Doenças da Vesícula e Ductos Biliares Flashcards
Acerca de patologia dos ductos biliares, qual a verdadeira?
A. Os quistos coledocianos constituem as anomalias biliares mais comuns com relevância clínica encontradas na infância.
B. Mesmo com cirurgia bem sucedida, a maioria dos doentes com atrésia ou hipoplasia dos ductos biliares tem colangite crónica, hipertensão portal e fibrose hepática extensa.
C. A dilatação quística é um processo gradual, causando sintomas em 15% dos doentes após 10 anos.
D. O tratamento preferido para a maioria dos doentes com atrésia ou hipoplasia dos ductos biliares é a coledocojejunostomia em Y de Roux.
E.A progressão para cirrose biliar com hipertensão portal é incomum na ectasia biliar congénita.
B. Mesmo com cirurgia bem sucedida, a maioria dos doentes com atrésia ou hipoplasia dos ductos biliares tem colangite crónica, hipertensão portal e fibrose hepática extensa.
A. A Atrésia /Hipoplasia é que é a mais comum na infância (com relevância)
C. 50% após 10 anos!!
D. Y de Roux só em 10%; procedimento de KASAI (portoenterostomia hepática nos restantes)
E. COMUM (nesta aula conta-se pelos dedos o que é incomum); nomeadamente na doença de Caroli (ductos principais)
Qual a falsa?
A. A ectasia dos ductos intra-hepáticos principais associa-se frequentemente a cálculos pigmentares castanhos.
B. A coledocolitíase associada a um defeito no gene MDR3 é de colesterol associada a baixos níveis de fosfolípidos.
C. O diagnóstico do quisto coledociano é confirmado pela penetração dos ductos extra-hepáticos no quisto.
D. A ectasia biliar congénita provoca icterícia obstrutiva intensa durante o 1º mês de vida.
E. A ectasia biliar congénita aumenta o risco de sépsis recorrente com abcessos.
D. A ATRESIA/HIPOPLASIA provoca icterícia obstrutiva intensa durante o 1º mês de vida.
Aumenta o risco de colangiocarcinoma:
- Quistos coledocianos
- Doença de Caroli
- CEP
ectasia dos ductos intra-hepáticos inter e intralobulares: fibrose hepática congénita
dos ductos principais: Doença de Caroli
Qual a falsa?
A. Nos quistos do colédoco há formação de um divertículo no segmento intraduodenal.
B. O diagnóstico da atrésia dos ductos biliares é confirmado por exploração cirúrgica e colangiografia operatória.
C. Cálculos no colédeco de novo são habitualmente pigmentares castanhos.
D. A ectasia dos ductos intra-hepáticos inter e intralobulares associa-se a fibrose hepática congénita.
E. A maioria dos doentes com quistos do colédoco apresenta uma massa abdominal associada a dor abdominal e icterícia.
E. apenas 33%
Qual a falsa?
A. O refluxo crónico de suco pancreático para a árvore biliar favorece a ocorrência de colangite ou obstrução na atrésia /hipoplasia dos ductos biliares.
B. O tratamento indicado para os quistos do colédoco consiste na excisão do quisto e realização de anastomose bilioentérica.
C. A doença de Caroli pode manifestar-se através de colangites recorrentes e abcessos nos ductos.
D. Até 25% dos idosos podem ter cálculos no colédoco na altura da colecistectomia.
E. A existência de ductos dilatados, esclerosados ou estreitados favorece a formação de cálculos de novo.
A. O refluxo crónico de suco pancreático para a árvore biliar favorece a ocorrência de colangite ou obstrução NOS QUISTOS DO COLÉDOCO - há a formação de um divertículo no segmento intraduodenal
Qual a falsa sobre a coledocolitíase?
A. Mais frequentemente há cólica biliar ou alguma complicação na coledocolitíase.
B. 50% dos doentes com litíase na vesícula também tem coledocolitíase.
C. A abordagem preferida em doentes com função hepática anormal é a CPRE associada a papilotomia.
D. Até 15% dos doentes submetidos a colecistectomia têm coledocolitíase.
E. 1 a 5% dos cálculos não detectados são deixados após colecistectomia.
B. 10-15% dos doentes com litíase na vesícula também tem coledocolitíase.
CPRE + papilotomia - abordagem preferida quando há suspeita pré-operatória:
- AP Icterícia/pancreatite
- Função hepática anormal
- Dilatação do colédoco/ cálculo no ducto (Eco, CPRM)
Qual a falsa sobre coledocolitíase?
