Hemorragias Digestivas Flashcards

1
Q

Como pode ser classificada as Hemorragias Digestivas?

A
  • Hemorragia Digestiva Alta (85%)
    • Esôfago, Estômago e Delgado até Ângulo de Treitz
  • Hemorragia Digestiva Baixa (15%)
    • Delgado (Pós ângulo), Grosso, Reto e Ânus
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2
Q

Podem apresentar complicaçõesw

A

Sim. Embora a maioria é autolimitada (requerindo apenas suporte), uma pequena parcela porde evoluir pra anemia e instabilidade hemodinâmica.

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3
Q

Quais as principais causas de HD?

A

HDA

  1. Doença Ulcerosa Péptica (gástrica e duodenal)
  2. Varises Esôfágicas
  3. Lesões Agudas da Mucosa Gastroduodenal (LAMGD)
  4. Mallory-Weiss
  5. Neoplasias

HEMATOQUEZIA

  1. Doença Diverticular ou Divertículos
  2. Problemas Vasculares (angiodisplasia)
  3. Colites (infecciosa, DII, actínica e isquêmica)
  4. Neoplasias
  5. Afecções anorretais
  6. Sangramento alto (11%)
  7. Sangramento do Selgado (9%)
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4
Q

Quais as manifestações Clínicas?

A
  1. Hematêmese:
    • ​​vômitos de sangue vivo ou em borra de café
    • traduz HDA (apenas)
  2. Melena
    • ​​Fezes em borra de café e mal cheirosas
    • 90% por HDA
    • 10% Delgado ou Cólon
  3. Hematoquezia
    • ​​Fezes com sangue vermelho vivo
    • Maioria é HDB
    • Mas pode ser HDA
      • sangramento > 1L
      • trânsito gastrintestina intenso
      • fístula gastro-cólica.
  4. Anemia
  5. Instabilidade hemodinâmica, hipotensão, taquicardia, sudorese, angina síncope.
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5
Q

Em ordem , como deve ocorrer a avaliação do paciente com sangramento GI pela equipe de saúde?

A
  • Primeira Etapa: Ressuscitação Hemodinâmica (acesso venoso central) % Manter vias aéreas pérvias.
    • Administração de Coloides ou Cristaloides para reestabilizar hemodinâmica
    • Recolher amostras sanguíneas (Ur, Cr, Hb, HM, TAP, TPPa, glicemia, sódio, potássio.
      • Ur eleva-se mais que a Cr pois é metabolizada pelas bactérias intestinais
  • Segunda Etapa:Avaliar gravidade do sangramento.
    • Pressão arterial, pulso, história de como foi o sangramento, Hipotensão ortostática (perdas acima de 1 L), hemograma.
        • Terceira Etapa: Investigação etiológica.
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6
Q

Como quantificar a hemorragia conforme os parâmetros clínicos?

A

HEMORRAGIA LEVE

  • PAS > 100 mmHg
  • FC < 100 bpm
  • Perda < 10%

HEMORRAGIA MODERADA

  • PAS 80-100 mmHg
  • FC 100-110/120 bpm
  • Perda 10-25%

HEMORRAGIA GRAVE

  • PAS < 80 mmHg
  • FC > 110/120 bpm
  • Perda >25%
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7
Q

Sobre a História clínica, o que é importante investigar?

A
  • História de dor epigástrica, pirose e plenitude podem sugerir DUP. (HDA pode ser o sintoma inicial de DUP em 15% dos casos)
  • Uso de AAS ou AINEs pode causar: Lesão Aguda de Mucosa GI (LAMGD), sangramento de UP e sangramento de Doença Diverticular dos Cólons.
  • História de esforço emético (libação alcoolica, gravidez ou quimioterapia) - Mallory Weiss.
  • Paciente cirrótico - ruptura de varizes esogágicas.
  • História prévia de dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, perda de peso + melena ou hematoquezia –> CA gastrico ou intestinal
  • Diarreia associada a abdominal pain em idoso pode ser Colite isquêmica
  • Historia de Irradiação GI (colite actínica)
  • Em pct com DRC, a causa mais comum de sangramento GI é a angiodisplasia, seguido pela úlcera.
  • No HIV, a hematoquezia é mais comumente causada por CMV
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8
Q

Sobre o Exame Físico, o que é importante procurar?

