Glúcidos Flashcards

1
Q

Glúcidos- nome, geral, funções

A
  • NÃO Hidratos de carbono/ Carbohidratos (CH2O)n (NEM TODOS TÊM FORMULA GERAL)
  • NÃO Açúcares (NEM TODOS SÂO DOCES)

MAS:

  • Glúcidos / Glícidos
  • Oses e Ósidos
  • Monossacáridos e polissacáridos

§Biomoléculas mais abundantes na Terra!
§A fotossíntese produz por ano, 100 mil milhões de toneladas de celulose e outros produtos a partir de CO2 e H2O

Funções:
-ARMAZENAMENTO DE ENERGIA E METABOLISMO DOS GLÚCIDOS
(§Alguns ósidos (amido, sacarose) são essenciais na dieta
(§Oxidação é a principal fonte de Energia (em organismos não fotossintéticos)

-ESTRUTURAIS
§Alguns (insolúveis): estruturais e protectores nas paredes das células bacterianas, plantas, tecidos conjuntivos dos animais

-LUBRIFICAÇÂO
§Poliósidos: lubrificantes em articulações, participam no RECONHECIMENTO E ADESÃO entre células

-SINALIZAÇÂO
§Poliósidos complexos ligam-se covalentemente a proteínas e lípidos–> sinais que determinam a localização intracelular/ destino metabólico desses híbridos (glicoconjugados –>nas membranas… transplantes..)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Glúcidos- ponto de vista químico

A

polihidroxialdeídos ou polihidroxicetonas ou substâncias que os originam por hidrólise (partilham grupo carbonizo e série de grupos hidroxilos)

Às vezes são (CH2O)n, por vezes com N ou P ou S

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Classes de glúcidos

A

MONOSSACÁRIDOS/ OSES
Uma unidade de polihidroxialdeído ou polihidroxicetona

3C – trioses, 4C – tetroses, 5C – pentoses, 6C – hexoses, 7C – heptoses Com mais de 4C tendem para estruturas cíclicas

OLIGOSSACÁRIDOS/ OLIGÓSIDOS

Associação de algumas oses através de ligações osídicas (glicosídicas): O-osídicas ou N-osídicas (lig. através de N de cad. lat. de AA?)

[ Todos os monossacáridos e dissacáridos são designados com recurso à terminação ose]

POLISSACÁRIDOS/ POLIÓSIDOS
Mais de 20 resíduos de oses (ex celulose, linear (estrutura); glicogénio, ramificada (armazenamento))
=>estrutura dif–> função dif

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Oses

A
  • ->Aldoses e Cetoses
  • Sólidos cristalinos incolores
  • Solúveis em água (muitos OH)
  • alguns têm sabor doce (ligam-se a recetores específicos nas papilas gustativas… –> cascatas de transição de sinal)
  • Cadeia não ramificada
  • Ligações C-C, C-O e C=O

ex. Gliceraldeído e Dihidroxicetona, intermediários metabólicos (fosforilados)

mais comuns na natureza: Aldo- e cetohexose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Oses- quiralidade

A

Todas as oses possuem um ou mais carbonos assimétricos (quirais) (?- excepto dihidroxicetona, right?!)
–> formas opticamente ativas, desviam luz polarizada…

Gliceraldeído:
n carbonos assimétricos – 2^n estereoisómeros

Classificação D/L: carbono quiral mais distante do carbonilo! D= OH direita, semelhante ao D-gliceraldeído
–> quase todas dos organismos vivos são D! ( AA são só L), fenómeno de seleção natural…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Epímeros

A

Oses que diferem apenas na estereoquímica em torno de um único átomo de carbono

ex. D-manose é epímero em C-2de D-glucose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Formas cíclicas

A

formas naturais para aldotetroses (nas cetotetroses não chega nº de átomos) e oses com 5 ou mais átomos de carbono!

