Glomerulopatias Flashcards
fases da evolução da doença renal do diabetes:
- Hiperfiltração
- Microalbuminúria
- Perda da função renal
- DRC estágio 4-5
Fase hiperfiltração doença renal do diabetes:
- Hiperfiltração, com elevação da Taxa de FIltração Glomerular
- 5 primeiros anos do acometimento renal
Fase microalbuminúria acometimenro renal do diabetes:
- Albuminúria 30-300 mg/24h
- Surge a partir de 10-15 anos de doença renal
Clínica doença renal do diabetes:
- Ausência de hematúria ou leucocitúria
- Sem sinais e sintomas sistêmicos
- Presença de retinopatia não proliferativa/proliferativa antes da nefropatia
- Pode cursar com proteinúria em níveis nefróticos
- Surge após 10 anos de doença
Diagnóstico doença renal do diabetes:
- Relação microalbuminúria/creatinina urinária ou urina 24h
- Solicitar Ureia, Clearence Creatinina 24h
Rastrio nefropatia hipertensiva:
- Rastreio imediato em pacientes DM tipo 2
- Rastreio após 5 anos de diagnóstico no DM tipo 1
Relação microalbuminúria/creatinina urinária < 30 ,g/g:
Normal
Relação microalbuminúria/creatinina urinária 30-300 mg/g:
Microalbuminúria
Relação microalbuminúria/creatinina urinária > 300mg/g:
Macroalbuminúria
Relação microalbuminúria/creatinina urinária correlação com proteinúria 24h:
Até 3 g apresenta boa correlação
Tratamento nefropatia diabética:
- Controle glicêmico (considerar iSGLT2)
- Controle pressórico
- Antiproteinúricos (IECA ou BRA
- Restrição proteica < 1 g/kd/dia
- MEV
Meta glicêmica nefropatia diabética:
- HbA1c < 7%
- Glicemia de jejum < 120 mg/dL
Meta pressórica nefropatia diabética:
- PA < 130 x 80 mmHg
iSGLT2 na doença renal do diabetes:
- Inibe cotransportador SGLT2 nos túbulos proximais
- Inibe reabdorção de sódio e glicose no TCP
- Vasoconstrição da arteríola aferente
- Glifozinas
Clínica nefroesclerose hipertensiva:
- Ausência de hematúria ou leucocitúria
- Sem sinais e sintomas sistêmicos
- Presença de retinopatia antes da nefropatia
- Pode cursar com proteinúria em níveis nefróticos
- Surge após 5-10 anos de doença
Tratamento nefroesclerose hipertensiva:
- Controle pressórico rigoroso
- Antiproteinúricos (IECA ou BRA)
- MEV
Meta pressórica nefroesclerose hipertensiva:
- PA < 130x80 mmHg
Critérios diagnósticos Lúpus Eritematoso Sistêmicos:
São necessários 4 critérios, sendo 1 sorológico:
- Rash malar
- Lúpus discoide
- Fotossensibilidade
- Úlceras orais
- Artrite não erosiva
- Pleurite/pericardite
- Acometimmento renal (proteinúria, hematúria, perda de função renal)
- Acometimento neurológico
- Acometimento hematológico (anemia, leucopenia, plaquetopenia)
- Anticorpos (anti-DNA, Anti-Sm, anti-Ro, anti-La, etc)
- Fator antinúcleo (FAN)
Nefrite lúpida classe I:
- Rim normal
- Nefrite lúpica mesangial mínima
- Depósitos imunes mesangiais
- Sem hipercelularidade mesangial
Nefrite lúpica classe II:
- Glomerulonefrite mesangioproliferativa
- Depósitos imunes mesangiais
- Com hipercelularidade mesangial
Nefrite lúpica classe III:
- Glomerulonefrite proliferativa focal (<50% dos glomérulos)
- Depósitos imunes subendoteliais
Nefrite lúpica classe IV:
