Hepatites Tóxicas Flashcards

1
Q

A didanosina e a estavudina podem ser usadas com ribavarina em doentes com co- infecção HIV/VHC.

A

F não devem, toxicidade mitocondrial grave e acidose láctica.

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2
Q

Nenhum agente anti viral HIV específico é reconhecido como poderoso hepatotóxico.

A

V mas ocorre em 10% dos doentes com esquema combinados (inibidores transcriptase reversa e inibidores da protease).

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3
Q

As medicinas alternativas são responsáveis por 20% dos casos de hepatotoxicidade nos EUA.

A

V ++ esteróides e agentes para emagrecer.

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4
Q

A nutrição parenteral total é frequentemente complicada por hepatite colestatica.

A

V

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5
Q

Em lactentes, principalmente prematuros, ocorre esteatose/esteatohepatite.

A

F isso é em adultos (HC em excesso), nos lactentes colestase e colelitíase.

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6
Q

Atualmente a principal causa de lesão hepática induzida por fármacos nos EUA e Europa é o acetaminofeno.

A

F amoxi/clav. Paracetamol é a mais prevalente causa de insuf. AGUDA no ocidente.

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7
Q

O amoxi/clav pode causar Síndrome dos ductos evanescentes.

A

V amoxicilina é que é tóxica.

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8
Q

A hepatotoxicidade das estatinas aumenta nos doentes com hepatite C crônica, esteatose ou outras.

A

F não pertence à MAIA (metotrexato, AAS, Isoniazida, Anti retrovirais + hepatite C com agentes pré TX MO + paracetamol ), logo monitorização não necessária.

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9
Q

A forma mais comum de lesão por medicações alternativas é a colestase profunda quíchuas aos esteróides anabolizantes.

A

V

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10
Q

A hiperplasia nodular focal é mais frequente em pessoas a fazer contraceptivos orais.

A

F não é!

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11
Q

Nos contraceptivos orais ocorre inflamação portal.

A

F dá colestase intra hepática ao contrário da colestase da clorpromazina

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12
Q

O efeito adverso mais importante da eritromicina é a reação colestática.

A

V raro, mais em crianças.

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13
Q

A demostração de corpúsculos lamelares lisossômicos repletos de fosfolipídios na microscopia electronica pode ajudar a distinguir toxicidade amiodarona vs hepatite alcoólica típica.

A

V

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14
Q

A lesão hepática pode persistir meses após suspensão da amiodarona.

A

V semi vida longa.

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15
Q

A toxicidade do valproato é mais comum em pessoas com défice de enzimas mitocondriais.

A

V

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16
Q

Na toxicidade da amiodarona há elevações modestas das transaminases em 15-50%.

A

V

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17
Q

A hepatopatia da amiodarona só é clinicamente importante em <5% dos casos.

A

V

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18
Q

Na toxicidade directa da amiodarona é comum haver fosfolipidose estrutural sem hepatopatia clínica.

A

V

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19
Q

Na reação idiossincrásica da amiodarona há lesão hepática Pseudo- alcoólica.

A

V

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20
Q

A carnitina EV pode melhorar a toxidade do valproato.

A

V

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21
Q

O valproato é o anti epiléptico mais frequentemente implicado nas crianças candidatas a transplante.

A

V elevações assintomáticas em 45% dos doentes , raramente causa morte (++ criança)

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22
Q

A lesão hepática do trimetoprim- sulfametoxazol está relaciodada com idade.

A

F isoniazida idade (++50).

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23
Q

A toxicidade do trimetoprim-sulfametoxazol dá necrose auto limitada, com maior risco em HIV.

A

V sulfametoxazol é que é o tóxico.

24
Q

A toxicidade da fenitoína é acompanhada por edema dos hepatócitos com actividade necro inflamatória e hepatopatia crônica.

A

F Sem necro nem crônica. Fenitoína é fine

25
Q

A nitrofurantoína causa mais frequentemente hepatite crônica indistinguível da auto imune.

A

V Ac, GCT.

26
Q

Em 20% dos doentes com intoxicação grave por paracetamol ocorre LRA.

A

F 75%, mas é auto limitada

27
Q

Na intoxicação por paracetamol, caso haja insuficiência hepática resistente à N-acetilcisteina e lactato > 3.5 há alta probabilidade de precisar de transplante.

A

V

28
Q

A probabilidade de lesão hepática por paracetamol é avaliada no SU por normograma em função dos níveis plasmáticos do fármaco 8 horas após ingestão, sendo mais provável com >200 às 4 horas ou >100 às 8h.

A

V

29
Q

A N-acetilcisteína deve ser iniciada nas primeiras 24h.

A

F 8h

30
Q

O carvão actividado ou colestiramina po são eficazes se administradores antes das 8h após ingestão.

A

F 30 min.

31
Q

Nos cirróticos com intoxicação por paracetamol ocorre descompensação hepática.

A

F só na hepatite C!

32
Q

A hepatotoxicidade causada pelo paracetamol é potenciada pelo álcool uma vez que este aumenta NAPQI e o glutatião.

A

F aumenta NAPQI e DIMINUI glutatião.

Também potenciado por isoniazida e fenobarbital, condições que estimulem oxidase, jejum e inanição.

33
Q

A maioria das intoxicações por paracetamol é por reação de fase I.

A

F fase II mas nos outros medicamentos maioria fase I.