Aldeído + Álcool hemiacetal
(+ álcool acetal) –> reação intramol. grupo OH e C=O (ataque nucleofílico)
Cetona + Álcool hemicetal (+ álcool cetal)
Na glucose: Reacção do hidroxilo em C-5 com a função aldeído em C-1

=> gera-se novo centro quiral!
–> Anómeros: diferem apenas no carbono da ciclização (carbono anomérico) –> alpha e beta

[Na glucose: 2/3 beta-D-glucopiranose + 1/3 alpha-D- glucopiranose + formas lineares e glucofuranoses]

Interconversão por mutarrotação

Anel de seis membros – piranose (com 2 conformações em cadeira interconvertíveis ~46kJ/mol; as conformações das oses = determinantes da estrutura e função dos poliósidos!)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Derivados de oses

Estudar folhas!

A

…-amina
N-acetil-…-amina
(em poliósidos das paredes celulares bacterianas)

fosforilada (intermediário metabólico, nucleótidos)

formas ácidas
Ácidos aldónicos
(Oxidação da glucose em C1 – Ácido glucónico)
Ácidos urónicos
(Oxidação da glucose em C6 – Ácido glucorónico)
Ésteres estáveis (intramoleculares) - lactonas
[Ácido siálico (ácido N- acetilneuramínico)- Derivado de ose com 9 carbonos (N-acetilmanosamina) –> Glicoproteínas e glicolípidos de animais]

Desoxi-oses
Em poliósidos de plantas, glicoproteínas e glicolípidos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Oses como agentes redutores (ver folhas!)

A

§Oxidação do grupo carbonilo a carboxilo – redução de iões Fe3+ ou Cu2+ –> reação de Fehling –> usada antigamente para medir nível de glucose no sangue…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Diósidos- estrutura da ligação

A

–> 2 oses ligadas por ligação O-osídica (O- glicosídica)
(sacarose, maltose, lactose)

§O carbono anomérico de uma ose reage com um grupo hidroxilo de outra!

§Formação de um acetal a partir de um hemiacetal (Glucopiranose, p.ex.) e um álcool (um grupo hidroxilo de outra ose)

Capacidade redutora e extremidade redutora: enquanto carbonilo está livre+ linearizado –> se ambos os C anoméricos envolvidos na ligação osídica=> perde capacidade redutora

ligação osídica:
Sensível a hidrólise ácida, mas não básica
Em glúcidos – ligação O-osídica
Em glicoproteínas e ácidos nucleicos – ligação O-osídica ou N- osídica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Diósidos- nomenclatura

A

O nome descreve o diósido com a extremidade não redutora à esquerda

(1) a configuração (alpha ou beta) do carbono anomérico que junta a ose mais à esquerda à segunda ose
(2) o nome do resíduo de ose não redutor (inserindo a designação furano ou pirano)
(3) entre parênteses quais os átomos de carbono envolvidos na ligação
(4) o nome do segundo resíduo
(5) na mesma sequência, caso haja mais de dois resíduos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Maltose

A

alpha-D-glucopiranosil-(1->4)-D-glucopiranose
Glc(a1->4)Glc

redutora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Lactose

A

beta-D-galactopiranosil-(1->4)-beta-D-glucopiranose

Gal(beta1->4)Glc

Existe no leite (intolerantes: não têm enzima lactase que degrada no intestino (hidrolisa lig. glic.) –> fermentação pq bacterias…+liquefeito…)
Diósido redutor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sacarose

A

alpha-D-glucopiranosil-(1->2)-beta-D-frutofuranose

Glc(alpha1↔2beta)Fru (ou ao contrário!)

Formado em plantas mas não animais
Diósido não redutor Intermediário da fotossíntese Diferença na nomenclatura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Trealose

A

alpha-D-glucopiranosil-(1->1)-alpha-D-glucopiranose

Glc(alpha1↔1alpha)Glc

Hemolinfa dos insectos Armazenamento de energia
Não redutor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Poliósidos

A

(/polissacáridos ou glicanos)

Homopoliósidos
§Armazenamento de ose combustível (amido e glucogénio)
§Elementos estruturais em paredes de células vegetais e em exoesqueletos de animais (celulose e quitina)

Heteropoliósidos
§Suporte extracelular em grande número de organismos
–> camada rígida do envelope celular bacteriano (peptidoglicanos)
–> matriz extracelular em tecidos animais (proteção, forma, suporte de células, tecidos e órgãos)

A dimensão é muito variável
–> A síntese não é feita com recurso a um molde – o processo é enzimático e não tem sinais de stop!!

