Ginecologia Flashcards

1
Q

Ciclo menstrual normal

A

24-38 dias
3-8 dias sangramento (FIGO-2011)

*Divergências na literatura….
21-35 dias (3-5 semanas)
2-6 dias

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2
Q

Cisto de Gartner

A

Ducto mesonefrico

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3
Q

Duração do ciclo menstrual?

A

21 a 35 dias, média de 28 dias

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4
Q

Quantidade normal do fluxo menstrual?

A

20-60mL

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5
Q

Fases do ciclo uterino?

A

Menstrual/Proliferativa/Secretora

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6
Q

Fator inibidor de prolactina?

A

Dopamina

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7
Q

Feedback negativo sobre as gonadotrofinas na fase lútea tem influência de quais fatores?

A

Estrógeno, progesterona, inibina A

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8
Q

Sinal para o recrutamento folicular?

A

Aumento do FSH

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9
Q

Características do folículo dominante?

A
  • Maior atividade da enzima aromatase (permite maior produção de estradiol)
  • Maior número de receptores de FSH
  • Expressão de receptores de LH nas células da granulosa
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10
Q

Tempo com relação ao LH e a ovulação…

A

Ovulação ocorre após 32-36h após elevação do LH

e 10-12 h após seu pico máximo

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11
Q

Menarca (períodos?)

A
Média = 11-14 anos
Aceitável = 9-16 anos
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12
Q

Menopausa?

A

45-55 anos

Diagnóstico retrospectivo (12m amenorreia)

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13
Q

Menopausa precoce?

A

<40 anos

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14
Q

Período pós-menopausa?

A

12m após ultima menstruação-65 anos

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15
Q

Senectude (senilidade)?

A

Período que se segue ao climatério e tem início aos 65 anos

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16
Q

Perimenopausa?

A

Se inicia antes da menopausa com ciclos menstruais irregulares, com ou sem manifestações vasomotoras, até 12m após a menopausa.

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17
Q

Climatério?

A

Inicia com o declínio progressivo da atividade gonadal da mulher. Transição período reprodutivo (menacme) a não reprodutivo (senilidade)

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18
Q

Climatério x menopausa

A
Climatério = período (transição, falência gradual da produção estrogênica)
Menopausa = data (última menstruação, evento marcante do climatério)
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19
Q

Ação do LH?

A

TECA:

Colesterol em androgênios (androstenediona, testosterona)

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20
Q

Ação do FSH?

A

GRANULOSA:

Aromatização: Androgênios –> estrogênios (estrona, estradiol)

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21
Q

Inibina/ativina

A

Peptídeos sintetizados pelas células da granulosa, em resposta ao estímulo pelo FSH

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22
Q

Comunicações neurais diretas existem entre o hipotálamo e a hipófise…

A

… POSTERIOR

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23
Q

Hormônios secretados pela neurohipófise?

A

Ocitocina e vasopressina (ADH)

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24
Q

Secreção de FSH/LH?

A

Células BASÓFILAS da adenohipófise

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25
Q

Fases do ciclo ovariano?

A

Folicular e lútea

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26
Q

Teoria 2 células duas gonadotrofinas?

A

LH: colesterol -> androgênios (teca)
FSH: androgênios -> estrogênios (granulosa) — aromatase

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27
Q

Folículo primário demora quanto tempo até se desenvolver em folículo ovulatório?

A

85 dias

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28
Q

Fase que tem duração constante no ciclo menstrual?

A

Fase lútea (14 dias)

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29
Q

Pulsos de GnRH nas fases folicular e lútea…

A

Folicular: alta frequência, baixa amplitude
Lútea: baixa frequência, alta amplitude
(têm que ser amplos, de maior magnitude, para fazer ovular)

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30
Q

Progesterona alta durante o ciclo menstrual…

A

… presume-se OVULAÇÃO (produzida pelo CL resultante da mesma)

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31
Q

Com a fecundação, a produção de progesterona é mantida…

A

… pelo corpo lúteo gravídico, mantido pelo Beta-HCG

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32
Q

Inibinas A e B…

A
B = feedback negativo "Before" - na fase folicular
A = feedback negativo "After" - na fase lútea
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33
Q

Fatores determinantes para a liberação de LH?

A

concentração de estradiol e tempo de duração da elevação do estradiol

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34
Q

Aumento de FSH ao fim da fase lútea tem qual função?

A

Recrutamento folicular

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35
Q

Fase menstrual do ciclo uterino, eventos?

A

Infiltração leucocitária/reação decidual do estroma

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36
Q

Fase proliferativa do ciclo uterino, eventos?

A

intensa atividade mitótica nas glândulas e estroma endometrial

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37
Q

Fase secretora do ciclo uterino, eventos?

A

Secreção glandular e edema do estroma

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38
Q

Efeitos do estrógeno sobre o muco cervical?

A

Filância e cristalização

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39
Q

Efeitos da progesterona sobre o muco cervical?

A

Muco espesso, turvo, perde a distensibilidade

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40
Q

Fase folicular do ciclo ovariano corresponde a qual fase do ciclo uterino?

A

Proliferativa (estrógeno sem oposição da progesterona)

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41
Q

Fase lútea do ciclo ovariano corresponde a qual fase do ciclo uterino?

A

Secretora

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42
Q

O que caracteriza o fenômeno de Spinnbarkeit?

A

Muco cervical filante no período intermenstrual (pré-ovulação), propício para a espermomigração

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43
Q

Índice de FROST?

A

Avalia relação entre grupos celulares do epitélio vaginal: basais-intermediárias-superficiais
Pós menopausa: 100/0/0 (atrofia vaginal)
Estímulo estrogênico: 0/20/80 é comum (proliferação celular)

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44
Q

Células vaginais ao esfregaço em cada período do ciclo menstrual?

A

Primeira metade = células eosinofílicas isoladas, “limpo”, sem leucócitos (estímulo estrogênico)
Segunda metade= células basofílicas em grupos, “sujo”, grande número de leucócitos (estímulo da progesterona) — descamação

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45
Q

Alterações das mamas na fase secretora?

A

dilatação dos ductos mamários e diferenciação das células epiteliais alveolares em células secretoras (acinares)

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46
Q

Alterações das mamas no período pré-menstrual?

A

aumento do volume mamário (aumento estrógeno e progesterona) = incremento circulação local local, edema interlobular e proliferação ducto-acinar

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47
Q

Alterações das mamas durante a menstruação?

A

diminuição do número de células glandulares, redução do volume celular e discreta redução no volume mamário

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48
Q

Alterações das mamas após menstruação?

A

Após menstruação (queda dos níveis hormonais) => redução da atividade secretora e redução do edema local

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49
Q

Aparelho de sustentação?

A

Diafragma urogenital
Diafragma pélvico
Fáscia endopélvica

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50
Q

Aparelho de suspensão (“suspensório”)?

A

Anteriores: ligamentos pubovesicuterinos
Laterais: ligamentos de Mackenrodt, cardinais ou paramétrios laterais
Posteriores: ligamentos uterossacros

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51
Q

Diafragma urogenital?

A

m. transverso profundo do períneo
mm. transversos superficiais do períneo
esfíncter anal
m. uretral externo
mm. isquio e bulbocavernosos

  • OBS… alguns autores consideram apenas:
    1) m. transverso profundo do períneo e
    2) esfíncter uretral externo
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52
Q

Diafragma pÉLvICo?

A

m. elevador do ânus (90%)

m. isquiococcígeo (ou coccígeo) (10%)

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53
Q

Tratamento da cistocele (prolapso parede vaginal anterior)?

A

Colporrafia (colpoplastia) anterior

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54
Q

Prolapso de cúpula vaginal (pós histerectomia), tratameto?

A

Fixação da cúpula (promontofixação, na aponeurose do músculo reto abdominal, ao ligamento sacroespinhoso)
Colpocleise (Le Fort) = obliteração vaginal

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55
Q

Prolapso uterino, tratamento?

A

Estágios I e II - cirurgia de Manchester (amputação parical do colo/fixa nos ligamentos cardinais)
Estágios III e IV - histerectomia
Risco muito alto - colpocleise ou Kegel/pessários

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56
Q

Indicações da cirurgia de Manchester?

A

Comorbidade que eleve risco cirúrgico (mais conservador)
Deseja gestar
Alongamento hipertrófico do colo sem prolapso uterino avançado associado

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57
Q

Cistocele?

A

Deslocamento inferior da bexiga

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58
Q

Distopia x prolapso genital?

A
Distopia = deslocamento para fora do posicionamento/localização habitual
Proplaso = deslocamento caudal dos órgãos pélvicos através da vagina
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59
Q

Elevador do ânus, partes….?

A

Pubococcígeo
Ileococcígeo
Puborretal

(2 pubo e 2 coccígeo)

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60
Q

Corpo perineal?

A

Do limite superior do hiato genital ao meio da abertura anal

Conteúdo: mm. transversos superficial e profundo do períneo, bulboesponjoso e esfíncter anal externo

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61
Q

Inervação do períneo?

A
Nervo pudendo
(S1-S3, inervação motora e sensitiva)
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62
Q

Episiotomia médio-lateral, lesa quais músculos?

A

Bulbocavernoso (“ao redor da caverna”)
Transverso superficial do períneo
*Puborretal = nem sempre

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63
Q

Principal fator etiológico dos prolapsos genitais?

A

Multiparidade

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64
Q

Prolapso em nulíparas…?

A

Menacme: alongamento dos ligamentos cardinais e uterossacros

Pós-menopausa: Hipoplasia/atrofia generalizada do tecido conjuntivo e muscular

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65
Q

Classificação do prolapso conforme introito vaginal?

A

Primeiro grau: não alcança introito
Segundo grau: se exterioriza parcialmente através do introito
Terceiro grau: se exterioriza totalmente através do introito

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66
Q

Ponto ZERO no POP-q?

A

Carúncula Himenal

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67
Q

Estadiamento da ICS (prolapso vaginal)?

A
  • Estádio 0 - não há prolapso. Aa, Ap, Ba, Bp coincidem e estão -3. C e D entre cvt (comp vaginal total) e cvt-2
  • Estádio 1: O ponto de maior prolapso está 1cm acima do hímen (acima de -1)
  • Estádio 2: Porção distal do prolapso entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen
  • Estádio 3: : mais que 1 cm abaixo do hímen até cvt-2
  • Estádio 4: eversão completa; a porção mais distal do prolapso se encontra no mínimo, cvt-2
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68
Q

POP-q, sinais?

A
  • => acima da carúncula (-1,-2,-3)
    + => abaixo da carúncula (+1,+2,+3)
    (mais é para fora, igual plano de de Lee) - “nascimento do prolapso”
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69
Q

cvt (comprimento vaginal total?

A

em média de 8 a 10

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70
Q

Procidência de parede vaginal anterior?

A

Cistocele

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71
Q

Procidência de parede vaginal posterior?

A

Retocele

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72
Q

POP-q, representação gráfica?

A

Aa Ba C

HG VP CVT

Ap Bp D

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73
Q

Tratamento do prolapso?

A

Escolha: cirúrgico
Diminuição de peso
Tratar DPOC
eliminar tabagismo
Reduzir esforços físicos
Terapia hormonal tópica (pacientes climatéricas))
Exercícios de Kegel/eletroestimulação/pessários (controversos)

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74
Q

Cistocele mais comum?

A

De deslocamento ou lateral (80%)

Principal = defeito do arco tendíneo da fáscia pélvica

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75
Q

Diferenciação prolapso x alargamento hipertrófico do colo

A

Cervicometria
(posição anômala e tamanho aumentado: AHC
posição anômala e tamanho normal = prolapso)

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76
Q

Classificação do prolapso uterino em graus…

A

Há divergências!!!

Alguns autores….
2o grau - colo ultrapassa fenda vulvar
3o grau - corpo ultrapassa fenda vulvar (parical ou totalmente)

Outros….
2o grau - corpo se exterioriza parcialmente
3o grau - corpo se exterioriza totalmente

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77
Q

Sintoma importante no prolapso?

A

Sensação de peso na região genital

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78
Q

Kegel/pessários, preferir em?

A

Pacientes com prolapso uterino e alto risco cirúrgico

Prolapsos menores

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79
Q

Retocele, tratamento?

A

Colporrafia posterior com plicatura da fáscia retovaginal (pode usar tela)

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80
Q

Graus de rotura perineal?

A
1o = pele/mucosa
2o = laceração que acomete músculo e fáscia
3o = atinge esfíncter anal
4o = lesa mucosa retal, expondo a luz do reto
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81
Q

Retroversão uterina?

A

Desvio do útero para regiões sacras

Tratamento: ligamentopexias (sintomáticos)

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82
Q

Inversão uterina?

A

Correção manual - manobra de Taxe

Cirúrgica - técnica de Huntington

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83
Q

Tratamento da bexiga hiperativa (hiperatividade detrusora)?

A

Anticolinérgicos (oxibutinina/tolterodina)
Cinesioterapia
Perda de peso/melhora da função intestinal/suspender tabagismo/reduzir cafeína

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84
Q

POP-q, estádio II?

A

+1 a -1 incluindo estes

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85
Q

Alongamento hipertrófico do colo no POP-q?

A

D-C>4cm

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86
Q

Medida do colo no POP-q?

A

D-C (fundo de saco - ponto mais externo do colo)

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87
Q

Incontinência urinária de esforço, tipos?

A

Hipermobilidade do colo vesical (pressão de perda >90mmHg)

Defeito esfincteriano intrínseco da uretra (p<60mmHg)

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88
Q

Tratamento da incontinência urinária de esforço

A

SLING!

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89
Q

Cirurgia de Bursch?

A

Colpossuspensão retropúbica (aberta)

Já foi PO para incontinência de esforço por hipermobilidade

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90
Q

Sling: TVT/TOT?

