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1
Q

Quais os hormônios produzidos pelo cortex da glandula?

A

Zona glomerular–> mineralcorticoides (principal aldosterona)
Zona fascicular–> glicocorticoides(cortisol)
Zona reticular-> androgenos ( 50% prod diaria de androstenediona e 90% DHEA)

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2
Q

Quais os andrógenos ovarianos?

A

Androstenediona e pequena parte DHEA

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3
Q

O que é a teoria das duas células-duas gonadotrofinas?

A

Essa teoria refere a produção de esteróides pelos ovários.

Células da Teca: ação do LH-> síntese de androgênios derivados do colesterol

Células da Granulosa: ação do FSH -> os androgênios são convertidos em estrogênios através da enzima aromatase
Testo -> estradiol
Androstenediona -> estrona

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4
Q

Quais são os hormônios produzidos na placenta?

A

São os estrógenos (estradiol,estrona e principalmente estriol) e progesterona. São produzidas a partir do LDL.

Não sao produzidos os androgenos, advem da mãe e do feto

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5
Q

Quando o sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAS) está elevado, qual a origem de patologia devemos pensar?

A

Devemos pensar na glandula andrenal, visto que quase 100% do dheas é originado dela. Ex de patologia carcinoma de adrenal

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6
Q

Hiperplasia adrenal crônica

A

Ocorre por -> deficiência da enzima 21-hidroxilase

Níveis baixos de aldosterona e cortisol
Acúmulo do precursor 17 hidroxiprogesterona (17-OHP), gerando aumento de androgênios

Clássica manifestações ao nascimento
Não clássica apresentação tardia ou adulto-> hiperandrogenemia nao ocorre até puberdade

DX 17-ohp

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7
Q

Ciclo menstrual normal

A

Frequência: 24-38 dias
Duração: <8 dias (ou até)
Volume – 80ml por dia
Regularidade – não varia em 12 meses mais que 9 (7-9) dias

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8
Q

Irregularidade menstrual na adolescência

A

Considera-se normal até um ano após menarca

Entre 1-3 anos após menarca considera irregular <21 dias ou >45 dias

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9
Q

Fases do ciclo menstrual -ovário

A

1°metade: Fase folicular
2°metade: Fase Lútea

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10
Q

Fases do ciclo menstrual -endométrio

A

1°metade (antes ovulação): fase proliferativa
2°metade (depois ovulação): fase Secretora

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11
Q

Corpo lúteo, quando é formado e o que produz?

A

É produzido na segunda metade do ciclo menstrual na fase lútea, e é responsável pela progesterona

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12
Q

Fase folicular

A

O recrutamento inicial e crescimento dos folículos primordiais independem das gonadotrofinas

Começa com o início da menstruação e termina no dia anterior ao aumento do LH, que desencadeia a ovulação
# O recrutamento inicial e crescimento dos foliculos primordiais independem das gonadotrofinas
Resumo: marcada pelo aumento FSH -> desenvolvimento dos folículos->quantidade de FSH diminui -> somente o folículo dominante continua a desenvolver->o pico (36 hrs antes) de estrogênio e LH -> fase ovulatória

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13
Q

Fase lútea

A

Começa no dia do pico de LH e termina no início da próxima menstruação

Formação do corpo lúteo, aumento progesterona e queda LH E FSH. Corpo lúteo degenera se tornando corpo albicans. Assim, os hormônios diminuem, levando a descamação do endométrio (menstruação)

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14
Q

Principais fases da maturação folicular

A

Recrutamento, seleção e dominância

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15
Q

O crescimento do folículo primordial e sua atresia é de forma continua?