17
Q

Homopoliósidos de armazenamento

A

Existem sob a forma de grandes agregrados ou grânulos:
Grânulos de amido (~1,0 μm) num cloroplasto
Grânulos de glucogénio (~0,1 μm) num hepatócito

moléculas muito hidratadas.(muitos grupos OH, estabelecem ligações com água)

18
Q

Amido

Homopoliósidos de armazenamento

A

Amilose – cadeias longas não ramificadas de resíduos de D-glucose com ligações (alpha1->4)

Amilopectina – cadeias de resíduos de D-glucose com ligações (alpha1->4) com ramificações via ligações (alpha1->6) a cada 24-30 resíduos

–> Agregado de amilose e amilopectina organizadas em estruturas helicoidais, muito compactas

Amido mobilizado para produção de energia= As extremidades não redutoras removidas enzimaticamente

19
Q

Glucogénio

Homopoliósidos de armazenamento

A

§Principal poliósido de armazenamento em animais §Estrutura semelhante à da amilopectina mas mais compacta (ramificação a cada 8-12 resíduos)
§7% da massa seca do fígado (em agregados com enzimas de síntese e degradação)
§Músculo esquelético
§Uma única extremidade redutora e imensas não redutoras

Porque não se armazena D-glucose simples?
[Glucogénio]hepatócito = 0,01 μM
–> [Glucose]intracel = 0,4M??? [Glucose]extracel = 5 mM
[=> osmolaridade muito elevada- imensa água entraria na célula! Não tem parede –> rebentaria! + diferença [] glu dentro e fora: gradiente de [] muito elevado=> custo energético de entrada de glu para células muito alto]

20
Q

Dextranos

A

§Poliósidos bacterianos e de levedura

§Poli-D-glucose em ligações (alpha1->6) e ramos em (alpha1->3) e (alpha1->4) ou (alpha1->2)

§Existem na placa dentária

§Dextranos sintéticos são usados em produtos comerciais (resina de Sephadex) usados em cromatografia de filtração em gel!

21
Q

Celulose

Homopoliósidos de estrutura

A

§Fibra insolúvel em água

§Paredes celulares de plantas sobretudo em caules, troncos e todas as partes mais lenhosas
§Algodão ~100% celulose

§Homopoliósido linear não ramificado com ligações (beta1→4)
§10 000 a 15 000 resíduos de D-glucose
grande força tensora

Ausência de ezima capaz de hidrolisar a ligação beta glicosídica em animais -só ruminantes porque têm em simbiose microorganismos no rumen (1º estômago) [–> fermentação leva a acetate, propionate, beta-hydroxybutyrate, que animal usa para sintetizar açucares do leite]
–>térmitas digerem porque têm em simbiose Triconympha! secretam celulase (e invertebrados tmb)

Biomassa (começo fermentação–> etanol: aditivos gasolina… potencial para bioenergia)

22
Q

Quitina

Homopoliósidos de estrutura

A

§Homopoliósido de N-acetilglucosamina (beta1→4)!! (derivado da glucose c/ grupo amina acetilado no C2)

§Semelhante à celulose

§Não digerível por vertebrados
§Exoesqueleto duro de cerca de um milhão de espécies de artrópodes (insectos, lagostas, caranguejos…)
§O 2º poliósido mais abundante na natureza (a seguir à celulose)

23
Q

Folding de homopoliósidos

A

(=forma como se organiza de ponto de vista 3D para desempenhar det. função)

  1. Ligações covalentes (osídicas) entre oses– nível primário
  2. Estabilização por interações fracas intra-e intermoleculares:
    ligações H! +imp!
    interações hidrófobas,
    interações de van der Waals,
    interações eletrostáticas (quando há grupos carregadas–> derivados de oses)