A

“Tension free vaginal or transobturatory tape”
Têm igual eficácia porém…
TVT: preferível quando há cistocele leve associada (corrige incontinência e distopia)

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91
Q

Produção da testosterona na mulher?

A

25% - ovários
25% - suprarrenais
50% - conversão periférica de androstenediona

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92
Q

Células de Sertoli/Leydig (testículos)?

A

Sertoli -espermatogênese

Leydig - testosterona

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93
Q

Antidepressivo que pode ser usado no tratameto da bexiga hiperativa?

A

Imipramina

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94
Q

Incontinência urinária de esforço, tratamento inicial?

A

Fisioterapia de assoalho pélvico (eletroestimulação)
Kegel
Pessários

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95
Q

Medicações que podem ser usadas na incontinência de esforço?

A
  • alfa-adrenérgicos (anticolinérgicos é na bexiga hiperativa!)
  • Estrogênio
  • Duloxetina
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96
Q

Ciclos anovulatórios, qual tipo de epitélio endometrial não é encontrado?

A

Secretor (pois não há progesterona)

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97
Q

Na hipermobilidade do colo vesical, além de alteração na avaliação urodinâmica…?

A

Teste do cotonete

Ultrassonografia

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98
Q

Mecanismo intrínseco da manutenção da continência uretral?

A
  • Vasos sanguíneos
  • Coaptação da mcosa uetral
  • Musculatura estriada e lisa da parede uretral
  • Elasticidade da parede uretral
  • Inervação autonômica e tônus uretral
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99
Q

Mecanismo extrínseco da manutenção da continência uretral?

A
  • Tecido conjuntivo pélvico subperitoneal e sua fixação à parede pélvica
  • Elevadores do anus
  • Conexão dos elevadores do ânus ao tecido pélvico subperitoneal
  • Coordenação da contração dos elevadores do ânus em momentos de elevação súbita da pressão intra-abdominal
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100
Q

Perda urinária por extravasamento (transbordamento)?

A

Bexiga completamente cheia (bexigoma)

Perda de capacidade de resposta da musculatura lisa do detrusor (lesões neurológicas)

*Não associada a desejo miccional (inervação comprometida)

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101
Q

Conduta comum nas pacientes com incontinência?

A

Tratamento clínico conservador: perda de peso, trainamento dos músculos do assoalho pélvico, mudança de hábitos de vida

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102
Q

Estrogênios na IUE?

A

Controverso…. se usar, tópico!

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103
Q

Principais produtos ovarianos na pós-menopausa?

A

Androgênios (androstenediona, testosterona)

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104
Q

Estrogênio mais abundante na pós-menopausa?

A

Estrona

o estradiol tem produção quase desprezível

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105
Q

Cirurgia de Kelly-Kennedy?

A

Colporrafia anterior: Cistocele

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106
Q

D X ou - no POP-q?

A

Histerectomia

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107
Q

C no POP-q?

A

Colo ou cúpula (se histerectomia)

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108
Q

Efeitos do estrogênio?

A
  • Predominância de células superficiais no epitélio vaginal
  • Sangramento vaginal após administração de progesterona
  • Proliferação endometrial
  • Efeito samambaia no muco cervical ressecado (muco cervical filante, Spinnbarkeit)
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109
Q

Aumento da temperatura após a ovulação?

A

Estímulo da progesterona no centro termorregulador do hipotálamo (aumento 0,3-0,8 graus Celsius)

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110
Q

Foliculogênese…

A

Inicial independe das gonadotrofinas

A partir de folículo pré-antral: estimulado pelo FSH

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111
Q

Ação estrogênica na seleção folicular?

A
  • Interação local com FSH dentro do folículo

- Efeito em nível hipotalâmico da produção de FSH

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112
Q

Maioria dos receptores no detrusor da bexiga?

A

Beta-adrenérgicos

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113
Q

Causa mais frequente de hipogonadismo hipergonadotrófico prematuro?

A
Disgenesia gonadal
(hipergonadotrófico = GnRH funciona)
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114
Q

Esteroides sexuais circulam…

A

Ligados a proteínas

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115
Q

Polimenorreia e oligomenorreia?

A

Polimenorreia: Ciclos <21dias
Oligomenorreia: Ciclos>35 dias

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116
Q

Sangramento intermenstrual?

A

Queda pré-ovulatória dos níveis de estrógeno

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117
Q

Sangramento uterino anormal por alterações do ciclo menstural?

A

Estrógeno não antagonizado pela progesterona (ciclo anovulatório)

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118
Q

Incontinência urinária mista, com hiperatividade detrusora e incontinência de esforço, qual trato primeiro?

A

Hiperatividade detrusora (se trato com anticolinergicos no pós operatório da IUE, pode haver dificuldade miccional e resíduo)

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119
Q

Urgeincontinência, pensar em…

A

Bexiga hiperativa!

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120
Q

Ação da aromatase?

A

Androgênios —–> Estrogênios (granulosa, sob estímulo do FSH)

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121
Q

Alterações da bexiga hiperativa na urodinâmica?

A

Contrações não inibidas do detrusor

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122
Q

Primeiro exame se queixas de incontinência?

A

EAS/urinocultura (descartar ITU, outras patologias…)

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123
Q

Quando solicitar exame urodinâmico?

A

Queixa de IUE sem perda no exame físico
IU mista
Falha no tratamento clínico
Antes da cirurgia

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124
Q

Fase de enchimento no exame urodinâmico, resultado anormal?

A

Atividade do detrusor
Perda de urina
Dor

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125
Q

Contraindicações da oxibutinina?

A

Arritmias
Glaucoma de ângulo fechado
Gestação
Lactação

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126
Q

Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial)?

A

Urgência e polaciúria +

Dor à distensão vesical que alivia com esvaziamento

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127
Q

Alteração da cistite intersticial?

A

Úlcera de Hunner

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128
Q

Conduta no colo hipertrófico?

A

Amputação parcial

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129
Q

Distopia assintomática, tratamento?

A

Não precisa de cirurgia!

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130
Q

Fístula mais comum pós-histerectomia?

A

Fístula vesicovaginal

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131
Q

ACO é risco para câncer de…

A

mama (endométrio: como tem progesterona é protetor)

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132
Q

Tipo de incontinência mais comum em mulheres?

A

de esforço

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133
Q

Tipo de incontinência mais comum em idosas?

A

urgência (há controvérsia…)

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134
Q

Endometriose profunda?

A

Forma infiltrativa que penetra >5mm

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135
Q

Mioma associado a sangramento?

A

submucoso

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136
Q

Espessura endometrial normal?

A

Até 4-5mm em pacientes sem RH

Até 8mm se uso de RH

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137
Q

Teste do estrogênio + progesterona positivo na amenorreia?

A

Significa que trato de saída está patente (descarta causas úterovaginais anatômicas)

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138
Q

Amenorreia primária, investigar quando?

A

14 anos sem menstruação sem desenvolvimento sexual secundário
16 anos sem menstruação com desenvolvimento sexual secundário
(Definição de amenorreia primária)

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139
Q

Investigação de amenorreia secundária?

A

1) Excluir gestação
2) Dosar TSH e prolactina
3) Teste da progesterona
4) Teste do estrogênio
5) Dosagem FSH
6) Teste do GnRH

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140
Q

Teste da progesterona?

A

Se sangrar é amenorreia secundária à anovulação

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141
Q

Teste do estrogênio, em que consiste?

A

Estrógeno (21d) + progesterona (5d)

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142
Q

Causas de hiperprolactinemia?

A

Prolactinoma
Medicamentos (metoclopramida, neurolépticos, tricíclicos, ranitidina, ACO)
Outras: gestação, hipotireoidismo, estímulo mamário, estresse

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143
Q

Investigação de amenorreia primária?

A

Caracteres sexuais secundários presentes?
NÃO: LH e FSH ==> normal/alto = CARIÓTIPO (disgenesia gonadal); baixo = TESTE GnRH (hipófise/hipotálamo)
SIM: Avaliação uterovaginal

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144
Q

Adenomiose?

A

Presença de estroma endometrial no miométrio

Dismenorreia secundária + SUA

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145
Q

Adenomiose, investigação?

A
RNM = exame ideal
Histeroscopia = pode mostrar manchas azuladas, mas não é exame ideal!
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146
Q

Conduta em BI-RADS 3?

A

Repetir semestralmente em 3 anos

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147
Q

Cânceres ginecológicos e uso de ACO?

A

Mama —> aumento do risco (discreto e apenas se uso muito prolongado)
Endométrio, ovário —-> diminuição do risco
Ca colo — pode haver aumento por redução de método de barreira

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148
Q

Complicação mais frequente no teratoma ovariano?

A

Torção do pedículo

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149
Q

Tratamento do teratoma ovariano?

A

Cistectomia ovariana com preservação do ovário

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150
Q

Características do cancro mole?

A

Úlceras múltiplas e dolorosas

Linfadenopatia unilateral que fistuliza por orifício único

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151
Q

Fator de risco para mastite periductal?

A

Tabagismo

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152
Q

Vômitos após uso na contracepção de emergência?

A

Até 2 horas: repetir dose

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153
Q

Na GO, o tabagismo é fator protetor para…?

A

Ca endométrio (antiestrogênico)
Desenvolvimento de miomas
Pré-eclâmpsia
* Não é protetor mas não aumenta risco para DMG

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154
Q

Ca endométrio tipo I?

A

Hiperestrogenismo e hiperplasia endometrial

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155
Q

Conduta ASC-US à citopatologia?

A
Repetir:
>= 30 anos: em 6 meses
25-29 anos: em 12m
<25 a: em 3 anos
Repetição: mantendo = colposcopia
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156
Q

LIE-BG, conduta?

A

Repetir:
>=25 anos: em 6m
<25 anos: em 3 anos
Repetição: mantendo = colposcopia

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157
Q

ASC-H, conduta?

A

Colposcopia

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158
Q

AGC (AGUS) - atipia glandular, conduta?

A

Colposcopia e avaliação do canal cervical (pode ser feita curetagem ou esfregaço)

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159
Q

LIE-AG, conduta?

A

Colposcopia

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160
Q

AOI (origem indeterminada) à colpocitologia, conduta?

A

Colposcopia

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161
Q

Paciente HIV, conduta no histopatológico?

A

Qualquer alteração, até LIE-BG e ASC-US: Colposcopia!

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162
Q

Além dos achados na citologia, o que mais indica colposcopia?

A

Se ao exame especular parecer câncer!

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163
Q

ACO nos cânceres ginecológicos?

A

Fator de risco no CA mama
Proteção no CA de endométrio (risco só se anovulação crônica com estrógeno sem oposição da progesterona, como SOP)
Proteção no câncer de ovário (anovulatórios)

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164
Q

Período para realização de colpocitologia oncótica?

A

25-64 anos

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165
Q

Tríade da síndrome de Kallmann?

A

Amenorreia primária
Hiposmia/anosmia
Cegueira para cores

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166
Q

Principal causa de amenorreia primária com infantilismo sexual?

A

Disgenesia gonadal (Turner é a principal!)

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167
Q

Disgenesias gondadais quanto ao desenvolvimento de caracteres sexuais secundários?

A
  • Disgenesia gonadal pura: 46XX ou 46XY (Swyer) com gônadas em fita sem estigmas de Turner
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168
Q

Disgenesia gonadal pura?

A

Cariótipo 46XX ou 46XY: ovários em fita, sem estigmas da sd de Turner

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169
Q

Na SOP há maior risco de osteoporose?

A

NÃO!

Ocorre conversão periférica dos estrogênios

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170
Q

Fisiopatogenia da hiperplasia adrenal congênita?

A

Deficiência da 21-hidroxilase (e outras enzimas necessárias à produção dos glicocorticoides): Elevação da 17-hidroxiprogesterona
Não há produção adequada de glicocorticoides, estimulando ACTH -> hiperplasia da córtex adrenal e aumento de androgênios
*VIRILIZAÇÃO e HIRSUTISMO

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171
Q

Reserva ovariana, como avaliar?

A

FSH, estradiol, contagem de folículos antrais, dosagem de hormônio antimulleriano (2o-5o dias)

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172
Q

Síndrome de Morris?

A

Insensibilidade completa aos androgênios

Digenesia gonadal 46XY sem útero ou trompa (testículo produz o antimulleriano)

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173
Q

Morris x Swyer?

A

Ambos 46 XY
Mas…. Swyer tem testículo fibrosado — não produz antimulleriano, permite crescimento de Muller
TEM ÚTERO!!!
* Swyer é disgenesia pura - gônada em “fita”

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174
Q

TTo de macroadenoma hipofisário com hiperPRL?

A

Cabergolina/bromocriptina - TT clínico de 1a escolha!!!

* Cabergonlina: melhor tolerância

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175
Q

ACO na SOP, ações?

A

Proteção endometrial (progesterona antagonizando estrogênio)
Melhora do hirsutismo: aumenta SHBG (diminui androgênios livres)
Diminui produção adrenal e ovariana de androgênios Componente progestínico suprime LH: menor produção ovariana
Controle da irregularidade menstrual, diminuindo sg irregular e menorragias

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176
Q

LH e FSH na SOP?

A

Alteração dos pulsos de GnRH e inibição da secreção de FSH: aumento da relação LH/FSH

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177
Q

FSH normal?

A

5-20

>40 sugere FOP nas <40 anos

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178
Q

Teste da progesterona?

A

Avalia ação estrogênica e trato de saída

Se sangrar= tem ação estrogênica e anatomia normais = É ANOVULAÇÃO

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179
Q

Teste do E + P?

A

Avalia endométrio e trato de saída

  • Sangrando: causas ovariana ou central (não tem estrogênio)
  • Não sangrando: Causas uterovaginais
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180
Q

Índice de Ferriman-Gallway?

