Hepato 1 Flashcards

1
Q

Sinusoides hepáticos

Definição

A

Capilares que perfundem toda unidade hepática (lóbulo)

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Q

Células de kupfer

Localização e funçao

A

Fagocitose
Hemocaterese
Degradação de hemoglobina
liberação de bilirrubina

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3
Q

Espaço de Disse

Definiçao

A

Espaço que separa os sinusoides e as placas de hepatócitos dentro do lóbulo hepatico

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4
Q

Espaço porta

Local é componentes

A
Periferia do polígono (lobulo) hepático.
Arteríola ramo da artéria hepática
Venula ramo da veia porta
Ductos biliares
Vasos linfáticos
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5
Q

Veia centro lobular

Função

A

Drenar os sinusoides hepáticos para as veias supra-hepaticas (2 ou 3 ramos) que vai desembocar na veia cava superior

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6
Q

Importância da veia porta

A

Recebe todo sangue mesentérico

Responde por 75% da nutriçao e oxigenação dos hepatócitos. É apenas 25% é da artéria hepática.

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7
Q

Vias biliares

Partes anatômicas

A

Cálculos biliares do centro para periferia
Ductos de Hering no espaço porta
A união forma os ductos hepáticos direito e esquerdo que deixam o fígado.
Se juntam no ducto hepático comum.
A união do d. Hep. Comum com o ducto cístico da vesícula biliar forma o:
Ducto colédoco. Que desemboca no duodeno

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8
Q

Funções do fígado

A

Produção exclusiva de albumina e outras proteínas.
Exclusiva de lipoproteínas
Maior fonte de glicose e reserva da mesma no corpo
Centro de degradação de tóxicos e medicamentos.

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9
Q

Metabolismo hepático da glicose

A

Pode provocar hipoglicemia em caso de doença viral como hepatire é. responsável pela glicogenólise e gliconeogênese se a hepatite for grave a hipoglicemia pode ser Fatal.
Em caso de cirrose ou Doença hepática crônica a intolerância à glicose e resistência à insulina

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10
Q

Metabolismo de gorduras no fígado

A

Esteatose hepática é o acúmulo de triglicerídeos que não conseguem ser secretados pelo fígado na forma de vldl.

São causas de esteatose hepática diabetes álcool corticoide e obesidade.

O fígado produz e secreta LDL para formação de sais biliares e membranas celulares e excreção do colesterol na bile

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11
Q

Metabolismo de proteínas do fígado

A

Albumina fatores de coagulação proteínas do ferro proteína C reativa Ferritina angiotensinas imunoglobulinas.

Meia vida dos fatores de coagulação é de 24 horas e a meia vida da albumina é de 21 dias

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12
Q

Biotransformação hepática

A

Transformação de amônia produzida por bactérias intestinais em ureia.
Amônia principal tóxico para sistema nervoso central. Causa encefalopatia.
Shunts, hemorragia digestiva e cirrose aumentam a produção de amônia (nh4+). Pode se transformar em amônio no sangue em penetrar a barreira hemato encefálica.

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13
Q

Produção da bilirrubina esplenica

A

O baço degrada o baço degrada hemácias bobina grupo heme e protoporfirina. Grupo e me libera Ferro que é reaproveitado ou armazenado. A a protoporfirina é transformada em biliverdina que se transforma em bilirrubina pelos macrófagos do baço são lipossolúveis e por isso se ligam a albumina do sangue conhecida como bilirrubina indireta ou não conjugada

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14
Q

Metabolismo hepático da bilirrubina

A

Captação conjugação e excreção
Captação: absorção pelos hepatócitos da bilirrubina indireta.
Conjugação: recebimento do glucoronil pela glucoronil transferase transformando a bilirrubina bilirrubina direta ou “conjugada” (conjugada algo glucoronil).

Excreção: saída da bilirrubina Direta do hepatócito para os canalículos biliares esse processo Depende de ATP e em caso de disfunção hepática ocorre dificuldade de excreção da BD e retorno patológico para o plasma sanguíneo.

Fase intestinal: a bilirrubina direta excretada pela vesícula biliar tem sua maior parte transformada em urobilinogenio pelas bactérias intestinais e vai ser é absorvido e eliminado pela urina. Outra parte se transforma em estercobilina e compõem a coloração das fezes Outra parte é reabsorvida novamente para a bile.

Observação não há bilirrubina na urina e sim urobilinogenio

Impedimento na passagem para o intestino de BD causa acolia fecal

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15
Q

Icterícia

Causas

A

Na hepatotoxicidade e na hepatite a icterícia é mista com predominância de BD.

As causas de icterícia vão ocorrer através de erros na superprodução como a hemólise diminuição da Captação como na doença hepatocelular e medicamentos.

Síndromes da conjugação como síndrome de Gilbert e Crigler Najar I e II

Síndromes da excreção como doença hepática infecção síndrome de rotor síndrome de dubin Johnson e obstrução por estenose tumor ou cálculo

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16
Q

Icterícia por síndrome de Gilbert

A

Causa leve deficiência da glucoronil transferase
Segunda principal causa de icterícia por BI depois da hemólise.

Mais comum em caucasianos sexo masculino. Início geralmente aos 20 anos BI não ultrapassa 5 mg.

Diagnóstico diferencial com hemólise pela contagem de reticulócitos.

Piora com jejum exercício álcool e nicotina.

Importante diagnóstico diferencial com síndrome de crigler-najjar (grave)

Não precisa de biópsia e nem de tratamento. Por questões estéticas optar pelo uso de fenobarbital que aumenta a atividade da glucoronil transferase.