A rotação em torno das ligações é livre… mas há constrangimentos espaciais
–> Os ângulos de torsão phi e psi em tornos da ligação osídica definem as relações espaciais entre anéis adjacentes

=> Perfil de energia em função dos ângulos de torsão (mapa de linhas isoenergéticas, semelhante Ramachandran plot) –> ver mínimos)

amilose, amilopectina, glicogénio: anéis encurvam, assumindo estruturas helicoidais

Amilose: mais estável ângulos de 60º, 6 resíduos/volta, Detecção pelo teste do iodo

celulose: mais estável é linear, com todos os grupos – OH envolvidos em ligações de H com cadeias justapostas–> fibras com grande força tensora, ausência de água, aplicações comerciais…

24
Q

Peptidoglicanos

Heteropoliósidos estruturais

A

Parede celular bacteriana

§Polímero de N-acetilglucosamina em alternância com ácido N-acetilmurâmico (beta1–>4)

[Hidrólise pelo lisozima–> lágrimas! defesa contra infeções bacterianas!]

§Estrutura lineares, Ligadas por (tetra)péptidos–> pode conter D-aminoácidos!

+ unidades de pentaglicina

§Estrutura rígida que impede o inchamento da célula

§A penicilina impede a formação das ligações cruzadas (parede fraca–> Lise osmótica)

25
Q

Agar

Heteropoliósidos estruturais

A

Algas, paredes celulares
§Agarose – estrutura linear + Agaropectina – ramificada

§Agarose: Unidades de D-galactose (beta1–> 4)-ligada a 3,6-anidro-L-galactose (com éter…?)

D-Gal(b1–>4)3,6-anidro-L-Gal2S

§Estrutura em gel com moléculas de água – usado como suporte sólido para eletroforese de ácidos nucleicos

26
Q

Glicosaminoglicanos
(Heteropoliósidos estruturais )

[confirmar com folhas!]

A

§Família de polímeros lineares formados por repetição de resíduos de diósidos

1)Ose obrigatória:
N-acetilglucosamina ou N-acetilgalactosamina

2) 2a ose: ácido urónico (D-glucurónico ou L-idurónico)
3) Alguns grupos OH esterificados com sulfato (carga negativa)

§São componentes da matriz extracelular (com proteínas fibrosas (colagénio, elastina, fibronectina, laminina)) –> suporte poroso para difusão de nutrientes e O2

-hialuronato (forma livre)
~50 000 repetições MM 1 000 000; Soluções viscosas
-> lubrificantes (líquido sinuvial nas articulações, olhos- humor vítreo)
-> Cartilagens e tendões (elasticidade)
Hialuronidase (bactérias patogénicas; fertilização…)

-proteoglicanos (Mais curtos, ligados cov. a proteinas):

4-sulfato de condroítina [20-60 repetições, Cartilagens, tendões, ligamentos e paredes da aorta]

Sulfato de dermatano [Pele e vasos sanguíneos, IdoA em vez de GlcA]

Sulfato de queratano [~25 repetições, –> SEM ácido! Só ose, Cartilagens, ossos, córnea, estruturas “mortas” (chifres, cabelo, unhas…)]

Heparina [15-90 resíduos, §Anticoagulante derivado do sulfato de heparano produzido em mastócitos §Liga-se à antitrombina, inibindo a trombina – fenómeno electrostático]

27
Q

Funções dos Glicoconjugados

A

Transportadores de informação

§Marcam o destino de proteínas na célula
§Medeiam interacções específicas célula-célula
§Medeiam interacções entre a célula e a MEC §Reconhecimento na adesão celular
§Migração de células durante o desenvolvimento
§ Coagulação
§Resposta imunitária
§ Cicatrização

28
Q

Gliconjugados: 3 grupos

A

Proteoglicanos

Glicolípidos

Glicoproteínas

29
Q

Proteoglicanos

A

§Macromoléculas da superfície celular ou MEC

§1 ou mais cadeias de GAG sulfatados ligadas covalentemente a uma proteína de membrana ou secretada