A
  • Exame da cavidade naso-oral, do ânus e do reto podem indicar lesões nesses locais como possível origem do sangramento
  • Presença de telangiectasias na boca e na pele podem indicar telangiectasia hereditária hemorrágica.
  • Busca de estigmas d edoença hepática (Ginecomastia, eritema palmar, aranhas vasculares, icterícia, esplenomegalia, queda de pelos, flapping, ascite, edema nos MMII)
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9
Q

É fundamental estratificar o paciente conforme seu risco de morte ou ressangramento. Por isso, quais fatores são essenciais para classificar o sangramento?

A
  • Idade avançada - > 60 a morbimortalidade é 3-4x maior.;
  • Doença associadas: DRM, IH, ICC aumentam mortalidade de 1,7% para 71%
  • Sangramento que se inicia antes da hospitalização tem risco de morte entre 5-6%, enquanto sangramento em pct internado tem risco de 34-42% de morte
  • Sangue “vermelho vivo” está associado a um pior prognóstico comparado à melena (bom prognostico)
  • A mortalidade é maior em pct com taquicardia, comparado aos com normocardia
  • Pacientes com alta perda sanguínea, que necessitam de mais de 5 concentrados de hemácias em menos que 24 horas possuem risco de 26-70% de morte
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10
Q

Quais pacientes possuem maior risco de mortalidade após sangramento?

A
  • Sangramento por varizes esofágicas
    • Principalmente se:
      • Child-Pugh C (beata) - doença severamente descompensada.
      • MELD > 15 (bic)
      • Carcinoma Hepatocelular presente
      • Necessidade de muitas transfusões pós-hemorragia.
    • Mortalidade entre 30-50% (3x maior que outras causas)
    • O risco de ressangramento é de > 50% nos próximos 10 dias, principalemnte nos 3 primeiros.
    • Apenas 50% para de sangrar espontaneamente.
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11
Q

Qual a taxa de mortalidade das hemorragias não varicosas?

A
  • 80% para de sangrar espontâneamente.
  • 20% não para de sangrar espontâneamente.
    • Desses, 50% evolui para óbito. (10% de todos os sangramentos não varicosos)
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12
Q

Como é a classficação de Forrest para avaliar risco de ressangramento em úlceras gástricas (HDA)?

A

Endoscopia Classificação Ressangramento

Sangramento em jato Ia 80-90%

Sangramento lento Ib 10-30%

Vaso visível vermelho IIa 50-60%

Coágulo aderido IIb 25-35%

Coágulo plano IIc 0-8%

Base da úlcera limpa III 0-12%

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13
Q

Como é a clasificação de Rockall para ressangramento e mortalidade em HDA?

A

Pontuação Ressangramento Mort. por resang. Mort geral

=<2 4,3% 0% 0,1%

3-5 14% 2,5% 4,6%

6-8 37% 14% 22%

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14
Q

Quais os fatores que indicam prognóstico ruim na HDB?

A
  • Necessidade de transfusão de >2 bolsas concentradas.
  • ↓ Htc > 20%
  • Sangramento que persiste mesmo 24 h pós internação
  • Sangramento que volta após 24 h sem sangrar
  • Presença de outras comorbidades (ICC, IH, neoplasia, CI, IR ou DRC, DPOC)
  • Exame abdominal indolor à palpação
  • Uso de aspirina
  • FC >100 e PAS < 115
  • Síncope
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15
Q

Como procede a condulta diagnóstica na HDA?

A
  • Esofagogastroduodenoscopia (EGD o EDA)
    • indicado em todas as HDA :)
    • Se precoce, informa sobre prognóstico, permite terapêutica endoscópica, reduz hospitalização, taxa de ressangramento e need of surgery.
    • É indicada precocemente (antes de 24h) nos 20% que não cessam sangria apenas com medidas terapêuticas, além de
      • Hepatopatas c/ HP
      • Ressangramento
      • Doença de alto risco
      • Tipo sanguíneo raro
      • Fístula aortoduodenal.
  • Pacientes que cessam sangria podem realizar EGD após 24h
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16
Q

Qual a importância do uso de Eritromicina endovenosa antes da EGD?

