HAS e EMERGENCIA HIPERTENSIVA Flashcards
Fisiopatologia da HAS
1- Sist. nervoso simpatico
2- SRAA
1- Primeiro ocorre a ativaçao do SNS, com vasoconstriçao e liberaçao de catecolaminas
2- Apos hipoperfusao renal, o rim libera renina, que vai ativar o angiotensinogenio (figado), transformando angiotensina I (pulmao) em Angiotensina II, que vai aumentar a produçao de aldosterona
*aldosterona alta —> renina baixa
Como Medir PA corretamente
Paciente dentado e tranquilo, com pes no chao.
Fazer primeiro metodo palpatorio, depois fazer normal insuflando 30mmHg a mais.
Realizar 2 a 3 medidas, e fazer a media entre elas.
MAPA
- Quando fazer
- Metas (vigilia, sono e media)
MRPA
- Como fazer (medidas e dias)
MAPA (ambulatorial) quando suspeita de hipertensao jaleco branco ou confirmar HAR
- Metas: Vigilia >135x85
Sono > 120x80
Media 24hrs > 130x80
MRPA (residencial), 3 medidas antes do cafe e remedios e 3 antes da janta, por 5 dias
DIAGNOSTICO (classificaçao) HAS
Pre- HAS: 130-139 x 85-89
Estagio I: 140-159 x 90-99
Estagio II: 160-179 x 100-109
Estagio III: > 180 x > 110
CONDUTA INICIAL de HAS
- monoterapia
- terapia dupla
- MEV para todos
- Monoterapia: Pre-Has e Estagio I SEM RCV
- Terapia Dupla: todos com > estagio II ou com RCV
Quais exames solicitar de rotina para HAS
- buscar comorbidades e LOA
- nao se pede ECO TT de inicio
- Nao se busca HAS Secundaria sem direcionamento clinico
Alteraçao renal mais comum em HAS
Nefroesclerose benigna
- alteraçao da funcao renal sem proteinuria nefrotica
- PTU nefrotica, pensar em GESF
CAUSA MAIS COMUM DE HAS NA ADOLESCENCIA
HAS essencial (assim como no adulto)
*renovascular, coarctaçao de aorta… so pensar se extremos de idade (infancia e idoso)
CEFALEIA CRONICA DO HIPERTENSO
A cefaleia cronica do HAS dura de __ a ___ horas. Ja a migranea dura pelo menos ___ a ____ horas.
Normalmente, a cefaleia por HAS possui niveis pressoricos _____.
A cefaleia ________, possui fundoscopia alterada.
A cefaleia cronica do HAS dura de 1 a 2 horas. Ja a migranea dura pelo menos 4 a 24 horas.
Normalmente, a cefaleia por HAS possui niveis pressoricos AUMENTADOS.
A cefaleia POR HAS, possui fundoscopia alterada.
MEDICAMENTOS PRIMEIRA LINHA para HAS
- IECA ou BRA
- BCC
- Diureticos Tiazidicos
*beta bloqueador pode ser usado como primeira linha em casos especificos (arritmia, ICC, enxaqueca)
MELHOR MEDICAÇAO PARA PACIENTE COM DANO CARDIACO (evitar remodelamento)
IECA e BRA
- Sempre realizar um dos dois quando tiver LOA (cardiaca ou renal), e nao tiver contraindicaçao
- B-bloq possui baixa proteção
PORQUE NAO USAR IECA e BRA juntos
Agem da mesma forma, nao apresentando beneficio adicional e aumentando a chance de efeitos colaterais
MEDICAÇOES PRIMEIRA LINHA ICFEr
- Beta bloqueador
- IECA ou BRA
- Espironolactona
- TAMBEM REDUZ MORTALIDADE
- Ivabradiba
- Entresto (sacubitril + valsartana)
- Hidralazina + nitrato
- inibidor SGLT2 (dapaglifozina)
MEDICAÇOES HAS NA GESTAÇAO
Alfametildopa
- tambem pode ser feito HCTZ, hidralazina e b-bloq (se ja faz uso)
**Evitar IECA ou BRA
ONDE AGE CADA DIURETICO
- HCTZ
- Furosemida
- HCTZ age no tubulo contorcido distal
—> absorve calcio e acido urico
—> diminui K+, Na, Mg - Diuretico de alca (furosemida), age na alca de henle
—> diminui absorcao de sodio e agua
EFEITOS COLATERAIS DIURETICOS TIAZIDICOS (hctz e clortalidona)
- 4 hiper
- 4 hipo
HIPERGLICEMIA (cronicamente, agudamente nao)
HIPERLIPIDEMIA