GAG muito maior que o resíduo proteico, é o centro principal da função

GAG numa sequencia de consenso proteina: Ser-Gly-X-Gly

Tecido conjuntivo (cartilagem), + de 40 em células de mamífero

Função: Gerar muitos locais de ligação (grupos -OH e cargas) a outras estruturas

2 famílias principais de proteoglicanos contendo sulfato de heparano:

Sindecano- c/ Âncora peptídica e presença de sulfato de condroítina

Glipicano- c/ Âncora lipídica

Existem em agregados –> Agrecanos:
§ Estruturas supramoleculares na MEC
§ Zona central – proteína do core do agrecano
§ Cada estrutura monomérica de proteína + GAGs tem ~2 000 KDa
§ Os agregados interactuam com o colagénio => tensão, resistência ao tecido conjuntivo.

30
Q

Glicoproteínas

A

§Um ou mais oligósidos (de complexidade variável) ligados covalentemente a uma proteína:

O-glicosilação: num grupo OH de Ser (ou Thr)
N-glicosilação: num grupo NH2 de Asn

§Presentes:

  • na face externa da membrana plasmática,
  • na MEC
  • no sangue
  • em organitos especializados (CG, grânulos de secreção, lisossomas)
  • -> nunca no citosol!

Os oligósidos são fonte de variabilidade (ao contrário dos glicosaminoglicanos)
=> Locais de reconhecimento e especificidade de ligação – dão mais informação à proteína

31
Q

Glicolípidos

A

§Esfingolípidos de membrana em que as cabeças polares são glúcidos

§ Funções semelhantes às glicoproteínas (reconhecimento…)
–> cérebro e neurónios: elevada presença

§As zonas glicídicas de alguns esfingolípidos determinam o grupo sanguíneo

[§ Lipopolissacáridos: Bactérias Gram-
Alvo de anticorpos
6 AG + 2 GlcN + Oligossac]

32
Q

Glicobiologia

A

Estudo da estrutura e função dos glicoconjugados

… uma das áreas em maior desenvolvimento na Bioquímica e Biologia Celular

Porquê?
A célula usa oligósidos específicos para codificar informação importante em processos como
§ Interacção célula-célula
§ Targeting (direccionamento) intracelular das proteínas
§ Desenvolvimento dos tecidos
§ Sinais extracelulares
§ …

33
Q

Diversidade em glicoconjugados

A

Grande diversidade e complexidade estrutural dos ósidos usados em glicoproteínas

§ 14 oses de 4 tipos diferentes
§ Ligações (1→2) (1→3) (1→4) (1→6) (2→3) (2→6)
§ Configuração alpha ou beta
§ Estruturas ramificadas
§ Modificações (Presença de grupos sulfato…)

20 oses- 1,44 x 10^15 hexósidos
20 aminoácidos- 6,4 x 10^7 hexapéptidos
4 nucleótidos- 4 096 hexanucleótidos

Um mundo de interacções… com proteínas
=> The Sugar Code

34
Q

Lectinas

A

Proteínas ubíquas (sempre presentes) que ligam glúcidos com elevada capacidade e especificidade –> intervêm em processos de reconhecimento na sinalização e adesão celular e no targeting intracelular de proteínas recém sintetizadas

Ex: Alguns agentes patogénicos microbianos possuem lectinas–> medeiam a adesão bacteriana às células do hospedeiro:

Helicobacter pylori adere à superfície interna do estômago por interacção de lectinas bacterianas com oligósidos específicos de glicoproteínas da membrana do epitélio gástrico (Le^b)!
–> Úlcera gástrica

Análogos químicos do oligósido administrados oralmente podem ser medicamento curativo pois impedem ligação da bactéria no estômago

35
Q

Análise de glúcidos- ver slide!!!!

A
  • Remoção
  • Purificação (cromatografias)
    a) hidrolise c/ ácido + cromatografia –> tipos de ose

b) tratamento com agente metilante + hidrólise…–> identificar posição ligs glic
c) glicosidases –> oligossac. mais pequenos, depois analisar por a), b)
d) NMR, espetrometria de massa –> razão massa/carga