A

> 8 :hirsutismo

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181
Q

Imaturidade do EHHO?

A

Ocorre nos 3 primeiros anos da menarca

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182
Q

Fisiopatologia da SOP?

A

==== Resistência insulínica + Hiperandrogenismo + Anovulação =====

  • Aumento da resistência insulínica = Hiperinsulinismo (reduz produção da S-HBG): aumento de androgênios livres, com isso são mais convertidos perifericamente
  • Hiperestrogenismo: aumenta conversão periférica dos androgênios pela aromatase: Aumento de E inibe FSH
  • Alteração dos pulsos de GnRH: LSH/FSH>2
  • Aumento do LH: maior produção de androgênios na teca externa
  • Microambiente androgênico: Maturação folicular anômala com formação de múltiplos cistos foliculares, atresia folicular prematura e anovulação crônica (destroi folículo)
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183
Q

Na SOP há aumento de risco para quais comorbidades?

A

Hiperplasia endometrial e CA de endométrio (E sem P)

Aterosclerose e doença cardiovascular, HAS, DM (Resistência insulínica)

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184
Q

Ação da insulina na SOP?

A
  • Inibe produção hepática da S-HBG (Aumenta quantidade de androgênios livres) - fígado ocupado com glicogenólise e gliconeogênese
  • Estimula receptores ovarianos (receptores de IGF tipo 1) –> Hiperandrogenismo
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185
Q

Estigmas da Síndrome de Turner?

A
Baixa estatura
Pescoço alado
Tórax em escudo
Hipertelorismo  mamário
Cúbito valgo
Metacarpos curtos 
Linha baixa de implantação dos cabelos 
Múltiplos nevos pigmentados
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186
Q

Síndrome de Savage?

A

Resistência ovariana às gonadotrofinas

* Amenorreia primária ou secundária

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187
Q

Se caso de hemorragia puerperal por curetagem… pensar em amenorreia por…?

A

Sd Sheehan ou Asherman (sinéquias uterinas)

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188
Q

Investigação do fator ovulatório na infertilidade?

A

Dosagem de progesterona no meio da fase lútea (21-24d)
USG TV seriada
Monitorização do LH
Reserva ovariana: Dosagem FSH (boa se 3o dia <10), hormonio antimulleriano
Curva de temperatura basal

*Em desuso….
Biópsia endometrial (não mais usada na prática - invasivo!)
Cristalização do muco cervical (não usada de rotina, pouco confiável)

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189
Q

Causas de infertilidade pelo fator tuboperitoneal?

A

Infecções: DIP: clamídia/gonorreia
Endometriose
Cirurgias pélvicas

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190
Q

Diagnóstico da SOP?

A

Critérios de Rotterdam: (2/3):

(1) Oligo ou anovulação
(2) Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial
(3) Ovários policísticos à USG (>=12 foliculos/2-9mm ou>=10cm^3 ovário)
* É de exclusão! É precisso excluir outras causas de anovulação e hiperandrogenismo!

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191
Q

Digenesia gonadal XY em mulheres, conduta?

A

Retirar a gônada!!!

Risco de transformação maligna!

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192
Q

Padrão-ouro na investigação do fator tuboperitoneal

A

Laparoscopia

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193
Q

Vasectomizado, conduta se a mulher deseja gestar?

A

FIV

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194
Q

Fator masculino é responsável pela infertilidade em… ?

A

35% dos casos

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195
Q

Investigação das amenorreias primárias?

A
#Sem caracteres sexuais secundários presentes?
LH/FSH: elevados: disgenesia? (cariótipo)
LH/FSH normais-baixos: Teste GnRH: hipófise/hipotálamo?
# Com caracteres sexuais secundários: Pensar principalmente em alterações útero-vaginais (ex.: Rokitansky)
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196
Q

Ação da 5-alfarredutase?

A

Testosterona -> DHT

Acetato de ciproterona inibe (competitivamente)

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197
Q

Sinais de hiperandrogenismo?

A

Acne
Alopecia frontal
Hirsutismo
Seborreia

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198
Q

Amenorreia secundária com FSH e LH altos e teste da progesterona negativo sugere?

A

FOP (menopausa precoce)

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199
Q

ACO com maior poder antiandrogênico?

A

Ciproterona

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200
Q

Hirsutismo com S-DHEA>700, pensar em?

A

Neoplasia suprarrenal

* Pedir TC ou RNM!

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201
Q

Definição de amenorreia secundária?

A

Sem menstruação por 6 meses ou 3 ciclos

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202
Q

Passos na investigação da amenorreia secundária?

A

1) Excluir gestação
2) Dosar TSH/Prolactina
3) Teste da progesterona
4) Teste do E+P
5) Dosagem de FSH
6) Teste do GnRH

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203
Q

Causas de hiperPRL?

A

Medicamentosa = Metoclopramida/neurolépticos/Tricíclicos/Ranitidina/ACO
Prolactinoma (PRL em geral >100)
Hipotireoidismo
Gestação/Lactação/Estimulação/Lesão torácica/Insuf renal

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204
Q

Teste da progesterona, como é feito e avaliado?

A

Medroxiprogesterona (provera) 10 mg 5-10 dias
Após 7 dias:
a) Sangrou? - Só faltava P= ANOVULAÇÃO (ex.: SOP)!
b) Não sangrou? - Estrogênio baixo/lesão de endométrio/obstrução ao fluxo

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205
Q

Teste do E+P, como é feito e avaliado?

A

E+P por 21 dias com pausa de 7 OU E 21 d + P associada nos últimos 10 dias

a) Sangrou? = Causas: ovariana ou central (problema é E baixa)
b) Não sangrou? = Causas uterovaginais
(ex. : Sd Asherman)

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206
Q

Compartimentos que justificam as causas de amenorreia?

A
I: Uterovaginal (anatomia)
II: Ovariana
III: Hipofisária
IV: Hipotalâmica
("de baixo para cima")
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207
Q

Formas de hiperplasia adrenal congênita (HAC)?

A

Forma clássica perdedora de sal (recém-nato)
Manifestação precoce: Genitália ambígua no sexo feminino
Manifestação tardia: Hiperandrogenismo na mulher adulta

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208
Q

Qual a principal causa de genitália externa ambígua e pseudohermafroditismo feminino?

A

Hiperplasia adrenal congênita (HAC)

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209
Q

Como diferenciar o déficit gonadal e central?

A

Dosagem de FSH>
>20 (alto): causas ovarianas (chega estímulo)
normal ou <5 (baixo): causas hipofisárias ou hipotalâmicas

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210
Q

Causas ovarianas de amenorreia?

A

a) Falência ovariana precoce (FOP):
<40 anos e esgotamento folicular/FSH>40
*Autoimunidade = assoc hashimoto, DM1, etc…
b) Síndrome de Savage: folículo “selvagem” - não responde: Resistência às gonadotrofinas
Causa primária ou secundária…

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211
Q

Teste do GnRH, função e interpretação?

A

Função = diferenciar causas hipotalâmicas e hipofisárias de amenorreia
Interpretação =
*LH e/ou FSH aumentados após administração de GnRH = CAUSAS HIPOTALÂMICAS
* Sem aumento de LH e/ou FSH = CAUSAS HIPOFISÁRIAS (não adianta dar GnRH, o hipotálamo funciona)

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212
Q

Causas hipofisárias de amenorreia?

A
  • Tumores - prolactinomas
  • Sheehan - Necrose hipofisária pós parto por hemorragia (intensa) —-> pode fazer hipoptuitarismo completo com amenorreia e agalactia
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213
Q

Causas hipotalâmicas de amenorreia?

A
  • Tumores - craniofaringiomas
  • Síndrome de Kallmann - Amenorreia primária/anosmia-hiposmia/cegueira para cores (pode ter surdez neurossensorial e agenesia renal)
  • Estresse/anorexia/exercícios - “amenorreia da atleta”
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214
Q

Síndrome de Kallmann, tríade típica?

A

Amenorreia primária
Anosmia/hiposmia
Cegueira para cores

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215
Q

Pseudohermafroditismo feminino x masculino?

A
Feminino = é XX mas não parece = HAC
Masculino = é XY mas não parece = Morris (XY sem útero e trompa)
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216
Q

Morris x Rokitansky?

A

Rokitansky = Agenesia Mulleriana (sem útero, trompa e parte superior da vagina), 46 XX, ovários normais
Clínica: amenorreia primária, com caracter sexual secundário, sem útero, vagina inferior, pêlos normais

Morris = Defeito no receptor androgênico, 46 XY com genitalia externa feminina, Testículo (hérnia)
Clínica = Amenorreia primária, mama pequena (algum androgênio vira estrogênio), sem útero e vagina inferior, sem pêlos.
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217
Q

Rokitansky-Kuster-Hauser pode ter associação com outras malformações, como…?

A

Renal (ducto paramesonéfrico)

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218
Q

Na suspeita de SOP, deve-se excluir outras causas de anovulação e hiperandrogenismo. Pede-se os exames..?

A

TSH
Prolactina
17-OH-progesterona
Cortisol

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219
Q

Laboratório na SOP?

A

Progesterona baixa (não ovula)
S-HBG baixa
FSH baixo ou normal (inibido pelo hiperestrogenismo)
O resto alto: testosterona/androstenediona/DHEA/resistência insulínica/LH
*Estrógeno e PRL podem estar altos

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220
Q

Tratamento da SOP?

A

Passa necessariamente pela resistência insulínica (nem sempre ACO!): ATIVIDADE FÍSICA + DIETA + PERDA PESO
* Controle insulínico —- Metformina (se não melhora índice glicêmicos com a dieta)
* Tratamento do hirsutismo —- Ciproterona (progestágeno anti-androgênico)
* Controle do ciclo —- ACO ou progesterona isolada
(preferível com ciproterona: Diane, Selene…)
* Gestação —- Indutores da ovulação (clomifeno) +/- Metformina

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221
Q

Metformina e gravidez?

A

Metformina diminui hiperinsulinismo —–> aumento da S-HBG ——> Reduz androgênios livres e anovulação —–> AUMENTA CHANCE DE GRAVIDEZ!!!!

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222
Q

Efeito colateral da ciproterona?

A

Mais trombogênico!

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223
Q

Definição de infertilidade?

A

Ausência de gravidez após 1 ano

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224
Q

Com qual porcentagem o fator tuboperitoneal contribui para a infertilidade?

A

35%

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225
Q

Com qual porcentagem a anovulação contribui para a infertilidade?

A

15%

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226
Q

Frequência das relações ideal para o casal que deseja engravidar?

A

Mínimo 2-3x na semana

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227
Q

Investigação do casal infértil conforme idade feminina?

A

<35 a: aguardar até 1 ano

>35 anos: imediato ou após 6m

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228
Q

Repetição do espermograma conforme normalidade/anormalidade?

A
Normal= não repetir!
Anormal = repetir após 3 meses
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229
Q

Avaliação básica na infertilidade?

A

FSH, progesterona, TSH ,Prolactina
USG TV
Histerossalpingografia
Homem = espermograma

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230
Q

Avaliação avançada na infertilidade?

A

Laparoscopia

Histeroscopia

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231
Q

Exame inicial para investigar infertilidade feminina pelo fator tuboperitoneal?

A

Histerossalpingografia (RX) — Exame inicial para trompa

* Trompa pérvia = Prova de Cotte + (contraste extravasa)

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232
Q

Conduta se prova de Cotte negativa ou suspeita de aderência?

A

Videolaparoscopia (padrão-ouro)

—- Dç tubária e peritoneal

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233
Q

Método ideal para FIV?

A

Com micromanipulação de gametas (injeção do sptz no óvulo)

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234
Q

Exames para investigação do fator uterino na infertilidade?

A

USGTV
Histerossalpingografia
Histeroscopia = padrão-ouro para cavidade endometrial

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235
Q

Tratamento de infertilidade masculina?

A

Maioria FIV!

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236
Q

Tratamento de infertilidade pelo fator ovariano?

A

Indução (clomifeno) ou FIV

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237
Q

Tratamento de infertilidade pelo fator tuboperitoneal?

A

Laparoscopia: Retirar aderência, endometriose, salpingoplastia..

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238
Q

Infertilidade: Se um fator masculino e um feminino associados?

A

FIV!!!!

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239
Q

Tratamento de infertilidade pelo fator uterino?

A

Histeroscopia —-> Retirada de pólipos, septos…

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240
Q

O que é inseminação intrauterina?

A

Concentrado de esperma purificado é inserido na tuba, acompanhando-se a ovulação por USGTV
(requer trompa pérvia!)

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241
Q

Indicações para inseminação intrauterina?

A

Infertilidade sem causa aparente

Apenas fator masculino leve (maior que 5 milhões de espermatozoides normais)

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242
Q

Quais são os dois grandes grupos de causas de SUA (Sangramento Uterino Anormal)?

A
  • Disfuncional (descontrole no eixo hipotálamo-hipófise-ovariano)
  • Orgânico
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243
Q

Causa de SUA no período neonatal?

A

Privação estrogênica materna

autolimitado/por vezes imperceptível

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244
Q

Causa de SUA na infância?

A

Corpo estranho
Infecção inespecífica
Trauma (queda a cavalero)
* Os dois primeiros = causas de corrimento!
* Excluir: abuso sexual/neoplasia (ex.: sarcoma botroide)

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245
Q

Neoplasia causa de SUA na infância?

A

Sarcoma botroide

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246
Q

Causa de SUA na adolescência?

A

Disfuncional (2 primeiros anos da menarca)
Sg na gestação

  • Excluir = Infecção (DST)/SOP/Coagulopatia (ex.: PTI)
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247
Q

Características do sangramento menstrual na portadora de coagulopatia?