Qual outro exame pode substituir a EGD? Quando ele é usado?

A
  • Eritromicina é agonista dos receptores de motilina
  • Aumenta o esvaziamento gástrico e promove limpeza do estômago.
  • Arteriografia (apenas se sangue arterial e fluxo > 0,5 ml/min
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17
Q

Qual o objetivo da introdução de uma sonda nasogástrica de espesso calibre na conduta diagnóstica da HDA?

A
  • Avaliar presença no aspirado de hemorragia (sangue vivo ou borra de café) para fechar dx de HDA.
    • Caso o aspirado seja claro, não exclui dx de HDA, pois esta pode ocorrer depois do piloro, que é fechado e a sonda não passa por ele.
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18
Q

Qual a conduta diagnóstica para HDB?

A
  • Conversar com o paciente ou observar diretamente o aspecto das fezes
    • Fezes em borra de café (provavelmente HDA)
    • Fezes vermelho vivas (provavelmente no colon esquerdo, embora possa ser HDA)
    • Fezes vermelho escuro/marrom (provavel colon direito)
  • Descartar possivel HDA
    • Sonda nasogástrica ou EGD (se aspirado - )
  • Colonoscopia***
  • Alguns preferem antes da colono: sigmoidoscopia ou anuscopia. Mas no geral, é melhor a colonoscopia.
19
Q

Quais os exames mais usados pra analise diagnóstica de HDB?

A
  • Colonoscopia
    • top
    • pode ser usada pra terapêutica
  • Cintilografia
    • requer sangramento ativo, além de não informar o local da sangria
  • Angiografia
    • precisa ser feito com sangria ativa
    • requer contrastes e vasocontrictores (terapêutica) –> nefrotoxicidade ou alergia
      *
20
Q

Quais pacientes devem ser mandados pra UTI e como monitorá-los?

A
  • c/ instabildiade hemodinâmica (choque, hipotensão ortostática, ↓ Htc em 6% (?) e necessidade de mais de 2 bolsas nas 24h
  • Em sangramento ativo (sangue vermelho vivo pela sonda nasogástrica)
  1. ECG,
  2. Oxímetro
  3. PA
  4. PVC
21
Q

Quais as medidas gerais de suporte na UTI em caso de hemorragia digestiva aguda?

A
  1. Reposição volêmica com soro fisiológico (0,9%) ou com expansores plasmáticos
    • Take care em hepatopatas com o uso de sal, que pdoe levar a ascite e edemas.
  2. Transfusão de concentrado de hemácias
    • ​​Ocorre após resposição volêmica com salina/expansores.
    • em caso de coagulopatia, pode-se transfundir plasma fresco (INR >1,5) ou plaquetas (se plaquetas < 50.000)
    • Pacientes com ICC ou coronariopatia (ou outras comorbidades de alto risco) -> Htc > 30%
    • Jovens toleram Htc de 20%
    • Hepatopatas precisam de HTC entre 25-30% pra evitar risco de hipertensão portal e ressangramento.
22
Q

Como deve ser o tratamento clínico da HDA por úlceras gástricas ou duodenais?

A
  • Uso de bloqueadores de H2 não surte efeito na profilaxia do ressangramento ulceroso.
  • IBP em altas doses são eficazes na prevenção do ressangramento
    • Omeprazol IV: 40mg 12/12 horas ou 80 mg + 8mg/hora em bomba de infusão
    • Pantoprazol IV: 80 mg + 8mg/h em bomba de infusão.

*caso não haja IV, pode-ser dobrar a dose VO.

23
Q

Por que IBP são eficazes?

A
  • Porque, ao deixar o pH acima de 6, protegem o coagulo sanguíneo da quebra pela pepsina.
24
Q

Quem, quando e por quanto tempo deve receber terapia com altas doses de IBP?