34
Q

O complexo acetaminofen-proteina pode ser medido por cromatografia e é promissor enquanto marcador diagnóstico da intoxicação.

A

V

35
Q

Deve-se suspeitar de hepatotoxicidade por paracetamol na presença de aumento de transaminases e de BRB.

A

F diminuição BRB

36
Q

Os níveis plasmáticos de paracetamol correlacionam se com a gravidade da lesão hepática, com valores <300 às 4h a corresponder a uma probabilidade baixa de lesão hepática.

A

F <150 baixa >300 alta ALT/AST 10000 são comuns na intoxicação por paracetamol.

37
Q

Às 24-48h após ingestão de paracetamol há lesão hepática evidente.

A

V 4-12h manifestações iniciais, 3 a 5 dias anomalias macumbas e insuficiência hepática.

38
Q

A intoxicação por paracetamol causa necrose centro lobular relacionada com a dose.

A

V

39
Q

Uma dose superior a 10-15g causa evidência clínica de evidência hepática.

A

V e >25 doença fulminante e fatal.

40
Q

Padrões específicos

A

DIRECTA: paracetamol
IDIOSSINCRÁSICA: nitrofurantoína, fenitoína, trimpetoprim-sulfametaxazol
DIRECTA e IDIOSSINCRÁSICA (IVA): isoniazida, valproato, amiodarona
COLESTASE IDIOSSINCRÁSICA: eritomicina
COLESTASE: contraceptivo, esteróides anabolizantes
IDIOSSINCRÁSICA MISTA (HEPATOCELULAR e COLESTASE): estatinas, amoxi/clav
ESTEATOSE, COLESTASE: Nutrição parenteral
HEPATITE IDIOSSINCRÁSICA, ESTEATOSE: Medicinas alternativas e complementares
TOXICIDADE MITOCONDRIAL, IDIOSSINCRÁSICA, ESTEATOSE, HEPATOCELULAR, COLESTASE, MISTA:
HAART

41
Q

Os GCT estão recomendados no tratamento da hepatite tóxica.

A

F não, nem a silibina, ácido ursodesoxicólico (colestase)

42
Q

O tratamento de suporte está indicado na hepatoxicidade por paracetamol.

A

F

43
Q

Geralmente a hepatotoxicidade medicamentosa é mais frequente na hepatopatia crónica subjacente.

A
F NÃO É, mas a gravidade pode ser maior.
excepto 
Metotrexato
AAS
Isoniazida (alguns estudos)
Anti-retroviral HIV

Certos regimes condicionamento pré-transplante MO em doentes com hepatite C e Paracetamol

44
Q

O dignóstico de hepatite tóxica é quase sempre presuntivo.

A

V

45
Q

Tipo hepatotoxicidade específicos

A

Hepatite crónica moderada a grave com característica AI: metildopa, Nitrofurantoína, minociclina, hidralazina
Cirrose: metotrexato, amiodarona, tamoxifeno
Contraceptivos orais: Adenomas +++, CHC e S. Budd-Chiari (raros)
Peliose (rara): esteróides (homens têm pelos)
Angiossarcoma: arsénio, cloreto de vinil, dióxido de tório
HTP sem cirrose: vitamina A, arsénio, cloreto de vinil, dióxido de tório

46
Q

Os contraceptivos orais produzem necrose e degeneração lipídica.

A

F não produzem

47
Q

Os contraceptivos geralmente provocam hipersensibilidade.

A

F geralmente ausentes

48
Q

Tipos hepatotoxicidade

A
  1. tipo Hepatite viral : isoniazida ou ciprofloxacina, +++ necrose e linfócitos
  2. Colestase
    - leve: estrogénios, androgénios
    - inflamatória: oxacilina, eritromicina, amoxi/clav
    - esclerosante: floxuridina
    - ductopénica: carbamazepina, levofloxicina
  3. Necrose hepática em ponte - metildopa
  4. Granulomas - sufonamidas
  5. Esteatose macro/microvesicular ou esteato-hepatite- HAART, Fialuidine
  6. Veno-oclusiva- QT antes do transplante MO
  7. Hiperplasia nodular regenerativa (QT com oxaliplatina - CCR)
49
Q

As evidências mais recentes sugerem que a resposta imune a metabolitos de fase I pode ser a causa de reacções idiossincrásicas.

A

V

50
Q

Nas reacções idiossincrásicas as transaminases elevam-se ligeiramente e regridem apesar da continuação da exposição.

A
V (FIVE)
Fenitoína,
Isoniazida,
Valproato,
Estatinas
51
Q

Nas reacções idiossincrásicas ocorrem amnifestações extra-hepáticas de hipersensibilidade em 25% dos casos.

A

V

52
Q

Na toxicidade directa do fósforo amarelo há necrose zonal centrolobular.

A

F fósforo amarelo - lesão periportal (portas amarelas)
Tetracloreto de carbono e tricloroetileno - Necrose zonal centrolobula
Amanita phalloides - necrose maciça , dose letal 10 mg

53
Q

Na toxicidade directa o período latente é curto, mas as manifestações clínicas podem surgir 24 a 48h mais tarde.

A

V

54
Q

Maioria dos fármacos são insolúveis em água.

A

V

55
Q

A maior parte das hepatoxicidade medicamentosa é mediada por metabolito de fase I, mas a deplecção de deplecção de glutatião também pode contribuir.

A

V