A

Sangramento menstrual regular porém intenso (transfusão, instabilidade hemodinâmica…)

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248
Q

Causa de SUA na mulher adulta?

A

Disfuncional (1-2 ciclos/ano podem desregular de forma fisiológica)
Sg na gestação
Excluir: Neoplasias (benigna: mioma, pólipo/ maligna: colo)/DSTs

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249
Q

Causa de SUA na mulher pós-menopausa?

A
Atrofia (30%)
Terapia hormonal (30%)
Ca de endométrio (15%)> excluir...
250
Q

Primeiro exame na investigação de SUA?

A

Exame especular

251
Q

Causas de SUA pós coito (sinusiorragia)?

A
  • Afecções vagina/colo…
    Ca de colo
    Cervicite (DIP)
    Laceração vaginal
252
Q

Causas de SUA na menacme?

A

Pensar primeiro em gestação! - Sexualmente ativa sem contraceptivo eficaz
Escape do contraceptivo

253
Q

Conduta em sangramento de escape pelo contraceptivo?

A

Manter por 3 meses - não resolvedo, aumentar dose do estrogênio

254
Q

Endométrio suspeito após menopausa, valores de corte da espessura endometrial?

A

> 4-5mm sem TH

>8 mm com TH

255
Q

Conduta no endométrio com espessura “suspeita”?

A

Histeroscopia + biópsia

256
Q

Conduta se à Bx endometrial mostra-se hiperplasia sem atipia?

A

Progesterona

exceto: pós menopausa, falha tto clínico => histerectomia

257
Q

Conduta se à Bx endometrial mostra-se hiperplasia com atipia?

A

Histerectomia

exceto: desejo de gestar, elevado risco cirúrgico => progesterona

258
Q

Conduta se à Bx endometrial mostra-se neoplasia endometrial?

A

Cirurgia para estadiamento - Laparotomia

259
Q

Tratamento do sangramento disfucional?

A
  • Intenso = ACO 8/8h por 7 dias e após 7 dias de pausa usar 1 vez ao dia, além de corrigir anemia; ou E conjugado 6/6h
  • Leve/mod = AINE, ACO ou progesterona 1 x dia
260
Q

Causas obstétricas, conforme intensidade do sangramento?

A

Sg intenso = abortamento inevitável/incompleto/mola

*Ectópica = Leve/discreto/ausente

261
Q

Pólipos cervicais x endometriais?

A
  • Cervical: sinusiorragia ou assintomático
  • Endometrial: Maioria assintomáticos/espessamento focal à USG
  • Imagem hiperecogênica à USG
262
Q

Tratamento de pólipos cervicais e endometriais?

A

Polipectomia histeroscópica

O risco de malignização é baixo - retira-se por sangramento, por ser fator de confusão, etc

263
Q

Miomas que sangram?

A

Os que têm relação com a cavidade uterina: intramural, submucoso (o que mais sangra)

264
Q

Quando os miomas não podem ser embolizados?

A
  • Pediculados (submucoso/subseroso)

* Em pacientes com contraindicação à angiografia (ex.: insuficiência renal)

265
Q

Mioma à USG?

A

Nódulo hipoeoico à USG

266
Q

Tratamento dos miomas?

A
  • Assintomático: não tratar!
  • Sintomático
  • Leve a moderado, pequeno: clínico (ACO - tt sintoma, mas aumenta risco de crescimento)
  • Intenso e nulípara: miomectomia (pode recidivar)
  • Intenso e multípara: histerectomia (TT definitivo)
  • Obs = só mioma submucoso: apenas miomectomia histeroscópica!
267
Q

Análogo do GnRH no tratamento de miomas?

A

Ajuda a reduzir mioma mas só deve ser usado por 6 meses! (inibe eixo e gera menopausa química se >6m)
* Diminuir tumor e ANEMIA pelo sg do mioma antes de operar!

268
Q

Quando pode-se fazer embolização no tratamento de miomas?

A

Múltiplos e não pediculados

269
Q

Risco da embolização no tratamento de miomas?

A

Embolizaçao da a. ovariana e consequente FOP

270
Q

Qual a mais COMUM degeneração miomatosa?

A

HIALINA

271
Q

Qual a degeneração miomatosa típica da gravidez, possível causadora de abdome agudo nesta fase?

A

RUBRA (OU VERMELHA OU NECROSE ASSÉPTICA)

272
Q

Qual degeneração miomatosa mais degenera para câncer?

A

SARCOMATOSA (mioma cresce após menopausa)

***RETIRAR SEMPRE!!!!

273
Q

Causas comuns de dismenorreia (cólica menstrual) secundária?

A

Adenomiose ou endometriose

274
Q

Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?

A
Adenomiose= Tecido endometrial (glandular) no miométrio
Endometriose = Tecido endometrial fora do útero
275
Q

Clínica da adenomiose?

A

SUA
Dismenorreia secundária
Aumento uterino

276
Q

Exames na adenomiose?

A

USG (pode vir normal ou miométrio heterogêneo)
RNM (zona juncional mioendometrial >12mm)
P-O: histopatológico

277
Q

Tratamento da adenomiose?

A

Definitivo = histerectomia
Opções:
- DIU de progesterona (ação local: atrofia do endométrio ectópico)/anticoncepcional hormonal/ablação do endométrio

278
Q

Quais sintomas cíclicos podem ocorrer na endometriose?

A

Variados = hematúria, hematoquezia, hemoptoicos… (periodicamente à menstruação)
Não justifica SUA!

279
Q

Localização mais comum de endometriose?

A

Ovário (endometrioma)

280
Q

Clínica na endometriose ovariana?

A
  • Dismenorreia secundária, progressiva
  • Dispareunia (útero fixo com aderências)
  • Infertilidade (fator tuboperitoneal)
  • Algumas assintomáticas
281
Q

Exames na endometriose?

A

USG - endometrioma
RNM = Limitado para diagnóstico de implante pequeno (pode estar normal)
Laparoscopia - padrão-ouro

282
Q

Indicação de laparoscopia na endometriose?

A

Pacientes em que o tratamento clínico não surtiu efeito ou diagnóstico duvidoso
Diagnostico e tratamento

283
Q

Exame físico na endometriose?

A

Nódulo ao toque vaginal/retal/útero fixo, doloroso/massa anexial

284
Q

Grau de atividade das lesões na endometriose?

A

Vermelha>preta>branca (como “lóquios”)

285
Q

Existe associação extensão/intensidade da dor na endometriose?

A

NÃO!!!!! Tirar todas as lesões suspeitas…

286
Q

Tratamento na endometriose?

A
  • DOR - inicialmente clínico: ACO sem pausa, progesterona, análogo GnRH, inibidores da aromatase
    Falha = Laparoscopia
  • ENDOMETRIOMA = melhor é cistectomia (tumorectomia) - tira cisto sem tirar ovário
  • INFERTILIDADE = Clínico não resolve
    Laparoscopia (mínima,leve) ou FIV (endometriose severa)
287
Q

CA-125 pode alterar em…?

A
Gestação
Adenomiose
Endometriose
DIP
Tumor ovariano
288
Q

Fatores de risco para endometriose?

A

Maior tempo de ação estrogênica (menacme longo, primiparidade tardia, nuliparidade)
H Fam
Branca
Malformações uterinas (teoria da menstruação retrógrada)
Excesso de café e álcool

289
Q

Controle pós tratamento da endometriose?

A

CA-125: se alta, pode cair…

290
Q

Quais DSTs têm apenas proteção parcial com o uso de condom?

A

HPV/Herpes (risco com contato pele a pele)

291
Q

DIU de cobre, ação e duração?

A
  • Ação = Irritativa, inflamatória (de corpo estranho) e espermicida
  • Duração ~10 anos
292
Q

DIU de progesterona, ação e duração?

A
  • Ação = atrofia endométrio e torna o muco hostil (espesso)

* Duração ~ 5 anos

293
Q

Quando evitar DIU de cobre?

A

Cólica, sangramentos…

294
Q

DIU não tem ação..

A

Anovulatória

295
Q

Contraindicações DIU?

A
  • Alterações intrauterinas:
  • Suspeita de gravidez
  • Distorção da cavidade (ex.: mioma submucoso)
  • SUA inexplicado
  • Ca ginecológico (colo, endométrio)
  • Infecção intrauterina (endometrite/cervicite/DIP)
  • 48 h - 4 semanas pós parto
    (Nas primeiras 48h pós parto aumenta a chance de rejeição, mas pode ser colocado!)
296
Q

DIP após inserção de DIU, qual a conduta?

A

Não tirar o DIU! (apenas se não responder à terapia)

297
Q

Ação da minipílula (P)?

A

Altera muco cervical / Atrofia endométrio => AÇÃO LOCAL P

NÃO TEM AÇÃO ANOVULATÓRIA!!!

298
Q

Indicações da minipílula?

A

Aleitamento (primeiros 6 meses)/Perimenopausa

  • – Situações que:
  • já conferem proteção (não ovula bem)
  • deseja-se evitar E
299
Q

Anticoncepcionais com alta eficácia de progesterona, quais são?

A

“IT IS”:

  • Injetável trimestral
  • Implante subdérmico
300
Q

Mecanismo de ação dos anticoncepcionais com alta eficácia de progesterona?

A

Alteração do muco
Atrofia endometrial
Anovulação

301
Q

Problemas dos anticoncepcionais com alta eficácia de progesterona (implante/injetável trimestral)?

A
  • “spotting” (sangramento)
  • Ganho de peso
  • Trimestral = evitar uso prolongado = diminuição da densidade mineral óssea
302
Q

Grupo com maior benefício do uso de injetável trimestral?

A

Adolescentes (esquecem pílula/melhora adesão)

303
Q

Contraindicações da P “pura”?

A
Categoria 3 (relativa) = 
* Gravidez
* Tu hepático
* HAS grave
* AVE
* TEP aguda 
* TVP
Categoria 4 (absoluta)
* Ca de mama atual
304
Q

Contraceptivos para mulher <6 semanas após o parto?

A
  • Amamentando =
    Minipílula e implante: categoria 2 (uso com cautela)
  • Sem amamentar =
    Toda progesterona é categoria 1!!
305
Q

Que tipo de pílula é o desorgestrel (Cerazette)?

A

Pílula de P que não é minipílula = também gera anovulação!

306
Q

Quais são os anticoncepcionais combinados (E+P)?

A

Oral
Adesivo
Anel Vaginal
Injeção mensal

307
Q

Mecanismo de ação dos anticoncepcionais hormonais combinados?

A

Anovulação

Alteração do muco cervical, endométrio e MOTILIDADE TUBÁRIA

308
Q

Por que não existe “E” puro na anticoncepção?

A
  • E sem antagonismo de P: maior risco de Ca endométrio

- E alto gera pico de LH que induz ovulação (deve ser inibido pela progesterona)

309
Q

Contraindicações absolutas (categoria 4) para uso de Anticoncepcionais hormonais combinados?

A
  • Amamentação <6s após o parto
    (* 6s-6m é categoria 3: CI relativa…)
  • Ca de mama atual
  • Fumo (>=15 cigarros/dia) após 35 anos
    (* em mulher >35a com <15 cigarros/dia é categoria 3!)
  • IAM e HAS grave: PA > 160x100 (Entre 140x90 e 160x100 é 3)
  • TVP/ TEP, AVE atuais ou prévios
  • Enxaqueca com aura em qqr idade (sem aura se >= 35 anos)
  • Hepatite viral aguda (para início de uso)
310
Q

Medicações que interferem com a eficácia dos ACO?

A
  • Anticonvulsivantes
  • Alguns antirretrovirais
  • Rifampicina
311
Q

Qual o mecanismo de ação da anticoncepção de emergência?

A

Altera ovulação e atrofia endométrio (não é anovulatório: apenas segura pico de LH - retarda ovulação)

312
Q

Método do levonorgestrel? (anticoncepção de emergência)

A

1,5 mg dose única (1cp) de levonorgestrel

menos efeito colateral, menor dose e maior eficácia que Yuzpe

313
Q

Método de Yuzpe?

A

Em desuso…

Contracepção de emergência com 100mcg EE + 0,5mg Levonorgestrel e repetir após 12h

314
Q

Como se calcula pela tabela os dias férteis para a anticoncepção?

A

Requer ciclos regulares - anotar últimos 6

Ciclo mais curto -18/ ciclo mais longo -11 (intervalo fértil)

315
Q

Período para contracepção de emergência?

A

Ideal até 72h, máximo ate 5 dias

316
Q

Período para profilaxia de HIV pós coito?

A

até 72h AZT

317
Q

Indicações para laqueadura tubária?

A

> 25 anos OU >=2 filhos
Desde que:
- Capacidade civil plena
- Respeitar 60 dias da manifestação da vontade ao ato cirúrgico
- Fora do ciclo gravídico-puerperal
- Consentimento do casal (se houver união estável)

318
Q

Pode ser feita laqueadura na cesárea?

A

Apenas se: alto risco por patologia grave / cesárea de repetição

  • O fato de submeter-se a laqueadura por si só não indica cesárea!
319
Q

Principal causa de obstrução crônica de vias urinárias em mulher jovem?

A

Endometriose com acometimento ureteral

320
Q

Medicamentos que podem ser usados para o controle de sangramento agudo disfuncional de grande monta?

A

Acido tranexâmico (antifibrinolítico)

Estrogênio

321
Q

Opção no sangramento de escape?

A

AINE (ex.: diclofenaco)

322
Q

Condições para inserção do DIU em uma paciente?

A

Se em uso de método de alta eficácia para anticoncepção = inserir imediatamente
Não usando…. = inserir com a paciente menstruada
* USG TV não é necessária sempre antes da inserção!