A. O diagnóstico da coledocolitíase faz-se habitualmente com ecografia.
B. A colecistectomia laparoscópica e a CPRE reduziram a incidência de doença complicada do tracto biliar.
C. A esfincterotomia endoscópica é o tratamento de escolha, principalmente em idosos ou pacientes de baixo risco.
D. Na colangite aguda, as hemoculturas são frequentemente positivas.
E. A colangite aguda é complicação da coledocolitíase.
A. COLANGIOGRAFIA (pré ou intraoperatóra)
Qual a falsa?
A. A colecistectomia laparoscópica e a CPRE reduziram a necessidade de coledocolitotomia e a drenagem por tubo T.
B. A colangite aguda pode complicar com choque séptico.
C. 75% dos doentes com colangite aguda tem bactérias presentes na cultura da bílis.
D. A colangite supurativa responde eficazmente a terapêutica médica antibiótica.
E. Na doença de Caroli está indicado fazer AB contínua na tentativa de limitar episódios de colangite recorrente.
D. A colangite supurativa tem MÁ RESPOSTA a apenas antibióticos; a mortalidade sem tratamento cirúrgico ou endoscópico é de 100%!!!!!
Qual a falsa sobre as complicações da coledocolitíase?
A. Tipicamente há leucocitose na Colangite.
B. O tratamento cirúrgico tem uma eficácia superior ao tratamento endoscópico na colangite aguda.
C. A icterícia indolor é mais característica de malignidade.
D. A incapacidade de distensão da vesícula na colecistite crónica calculosa é muito comum.
E. A presença de vesícula volumosa e palpável sugere malignidade.
B. O tratamento cirúrgico tem uma eficácia IGUAL ao tratamento endoscópico na colangite aguda.
Lei de Couvoisier: A presença de vesícula volumosa e palpável sugere malignidade.
Qual a verdadeira?
A. A CPRE com esfincterotomia é segura e é o procedimento inicial preferido apenas para diagnóstico, mas não para tratamento da colangite.
B. A elevação da FA é frequente na obstrução biiar e sucede frequentemente a icterícia.
C. A coledocolitíase por colecistite crónica calculosa associa-se a icterícia indolor.
D. A obstrução gradual do colédoco leva a icterícia ou prurido com sintomas de cólica biliar ou colangite.
E. Frequentemente os valores da BRB aumentam para valores superiores a 15 mg/dl.
C. A coledocolitíase por colecistite crónica calculosa associa-se a icterícia indolor. – mais característica de malignidade mas também pode ocorrer nesta coledocolitíase.
A. Dx e Tx
B. PRECEDE
D. SEM CÓLICA OU COLANGITE
E. RARAMENTE (excepto perante hepatopatia ou doença renal ou outra causa de HiperBRB)
Qual a falsa sobre a icterícia obstrutiva?
A. Um valor de BRB superior a 20 mg/dl é sugestivo de obstrução por neoplasia.
B. A FA pode ser a única alteração nas provas de rotina.
C. A normalização da FA na icterícia obstrutiva é rápida.
D. Em contexto de colecistite, é de suspeitar quando se atinge um valor de BRB superior a 5.
E. Na obstrução aguda as aminotransferases podem aumentar 2 a 10 vezes.
C. A normalização da FA na icterícia obstrutiva é MUITO LENTA!
Aminotransferases - rápida
BRB - 1-2 semanas
FA muito lentamente
Qual a verdadeira?
A. A pancreatite complica 15% das coledocolitíases.
B. A resolução cirúrgica da doença calculosa resolve a pancreatite.
C. O derrame pleural associado à pancreatite ocorre mais à direita.
D. A colangite é uma manifestação precoce do estreitamento benigno dos ductos biliares.
E. A correcção cirúrgica dos estreitamentos dos ductos tem baixa taxa de mortalidade.
B. A resolução cirúrgica da doença calculosa resolve a pancreatite.
A. 30% (até 1/3)! é complicação em 15% das colecistites
C. ESQUERDA (assim como DISSECÇÃO AORTA e BYPASS CORONÁRIO/CABG)
D. TARDIA (precoces: extravasamento bílis ou abcesso; tardias: colangite, obstrução biliar)
E. ALTA (complicações, colangite, cirrose biliar secundária)
O CFTR existe no epitélio dos ductos biliares e nos canalículos.
F não nos canalículos.
O colesterol e fosfolipídios são secretados na bílis como vesículas unilamelares, formando uma camada.
F 2 camadas. Depois por acçao dos ácidos biliares formam micelas mistas. Se excesso de colesterol as vesículas são instáveis, grandes e multilamelares o que faz os cristais precipitar.
Quase todo o reservatório de ácidos biliares pode ficar sequestrado na vesícula após jejum nocturno.
V é lançado no duodeno com a primeira refeição do dia.
O principal factor que controla a evacuação da vesícula biliar é a colecistoquinina.
V