Genética Flashcards

1
Q

Deficiência intelectual: definição

A

Quociente intelectual (QI) =< 70 + comprometimento de habilidades adaptativas (conceitual, social, prático, atividades cotidianas).

(Em crianças < 5 anos, fala-se em Atraso Global do Desenvolvimento, pela impossibilidade de realizar o teste de QI).

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2
Q

DI: classificação (4)

A
  1. DI leve: QI entre 50-70.
  2. DI moderada: QI entre 49-35.
  3. DI grave: QI entre 34-20.
  4. DI profunda: QI < 20.
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3
Q

DI: causas não genéticas (3)

A
  1. Pré-natal: exposição a teratógenos (destaque para Transtorno do Espectro do Álcool Fetal) e condições maternas adversas (DM).
  2. Peri-natal: prematuridade e baixo peso, icterícia importante, encefalopatia hipóxico-isquêmica.
  3. Pós-natal: infecções do SNC, TCE, convulsão, desnutrição.
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4
Q

DI: causas genéticas (4)

A
  1. Gênicas - DI ligada ao X (síndrome do X frágil).
  2. Cromossômicas - manifestações: DI, microcefalia, alterações viscerais (sobretudo cardiopatias e nefropatias) e sinais dismórficos secundários.
  3. Epigenéticas.
  4. Multifatorial (genético + ambiental).
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5
Q

DI: síndrome alcoólica fetal (3)

A
  1. Parte do Transtorno do Espectro do Álcool Fetal e principal causa não genética de DI.
  2. Ingestão de qualquer quantidade de álcool em qualquer momento da gestação (não é dose-dependente).
  3. Fenótipo: fenda palpebral encurtada, ponte nasal baixa, filtro nasal plano, lábio superior fino, hipoplasia malar.
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6
Q

DI: síndrome de Down (4)

A
  1. Trissomia do cromossomo 21.
  2. Principal causa genética de DI.
  3. Associação com idade materna avançada (> 35 anos).
  4. Fenótipo: DI, microcefalia, cardiopatia, baixa estatura, prega epicântica, fenda palpebral oblíqua, pavilhão auditivo pequeno.
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7
Q

DI: síndrome do X frágil (4)

A
  1. Principal causa herdada de DI.
  2. Parte da DI ligada ao X - predomínio no sexo masculino.
  3. Mutação por expansão CGG no gene FMR1 (> 200 repetições).
  4. Fenótipo: DI moderada em homens e leve em mulheres, face alongada e orelhas proeminentes, macrorquidia, alterações de linguagem e comportamento (TEA - principal causa de autismo sindrômico, TDAH, ansiedade).
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8
Q

DI: pré-mutação da síndrome do X frágil (2)

A
  1. Expansões CGG de 55-200 (> 200 = mutação completa).

2. Fenótipo: TEA, TDAH, falência ovariana prematura (mulheres) e ataxia e tremor (homens).

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9
Q

DI: investigação diagnóstica com base no fenótipo

A
  1. Com fenótipo reconhecível: cariótipo (suspeita de aneuploidias, como síndrome de Down), FISH (suspeita de deleção ou duplicação) ou testes moleculares para a síndrome do X frágil.
  2. Sem fenótipo reconhecível: microarray cromossômico, sequenciamento do exoma e do genoma.
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10
Q

DI: importância do diagnóstico etiológico (5)

A
  1. Tratamento e orientações antecipatórias.
  2. Evolução e prognóstico.
  3. Risco de recorrência e aconselhamento genético.
  4. Apoio familiar.
  5. Legitimação de direitos e recursos legais.
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11
Q

Anomalias congênitas: tipos (4)

A
  1. Malformação: potencial de desenvolvimento alterado e não progressiva.
  2. Displasia: potencial de desenvolvimento alterado e progressiva.
  3. Disrupcão: potencial de desenvolvimento normal, mas comprometido por uma influência destrutiva - gera fenótipos bizarros.
  4. Deformação: desenvolvimento normal finalizado, porém alterado por força mecânica.
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12
Q

Anomalias congênitas: pré-axial vs pós-axial

A
  1. Pré-axial: lado radial no MS e tibial no MI.

2. Pós-axial: lado ulnar no MS e fibular no MI.

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13
Q

Anomalias congênitas: malformações menores vs dismorfismos menores

A
  1. Malformações menores: malformações que não geram comprometimento funcional.
  2. Dismorfismos menores: alterações morfológicas que representam variantes da normalidade, não sendo consideradas malformações - ex: pavilhão auricular, filtro nasolabial.
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14
Q

Anomalias congênitas: isoladas vs múltiplas

A
  1. Isoladas: sequência = 1 anomalia primária > várias anomalias secundárias.
  2. Múltiplas: síndrome = várias anomalias determinadas por uma etiologia comum; associação = várias anomalias que ocorrem em conjunto em uma frequência maior do que isoladamente, mas sem etiologia comum e normalmente desconhecida.
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15
Q

Anomalias congênitas: exemplos de sequências (3)

A
  1. Potter: agenesia renal/obstrução do trato urinário > oligodrâmnio > hipoplasia pulmonar, dismorfismos faciais e alteração de grandes articulações.
  2. Prune-Belly: obstrução do trato urinário > agenesia da musculatura da parede abdominal > abdome em ameixa.
  3. Holoprosencefalia: holoprosencefalia > alterações faciais (hipotelorismo, ciclopia).
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16
Q

Anomalias congênitas: exemplo de associação

A

VACTERL: MF de vértebras, atresia anal, cardiopatia, fístula traqueo-esofágica, displasia renal e defeito de membros.