323
Q

Sobre a TRH em paciente menopausada com sangramento vaginal?

A

Contraindicada!

Primeiro, investigar o sangramento (pode ser ca de endométrio)

324
Q

Progestogênio de maior risco para tromboembolismo?

A

Desogestrel

325
Q

Progestogênio de menor risco para tromboembolismo?

A

Levonorgestrel

326
Q

Qual componente (E ou P) dos ACO contribui mais para o risco de tromboembolismo?

A

E!

327
Q

Em que situação a eficácia dos contraceptivos orais combinados já se observa na primeira cartela?

A

Quando é iniciada no primeiro dia da menstruação

328
Q

Adesivo transdérmico tem menor eficácia em…

A

Mulheres >90kg

329
Q

Escore-T x Escore-Z na densitometria óssea?

A
  • T: medida da densidade mineral óssea comparada com a de adultos jovens normais de 25-45 anos do mesmo sexo = DIAGNÓSTICO
  • Z: medida da DMO comparada com o esperado para mesma idade e sexo = GRAVIDADE
330
Q

Faixas diagnósticas para osteopenia e osteoporose?

A

T-Score
Osteopenia: entre -1 e -2.5
Osteoporose: <2.5

331
Q

Qual método tem maior eficácia: laqueadura ou implante?

A

Implante!!

332
Q

Causa patológica mais comum pós menarca de irregularidade menstrual?

A

SOP

333
Q

Tabagismo e desenvolvimento de miomas…?

A

O tabagismo DIMINUI o risco!

334
Q

Sobre sintomas e crescimento dos miomas, a maioria é….

A

Assintomática, pequenas dimensões e crescimento lento

335
Q

Uso de topiramato é contraindicação relativa (cat 3) para…

A

Pílula de progestagênio (com ou sem estrogênio)

336
Q

Para paciente que faz uso de anticonvulsivantes, são métodos contraceptivos de ÚLTIMA escolha?

A
  • Qualquer método que contenha estrogênio

- Pílula de progesterona

337
Q

Efeitos benéficos dos ACO?

A
  • Proteção à carcinogênese ovariana
  • Prevenção contra ca de cólon
  • Melhora da acne
  • Trata o hirsutismo (SOP)
  • Previnem DIP pela alteração no muco cervical
  • Sobre ca cervical não há evidências de proteção
338
Q

Relação displipidemia/via de administração dos anticoncepcionais hormonais?

A

TRH oral tem efeito de aumento de TG (mas benéfica para HDL e LDL)
Hipertrigliceridemia = preferir parenteral

339
Q

Dispareunia profunda é sintoma de endometriose de qual localizaçao?

A

Pélvica

340
Q

Fatores de risco para osteoporose?

A
Idade
Deficiência de estrógeno
Raça branca
Biotipo magro (obesidade: proteção -> conversão periférica)
Etilismo
Tabagismo
Ingesta excessiva de cafeína
Baixa ingeta de alimentos ricos em P e Ca
HFam
Pequena estatura
Sedentarismo
341
Q

Como geralmente estão os androgênios como testosterona na pós menopausa?

A

Reduzidos (maior conversão periférica a estrona pelo aumento de LH)

342
Q

Sintoma que não é precoce na pós-menopausa?

A

Incontinência urinária (hipoestrogenismo ->alterações atróficas no trato genital e trato urinário)

343
Q

Primeiros achados característicos da perimenopausa?

A

Ciclos irregulares (anovulatórios)

344
Q

Tratamento dos sintomas vasomotores e fogachos na pós menopausa?

A

TH: E+P, apenas P ou apenas E (histerectomizadas)

ISRS

345
Q

Quais tipos de endometriose podem ter o diagnóstico facilitado pela ultrassonografia?

A
Endometrioma (ovário)
Endometriose retovaginal
(porém não dispensa laparoscopia - padrão-ouro)
346
Q

Função dos análogos de GnRH na endometriose, e terapia add-back?

A

GnRH: Pseudomenopausa: controle sintomático

Terapia add back: controle dos efeitos colaterais nos análogos de GnRH como fogachos

347
Q

A ablação endometrial no tratamento da adenomiose é contraindicada se…

A

Há desejo de gestar

348
Q

Prevenção de osteoporose na paciente menopausada?

A
Exercício físico
Dieta rica em cálcio
Interrupção do tabagismo
Evitar corticoides
Estrogenioterapia (diminui reabsorção óssea) - não é 1a linha
349
Q

Investigação de “espessamento endometrial” pode ser realizada de quais maneiras?

A

Histeroscopia + biópsia
Biópsia com cureta de Novak
Curetagem fracionada
Aspiração endometrial simples

350
Q

Contraindicações absolutas e relativas da TRH?

A

Absolutas:

  • Antecedente de ca da mama e endométrio recente
  • Tromboembolismo agudo (TEP/TVP)
  • Sg vaginal de origem indeterminada (deve ser investigado)
  • Doenças hepáticas ativas graves (incluindo hepatites)
  • Porfiria
  • Relativas:
  • Tromboembolismo prévio
  • Doença coronariana/ Hipertensão arterial /DM
  • Miomatose uterina / Endometriose
  • Dç de vesícula biliar
  • LES
  • Melanoma
351
Q

Menopausa precoce e tardia?

A

Precoce <40 anos

Tardia >55 anos

352
Q

Definições de oligomenorreia, polimenorreia, hipermenorreia, menorragia e metrorragia?

A

Oligo e polimenorreia: duração dos ciclos (>35 dias, <21 dias)
Hipermenorreia: fluxo (>60mL)
Metrorragia: Sangramento fora do período menstrual
Menorragia: aumento do número de dias de sangramento (>2-6)

353
Q

Principal causa de oligomenorreia e tratamento?

A

Ciclos anovulatórios

Progestágenos na segunda fase ou ACO

354
Q

Acometimento mais comum intestinal da endometriose?

A

Retossigmoide

355
Q

Anovulação pode gerar que tipos de alteração no padrão de sangramento?

A

Oligo e hipermenorreia (E sem contraposição de P)

356
Q

Ibandronato x alendronato?

A

O ibandronato tem ação apenas na prevenção e tratamento de osteoporose vertebral e o alendronato também previne fraturas extra-vertebrais

357
Q

Implantes, local e duração?

A

Sob a pele do braço não dominante

3 anos

358
Q

Espessura endometrial normal na menacme?

A

Até 12-16mm dependendo da fase

359
Q

Artéria ovariana, ramo de qual artéria?

A

Aorta

360
Q

A vacina dTpA é indicada na gravidez a partir de qual semana?

A

20a!

361
Q

Indicações de hospitalização na DIP (doença inflamatória pélvica)?

A
  • Ausência de resposta adequada no atendimento ambulatorial em 72h
  • Gestação
  • Abscesso tubo-ovariano
  • Quando emergências cirúrgicas não podem ser excluídas (como apendicite)
  • Quadro grave com sinal de peritonite, náuseas, vômitos ou febre alta (>39°C)
  • Imunocomprometidos
  • Intolerância ou baixa adesão ao tratamento ambulatorial
362
Q

Invasão de serosa no ca colo uterino caracteriza qual estádio?

A

III A!

363
Q

Metástase de lnfonodos pélvicos ou para-aórticos, no ca de colo, caracteriza qual estádio?

A

III C!

364
Q

Invasão de vagina ou paramétrios, caracteriza qual estádio no câncer de colo uterino?

A

III B!

365
Q

Invasão de bexiga, mucosa intestinal ou metástases à distância, caracteriza-se qual estádio do câncer de colo uterino?

A

IV!

366
Q

Em caso de torção anexial, qual seria o tipo histológico mais provável de tumor ovariano?

A

Teratoma cístico maduro

367
Q

Achados maiores na colposcopia, com suspeita de lesão de alto grau?

A

Epitélio acetorreagente após aplicação de ácido acético

Denso, mosaico e pontilhados grosseiros

368
Q

Características do sangramento em paciente com hímen imperfurado?

A

Hematométrio, hematocolpo, hematossalpinge (o sangue se acumula)

369
Q

Tratamento da síndrome pré-menstrual?

A

Objetivo: redução do fluxo menstrual, dismenorreia, alterações de humor e retenção hídrica

  • Dieta balanceada
  • Apoio psicológico
  • Atividade física
  • ACO com drospirenona (contínuo ou cíclico)
  • Espironolactona (retenção hídrica)
  • ISRS/alprazolam na fase lútea
  • AINE (cefaleia/enxaqueca/mastalgia)
  • Falha terapêutica: análogo de GnRH (gosserelina) - evitar de início pelos sintomas climatério-like (hipoestrogenismo)
370
Q

Morfologia de Kruger, o que é e qual é o valor ideal?

A

Morfologia ideal de sptz para a fecundação

Ideal: >14%

371
Q

O que indica doação de sêmen?

A

Azoospermia! (homem que não produz)

Se sptz mal formados = FIV ainda é possível

372
Q

Qual a principal indicação primária de TRH?

A

Sintomas (fogachos)

373
Q

Qual terapia escolher na TRH?

A
  • Com útero = sempre E + P
  • Sem útero = Apenas E (não tem necessidade de proteção do endométrio) – EXCETO SE ENDOMETRIOSE…. (E sozinha pode reativar focos)
374
Q

Quais as vias disponíveis na TRH?

A
E = oral, adesivo, gel, implante
P = oral ou DIU
375
Q

Quando é preferível a TRH por via parenteral?

A

Patologias em geral (HAS, trigliceridemia…)

376
Q

Quando é preferível a TRH por via oral?

A

LDL alto

377
Q

Qual a principal indicação primária de TRH?

A

Sintomas (fogachos)

378
Q

Qual terapia escolher na TRH?

A
  • Com útero = sempre E + P
  • Sem útero = Apenas E (não tem necessidade de proteção do endométrio) – EXCETO SE ENDOMETRIOSE…. (E sozinha pode reativar focos)
379
Q

Quais as vias disponíveis na TRH?

A
E = oral, adesivo, gel, implante
P = oral ou DIU
380
Q

Quando é preferível a TRH por via parenteral?

A

Patologias em geral (HAS, trigliceridemia…)

381
Q

Quando é preferível a TRH por via oral?

A

LDL alto

382
Q

Melhor período para avaliação da endometriose?

A

Período menstrual

383
Q

Qual a principal indicação primária de TRH?

A

Sintomas (fogachos)

384
Q

Qual terapia escolher na TRH?

A
  • Com útero = sempre E + P
  • Sem útero = Apenas E (não tem necessidade de proteção do endométrio) – EXCETO SE ENDOMETRIOSE…. (E sozinha pode reativar focos)
385
Q

Quais as vias disponíveis na TRH?

A
E = oral, adesivo, gel, implante
P = oral ou DIU
386
Q

Quando é preferível a TRH por via parenteral?

A

Patologias em geral (HAS, trigliceridemia…)

387
Q

Quando é preferível a TRH por via oral?

A

LDL alto

388
Q

Melhor período para avaliação da endometriose?

A

Período menstrual

389
Q

Como é feito o diagnóstico definitivo da endometriose?

A

Histopatológico

390
Q

Como se estabelece o diagnóstico de vaginose bacteriana?

A

3/4 Critérios de Amsel…

1) Corrimento fino, homogêneo, branco-acinzentado
2) pH vaginal >4,5 (menos ácido)
3) Teste das aminas (Whiff-Test) positivo
4) Clue Cells

391
Q

Qual o achado típico à microscopia da vaginose bacteriana?

A

Clue cells (células-alvo ou células-chave): granulações específicas (Gardnerellas) aderidas ao epitélio vaginal

392
Q

Quais são as manifestações clínicas e achados à microscopia da candidíase?

A
Prurido vaginal
Corrimento branco-aderido em nata
Ardor, disúria (quando acomete introito vaginal e esfíncter uretral externo)
pH<4,5 (prefere ambiente ácido)
Exame a fresco = pseudo-hifas e esporos
393
Q

Tratamento da candidíase?

A
  • Creme imidazólico local 7-14 noites OU

* Fluconazol VO (dose única)

394
Q

Características da tricomoníase?

A

Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso
pH >5 (5-6)
Colo em framboesa (tigroide, em morango) = colpite
Protozoário móvel (flagelado)

395
Q

Diagnóstico diferencial importante de prurido e corrimento na infância?

A

Parasitose intestinal (oxiuríase)

396
Q

Diagnóstico de DIP?

A
  • 3 critérios maiores (DEVE TER TODOS)
  • Dor hipogástrica
  • Dor anexial
  • Dor a mobilização do colo

+ 1 menor (febre, leucocitose, aumento de VHS/PCR, cervicite, gonococo, clamídia no colo…)

OU 1 critério elaborado (endometrite à biópsia, abscesso tubo-ovariano (fundo de saco), laparoscopia com evidência de DIP)

397
Q

Qual a principal indicação primária de TRH?

A

Sintomas (fogachos)

398
Q

Qual terapia escolher na TRH?

A
  • Com útero = sempre E + P
  • Sem útero = Apenas E (não tem necessidade de proteção do endométrio) – EXCETO SE ENDOMETRIOSE…. (E sozinha pode reativar focos)
399
Q

Quais as vias disponíveis na TRH?

A
E = oral, adesivo, gel, implante
P = oral ou DIU
400
Q

Quando é preferível a TRH por via parenteral?

A

Patologias em geral (HAS, trigliceridemia…)

401
Q

Quando é preferível a TRH por via oral?

A

LDL alto

402
Q

Melhor período para avaliação da endometriose?

A

Período menstrual

403
Q

Como é feito o diagnóstico definitivo da endometriose?

A

Histopatológico

404
Q

Como se faz a contracepção de emergência em caso de violência sexual?