A

Sim, não é interrompido em nenhuma circunstância fisiológica (gravidez, anovulação, ovulação)

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16
Q

Puerpério fisiológico- Involução uterina

A

Redução ~ 1cm/dia
24 horas após parto atinge cicatriz umbilical
1 semana após entre cicatriz umbilical até sínfese púbica
2s intrapélvico
4 semanas aspecto pré-gravídico

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17
Q

Puerpério fisiológico- alterações mamárias

A

Apojadura entre 1° e 3° dia pós parto (mais comum 3°), podendo ocorrer hipertermia materna e ingurgitamento mamário

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18
Q

Puerpério fisiológico- alterações hemato

A

-Leucocitose sem desvio durante trabalho de parto, podendo persistir ou aumentar na primeira sem puepério
-Após dequitação-> pode ocorrer queda plaquetária
-Queda níveis fibrinogênio-> retorno em 3° e 5° dia

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19
Q

Puerpério fisiológico- loquiação

A

-1º - 4º dia: sanguinolenta, vermelha (rubra);
-5º - 10º dia: serossanguinolenta, acastanhada
(lóquios serosos);
- 11º dia em diante: amarelada-branca-incolor
(lóquia alba)

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20
Q

Puerpério fisiológico- anovulação

A

Amamentação inibe função ovulatória, se paciente não estiver amamentando tende a voltar em 6-8 semanas

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21
Q

O que é abortamento?

A

A definição é a perda gestacional até 20-22 semanas e/ou 500g de peso de feto

Pode ser precoce (até 12s) ou tardio (após 12s)

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22
Q

Tipos de abortamento

A
  • Ameaça: sangramento em pequena quantidade, colo uterino fechado, imagem compatível com ig (saco gestacional com ou sem embrião na cavidade uterina)

-Retido: sangramento em pequena quantidade, colo uterino fechado, gestação inviável

-Incompleto: sangramento em moderada ou grande quantidade,colo uterino aberto,presença de conteúdo na cavidade uterina, endométrio ≥ 15mm.

-Completo: sangramento em moderada ou grande quantidade, que reduz, colo uterino fechado ou aberto, ausência de conteúdo na cavidade uterina, endométrio<15mm

-Infectado: qualquer um dos anteriores, com sinais clínicos de infecção

23
Q

Abortamento de repetição, definição e avaliação

A

Define como 2 ou + abortamentos consecutivos confirmados
Deve avaliar:
- Cariótipo casal ( pode ocorrer translocação robertsoniana)
-Hábitos/vícios
-Dçs sistêmicas/ metabólicas (GJ/TSH)
-Anatômica: USGtranvaginal + HSC (histeroscopia) ou HSG (histerossalpingografia); RNM de pelve
-SAAF (síndrome antifosfolipídica): Anticorpos anti-cardiolipina + anti-B2-
glicoproteína-1 + anticoagulante lúpico (2 exames positivos em 12s de intervalo)

24
Q

Gravidez ectópica : QC, DX E CONDUTA

A

QC: dor abd+ sangramento + atraso menstrual

DX:
atraso de 5s sem img de SG em usg
Bhcg >3.500 (ou >2000) sem imagem de sg
Se Bhcg <2000 repete em 48 horas
Imagem anexial + confirma dx, independe de usg

Conduta : Estabilidade hemodinâmica para tds
Expectante - GE (gestação ectópica)íntegra de até 4 cm (ou 5 cm); Ausência de
batimentos cardiofetais (BCF); Líquido livre limitado à pelve; Beta-hCG < 5000 mUI/mL (ou 2000 mUI/mL) e em queda
Medicamentoso (metotrexato) :GE íntegra de até 4 cm (ou 5 cm); Ausência de batimentos cardiofetais (BCF); Líquido livrelimitado à pelve; Beta-hCG < 5000 mUI/mL e em crescente
-Critérios para uso do metotrexato: Estabilidade
hemodinâmica; Desejo reprodutivo; Consentimento
da paciente
-Contraindicações ao uso do metotrexato;
Recidiva ectópica na mesma tuba; Amamentação;
Alteração das enzimas hepáticas ou creatinina;
Impossibilidade de seguimento.