HIPERURICEMIA
HIPERCALCEMIA (util na osteoporose)
HIPOCALEMIA (pensar em usar quando paciente apresentar hipercalemia)
HIPONATREMIA
HIPOMAGNESEMIA
HIPOVOLEMIA
CONTRAINDICAÇOES HCTZ (3)
1- Gota (hiperuremia)
2- Disfuncao eretil em homem
3- Clearence <30 (perde efeito)
EFEITOS COLATERAIS IECA
RUIM
1- tosse seca (acumulo bradicinina)
2- Hipercalemia (nao usar se hipercalemia)
3- Angioedema
CONTRAINDICAÇOES IECA
1- historico angioedema 2- gestaçao 3- hipercalemia 4- tosse por uso de IECA 5- estenose renal bilateral 6- Clearence < 30
EFEITOS COLATERAIS BRA
BOM
- Uricosurico (melhora gota) e antiagregante plaquetario
RUIM
- Hipercalemia
CONTRAINDICAÇAO USO DE BRA
1- Hipercalemia
2- Clearence < 30
3- Gestaçao
EFEITO COLATERAL BCC diidropiridinicos (anlodipino) - (2)
1- Edema Maleolar
2- Hiperglicemia agudamente (em caso de intoxiação)
- HCTZ causa hiperglicemia cronicamente
EFEITO ADVERSO E CONTRAINDICAÇAO BCC Nao Diidropiridinicos (ditiazem e verapamil)
1- efeito cronotropico e initropico negativo (coracao bate mais fraco e devagar)
- NAO usar em funçao sistolica ventricular comprometida (ICC FEr)
EFEITO ADVERSO HIDRALAZINA
Lupus Medicamentoso
EFEITO ADVERSO ALFAMETILDOPA
Anemia Hemolitica
QUAL MEDICACAO USAR EM PACIENTE COM HIPERCALEMIA?
1- HCTZ
2- BCC
- Nao usar IECA ou BRA
QUANDO SUSPEITAR de HAS SECUNDARIA
- Quais estigmas
1- HAS III antes dos 30 anos ou apos 50 anos 2- HAR 3- Descontrole inexplicavel da HAS 4- HAS com “estigmas” - Sopro abdominal (estenose renal) - Hipocalemia (hiperaldosteronismo) - Sinais Cushing - SAOS - Crises adrenergicas (feocromocitoma)
HAR COM HIPOCALEMIA, quais exames solicitar?
1- USG Doppler arteria urinaria
2- Relação aldosterona/renina
3- Aldosterona serica
- Só realizar teste supressao salina apos primeiros exames alterados
QUANDO SUSPEITAR SAOS
- Diagnostico e tratamento
Obeso com historico de roncos.
- Dx: polissonografia
- TTO: CPAP
QUANDO SUSPEITAR HIPERALDOSTERONISNO?
- Diagnostico
- Tratamento
Paciente com HAR e hipocalemia
- Dx: Dosagem aldosterona/renina > 20
—> confirmar com teste supressao salina - TTO: Espironolactona
QUANDO SUSPEITAR ESTENOSE ARTERIA RENAL?
- Tipos
- Diagnostico
- Tratamento
HAR com SOPRO ABDOMINAL ou IRA apos uso de IECA/BRA
- Idoso acontece por aterosclerose
- Jovem acontece por displasia fibromuscular (aspecto de contas de rosario)
- Diagnostico: USG Doppler arterias renais
- TTO: Uso de IECA ou BRA
—> colocaçao de stent ou cirurgia em casos refratários
QUANDO SUSPEITAR FEOCROMOCITOMA?
- Diagnostico
- TTO
HAR com Paroxismos de HAS
Triade: Cefaleia + sudorese + palpitações
- Dx: Dosagem Metanefrina urinaria 24hrs
-TTO: Cirurgia
—> alfabloquear e betabloquear apos, antes da cirurgia
PSEUDOCRISE HIPERTENSIVA
- Suspeita
- Tratamento
Aumento da PA causado por sintomas psicologicos ou dor.
- Paciente com historico de estresse familiar previamente a crise hipertensiva
- Sintomaticos, trata o estresse e manda pra casa
Achados da FUNDOSCOPIA na urgencia e na emergencia de HAS
URGENCIA: Espessamento arterial e cruzamento arteriovenoso patologico
- Papila bem delimitada
EMERGENCIA: Alteraçoes de urgencia + hemorragias ou papiledema
Achados da FUNDOSCOPIA na urgencia e na emergencia de HAS
URGENCIA: Espessamento arterial e cruzamento arteriovenoso patologico
- Papila bem delimitada
EMERGENCIA: Alteraçoes de urgencia + hemorragias ou papiledema
Quais sinais que diminuem uma suspeita de LOA?