A

Levonorgestrel 1,5mg DU

se já faz uso de método de alta eficácia regular, não é necessário

405
Q

Qual o achado típico à microscopia da vaginose bacteriana?

A

Clue cells (células-alvo ou células-chave): granulações específicas (Gardnerellas) aderidas ao epitélio vaginal

406
Q

Quais são as manifestações clínicas e achados à microscopia da candidíase?

A
Prurido vaginal
Corrimento branco-aderido em nata
Ardor, disúria (quando acomete introito vaginal e esfíncter uretral externo)
pH<4,5 (prefere ambiente ácido)
Exame a fresco = pseudo-hifas e esporos
407
Q

Tratamento da candidíase?

A
  • Creme imidazólico local 7-14 noites OU

* Fluconazol VO (dose única)

408
Q

Características da tricomoníase?

A

Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso
pH >5 (5-6)
Colo em framboesa (tigroide, em morango) = colpite
Protozoário móvel (flagelado)

409
Q

Diagnóstico diferencial importante de prurido e corrimento na infância?

A

Parasitose intestinal (oxiuríase)

410
Q

Tratamento na vaginose bacteriana e na candidíase?

A

Metronidazol 500mg 12/12h por 7 dias

* Na tricomoníase = convocar parceiro!

411
Q

Formas clínicas da sífilis?

A
  • Primária= cancro duro (úlcera única, indolor, desaparece com ou sem tratamento)
  • Secundária= Condiloma plano (lesão de pele não ulcerada)
  • Terciária= Gomas, tabes dorsalis, aneurisma aórtico
412
Q

Interpretação de positividade de VDRL/ FTA-Abs?

A
  • VDRL -/ FTA-Abs + = Sífilis precoce ou curada (não deu tempo de positivar VDRL ou cicatriz sorológica do FTA)
  • VDRL +/ teste rápido - : falso + do VDRL (colagenoses como LES podem aumentar)
  • Ambos + = Sífilis não tratada ou de tratamento recente
413
Q

Qual marcador da sífilis aparece primeiro e qual some primeiro?

A

FTA-Abs: aparece primeiro

VDRL: some primeiro

414
Q

Qual marcador da sífilis é usado para controle de cura?

A

VDRL

415
Q

Tratamento da sífilis?

A

Penicilina benzatina
1a e 2a = 1 x 2,4 milhões UI, IM (metade em cada glúteo)
3a = 3 x 2,4 milhões UI, IM (intervalo semanal)

416
Q

Características do cancro mole? Tratamento?

A

Agente: Haemophilus ducreyi
Clínica: múltiplas úlceras, doem, fundo sujo, adenopatia que fistuliza por 1 orifício
Tto: azitro 1g DU VO (“mole” de tratar)

417
Q

Características do linfogranuloma’? Tratamento?

A

Agente: C. trachomatis L1, L2, L3
Clínica: pápula/úlcera indolor ; adenopatia dolorosa que fistuliza em “bico de regador”
Tto: doxiciclina 100mg 12/12h por 21 dias

418
Q

Características da infecção herpética? Tratamento?

A

Agente: HSV
Clínica: Vesículas e úlceras dolorosas e limpas
Adenopatia dolorosa que não fistuliza
Tto: Aciclovir 400mg 3x ao dia pro 7-10 dias (primoinfecção) – 5 dias na recorrência

419
Q

Características da donovanose? Tratamento e conduta?

A

Agente: Calymmatobacterium (Klebsiella) granulomatis
Clínica: Úlcera profunda, indolor, crônica
Conduta: Bx! (parece câncer) = corpúsculos de Donovan
Tto: Doxicilina 100mg 12/12h 21 d (= linfogranuloma)

420
Q

Agentes causadores da DIP (doença inflamatória pélvica)?

A

Gonococo e clamídia

421
Q

Diagnóstico de DIP?

A
  • 3 critérios maiores (DEVE TER TODOS)
  • Dor hipogástrica
  • Dor anexial
  • Dor a mobilização do colo

+ 1 menor (febre, leucocitose, aumento de VHS/PCR, cervicite, gonococo, clamídia no colo…)

OU 1 critério elaborado (endometrite à biópsia, abscesso tubo-ovariano (fundo de saco), laparoscopia com evidência de DIP

422
Q

Tratamento ambulatorial da DIP, quando é indicado e quais as drogas?

A
  • Ambulatorial= não complicada:
  • Ceftriaxona IM 500mg (gonococo) +
  • Doxiciclina 100mg 12/12h 14 d (clamídia) +
  • Mtndz 500mg 14 d (vira polimicrobiana)
423
Q

Tratamento hospitalar da DIP, quando é indicado e quais as drogas?

A

Abscesso, peritonite, gestante, imunossupressão, sem melhora após 72h…
* Clinda + genta IV

424
Q

Quais são os subtipo mais oncogênicos do HPV?

A

16 e 18

425
Q

Incidências na mamografia? E como elas avaliam as partes da mama?

A
  • Craniocaudal =medial: quadrante interno/ lateral: quadrante externo
  • Mediolateral Oblíqua = superior (próximo à axila)/ inferior

Obs.: a axila na imagem sempre fica superior

426
Q

Pelo MS, como é composta a vacina contra HPV?

A

VLP (viral-like particles) - fragmentos semelhantes aos virais
Quadrivalente: subtipos 6, 11, 16, 18

427
Q

Como é feita a vacina contra HPV pelo SUS atualmente?

A

2 doses 0-6 meses
Meninas 9-14 e meninos 11-14 anos
HIV + = 9-26 anos (3 doses = 0-2-6m)

428
Q

O atendimento na violência sexual requer?

A

Notificação compulsória
Exames
Profilaxia DSTs
Conracepção

429
Q

Como se faz a contracepção de emergência em caso de violência sexual?

A

Levonorgestrel 1,5mg DU

se já faz uso de métrodo de alta eficácia regular, não é necessário

430
Q

Como realizar a profilaxia para DSTs nas vítimas de violência sexual?

A

Virais =

  • HIV= TDF + 3TC + DTG (1as 72h)
  • Hep B = Vacina/Ig

Não virais

  • Pen benzatina 2,4 milhões UI DU (metade em cada glúteo)
  • Azitromicina 1g VO DU (clamídia, cancro mole)
  • Ceftriaxone 500mg IM DU (gonococo)
  • Metronidazol 2g DU (tricomoníase)
431
Q

Se temos uma incontinência de esforço (hipermobilidade vesical ou defeito esfincteriano) + contrações do detrusor, que tipo de incontinência é instalado?

A

Incontinência mista

432
Q

Tratamento na incontinência de esforço?

A

Fisioterapia

Sling (TVT/TOT)

433
Q

Causas de derrame papilar lácteo?

A

Hiperprolactinemia: gestação, prolactinoma, medicamentosa (ex.: plasil [metoclorpamida])

434
Q

Causas de derrame papilar multicolor?

A

Alteração funcional benigna da mama (AFBM)

Ectasia ductal

435
Q

Causas de derrame papilar sanguíneo/serossanguíneo? Qual a principal?

A

Maior causa: papiloma intraductal

Outros… sg benigno na gestação, carcinoma papilífero…

436
Q

Quando e como investigar situações de derrame papilar?

A
  • Quando: Espontâneo/unilateral/uniductal/sanguinolento/”água de rocha”
  • Como: Biópsia (citologia negativa não exclui e positiva exige ressecção)
437
Q

Tumor filoides da mama, características e tratamento?

A

Parece fibroadenoma que cresce rápido - Biopsiar!
Recidivante
Tto: ressecção com margem cirúrgica (evitar recidiva)

438
Q

O que constitui o triplo teste diagnóstico na investigação de nódulo mamário?

A
  • Exame clínico
  • PAAF
  • Mamografia/USG (indica ou não Bx)
439
Q

Quais características ao exame clínico sugerem benignidade e malignidade no nódulo mamário?

A
  • Benignidade = móvel, regular, fibroelástico, sem retração de pele
  • Malignidade = aderido, irregular, duro, com retração de pele
440
Q

Quadrante mais comum de instalação do câncer de mama?

A

QSE (próximo à axila: mais glândula)

441
Q

Qual a função da PAAF na investigação de nódulos mamários?

A
  • Diferencia cístico x sólido

* Conforme achado pode indicar Bx

442
Q

Quais condições na PAAF indicam Bx após a punção?

A
  • Líquido sanguinolento
  • > 2 recidivas
  • Massa residual após punção (sólido cístico sugere malignidade)
  • Nódulo sólido
    Obs.: imagem (MMG/USG) deve ser feita antes da biópsia
443
Q

Indicações de ultrassonografia no nódulo mamário?

A
Mamografia inconclusiva (BI-RADS 0)
Sólido-císticos
Avaliação de nódulos em jovens e gestante
444
Q

Alterações à USG mamária que sugerem benignidade?

A

Nódulo anecoico (= benigno)
Homogêneo
Bem definido
Reforço acústico posterior

445
Q

Alterações à USG mamária que sugerem malignidade?

A

Nódulo misto
Heterogêneo
Mal delimitado (pode sugerir invasão/infiltração_
Sombra acústica posterior

446
Q

Microcalcificações na mama são vistas em qual exame?

A

Mamografia (USG não!!!)

447
Q

Indicações de RNM de mama na investigação de nódulos?

A
  • Mamografia inconclusiva (BI-RADS 0)
  • Prótese mamária e dúvida na MMG
  • Múltiplas cirurgias (cicatrizes no parênquima e tecidos sobrepostos podem aparecer como assimetrias na MMG)
448
Q

Desvantagens da RNM de mama?

A
  • Não vê microcalcificações
  • Não vê lesões <2mm
  • Não é rastreio de CA de mama!
449
Q

Como se chama a manobra que objetiva afastar a prótese de mama para melhor avaliação da mamografia?

A

Manobra de Eklund

450
Q

Incidências na mamografia? E como elas avaliam as partes da mama?

A
  • Craniocaudal =medial: quadrante interno/ lateral: quadrante externo
  • Mediolateral Oblíqua = superio (próximo à axila)/ inferior

Obs.: a axila na imagem sempre fica superior

451
Q

Classificação de BI-RADS das alterações na mamografia?

A
BI-RADS 0 = Inconclusiva 
BI-RADS 1 = Nenhuma alteração
BI-RADS 2 = Alterações benignas
BI-RADS 3= Duvidosa (provável benigno)
BI-RADS 4/5= Suspeita/fortemente suspeito
452
Q

Conduta no BI-RADS 0?

A

Pedir USG ou RNM

453
Q

Conduta no BI-RADS 1?

A

Repetir conforme idade (a cada 2 anos ou anual a parti de 40 e anual a partir de 50 anos

454
Q

Conduta no BI-RADS 2?

A

Repetir conforme idade

455
Q

Conduta no BI-RADS 3?

A

Repetir de 6 em 6 meses => Acompanhar por 3 anos

* Alguns autores = anual nos últimos 2 anos

456
Q

O que é o linfonodo sentinela? Como avaliá-lo?

A

Primeiro linfonodo a drenar a área do tumor

* Avaliação = Injeção de corante azul ou tecnécio (roll) - procura-se com probe a presença de Tc marcado

457
Q

Como pode ser feita a biópsia ambulatorial de nódulos mamários?

A

Core-biopsy ou mamotomia (boa para não palpáveis)

* Pode-se fazer marcação pré-cirúrgica (Estereotaxia) para lesões impalpáveis

458
Q

Quais as peculiaridades da Core x mamotomia?

A
Core = Disparos que retiram pequenos fragmentos
Mamotomia = Agulha grossa, complica mais (maior risco de perfuração), mas maiores fragmentos
459
Q

Biópsia cirúrgica na mama, quais são os tipos e quando estão indicadas?

A
  • Incisional = Retira parte do tumor (lesões maiores)

* Excisional: Retra todo o tumor (lesões menores, cistos suspeitos)

460
Q

Qual a lesão sólida mamária mais comum em mulher jovem?

A

Fibroadenoma

461
Q

Características e tratamento do fibroadenoma mamário?

A

Mais comum
Mulher 20-35 anos
Tamanho 20-35mm
Cd: se >35 anos e >35 mm: retirar! (aumenta risco de filoides)

462
Q

O que é a esteatonectose?

A

Nódulo mamário pós-trauma (recente, pct jovem)

463
Q

Características da alteração funcional benigna da mama (AFBM)?

A

Adensamento
Cistos
Mastalgia (cíclica)
* Também pode ter derrame papilar

464
Q

Mastalgia cíclica x acíclica; qual a diferença e causas?

A
  • Cíclica = tem relação com ciclo menstrual, ocorre mais na fase lútea, bilateral em região de glândula (QSE)=> AFBM
  • Acíclica = unilateral, causas mamárias ou não => mastite, abscesso, neuralgia, angina
465
Q

Conduta na AFBM?

A

Explicar a benignidade/melhorar sustentação das mamas

  • Tamoxifeno/danazol => riscos não compensam benefícios
  • Vitamina E = não tem comprovação!
466
Q

Fatores de risco para câncer de mama?

A

Compartilha muitos FR com ca de ovário e endométrio (adenocarcinomas):

  • Idade >40 anos
  • HFam
  • Mutação BRCA (mama/ovário)
  • Nuliparidade
  • Menacme prolongado
  • Dieta rica em gorduras
  • CIS
  • Hiperplasias atípicas
467
Q

Dieta rica em gorduras constitui fator de risco para quais cânceres ginecológicos?

A

Glandulares => Mama, ovário, endométrio

468
Q

Quais são os precursores de ca de mama?

A

CIS (ductal e lobular in situ) - não são ca!!

469
Q

Qual tipo invasor mais comum no ca de mama?

A

Carcinoma ductal infiltrante

470
Q

Quais as características do ca de mama lobular infiltrante?