- Glomerulonefrite proliferativa difusa (>50% dos glomérulos) fortemente positivo
- Depósitos imunes subendoteliais
Nefrite lúpica classe V:
- Glomerulonefrite membranosa
- Espessmamento difuso da membrana basal glomerular com imunodepósitos subepiteliais
Nefrite lúpica classe VI:
- Glomeruloesclerose
- Nefrite lúpica esclerosante avançada
- Esclerose avanlada global, em mais de 90% dos glomérulos
Clínica Nefrite Lúpica classe I:
Habitualmente assintomática
Laboratório nefrite lúpica classe I:
- Ausência de hematúria
- Proteinúria baixa
- Creatinina normal
Tratamento nefrite lúpica classe I:
Sem indicação de tratamento específico
Clínica nefrite lúpica classe II:
- Possivelmente nenhum sintoma
- Ocasionalmente, hipertensão
Laboratório nefrite lúpica classe II:
- Pouca proteinúria
- Hematúria discreta
- Creatinina normal
Tratamento nefrite lúpica classe II:
Sem indicação de tratamento específico
Clínica nefrite lúpica classe III:
- Hipertensão
- Sd. Nefrítica
Laboratório nefrite lúpica classe III:
- Proteinúria moderada
- Hematúria
- Creatinina normal/alta
- Complemento baixo
- DNA dupla fita positivo
Tratamento de indução nefrite lúpica classe III:
- Tratamento por 3-6 meses
- Pulso de metilprednisolona 1g/dia por 3 dias
- Pulso de ciclofosfamida mensal por 3-6 meses
- Prednisona VO 1 mg/kg (máx 80 mg/dia)
Nefrite lúpica classe IV - clínica:
- Hipertensão
- Edema
- Oligúria
- Síndrome nefrítica com glomerulonefrite rapidamente progressiva
Nefrite lúpica classe IV - laboratório:
- Proteinúria
- Hematúria intensa
- Creatinina normal/alta
- Complemento consumido
- DNA dupla fita fortemente positivo
Tratamento de indução nefrite lúpica classe IV:
- Tratamento por 3-6 meses
- Pulso de metilprednisolona 1g/dia por 3 dias
- Pulso de ciclofosfamida mensal por 3-6 meses
- Prednisona VO 1 mg/kg (máx 80 mg/dia)
Nefrite lúpica classe V - clínica:
Síndrome nefrótica
Nefrite lúpica classe V - laboratório:
- Proteinúria nefrótica
- Pode haver hematória e hipertensão
Nefrite lúpica lcasse V - tratamento:
- Antihipertensivos
- Antiproteinúricos
- HIpolipidemiantes
- Corticoterapia com ou sem ciclofosfamida
Nefrite lúpica classe VI - clínica:
DRA avançada
Nefrite lúpica classe VI - laboratório:
- Proteinúria
- Hematúria discreta
- Perda da função renal
Nefrite lúpica classe VI - laboratório:
- Proteinúria
- Hematúria discreta
- Perda da função renal
Tratamento nefrite lúpica classe VI:
- Terapia de substituição renal
V ou F: Nefrite lúpica nas formas proliferativas são mais comuns em mulheres na menopausa.
Falso. V ou F: Nefrite lúpica nas formas proliferativas são mais comuns em mulheres JOVENS.
Tratamento de manutenção nefrite lúpica classe III:
- Corticoterapia: prednisona 1mg/kg VO, com redução gradual da dose por no mínimo 2 anos
- Imunossupressão: ciclofosfamida, azatioprina, micofenolato, tacrolimo VO por no mínimo 2 anos
Tratamento de manutenção nefrite lúpica classe IV:
- Corticoterapia: prednisona 1mg/kg VO, com redução gradual da dose por no mínimo 2 anos
- Imunossupressão: ciclofosfamida, azatioprina, micofenolato, tacrolimo VO por no mínimo 2 anos