GIN 3 - Distopias e Incontinência Urinária Flashcards
Causas de perda de urina
Bexiga hiperativa: urgência, polaciúria, noctúria
Fístula: vesico ou ureterovaginal
Incontinência de esforço
Transbordamento: lesões neurológicas, diabetes
Quando solicitar estudo urodinâmico?
Incontinência urinária de esforço (IUE) sem perda no exame físico
IU mista
Falha no tratamento clínico
Antes da cirurgia
Ação do sistema nervoso simpático na bexiga
Contrai a uretra e o trígono vesical e relaxa a musculatura do corpo da bexiga = ENCHIMENTO VESICAL
Ação do sistema nervoso parassimpático na bexiga
Atua sobre os receptores muscarínicos (M2 e M3) do corpo vesical estimulando a contração do músculo detrusor da bexiga = ESVAZIAMENTO VESICAL
Ação do sistema nervoso somático (nervos pudendos) no trato urinário inferior
Inervação do assoalho pélvico e do esfíncter externo da uretra = CONTROLE VOLUNTÁRIO DA MICÇÃO
Estruturas envolvidas no fechamento uretral (3)
Ligamentos pubouretrais
Rede vaginal suburetral
Músculo pubococcígeo
Durante a fase de enchimento, na cistometria, o que não pode haver?
Dor
Perda de urina
Atividade do detrusor
IUE: pressão de perda de esforço (PPE) > 90 cmH2O
Hipermobilidade do colo vesical
IUE: pressão de perda de esforço (PPE) < 60 cmH2O
Defeito esfincteriano
Tratamento clínico da IUE
Perda de peso
Fisioterapia (Kegel, biofeedback)
Duloxetina
Agonistas alfa-adrenérgicos
Tratamento cirúrgico da IUE
- Hipermobilidade: padrão já foi a cirurgia de Burch (colposuspensão vesical), atualmente o padrão é o SLING
- Defeito esfincteriano: padrão-ouro é o SLING (TVT/TOT)
Bexiga hiperativa
Síndrome de urgência ou urgeincontinência: contração não inibida do detrusor (achado da urodinâmica)
Tratamento da bexiga hiperativa
Gerais: redução de peso, cafeina e fumo
Fisioterapia: cinesioterapia e eletroestimulação
Medicamentos: anticolinérgicos (oxibutina, tolterodina e darefenacina) OU solifenacina/imipramina (2ª linha)
Medicamento novo no tratamento da bexiga hiperativa
Mirabegrona (agonista B3- adrenérgico)
Síndrome da bexiga dolorosa
Cistite intersticial: urgência e polaciúria + dor à distensão vesical que alivia com o esvaziamento
Achado da cistoscopia da síndrome da bexiga dolorosa que pode estar presente
Úlcera de Hunner
Principais contraindicações aos anticolinérgicos
Arritmias
Glaucoma de ângulo fechado
Gestação/lactação
Principais tipos de distopias ginecológicas
Prolapso uterino
Prolapso de cúpula
Prolapso anterior
Prolapso posterior
Principal diagnóstico diferencial de prolapso ginecológico
Alongamento hipertrófico do colo
Exame complementar: cervicometria
Prolapso uterino: tratamento
Sintomáticas: histerectomia ou cirurgia de Manchester (mantém o útero; amputação parcial do colo + cervicofixação)
Assintomáticas com risco aumentado: fisioterapia e uso de pessários
Prolapso de cúpula: tratamento
Ocorre geralmente após histerectomia
Cirurgia para fixar a cúpula ao promontório (sacro) ou colpocleise (cirurgia de Le Fort)
Prolapso vaginal anterior (cistocele): tratamento
Colporrafia anterior (colpoperineoplastia anterior); correção da fáscia pubovesicouterina
Prolapso vaginal posterior (retocele): tratamento
Colporrafia posterior (sutura da fáscia retovaginal)
Classificação POP-Q
Aa e Ba = parede anterior Ap e Bp = parede posterior C = colo ou cúpula D = fundo de saco de Douglas CVT = comprimento vaginal total Dx ou D- = histerectomizada Números negativo = dentro da vagina Números positivos = além da carúncula himenal 0 = na carúncula himenal
Estadiamento do prolapso uterino
Estádio I: < -1
Estádio II: entre -1 e +1 (< +2)
Estádio III: >= +2 mas não total
Estádio IV: prolapso total
Como definir o tamanho do colo pelo POP-Q
D - C
Graus de rotura perineal
Grau 1: pele e mucosa
Grau 2: músculo
Grau 3: ânus
Grau 4: reto
Músculos que compõem o diafragma pélvico
Músculo levantador do ânus e músculo coccígeo
Músculos que compõem o diafragma urogenital feminino
Músculo transverso profundo do períneo
Comportamento do GnRh na primeira fase do ciclo menstrual (folicular)
Aumento da frequência dos pulsos e redução da amplitude
Comportamento do GnRh na segunda fase do ciclo menstrual (lútea)
Diminuição da frequência dos pulsos e aumento da amplitude
FSH estimula a produção de quais hormônios
Estrogênio e inibina B
Hormônio cujo pico é responsável pela ovulação
LH
Hormônios que estimulam a liberação de LH
Estrogênio e inibina B
LH estimula a produção de qual hormônio?
Progesterona
Hormônio responsável pela estimulação das células da TECA
LH
Hormônio responsável pela estimulação das células da GRANULOSA
FSH
Fenômeno no qual a androstenediona e a testosterona são transformados em estrona/estradiol no ovário
Aromatização
Fase folicular do ciclo menstrual
Aumento de FSH e recrutamento folicular
Aumento de estrogênio e inibina B
Seleção do folículo dominante
Elevação do estrogênio e da inibina INIBEM o FSH
Fase ovulatória do ciclo menstrual
Pico do estradiol
Pico do LH
10-12h depois do pico do LH: ovulação
Fase lútea do ciclo menstrual
Folículo roto Corpo lúteo Aumento de progesterona e inibina A Elevação da progesterona inibe o LH Regressão do corpo lúteo Redução de estrógeno, progesterona e inibina A Novo recrutamento com aumento do FSH
Tem duração fixa de +/- 14 dias
Ciclo menstrual uterino: fases
Proliferativa
Secretora
Menstrual