A

Bilateral/multicêntrico?

Pior prognóstico => abordagem raramente conservadora

471
Q

Conduta se USG suspeita no ca de ovário (qqr item)? E se lesão não suspeita (cisto)?

A
  • Suspeita = operar (laparotomia: dgn/estadiamento/tto)
  • Não suspeita (cisto) = Expectante (novo USG em 8 semanas)
  • ACO pode ser usada para diminuir confusão com novo cisto, mas não trata a lesão
472
Q

Qual o principal marcador para câncer de ovário? Quais suas principais vantagens e desvantagens?

A

CA-125

  • Vantagens: complementa avaliação do tumor/seguimento pós tratamento
  • Desvantagens: pouco sensível (ca inicial pode ter CA-125 normal), pouco específico.
473
Q

Como deve ser o rastreio para câncer de mama segundo o MS?

A
  • Baixo risco = Mamografia bienal 50-69 anos
  • Autoexame contraindicado; exame clínico de benefício incerto
  • Alto risco = Exame clínico + MMG anuais >=35 anos
    (esta recomendação consta no manual de 2013. O de 2015 não a menciona)
474
Q

O que constitui alto risco para câncer de mama?

A

Parente de 1o grau com Ca de mama <50 anos OU
Parente de 1o grau com CA de mama bilateral OU
Parente masculino de qualquer grau com Ca de mama

475
Q

O que é o tumor de Brenner? Como é a histologia? Pode vir associado com qual outro tumor?

A
  • Neoplasia fibroepitelial com tecido do estroma ovariano e células epiteliais do tipo urotelial (de transição)
  • Células com núcleo em grão de café, ilhotas de células cuboides claras
  • Pode estar associado ao cistadenoma mucinoso
476
Q

Quais são as modalidades de tratamento cirúrgico conservador para câncer de mama?

A

Segmentectomia e quadrantectomia

477
Q

Quando indicar cirurgia conservadora no Ca de mama?

A
  • Tumor de até 3,5 cm ou 20% da mama
  • Sem doença multicêntrica
  • Possibilidade de RT pós OP (deixando pedaço, deve-se controlar com RT)
478
Q

Mastectomia radical, quais os tipos?

A
  • Halsted - tira os 2 peitorais (“hadical”)
  • Patey - tira apenas o menor
  • Madden - mantém os 2 (“mãe mantém”)
479
Q

Qual o principal fator prognóstico isolado para a recidiva do ca de mama?

A

Linfonodo (disseminação linfonodal)

480
Q

Conduta conforme positividade do linfonodo sentinela?

A
Negativo = evitar dissecção radical
Positivo = esvaziamento das 3 cadeias axilares
481
Q

Quando não se indica avaliação do linfonodo sentinela?

A

Quando há linfonodos clinicamente positivos (o esvaziamento é automaticamente indicado)

482
Q

Qual a complicação possível no esvaziamento radical da axila?

A

Escápula alada (lesão do n. torácico longo ou n. de Bell, que inerva o m. serrátil anterior)

483
Q

Quando indicar QT adjuvante no câncer de mama?

A

Tumor > 1cm (palpável)
Linfonodo postivo (>= N1)
Mx hematogênica (M1)

484
Q

Quando indicar QT neoadjuvante? Se o faz, é necessário QT adjuvante?

A

Antes da cirurgia para reduzir tumores maiores
Tumores localmente avançados como carcinoma inflamatório
* Se faz neo, não é necessário QT após!

485
Q

Indicações de radioterapia adjuvante no câncer de mama?

A
  • Após cirurgia conservadora (deixa pedaço)

* Tumores > 4cm

486
Q

Diagnósticos diferenciais de pseudomixoma?

A

Tumor de ovário mucinoso (benigno ou maligno)

Tumor de apêndice

487
Q

Tumor germinativo maligno mais comum?

A

Disgerminoma

488
Q

Modalidades de hormonioterapia? Em qual tipo de ca de mama são indicados? Qual o tempo de tratamento?

A

Usados se Ca de mama RE+:
* Moduladores seletivos do receptor estrogênico (SERMs): ações diferentes em tecidos diferentes = Tamoxifeno (antagonista na mama, agonista no endométrio)
* Inibidores da aromatase (anastrazol): diminuição da conversão de androgênios em estrogênios
= Por 5 anos

489
Q

Terapia alvo-dirigida no câncer de mama?

A

Trastuzumabe (quando há superexpressão de HER-2 - mais agressivo)

490
Q

Idade para início do rastreio com mamografia segundo a SBM?

A

> 45 anos e se houver condições, entre 40-45 anos

491
Q

Fatores de risco para o câncer de ovário?

A

História familiar (aumento do risco em 3x, porém apenas 5-10% tem tendência familiar)
Câncer de mama/ovário (mut. BRCA)
Dieta rica em gordura
Menacme longo (estímulo à ovulação)
Obesidade/ tabagismo (não são consenso para mama)

492
Q

Tu de Krukenberg?

A

Metástase do TGI (pp estômago) para ovário: células em anel de sinete

493
Q

Diagnóstico do câncer de ovário?

A

Clínica + USG (“suspeita”):

Sólida (ou mista)
Usg doppler com baixa resistência e alto fluxo
Septadas (septo espesso, multiloculadas)
Papilas
Espessamento da parede
Irregular
Tamanho >8cm
Antes/após menacme
494
Q

Conduta se USG suspeita no ca de ovário (qqr item)? E se lesão não suspeita?

A
  • Suspeita = operar (laparotomia: dgn/estadiamento/tto)
  • Não suspeita = Expectante (novo USG em 8 semanas)
  • ACO pode ser usada para diminuir confusão com novo cisto, mas não trata a lesão
495
Q

Situações que aumentam o CA-125 além do câncer de ovário?

A

DIP
Mioma
Gravidez

496
Q

Valores de CA-125 que indicam suspeita?

A

> 35 após a menopausa

>200 no menacme

497
Q

O que é o tumor de Brenner?

A
  • Neoplasia fibroepitelial com tecido do estroma ovariano e células epitelais do tipo urotelial (de transição)
  • Células com núcleo em grão de café
498
Q

Tumores benignos não neoplásicos de ovário, quais são?

A
Cistos funcionais (folicular/corpo lúteo)
Endometriomas
Abscesso
499
Q

Endometrioma, características e como se diferencia do cistadenoma mucinoso?

A

Cisto espesso de aspecto achocolatado
Macrófagos no interior com hemossiderina
* Cistadenma mucinoso = secreção mucoide ou gelatinosa

500
Q

Tumores benignos neoplásicos de ovário, quais são?

A
  • Cistadenoma
  • Teratoma benigno
  • Struma ovarii
  • Fibromas
501
Q

Características do teratoma benigno de ovário?

Qual a principal complicação?

A
  • Em mulheres jovens
  • Contém células dos 3 folhetos embrionários: dentes, cabelos, osso…
  • Principal complicação = Torção (devido ao conteúdo gorduroso)
502
Q

Características do struma ovarii?

A

Metade é tecido tireoidiano!

Massa anexial + crise tireotóxica

503
Q

O que caracteriza a síndrome de Meigs?

A

Tumor de ovário (geralmente fibroma) + Ascite + Derrame pleural

504
Q

Qual o tratamento cirúrgico dos tumores benignos de ovário?

A

Conservadora (oforoplastia): tirar tumor, preservando o ovário

505
Q

Quais os tumores malignos primários do ovário?

A

Epitelial: Cistoadenocarcinoma (seroso e mucinoso)
Germinativo: Disgerminoma, teratoma imaturo
Do cordão sexual: Androblastoma

506
Q

Qual o tumor maligno mais comum de ovário?

A

Cistoadenocarcinoma seroso

507
Q

Quais são as características do cistoadenocarcinoma mucinoso?

A

Pseudomixoma (gelatina incolor, extravasamento de mucina no peritônio)
Não altera comumente CA-125, e sim CEA e CA 19.9

508
Q

Características do disgerminoma?

A

Maioria unilateral
5% associados a disgenesia/alterações gonadais (cariótipo)
Radiossensível (mas prefere-se cirurgia pelo risco de esterilização)

509
Q

Conduta em disgenesia gonadal com Y em mulheres?

A

Retirar a gônada pois há risco de malignização

510
Q

Condição clínica que pode ocorrer no teratoma imaturo?

A

Pseudopuberdade precoce - liberação de estrogênio periférico

511
Q

Como ocorre a disseminação no câncer de ovário?

A

Transcelômica

512
Q

Estadiamento do câncer de ovário?

A
IA - Apenas 1 ovário
IB - Bilateral
IC - Cápsula rota (ou citologia +)
II- Pelve
III- Abdome
IV- Mx para fora do abdome
513
Q

Diagnósticos diferenciais de hirsutismo e virilização?

A
  • Tu suprarrrenal (aumento do S-DHEA)
  • SOP: instalação lenta, quadro crônico, não associada a virilização
  • Tu de ovário: produção de androgênios, instalação súbita, virilizante
514
Q

Tratamento cirúrgico do câncer de ovário?

A
Lavado peritoneal (ou coleta de liquido ascítico)+ 
Histerectomia total abdominal
Anexectomia bilateral + omentectomia
Ressecar implantes ou linfonodos
515
Q

Indicações de QT adjuvante no câncer de ovário?

A

> = IC ou tumor indiferenciado (G3)

516
Q

indicações de cirurgia conservadora no câncer de ovário?

A

Idade fértil e tu bem diferenciado (G1)

* Avaliar salpingo-ooforoplastia unilateral ou salpingo-ooferectomia unilateral

517
Q

Fatores de risco para câncer de endométrio?

A
OBESIDADE (aromatização periférica : aumento de E)
Idade >60 anos
Nuliparidade
Anovulação crônica
Estrógeno sem oposição de P (ex.: SOP)
Menacme longo
Dieta rica em gordura
DM (associação com obesidade, resist insulina)
Hiperplasia (lesão precursora)
518
Q

Fatores de proteção para câncer de endométrio?

A

Tabagismo (substâncias anti-estrogênicas)
Multiparidade
ACO
DIU de progesterona

519
Q

Diagnóstico de câncer de endométrio?

A

Suspeita: clínica + ultrassonografia

Biópsia = Cureta de Novak/curetagem fracionada (semiótica)/ histeroscopia com biópsia (P-O): permite visualização

520
Q

Características da hiperplasia endometrial?

A

Precede 80% dos cânceres de endométrio (precursora)
Risco de malignização é maior se com atipia (1% sem, 3% com)
Evolução para câncer ocorre em cerca de 6 anos

521
Q

Qual o tipo mais comum de câncer de endométrio?

A

Endometrioide (prognóstico melhor)

* Mutação PTEN(dométrio) -> hiperplasia complexa atípica (RE+)

522
Q

Tratamento cirúrgico do câncer de endométrio?

A

Laparotomia (estadiamento e tratamento)
Lavado + HTA + Anexectomia bilateral + linfadenectomia
(igual ovário, só não tem omentectomia)

523
Q

Quando se indica QT e RT no câncer de endométrio?

A

RT = >= IB (invasão >=50% do miométrio)

QT => se metástase

524
Q

Qual oncogene tem maior expressão em câncer de endométrio de pior prognóstico?

A

p53

525
Q

Na paciente com lesão e câncer de colo estabelecidas a vacinação pode ser feita?

A

Sim! (confere proteção cruzada)

526
Q

Fatores de risco para câncer de colo?

A

HPV
Fatores para DST (DST prévia, promiscuidade…)
Tabagismo
Baixa imunidade

527
Q

Em quanto tempo a lesão precursora do ca de colo evolui para invasora?

A

10-15 anos

528
Q

Quais as manifestações de estágios avançados do câncer de colo?

A

Dor, corrimento, sangramento

529
Q

Quando colher a colpocitologia como rastreio de ca de colo?

A

1x por ano, após 2 negativos a cada 3 anos

25-64 anos, após a sexarca

530
Q

Como deve ser feita a coleta de preventivo na gestante

A

Da mesma forma que na população geral

gestação é janela de oportunidades

531
Q

Coleta de colpocitologia em mulher HIV+?

A

Início após sexarca…

* 6/6m no primeiro ano/ anual após/ manter 6/6m enquanto CD4<200

532
Q

A avaliação em NIC (I, II e III) é obtida a partir de qual procedimento?

A

Bx (histopatológico)

533
Q

Lesão intraepitelial de baixo grau (LIE-BG), como conduzir em relação à colpocitologia?

A

Repetir
<25 anos: em 3 anos (não era para ter feito)
>=25 anos: em 6 meses
2 LIE-BG: Colposcopia

534
Q

ASC-US, atipia escamosa de significado indeterminado, como conduzir em relação à colpocitologia?

A
Repetir
<25 anos: em 3 anos (não era para ter feito)
>=30 anos: em 6 meses
25-29 anos: em 12 meses
2 ASC-US: Colposcopia
535
Q

ASC-H, células escamosas atípicas não podendo excluir HSIL como conduzir em relação à colpocitologia?

A

Colposcopia

536
Q

AGUS, atipia glandular de significado indeterminado, como conduzir em relação à colpocitologia?

A

Colposcopia (avaliando canal: escovado endocervical)

537
Q

LIE-AG (HSIL): lesão intraepitelial de alto grau, corresponde a quais resultados na biópsia . E como conduzir?

A

Corresponde e NIC II, III e CIS

Colposcopia

538
Q

HIV + conduta conforme exame citopatológico?

A

Colposcopia para qualquer alteração (até ASC-US e LIE-BG)

539
Q

AOI, atipia de origem indefinida, como conduzir em relação à colpocitologia?

A

Colposcopia

540
Q

Como proceder quando há aparência de Ca ao exame especular?