Urgencia hipertensiva
- Cefaleia com amaurose fugaz, sem alteraçoes clinicas (fundoscopia de urgencia)
- Ausencia de alteraçoes renais
- Sem alteraçoes neurologicas ou focais
Quais sinais que aumentam uma suspeita de LOA, em um pico hipertensivo? (6)
- Cefaleia com alteraçoes neurologicas (e sinais clinicos)
- Fundoscopia sugestiva
- Sopro abdominal
- Forte dor toracica posterior (dissecçao)
- Eclampsia ou pré-eclampsia
- Alteraçoes de funçao renal
ABORDAGEM URGENCIA HIPERTENSIVA
- Via medicaçao
- Acompanhamento
Medicamentos via ORAL (captopril, clonidina…)
–> Nifedipino sublingual não é recomendado (reduz muito rapido)
- Retorno ambulatorial precoce (7 dias)
ABORDAGEM INICIAL EMERGENCIA HIPERTENSIVA
- Metas
- Via Medicaçao
- Acompanhamento
- Reduzir a PA em 10-20% na primeira hora
- Normalizar a PA em 24 horas
- Medicaçao EV (sempre)
- -> Nitroprussiato (arterial) na maioria das vezes, menos em SCA (sequestro coronario)
- -> Nitroglicerina (venoso) apenas se SCA
- Internar em UTI
CEFALEIA NA EMERGENCIA HIPERTENSIVA
- Quando tratatr como emergencia
- Como conduzir
- Se tiver sintomas neurologicos associados, ou alteraçao e fundoscopia, deve ser tratado como EMERGENCIA
- -> Administrar medicaçao e procurar causa (sem ordem especifica, mas nao retardar medicaçao)
ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
- Quando tratar como emergencia
- Como diminuir PA
- Mesmo se apresentar estocomas, só trata como EMERGENCIA, se apresentar alteraçoes clinicas (fundoscopia, imagem, sintomas neurologicos focais…)
- Diminui com cuidado para evitar hipofluxo
QUANDO SE DEVE REDUZIR A PA <140 RAPIDAMENTE
(duas situaçoes + uma controversa)
(duas nao podem)
- Dissecçao de Aorta (apos a FC) e AVC Hemorragico
- SCA é controverso, mas pode tambem
- AVC isquemico e Encefalopatia Hipertensiva, se deve reduzir devagar (10-20%)
Sobre Dissecção de aorta.
A dor é _____, retoresternal com irradiação para _____ de ____ intensidade. Paciente apresenta FC _______, podendo apresentar PA ________
A dor é SUBITA, retoresternal com irradiação para TORAX, de FORTE intensidade, Paciente apresenta FC AUMENTADA, podendo apresentar PA PARADOXAL.
Sobre Dissecção de aorta.
Apenas ___% dos pacientes apresentam alargamento de diastino.
Apenas 65% dos pacientes apresentam alargamento de diastino.
* Não é criterio diagnostico para dissecção de aorta. Sempre pensar quando quadro clinico for compativel.
TRATAMENTO DISSECÇAO AORTA em paciente |NSTAVEL
1 passo
2 passo
3 passo
- Diminuir FC
- Estabilizar paciente
- Cirurgia de emergência
CLASSIFICAÇAO DISSECÇAO AORTA
Grau A Stanford, pega a porção __________ da aorta, podendo pegar a porção _______.
Grau B Stanford, pega apenas a porção __________ da aorta, não pegando a porção ___________.
o Grau ____, necessita de maior emergencia.
Grau A Stanford, pega a porção ASCENDENTE da aorta, podendo pegar a porção DESCENDENTE.
Grau B Stanford, pega apenas a porção DESCENDENTE da aorta, não pegando a porção ASCENDENTE.
o Grau A, necessita de maior emergencia.
TRATAMENTO DISSECÇÃO AORTA, em paciente ESTAVEL
*Cirurgia ou exame antes?
- Analgesia
- Angiotomo para confirmar diagnostico e grau
- Cirurgia
Quadro semelhante a dissecção de aorta, porem sempre acompanhada de hematoma intramural?
Ulcera Penetrante de Aorta
Tratamento da Ulcera Penetrante de Aorta?
- Endovascular
* Ruptura da placa aterosclerotica, que rompe a camada elastica atingindo a camada media.