos biliares interlobulares)

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62
Q

Características da sindrome de Alagille:

A
Mais comum no sexo masculino
Fronte e orelhas proeminentes, olhos fundos com hipertelorismo, hipognatismo
Colestase com icterícia variável
Cardiopatias congênitas
Defeitos do arco vertebral
Anomalias oculares
Anomalias renais
Alterações neurológicas e retardo mental
Hipogonadismo com micropênis
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63
Q

Em qual região do fígado predominam os processos patológicos na DHA?

A

Região centrolobular

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64
Q

A esteatose hepática de origem alcoólica costuma ser:

A

MACROvesicular

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65
Q

O que caracteriza a esteato-hepatite alcoólica?

A

Necrose hepatocitária
Infiltrado neutrofílico
Corpúsculos de Mallory

66
Q

Qual um achado laboratorial clássico da DHA?

A

TGO (AST) > 2x TGP (ALT)

67
Q

Qual a principal causa de esteato-hepatite não alcoólica (NASH)?

A

Síndrome metabólica

68
Q

Outras causas de NASH:

A
Kwarshiorkor
Cirurgias para obesidade mórbida
Perda ponderal rápida
NPT
Drogas: corticoides, antirretrovirais, AINES, MTX, estrogênios
DDT
69
Q

Principais características da hepatite AI:

A

Mulheres jovens
Hepatite de interface
Hipergamaglobulinemia
AutoAcs

70
Q

Hepatite AI tipo 1:

A

Mais comum
Mulheres jovens
FAN e antimúsculo liso +

71
Q

Hepatite AI tipo 2:

A

Predomina em crianças

anti-LKM +

72
Q

Hepatite AI tipo 3:

A

Forma mais agressiva

anti-SLA +

73
Q

É preciso biópsia na hepatite AI:

A

SIM! Está sempre indicada

74
Q

TTO da hepatite AI:

A

Prednisona + azatioprina

75
Q

Características principais da colangite biliar primária:

A

Mulheres 40-60 anos
Aumento da FA
AutoAc antimitocôndria
Aumento de IgM

76
Q

Qual um dos primeiros sintomas da colangite biliar primária?

A

Prurido e fadiga

77
Q

TTO da colangite biliar primária:

A

Ácido ursodesoxicólico

78
Q

Quais são os dois principais sistemas afetados pela doença de Wilson?

A

Hepático e neurológico

79
Q

Com que idade costuma ser feito o dx de doença de Wilson?

A

5-30 anos

80
Q

Qual um achado presente em 99% das vezes na doença de Wilson quando há manifestação neurológica?

A

Aneis de Kayser Fleischer

81
Q

Características laboratoriais na doença de Wilson:

A

Redução da ceruloplasmina

Aumento da excreção urinária de cobre

82
Q

Qual o método padrão ouro para a confirmação diagnóstica da doença de Wilson?

A

Bx hepática com quantificação do cobre

83
Q

Atualmente, qual a principal droga utilizada no tto da doença de Wilson?

A

Zinco

classicamente utiliza-se D-penicilamina

84
Q

Que sintomas devem levantar a suspeita para hemocromatose?

A

Astenia crônica imotivada
Artralgia
Aumento de aminotransferases

85
Q

Qual exame laboratorial é o mais sensível na suspeita da hemocromatose?

A

IS da transferrina

86
Q

TTO da hemocromatose:

A

Flebotomia

Deferoxamina

87
Q

Qual o antídoto para a intoxicação por paracetamol?

A

N-acetilcisteina

88
Q

Qual o padrão de lesão hepática provocado pela amiodarona?

A

Cirrose micronodular

89
Q

Amoxacilina+clavulonato faz que tipo de lesão hepática?

A

Colestática

90
Q

Qual gás anestésico que pode provocar necrose hepática maciça fatal?

A

Halotano

91
Q

Qual a lesão clássica provocada pelo cloreto de vinila?

A

Angiossarcoma hepático

92
Q

Quais são as características clínicas do hiperestrogenismo/hipoandrogenismo provocado pela cirrose hepática?

A

Eritema palmar, telangiectasias, ginecomastia, rarefação de pelos, atrofia testicular, perda da libido

93
Q

Quais são as consequências clínicas da hipertensão portal?

A

Ascite
Varizes esofagogástricas
Esplenomegalia congestiva - hiperesplenismo - plaquetopenia, leucopenia, anemia
Circulação colateral visível no abdome

94
Q

Qual a principal substância metabólica envolvida na gênese da encefalopatia hepática?

A

Amônia

95
Q

Qual a clínica da encefalopatia hepática?

A
Distúrbios do comportamento (agressividade, agitação)
Sonolência, letargia
Inversão do ciclo sono-vigília
Fala arrastada com bradipsiquismo
Fetor hepaticus
Flapping
Incoordenação muscular e hipertonia
Escrita irregular
Reflexos tendinosos exacerbados ou alentecidos
Sinal de Babinski
Crises convulsivas
96
Q

Quais são os fatores precipitantes de encefalopatia hepática?