Cirurgia:
-Laparoscopia: preferência, se estabilidade
hemodinâmica;
-Laparotomia: preferência, se instabilidade
hemodinâmica;

25
Q

Doença trofoblástica gestacional - QC

A

QC: sangramento vaginal + beta-hcg persistentemente elevado
Demais sinais: útero aumentado para ig, cistos tecaluteínicos, naúsea/vômito, hipertireoidismo, PE precoce (<20s), vesículas vaginais

26
Q

DÇ trofoblástica

Mola hidatiforme

A

Completa: cariótipo diplóide de origem paterna -> óvulo vazio + 1 spz duplicado ou 2 spz, sem óvulo = sem embrião. 10-20 % malignização

Parcial: cariótipo triplóide de origem paterna -> óvulo haploide + 1 spz duplicado ou 2 spz, presença do feto; há menos vesículas e apresenta um diagnóstico mais tardio. 4-8% malignização

27
Q

Doença Trofoblástica

Mola hidatiforme tto

A

Conduta principal: esvaziamento + seguimento pos molar
1.Anamnese + EF
2.HMG, TP +RH, TSH/T4L, BETA-HCG QUANTITATIVO, HIV, SÍFILIS, RX DE TÓRAX
3.Esvaziamento uterino: dilatação mecânica, pode usar ocitocina, aspiração
#Não usa misoprostol, e nem realiza curetagem
4. Conduta cirúrgica: HTA / HTL profilática:
Considerar em: Pacientes > 40 anos e com prole
constituída

28
Q

Doença trofoblástica

Mola Hidatiforme seguimento

A

Beta hcg quantitativo semanal-quinzenal
Após 3 valores neg-> dosar mensalmente por 6m
Gravidez somente após 6m de valores neg
Anticoncepção escolhida é ACOH

29
Q

Hemorragia segunda metade gestação

Quais as principais patologias da hemorragia na segunda metade da gestação?

A

Descolamento prematuro de placenta, placenta prévia, rotura uterina e rotura de vasa prévia

30
Q

Hemorragia segunda metade gestação

Descolamento prematuro de placenta QC e a conduta

A

QC:Sangramento vaginal medio/intenso com coloração escura (pode estar ausente), dor abd, hipertonia, taquissistolia, altura uterina aumentada, hemoâmnio, sofrimento fetal

Conduta:
1. Amniotomia : redução do hematoma retroplacentário e passagem tromboplastina para circulação materna
2. Avaliar estabilidade e se feto está vivo : se instável ou feto vivo prefere por via mais rápida (geralmente cesárea), se estável ou feto inviável prefere por via vaginal

31
Q

Hemorragia segunda metade gestação

Placenta prévia- definição, qc, dx e conduta

A

Placenta que se encontra no segmento inferior do útero após o período de 28 semanas de gestação
QC:Sangramento vaginal progressivode aspecto vermelho-vivo(indolor), ausência de sofrimento fetal, no geral,tônus uterino normal.

Dx: USG

FR: multiparidade, cesáreas prévias

Conduta: se apresentar sangramento improtante/ recorrente deve prosseguir com internação -> acesso vp, tipagem sg +rh, HB,HT, fc renal, coagulograma , programa corticoide
Planejamento de parto em 36 s e 36s e 6d, por cesárea ( pp é indicação)

Na suspeita nao realizar toque vaginal, máx que faz especular
Caso haja inserção baixa ( atinge um raio de até 2cm do OIC), pode-se tentar o parto por via vagina
Pode ser acompanhado de acretismo placentáio

32
Q

Quais são os 2 sinais de iminência de rotura uterina?

A
  • Sinal de Bandl: refere a presença de anel de
    constrição patológico -> Gera o “sinal da
    ampulheta”;
  • Sinal de Frommel: observado pela palpação do
    ligamento redondo retesado
33
Q

Amenorreia primária

Dentro da amenorreia primária, quais asprincipais síndromes/patologias referente a alteração no compartimento útero canalicular?

Amenorreia primária é defnido como ausência de menarca sem caracteres sexuais secundários até 13 anos ou aos 15 anos com caractéres sexuais secundários

A

Síndrome de Rokitansky, Sd de Morris e Hímen imperfurado

34
Q

Amenorreia primária

Dentro da amenorreia primária, quais as principais síndromes referente a alteração do compartimento ovariano?