E em caso de H.pilory?

A
  • Pacientes com alto risco de ressangramento
    • Forrest Ia, IIa e IIb (sangramento em jato, vaso vermelho e coágulo aderido)
  • Logo após a terapia endoscópica
    • *alguns indicam antes da EGD
  • Deve durar 72 horas

Tratar bactéria após estabilização do sangramento.

25
Q

Quem deve realizar o tratamento endoscópico?

Quais as terapias endoscópicas?

A
  • Pacientes com alto risco de ressangramento (forrest Ia, IIa e IIb)
  • TERAPÊUTICA TÓPICA
    • uso de vasoconstrictores
  • TERAPÊUTICA TÉRMICA
    • Laser
    • Eletrocoagulação
  • TERAPÊUTICA MECÂNICA
    • Hemoclips
  • TERAPÊUTICA POR INJEÇÃO
    • Epinefrina
    • Esclerosantes,
    • Alcool 100%
    • Trombina

*uso de epinefrina isolado é pocuo eficaz. Deve-se combinar com outro método

26
Q

Quem pode/deve realizar o tratamento cirúrgico para HDA ulcerosa?

A
  • Quando o tto endoscópico não causa hemostasia
  • Mesmo após aplicação de 3 bolsas de hemácias ainda há deficiencia de hemostasia
  • Hemorragia recorrente associada a choque ou após 2 tentativas de hemostasia endoscópica.
27
Q

Quando utilizar a cauterização e embolização vascular no tto de HDA por úlcera?

A
  • Alternativa à cirurgia (quando tto endoscópico e clinico não derem certo)
  • Em pcts com alto risco cirúrgico
28
Q

Como tratar Mallory-Weiss e Lesão Aguda da Mucosa Gastroduodenal?

A
  • MALLORY-WEISS:
    • Se o sangramento persiste, fazer tto endoscópico (epinefrina ou termica)
    • Nesse caso, usar IBP aós tto endoscópico por 1-2 meses
  • LAMGD:
    • para tratar o sangramento, uso de IBP
    • após controle do sangramento, fazer profilazia com IBP em pacientes que necessitam de uso de AINEs
29
Q

Algoritimo para tto de HDA :D

A
30
Q

Qual o objetivo e como tratar a HDA varicosa?

A
  • Parar sangramento, prevenir e tratar complicações (IR, broncoaspiração, encofalopatia, infecções por translocação bacteriana)
  1. Endoscópico
  2. Clínico
  3. Balão de Sengstaken-Blakemore
  4. TIPS
  5. cirugia
  6. Transplante hepático,
31
Q

Como é realizado o tratamento endoscópico da HDA por varizes?

A
  • Escleroterapia
    • Injeção de Etanolamina
    • Possui ↑ EC, como úlcera esofágica, estenode esofágica, dor, disfagia, sangramento etc.
    • Mais barato e mais disponível.
  • Ligadura Elástica
    • Coloca-se um elástico nas varizes -> oclusão do vaso e isquemia da mucosa (necrose da mucosa e das varizes)
    • Pode sangrar e deixar uma úlcera, mas possue menos E.C que a Escleroterapia.
    • Mais cara e menor disponibilidade
    • O melhor método para profilaxia primária em casod e varizes de pequeno, médio ou grosso calibre em hepatopatas (chield C)
      *
32
Q

Quais fatores de risco para insucesso no tto endoscópico?

A
  • FIRST 6 HOURS
      • de 4 bolsas de hemácia
    • não se consegue aumentar PAD > 70 mmhg ou de elevar em 20
    • não consegue baixar pulso < 100 ou reduzí-lo em 20
  • AFTER 6 HOURS
    • 2 ou + bolsas pra manter hematócrito em 27% e Hb > 9
    • Houve queda da PA ou aumento do pulso em 20 após ultima leitra 1 hora atrás.
33
Q

Defina ressangramento e suas divisões.

A
  • Sangramento novo após 48 horas de internação
  • Sangramento precoce: dentreo de 6 semanas
  • Sangramento tardio: após 6 semanas.
34
Q

Quais drogas são usadas na terapia clínica das HDA por varizes?