A
HDA
Infecção
Hipocalemia
Alcalose
Medicações (diuréticos, sedativos)
Constipação
Desidratação
Hipóxia
97
Q

Qual o manejo da encefalopatia hepática?

A

Corrigir a constipação (lactulose 20-30g 2 a 4x/dia)

Corrigir a causa da encefalopatia

98
Q

Qual o BDZ de escolha em cirróticos e por quê?

A

Lorazepam - apresenta maior eliminação renal

99
Q

Quais são as principais indicações de albumina exógena em cirróticos?

A

TTO da PBE
TTO da SHR
Após paracentese de alívio nas grandes ascites (> 5L - repor 6 a 8g a cada litro)

100
Q

Qual o primeiro fator da coagulação a se reduzir na insuficiência hepática?

A

Fator VII

101
Q

Com relação à coagulopatia na insuficiência hepática, quais são os sinais laboratoriais?

A

Atividade de protrombina > 50%

RNI > 1,7

102
Q

O que caracteriza a síndrome hepatorrenal?

A

Perda progressiva da função renal, secundária à vasoconstrição renal

103
Q

Qual o tratamento da SHR?

A

Drogas com ação vasoconstritora esplâncnica (terlipressina) + infusão de albumina
TIPS
Tx hepático - único tto efetivamente aumenta a sobrevida

104
Q

Qual a tríade da síndrome hepatopulmonar?

A

Doença hepática crônica
Hipoxemia com gradiente alvéolo-arterial aumentado
Evidências de alterações vasculares intrapulmonares (dilatações)

105
Q

Qual a clínica da síndrome hepatopulmonar?

A

Dispneia
Cianose
Platipneia
Ortodeoxia (hipoxemia desencadeada ou agravada pela posição ortostática)

106
Q

Quais os valores que caracterizam a hipertensão portal?

A

Pressão na veia porta > 10 mmHg

Gradiente de pressão venosa hepática > 5 mmHg

107
Q

A partir de qual valor de gradiente de pressão venosa hepática há risco de sangramento iminente?

A

12 mmHg

108
Q

Qual a principal causa de HP intra-hepática sinusoidal?

A

Cirrose hepática

109
Q

Qual a causa mais comum de HP intra-hepática pré-sinusoidal?

A

Esquistossomose

110
Q

Causa de HP intra-hepática pós-sinusoidal:

A

Doença hepática veno-oclusiva

111
Q

Causas de HP pré-hepática:

A

Trombose de veia porta
Trombose de veia esplênica
Esplenomegalia de grande monta

112
Q

Causas de HP pós-hepática:

A

Síndrome de Budd-Chiari
Obstrução da v. cava inferior
Doenças cardíacas

113
Q

Qual a conduta no sangramento de varizes esofagogástricas?

A

1) Controle hemodinâmico: reposição de cristaloide/sangue, plasma fresco congelado se RNI > 1,7, transfusão de plaquetas se plaquetas < 50 mil
2) EDA nas primeiras 12h, preferencialmente
3) Ligadura elástica para as varizes esofágicas; vasoconstritores esplâncnicos (terlipressina) para varizes gástricas
4) ATB profilático - norfloxacino 400 mg 12/12h por 7d

114
Q

Qual a contraindicação absoluta ao TIPS?

A

IC

115
Q

No que consiste a profilaxia secundária do sangramento de varizes esofágicas?

A

Betabloqueadores não seletivos (propranolol, nadolol)
+
Ligadura elástica

116
Q

Quando se indica a profilaxia primária para varizes esofagogástricas?

A

Varizes de médio ou grosso calibre (F2 ou F3), ou pequeno calibre com sinais de alto risco (ex.: pontos vermelhos, Child B/C)

117
Q

Qual a profilaxia primária para varizes esofágicas?

A

Betabloq não seletivo

ou erradicação endoscópica

118
Q

No que consiste o TIPS?

A

Procedimento percutâneo de canalização entre um ramo da v. hepática e a porção intrahepática da v. porta

119
Q

Qual uma das complicações possíveis do TIPS?

A

Encefalopatia hepática

120
Q

Por qual achado no líquido ascítico é definido o dx de PBE?

A

Mais de 250 PMNs /mm3

121
Q

Qual valor de GASA (gradiente de albumina soro-ascite) diferencia exsudato de transudato?

A

< 1,1 - exsudato

> ou = 1,1 - transudato

122
Q

O que caracteriza a síndrome de Meigs?

A

Tumor de ovário (em geral fibroadenoma)
+ ascite
+ derrame pleural

123
Q

Qual a perda de peso almejada com a terapia diurética no manejo da ascite?

A

0,5 kg/dia (ou 1 kg se houver edema de mmii)

124
Q

Quando consideramos uma ascite como refratária?

A

Quando observamos resistência à associação diurética com 160 mg de furosemida e 400 mg de espironolactona

125
Q

Quais os principais micro-organismos envolvidos na PBE?

A

70% são gram negativos entéricos, como E. coli

126
Q

Qual o principal diagnóstico diferencial da PBE?