17
Q

Icterícia por sindrome de crigler najjar tipo 1

A

Deficiência total de glucoronil transferase
É grave.
Aumento de bilirrubina às custas de BD acima de 45 mg/dl.
Hereditária descoberta ao nascer mortalidade no primeiro ano de vida por kernicterus encefalopatia.

Plasmaferese crônica é o melhor tratamento. Fototerapia inibidores da heme oxigenase nas crises. Fenobarbital não tem efeito pois não há a enzima.

Cura apenas através de transplante hepático.

18
Q

Icterícia por sindrome de crigler najjar tipo 2

A

Deficiência moderada a grave de glucoronil transferase.
Bilirrubina indireta em níveis de 6 a 20 MG. Geralmente surge na adolescência.

Fenobarbital é o tratamento padrão ouro depois do transplante hepático.

19
Q

Icterícia por síndrome de dubin Johnson

A

Deficiência na fase de excreção da bilirrubina direta por causa genética de deficiência do gene mrp2. Bilirrubina direta variando entre 2 a 25 MG. Não a lesão hepática ou aumento de enzimas.

Diagnóstico pela dosagem de coproporfirina 1 na urina.

Prognóstico excelente sem necessidade de tratamento

20
Q

Icterícia por colestase

A

causada por obstrução das vias intra e Extra hepáticas.
Hepatites doenças hepáticas e cálculos podem causar lesão hepática por acúmulo de bilirrubina direta que tem o efeito detergente sobre a membrana celular.

Ocorre com predomínio da bilirrubina direta e tem como clínica ictericia coluria acolia fecal e prurido corporal.

Laboratorialmente há um aumento das enzimas canaliculares das vias biliares como a Gama GT e a fosfatase alcalina por lesão da Via biliar.

21
Q

Colestase intra-hepática

A

Ocorre por impedimento do escoamento da bile intra-hepática por lesão da Via biliar intra hepática por.
Hepatites virais principalmente hepatite A
Hepatite tóxica e medicamentosa por estrógenos.
Cirrose biliar auto-imune.

22
Q

Colestase extra-hepática

A

Obstrução das vias biliares Extra hepáticas geralmente por cálculos ou tumores
Imagens raramente por colangite esclerosante auto-imune

23
Q

Investigação inicial de icterícia

A

Anamnese e exame físico
Hemograma esfregaço de sangue periférico reticulócitos sumário de urina análise de fezes.
Hepatograma deve conter transaminases fosfatase alcalina Gama GT.
Função hepática deve conter bilirrubinas albumina INR, dosagem sérica de amônia.
Sorologias para hepatites virais.

Exames de imagem podem ser ultrassom de vias biliares tomografia computadorizada e colangio pancreato ressonancia. (CPRE).

Idade é diretamente proporcional a neoplasia e inversamente proporcional a hepatites virais e leptospirose.

Uso de bebidas alcoólicas.

História de cirurgia de via biliar dor associada ao consumo de gordura emagrecimento

Tríade de charcot febre calafrio e cólica biliar que indicam colangite ainda pode estar associado a hipotensão e alteração nível de consciência configurando a pentade de reynold s.

Leptospirose icterícia a laranjada.
Hemólise não cursa com coluria e acolia.
Prurido fala a favor de colestase.
Desorientação flapping hálito hepático fala a favor de encefalopatia hepática.

Circulação colateral e abdômen do tipo cabeça de Medusa significa hipertensão Portal.
Ascite pode significar hipertensão Portal ou neoplasia abdominal.

Dor a palpação do ponto de murphy pode significar colecistite

24
Q

Investigação Laboratorial de icterícia

A

TGA TGP aumenta 15 a 20 vezes se a lesão for hepática

Aumento das enzimas ggt e fa se colestase.

Provas de função de síntese hepática através de Albumina baixa INR alargado amônia sérica aumentada.

Fosfatase alcalina e ggt devem ser analisados em conjunto. Aumento isolado de fosfatase alcalina indica lesão óssea. Aumento isolado de ggt indica lesão por álcool.

Uma relação TGO duas vezes maior que TGP pode significar hepatite alcoólica esteato-hepatite não alcoólica e cirrose e hepatite fulminante por doença de Wilson.

Leucocitose com neutrofilia pode estar presente em hepatite alcoólica colangite leptospirose

25
Q

Investigação de icterícia por hemólise

A

Solicitar reticulócitos ldh esfregaço de sangue periférico.
Outros exames são eletroforese de hemoglobina para anemia falciforme teste de coombs para incompatibilidade ABO mielograma e biópsia de medula para mielo displasias.

26
Q

Prova da vitamina K

A

A diferenciação de um INR alargado para diferenciar colestase e lesão hepatocelular é realizada com a administração de vitamina K 10 mg e que melhora na colestase e não altera na lesão hepática.

27
Q

Icterícia por cirrose biliar primária

A

Investigar com pesquisa de anticorpo anti mitocôndria.

28
Q

Investigação por imagem de icterícia

A

Ultrassom de abdômen para investigar dilatação das vias biliares cálculo e neoplasias periampulares é o primeiro exame a ser realizado

Tomografia computadorizada indicada apenas na avaliação de tumores não é bom para cálculo

Colangiografia por ressonância magnética com contraste indicado para investigar coledocolitíase

Ultrassom endoscópica excelente sensibilidade e especificidade para coledocolitiase e neoplasias periampulares.

Colangio pancreato ressonancia retrógrada endoscópica ou CPRE. Padrão ouro para coledocolitiase Pois é diagnóstica e terapêutica através da papilotomia.

Biópsia hepática indicada apenas em dúvida diagnóstica de icterícia crônica por causa intra-hepática.