A
  • Vasopressina & Terlipressina
    • São vasoconstrictores sistêmicos
    • Vasopressina possui efeitos colaterais graves, como IAM ou AVC
      • Por isso, deve ser usada com nitroglicerina
    • Terlipressina é um derivado de liberação lenta que possue menos E.C
      • Parece ser o com principal efeito de redução de mortalidade
      • Contrindicado na gravidez
  • Somatostaina & Octreotida
    • Reduzem secreção de fatores vasodilatadores e levam à vacosocntrição esplânica seletiva reduzindo fluxo portal
    • Reduzem também a secreção de Hcl
    • São eficazes no controle do sangramento
35
Q

Quais as indicações para terapia com o balão de Sengstaken-Blakemore?

A

DEVE SER USADO COMO MEDIDA TRANSITÓRIA. LOGO APÓS, DEVE REALIZAR OUTRO MÉTODO DE HEMOSTASIA (ENDOSCOPIA, CIRURGIA, TIPS)

  • Terapia clínica ou endoscópica sem sucesso
  • Sangramento persistente vindo de varizes esofagogástricas
  • Ausência de equipe médica ou equipamento para tto cirúrgico
36
Q

Quais as contraindicações para terapia com o balão de Sengstaken-Blakemore?

A
  • ABSOLUTAS
    • cirurgia esofagogastrica recente
    • Sangramento que já cessou (ou seja, pra usar precisa estar bleeding)
  • RELATIVAS
    • IC ou arritimia
    • IRespiratória
    • Não sabe onde está o sangramento
    • Ou já usou o balão e voltou a sangrar pós desinsulflamento
37
Q

Quais as estatísticas para terapia com o balão de Sengstaken-Blakemore?

A
  • Para momentaneamente o sangramento em 70-90%
  • Volta a sangrar em 30-50% após desinsulflar o balão
  • Complicações em 10-30%
    • Pneumonia por aspiração
    • perfuração esofágica
    • dor
    • erosões
38
Q

O que é o TIPS?

A

TRANSJUGULAR INTRAHEPATIC PORTOSYSTEMIC SHUNT

  • shunt portossistêmico pela colocação de um stent na veia transjugular
  • Melhor terapia para sangramento refratário a tto clinico e endoscópico, fora o transplante.
  • Leva a encefalopatia (sangue com toxinas intestinais não é mais metabolizado no fígado)
  • Não surte efeito se bilirrubina > 4 ou creatinina muito elevada.
39
Q

Qual a importância da antibióticoprofilaxia na HDA por varizes em cirróticos?

Qual droga?

A
  • Cirróticos possuem alto risco de infecções (ITU, I. respiratória, bacteremia, PBE) durante o sangramento por varizes
  • As infecções produzem toxinas que aumentam ressangramento (disfunção plaquetéria e ativação do sistema fibrinolítico)
  • Quinolonas VO
40
Q

Qual o algoritmo do tto da HDA varicosa?

A
41
Q

Qual o algoritmo da conduta na HDB?

A
42
Q

Quais os métodos da terapia endoscópica para HDB?

A
  • TERAPÊUTICA TÓPICA
    • uso de vasoconstrictores
  • TERAPÊUTICA TÉRMICA
    • Laser
    • Eletrocoagulação
  • TERAPÊUTICA MECÂNICA
    • Hemoclips
  • TERAPÊUTICA POR INJEÇÃO
    • Epinefrina
    • Esclerosantes,
    • Alcool 100%
    • Trombina
43
Q

Como se realiza a arteriografia, quem pode e quais seus efeitos colaterai?

A
  • Sangramento massivo e sem condições de realizar colonoscopia
  • Colonoscopia não mostrou fonte do sangramento
  • Recorrência/persistência do sangramento
    • Cirurgia pode rolar nas mesmas condições.

Causa parada do sangramento em 40-80%.

A terapia se baseia na embolização ou na injeção de vasoconstrictores.

COMPLICAÇÕES: alergia ao contraste, IRA, embolia.