A

Peritonite bacteriana secundária

127
Q

Quais achados falam a favor de peritonite bacteriana secundária?

A

2 ou mais dos seguintes critérios indicam peritonite secundária:

  • pt total > 1 g/dL
  • glicose < 50 mg/dL
  • LDH maior que o LSN
128
Q

Quais os fatores associados a uma má evolução na PBE?

A
Encefalopatia hepática
HDA
Insuf. renal e SHR
Alb < 2,5
Bilirrubina > 8
129
Q

Qual o tto da PBE?

A

Cefotaxime ou ceftriaxona EV por 5 dias

+ Expansão plasmática com albumina

130
Q

O que todos os pacientes com PBE devem receber na alta?

A

Profilaxia secundária com norfloxacino 400 mg/dia ou ciprofloxacino 500 mg/dia ou bactrim 800/160 mg

131
Q

Quais os critérios do MELD score?

A

Bilirrubina
RNI
Cr

132
Q

Qual o valor de MELD para indicar transplante hepático?

A

MELD > ou = 11

133
Q

Quais são os critérios de Milão?

A

1) Lesão única < ou = 5 cm
2) Lesões múltiplas (até 3) todas < 3 cm
3) Ausência de metástases à distância ou invasão do pedículo vascular hepático

134
Q

Quais são os limites do triângulo hepatocístico (de Calot)?

A

Medial - ducto hepático comum
Lateral - ducto cístico
Superior - borda inferior do lobo hepático D

135
Q

Qual o conteúdo do trígono de Calot?

A

A. cística (ramo da artéria hepática D)

136
Q

Qual o ponto anatômico de referência localizado na junção do ducto cístico com o hepático comum?

A

LFN do ducto cístico (de Mascagni)

137
Q

Os cálculos pretos observados na litíase biliar estão classicamente relacionados a qual situação?

A

Hemólise crônica

138
Q

Qual a complicação mais comum da CPRE?

A

Pancreatite aguda

139
Q

Quais são as indicações de colecistectomia?

A
Litíase biliar sintomática
Hx de complicação prévia de doença calculosa, independente do estado sintomático atual
Paciente assintomático com:
- cálculos > 3 cm
- pólipos de VB (> 1cm, idade > 60a, etc)
- vesícula em porcelana
- anomalia congênita da VB
- cx bariátrica ou tx cardíaco
140
Q

Qual a complicação cirúrgica mais comum da colecistectomia?

A

Lesão de vias biliares extrahepáticas

141
Q

Qual o exame a ser pedido na suspeita de colecistite aguda?

A

US

142
Q

Qual o tto da colecistite aguda?

A
Internação
Hidratação EV
Analgesia
Dieta zero
ATB (clavulin, ceft/metro)
143
Q

Quais os pacientes classicamente acometidos pela colecistite aguda alitiásica?

A

Pacientes em cuidados intensivos

144
Q

O que caracteriza a síndrome de Mirizzi?

A

Obstrução do ducto hepático comum causada por compressão de cálculo grande em infundíbulo ou ducto cístico

145
Q

O que caracteriza a tríade de Charcot?

A

Dor do tipo biliar
Icterícia
Febre com calafrios

146
Q

Em qual afecção que aparece a tríade de Charcot?

A

Colangite bacteriana aguda

147
Q

Pêntade de Reyndols:

A

Tríade de Charcot + hipotensão + confusão/letargia

148
Q

Quando suspeitar de coledocolitíase?

A

Paciente com síndrome colestática (especialmente quando de caráter flutuante)

149
Q

Qual a complicação mais temida da colangite tóxica?

A

Abscesso hepático

150
Q

Qual o tto do abscesso hepático piogênico?

A

ATB por 4-6 sem + drenagem

151
Q

Qual o tto do abscesso hepático amebiano?

A

Metronidazol 750 mg 3x/dia por 7-10 dias

152
Q

Qual doença do TGI que está intimamente relacionada à colangite esclerosante?

A

RCU

153
Q

Qual o FR classicamente relacionado ao adenoma hepatocelular?

A

ACO

154
Q

Qual o exame de escolha para a confirmação diagnóstica do hepatocarcinoma?

A

TC trifásica (com washout na fase venosa)

155
Q

Como é feito o rastreamento de CHC nos cirróticos?

A

USG 6/6m

156
Q

Qual o escore utilizado para o px do CHC?

A

Escore de CLIP

157
Q

Qual o principal fator de risco para CA de VB?

A

Colelitíase

158
Q

Qual o local mais frequente de aparecimento do colangioCA?

A

Peri-hilar

159
Q

Como se denomina o colangioCA que ocorre na confluência dos ductos hepáticos D e E?

A

Tumor de Klatskin

160
Q

Quais são as neoplasias periampulares?

A

CA de cabeça de pâncreas
ColangioCA distal
CA de segunda porção do duodeno
CA de papila de Vater

161
Q

Qual a complicação mais frequente de colecistite aguda calculosa?

A

Gangrena de VB

162
Q

Qual a tríade de cisto de colédoco?

A

Icterícia + dor abdominal + massa em hipocôndrio D