A

Síndrome de Turner: 45x0, genitália externa e interna femininas e pré-púberes. caracteres como baixa estatura, micrognatia, implantação
baixa das orelhas, pescoço alado, distúrbiosautoimunes, dificuldade aprendizagem

Disgenesia Gonadal Pura: 46xx sem caracteres sexuais secundários, devido à ausência dos hormônios esteroides ovarianos, genitália interna e externa são femininas e em estágio pré-púbere

Síndrome de Swyer: causa de disgenesia gonadal pura com cariótipo
46 XY

35
Q

Amenorreia primária

Dentro da amenorreia primária, quais as principais síndromes referente ao compartimento Hipotalâmico?

A

Deficiência isolada de GnRH

Síndrome de Kallmann: infantilismo sexual, sem carac sexuais secundário, anosmia/hiposmia

Atraso constitucional da puberdade

36
Q

Amenorreia primária

Roteiro dx amenorreia primária

A

Útero presente - com caract sexuais secundários + fsh normal/baixo -> considero criptomenorreia (obstrução), penso hímen imperfurado

Útero presente - sem caract sexuais secundários + fsh normal/baixo -> RNM -> patologias hipotalamicas (Hipogonadismo HIPOgonadotrófico) ex sd Kallman

Útero presente - sem caract sexuais secundários + fsh alto -> cariótipo -> penso em Hipogonadismo HIPERgonadotrófico -> ex Turner, disgenesia gonadal pura

Útero ausente -> cariótipo -> penso sd Morris ou Rokitansky

37
Q

Amenorreia secundária

Quais etiologias de amenorreia secundária?

A
  1. Hipotálamo
  2. Hipófise
  3. Ovariana
  4. Útero canalicular
38
Q

Amenorreia secundária

Qual patologia causa amenorreia secundária pelo compartimento útero vaginal? E quais suas características

A

Síndrome de Asherman: formação de sinéquias intrauterinas
secundárias a procedimentos intra-útero ( ex curetagem)
QC:dor pélvica, disfunção menstrual, infertilidade, abortos de repetição
Dx: hiteroscopia de ctz, e exs lab normais visto que as gonadas estao funcionantes
TTO: lise por histeroscopia

39
Q

Amenorreia secundária

Patologias de amenorreia secundária por etiologia ovariana

A

SOP: alteração ciclo menstrual, hiperandrogenismo cliníco e/ou lab e cistos no ovário (usg)
Insuficiência ovariana prematura (IOP): amenorreia <40a , Dx FSH >25 em 2 amostras, tto baseia em trh
Síndrome de Savage/Síndrome de Resistência Ovariana:as gônadas são funcionantes porém não há esteroidogênese por mutação,

40
Q

Amenorreia secundária

Patologias de amenorreia secundária por causa Hipofisária

A
  1. Hiperprolactinemia: níveis elevados de prl alteram liberação de GnRH-> diminui gonadoptrofinas
    Etiologia : medicamentosa ( antagonista dopaminérgicos - metoclopramida, tricíclicos, haldol), tumores, hipotireoidismo, insuf renal
    QC: Galactorréia associada à oligomenorreia e amenorreia
  2. Sd de Sheehan: pan hipopituitarismo por necrose hipofisária após hemorragia pós-parto
    QC: Amenorreia, agalactia, perda de pelos pubianos e
    axilares;Manifestações de Hipotireoidismo; Insuficiência suprarrenal
41
Q

Amenorreia secundária

Patologias de amenorreia secundária por causa hipotalâmica

A

Amenorreia funcional: anorexia, bulimia,estresse e exercício extenuante

42
Q

Amenorreia secundária

Roteiro dx amenorreia secundária

A
43
Q

SOP

No longo prazo, a SOP relaciona-se a um maior risco de qual tipo de neoplasia?