A

Colher preventivo e encaminhar à colposcopia

541
Q

Alterações sugestivas de ca de colo com teste de Schiller e ácido acético?

A

Área acetobranca após aplicação de ácido acético
Cd= Bx
Área que não cora com iodo (iodo negativa, Schiller +)
Cd= Bx

542
Q

Quando se faz biópsia de colo na gestante?

A

Apenas se suspeita de invasão

543
Q

Achado mais sugestivo de invasão por ca de colo?

A

Vasos atípicos

544
Q

Colposcopia insatisfatória sem JEC, como proceder?

A

Abrir mais o espéculo
Espéculo (afastador) endocervical
Estrogênio tópico => expor JEC

545
Q

Formas de avaliação do canal endocervical?

A
Escovado endocervical (MS preconiza)
Curetagem endocervical
Histeroscopia
546
Q

NIC I à biópsia, significado e conduta?

A
  • Não vira câncer!!
  • Continuar acompanhamento citológico e colposcópico por 2 anos
  • Tratar processos infecciosos, atrofia genital antes da nova coleta (dão falso +)
  • NIC I por 2 anos: crioterapia/cauterização
547
Q

> =NIC II à biópsia, conduta?

A

Exérese => CAF (EZT) ou cone

548
Q

Diferença CAF x Cone?

A
  • CAF é ambulatorial,sangra menos, cirurgia de alta frequência
  • Cone aprofunda no canal e tira ~2,5 cm, requer ligadura das artérias bilateralmente
549
Q

Contraindicações de CAF?

A
  • Susoeuta de invasão
  • Limites não visíveis
  • JEC não visível
    Nesses casos…. CONE!
550
Q

No CIS, a conização é…?

A

Diagnóstica e terapêutica

551
Q

Câncer cervical mais comum?

A

Epidermoide (escamoso, espinocelular)

552
Q

2o câncer cervical mais comum? Associado a qual HPV?

A

Adenocarcinoma (do canal): HPV 18 (glandular)

553
Q

Como é o estadiamento do câncer de colo uterino?

A

Clínico!
* Estádio 0 (CIS): intraepitelial
Regra 3-5-4:

ESTÁDIO I: invade estroma

  • Estádio IA1: <= 3mm de profundidade
  • Estádio IA2: 3-5mm prof
  • Estádio IB1: 5mm-4cm prof
  • Estádio IB2: >4cm prof

ESTÁDIO II: Sai do colo

  • Estádio IIA: Parte superior da vagina (1: até 4cm, 2: >4cm)
  • Estádio IIB: invade paramétrio
554
Q

Como é o estadiamento do câncer de colo uterino?

A

Clínico!
* Estádio 0 (CIS): intraepitelial

ESTÁDIO I: invade estroma (Regra 3-5-4:)

  • Estádio IA1: <= 3mm de profundidade
  • Estádio IA2: 3-5mm prof
  • Estádio IB1: 5mm-4cm prof
  • Estádio IB2: >4cm prof

ESTÁDIO II: Sai do colo

  • Estádio IIA: Parte superior da vagina (1: até 4cm, 2: >4cm)
  • Estádio IIB: invade paramétrio

ESTÁDIO III:
IIIA: 1/3 inferior da vagina
IIIB: Parede pélvica, hidronefrose, exclusão renal

ESTÁDIO IV
IVA: bexiga e reto
IVB: Mx a distância

555
Q

A partir de qual estádio o câncer de colo deixa de ter tratamento cirúrgico?

A

IIB (invasão de paramétrios)

556
Q

Tratamento do CIS?

A

Cone (Dgn e tto)

557
Q

Tratamento ca de colo IA1?

A

HT tipo 1

Deseja gestar = cone

558
Q

Tratamento ca de colo IA2?

A

HT tipo 2 + linfadenectomia pélvica

559
Q

Tratamento ca de colo IB1?

A

Wertheim-Meigs (HT tipo 3)

560
Q

Tratamento ca de colo IB2 e IIA?

A

WM (tira parede superior da vagina: IIA) ou quimiorradio

561
Q

Tratamento ca de colo >= IIB

A

Quimiorradioterapia

562
Q

Quais são os achados citológicos compatíveis com os efeitos citopáticos do HIV?

A

Coilocitose (aumento do citoplasma)
Discariose (alteração do núcleo)
Disceratose (acúmulo de ceratina)

563
Q

No que consiste a cirurgia de Wertheim-Meigs?

A

HTA+ Retirada de paramétrio e uterossacros + Terço superior da vagina + linfadenectomia pélvica
(Anexectomia não é obrigatória)

564
Q

Fatores de risco para o câncer de vulva?

A

HPV
Tabagismo
Linfogranuloma venéreo

565
Q

Clínica do câncer de vulva?

A

Prurido (mais comum: 70%)

Úlcera crônica, indolor, profunda, não some (lembra donovanose)

566
Q

Diagnostico do câncer de vulva?

A

Teste de Collins (corante azul) + Bx

567
Q

Tipo mais comum do câncer de vulva?

A

Escamoso (= de colo)

568
Q

Local mais comum do ca de vulva?

A

Grandes lábios

569
Q

Disseminação do câncer de vulva?

A

Linfática

570
Q

Tratamento no câncer de vulva?

A

Até 2cm: retirar com margem

> 2cm: vulvectomia

571
Q

Características do líquen escleroso vulvar? Tratamento

A

Idosa com apagamento de pequenos lábios, pele fina
Hipocromia vulvar e prurido (biopsiar)
Parece vulva infantilizada
TTo: pomada de clobetazol

572
Q

Melanoma de vulva?

A

Lesão hiperpigmentada: Bx

573
Q

Paget de vulva?

A

Erosão e descamação na vulva: Bx

574
Q

Seguimento pos tratamento do câncer de colo?

A
  • Exame ginecológico 3-3m no 1o ano
  • Coleta de citopatologico do fundo de saco a cada 6m
  • Toque vaginal e retal, USG abome total e USG TV 6 e 12 meses
  • RX tórax em 12m (estádios III e IV)
575
Q

Ca Luminal A na imunohistoquímica?

A

RE + e/ou RP+ , HER-2 - e Ki67<14%

576
Q

Ca Luminal B na imunohistoquímica?

A

RE + e/ou RP+ , HER-2 - e Ki67>=14%

* Luminal Her-2 se Her-2 +!

577
Q

Ca basaloide na imunohistoquímica?

A

“Triplo negativo”
RE - e RP- , HER-2 -
CK5 + e/ou EGFR +

578
Q

Ca HER-2 na imunohistoquímica?

A

RE e RP geralmente -

HER-2 +

579
Q

Como se comportam na imunohistoquímica os cânceres de mama que se associam como BRCA-1?

A

Geralmente triplo negativos com Ki67 (índice mitótico) elevado

580
Q

Outros tipos de triplo negativo além do basaloide na imunohistoquímica?

A

Claudin low

Molecular apócrino “luminal receptor de androgênios”

581
Q

Conforme a imunohistoquímica qual o ca da mama de pior prognóstico?

A

Sem tratamento = HER-2 (mais agressivo)

Considereando o tratamento = triplo negativo

582
Q

Qual ca de mama conforme imunohistoquímica tem menor taxa de recidiva local?

A

Luminais A e B

583
Q

Tratamentos que podem ser instituídos conforme o resultado da imunohistoquímica no câncer de mama?

A
  • Luminal A e B = respondem à hormonioterapia (tamoxifeno/anastrazol)
  • HER-2 = Respondem a terapia com biológicos (tratzumabe)
  • Triplo negativos = respondem mais à QT neo
584
Q

Marcador tumoral do disgerminoma?

A

LDH + === LDhisgerminoma

AFP/HCG -

585
Q

Marcador tumoral do teratoma imaturo?

A

LDH + ou -…. (pode dar tudo negativo: é imaturo, não sabe)

586
Q

Tumor do seio endodérmico, qual o marcador associado?

A

AFP + LDH +

587
Q

Marcador tumoral do carcinoma embrionario? Características?

A

HCG +/ AFP + (“coisas embrionárias”)
LDH + ou -
Pseudopuberdade precoce, unilaterais em 2/3

588
Q

Marcador tumoral do coriocarcinoma?

Características?

A

HCG +/ AFP - (cório não é do embrião= AFP-)
LDH + ou -
Muito agressivo

589
Q

Terapia hormonal sistêmica é indicada em quais situações no climatério?

A

Fogacho! (se não houver CI: ex.: história de TVP)

590
Q

Se CI para terapia hormonal, o que pode ser feito no climatério?

A

Paroxetina

591
Q

Vaginose citolítica, características e conduta?

A
  • Corrimento com excesso de lactobacilos, citólise importante e escassez de leucócitos
  • Quadro semelhante a candidíase, mas sem leveduras ou pseudo-hifas
  • pH 3,5-4,5
  • Conduta: duchas vaginais com bicarbonato de sódio 2-3x na semana até remissão
592
Q

Degeneração sarcomatosa de um mioma? O que é e quando suspeitar?

A

Evento raro, degeneração maligna

Suspeitar: pcts na pós menopausa com crescimento súbito de mioma pré-existente

593
Q

Degeneração miomatosa mais comum?

A

Hialina (tumor amolecido)

594
Q

O que é esperado de um mioma na pós menopausa?

A

Redução ou estabilzação (se crescer provavelmente é degeneração sarcomatosa)

595
Q

Qual exame solicitar na incontinência urinária por fístula?

A

Urografia excretora

596
Q

Estadiamento para o ca de colo uterino?

A

Clínico:

Toque vaginal, toque retal, retossigmoidoscopia e cistoscopia

597
Q

Quais são os exames que NÃO são permitidos pela FIGO para o estadiamento de ca cervical?

A
TC axial
Linfangiografia
USG
RNM
PET-TC
Cintilografia
Laparoscopia
598
Q

Qual a lesão de cor branca da vulva mais comum?

A

Líquen escleroso

599
Q

Como se manifesta o líquen escleroso°

A
  • Mácula hipocrômica que pode se estender ao períneo e região perianal (configuração em fechdura)
    Mais comum após menopausa e pré puberdade
  • Clínica: purido, dispareunia, queimação
  • Superficie hipocrômica, atrofia de vulva e apagamento dos pontos de referência anatômicos
  • Tto: clobetasol (corticoide de alta potência)
600
Q

Vulvite fúngica?

A

Placas brancas purirginosas
Eritema
Lesões por coçadura

601
Q

Como diferenciar o líquen escleroso de outras causas de hipocromia em vulva: psoríase, dermatite seborreica, vulvite fúngica?

A

Aspceto em fechadura

Apagamento dos pontos anatômicos

602
Q

Sinônimo de biópsia percutânea a vácuo?

A

Mamotomia (lesões impalpáveis)

603
Q

Sinônimo de biópsia por agulha grossa?

A

Core-biopsy

604
Q

Na SUA, quando pode-se utilizar ácido tranexâmico ou AINE?

A

SUA leve a moderado

605
Q

Qual a hormonioterapia que interrompe o sangramento na SUA?

A

Estrogênio 2,5mg VO 8/8h

606
Q

Tanto E como P são responsáveis pelo crescimento de miomas: V ou F?

A

V

607
Q

Mioma intramural é causa de infertilidade?

A

NÃO! (segundo o PSU)

608
Q

Nódulo BI-RADS 2:

A

Cistos simples, linfonodos intramamários, lipomas, fibroadenolipomas, fibrodenomas estáveis em exames consecutivos até 3 anos

609
Q

Hiperplasia adrenal congênita é definida por…?

A

Elevação da 17-OH-progesterona

610
Q

Excisão tipo 3 é?

A

Conização a frio (profundidade 2-2,5 cm do canal endocervical)

611
Q

Bilateralidade em massa ovariana, é fator sugestivo de?

A

Malignidade

612
Q

Massa ovariana, critérios de malignidade?

A
Diametro>8cm 
Capsula espessa
Papilas intracística
Cápsula rota
Capsula espessa
Papilas intracísticas
Conteúdo heterogêneo (misto/necrose)
Multilocular
septações grosseiras e espessas (>3mm)
Ascite >100ml ou ascite hemorrágica
Irregularidades internas na superfície
Baixa resistencia no fluxo e/ou neovasc doppler
Bilateral
613
Q

Quando vale a pena fazer o GRAM em DST?

A

uretrite (nas cervicites, o rendimento é baixo)

614
Q

Encontrar gram- intracelular no GRAM sugere…?

A

Gonococo

615
Q

Conduta se gram- intracelular no gram na uretrite?

A

Tratar gonococo e clamídia

616
Q

Se gram- não encontrr gonococo na uretrite?

A

Tratar só clamídia

617
Q

Qual tratamento para gonococo? e clamídia?

A

Qual tratamento para gonococo? e clamídia?

618
Q

Dismenorreia primária x secundária?

A

*Primária: na ausência de doença orgâica detectável, coincidente com o período menstrual
com início 6-12 meses após a menarca (coincidindo com ciclos ovulatórios)
* Secudnária: é quando há fatores orgânicos associados (adenomiose, mioma, DIP, endometriose, etc)

619
Q

se síndrome climatérica antes dos 40 anos, é considerada…?

A

Precoce (requer dosagem do FSH)

620
Q

Vaginose x tricomoníase?

A
  • Vaginose: ph<45, corrimento branco acinzntado, fino, com microbolhas e odor fétido, clue cells no exame a fresco
  • Tricomoníase: corrimento amarelado ou amerlo-esverdeado, bohoso, odor desagradável, dispareunia, disúria, pode haver protozoários flagelados no exame a fresco
621
Q

Anticoncepcionis categoria 1 ou 2 para paciente com história de TVP?

A

1) DIU de cobre

2) Progestogênios: injetável trimestral, minipílula, implante ou DIU de progesterona