A

Endométrio

44
Q

SOP

Classificação de SOP conforme o fenótipo?

A

A-disfunção ovulatória, hiperandrogenismo e ovários policísticos
B-disfunção ovulatória e hiperandrogenismo
C-hiperandrogenismo e ovário policístico
D-disfunção ovulatóroia e ovário policístico

45
Q

SOP

Quais são os critérios de Rotterdam

A
  1. Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial
  2. Ciclos anovulatórios (ciclos >35 d ou <8 ciclos no ano)
  3. USG com imagem sugestiva : 1. Presença de 20
    ou mais folículos com tamanho entre 2-9mm
    (pelo menos um ovário) e/ou; 2. Volume
    ovariano ≥ 10cc (pelo menos um ovário

Fecha dx sop com 2 de 3

46
Q

SOP

Quais as 4 manifestações clínicas SOP

A
  1. Hiperandrogenismo: FSH normal(ou baixo) e LH elevado, auemntando produção de andrógenos
  2. Sd metabólica : Hiperinsulinemia, has, dislipidemia
  3. Infertilidade: anovulação crônica
  4. Anovulação
47
Q

SOP

Tratamento SOP

A

MEV -> para todos pacientes
ACO combinado ( etinil + drospirenona) para regularidade de ciclo e hiperandrogenismo
Espironolactona ou finasterida : refratariedade na melhora clínica do hiuperandrogenismo
Desejo de gestação : letrozol , clomifeno
Metformina : se acantose nigricans, obesa com hf de dm2, dificuldade perda de peso, piora da resistência a insulina

48
Q

Doença inflmatória pélvica aguda

Como classificar DIPa leve x complicada?

A

Leve: bom estado geral, sem sinais de sepse ou peritonite, sem massas anexiais

Complicada: sepse,sinais de peritonite, presença de massa anexial/abcesso tubo- ovariano, imunossuprimidas, falha do atb após 48-72hr, gestação

49
Q

Doença inflmatória pélvica

Conduta DIPa leve?

A

Esquemas atb possíveis:
Ceftriaxone 500 mg IM dose única ou Cefotaxima +Doxiciclina 100 mg 12/12h por 14dias ou Azitromicina 1g dose única

Pode ou não associar com metronidazol 500mg VO 12/12h por 14 dias

Reavalia em 48 horas

50
Q

Doença inflmatória pélvica

Conduta DIPa complicada?

A
  1. Deve ser internada
  2. Solicitar exames- HMG, PCR/VHS, U1/URC, identificação do agente etiológico, se suspeita de abcesso ovariano pode fazer USGTV, RNM ou laparoscopia
  3. Esquema atb hospitalar e se com melhora clínica e afebril
    há 48 horas, pode realizar tto amb
51
Q

Doença inflmatória pélvica

Complicações DIP?

A

Complicações tardias, frequentes e graves:
* Infertilidade – principal pela redução da motilidade
tubária e pelo processo aderencial;
* Maior risco de gestação ectópica;
* Dor pélvica crônica por aderências;

Complicações agudas/sub-agudas:
* Abscesso tubo-ovariano.
* Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (aderências
peri-hepáticas)

52
Q

Doença inflmatória pélvica

Diagnóstico DIP

A

Clínico: todos maiores + 1 menor
-> dor a mobilização do colo, dor hipogastro(pélvica) e dor a palpação de anexos + febre/secreção/maracadores inflamatórios

Critérios elaborados: (qlqr um desses estabelece dx)
-Exame de imagem: USG transvaginal ou RM pelve 🡪
sugerindo a presença de abscesso tubo-ovariano;
-Biópsia endometrial com endometrite;
-Laparoscopia com sinais de infecção pélvica.

53
Q

Doença inflmatória pélvica

Imagem típica de DIP nos exs complementares?

A

Espessamento da parede tubária > 5 mm;
Acúmulo de líquido nas tubas;
Sinal da roda dentada;
Abcesso tubo-ovariano

Qualquer um desses estabelece dx