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17
Q

Teratógenos: definição

A

Substância que age no desenvolvimento intrauterino provocando defeitos estruturais e/ou funcionais.

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18
Q

Teratógenos: princípios (5)

A
  1. Depende de um genótipo fetal suscetível.
  2. A suscetibilidade depende do período de exposição.
  3. A intensidade das manifestação depende da dose.
  4. Apresentam mecanismos específicos - no geral, provocam alteração do crescimento e diferenciação celular e morte celular, resultando em malformações, defeitos funcionais, RCIU e morte do concepto.
  5. As manifestações dependem da natureza do agente.
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19
Q

Teratógenos: talidomida (3)

A
  1. Tratamento de eritema nodoso e reação hansênica tipo 2.
  2. Defeitos nos membros: transversais (amelia), longitudinais pré-axiais e intercalares (focomelia).
  3. Não produz amputações nem defeitos longitudinais pós-axiais.
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20
Q

Teratógenos: exemplos (5)

A
  1. Químicos: talidomida, ácido valproico, isotretinoína, misoprostol, álcool.
  2. Biológicos: Zika, rubéola, toxoplamose, CMV.
  3. Físicos: radiação e calor.
  4. Procedimentos: punção de vilosidades coriônicas no primeiro trimestre.
  5. Patologias maternas: DM.
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21
Q

Teratógenos: ácido valproico

A

Defeito no fechamento do tubo neural (espinha bífida).

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22
Q

Teratógenos: isotretinoína (3)

A
  1. Cardiopatia.
  2. MF do SNC.
  3. Microtia.
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23
Q

Teratógenos: Zika (3)

A
  1. Microcefalia.
  2. Artrogripose.
  3. Alterações do SNC: calcificações, atrofias, dilatação ventricular.

(Considerado uma sequência disruptiva em que a anomalia primária é a infecção do SNC).

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24
Q

Displasia óssea vs disostose

A
  1. Displasia: alteração morfológica do esqueleto como um todo por defeito no desenvolvimento do tecido condro-ósseo.
  2. Disostose: malformações ósseas pontuais.
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25
Q

Displasia óssea: clínica (5)

A
  1. Baixa estatura.
  2. Desproporção corporal.
  3. Luxação.
  4. Contratura.
  5. Fratura.
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26
Q

Displasia óssea: investigação (2)

A
  1. Radiografia: sempre o primeiro exame!

2. Investigação molecular: confirmação diagnóstico ou diagnósticos diferenciais.

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27
Q

Displasia óssea: acondroplasia (4)

A
  1. Espectro de fenótipos, desde os mais graves (displasia tanatofórica) até os mais leves (acondroplasia e hipocondroplasia).
  2. Mutações no gene FGFR3 do cromossomo 4.
  3. Condições autossômica dominante - o genótipo em homozigose normalmente morre precocemente. Porém 80% são de novo e 20% familial.
  4. Fenótipo: baixa estatura, desproporção corporal por membros curtos, hipoplasia de face média com macrocefalia relativa, rigidez de cotovelos e mão em tridente.
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28
Q

Displasia óssea: colagenopatias tipo 2 (3)

A
  1. Espectro de fenótipos, de graves a leves.
  2. Mutações no gene do colágeno 2 COL2A1.
  3. Fenótipo: baixa estatura, desproporção por tronco curto (displasia espôndilo-epifisária).
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29
Q

Displasia óssea: osteogênese imperfeita (5)

A
  1. Espectro de fenótipos dos tipos I - VI.
  2. Mutações no gene do colágeno 1.
  3. Condição autossômica dominante.
  4. Fenótipo: fragilidade e fraturas ósseas, esclera azulada, surdez.
  5. Tratamento: pamidronato (inibe a reabsorção óssea pelos osteoclastos), avaliação ortopédica, odontológica e auditiva.
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30
Q

Displasia óssea: diagnóstico pré-natal (2)

A
  1. USG: encurtamento dos ossos longos - sugere que há displasia óssea compatível com a vida ou não, mas não permite concluir o tipo de displasia.
  2. TC: apenas quando há suspeita ultrassonográfica de displasia incompatível com a vida.

(O diagnóstico final é pós-natal)

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31
Q

Síndrome de Down: suspeita ao nascimento (6)

A
  1. Hipotonia - sobretudo axial.
  2. Face arredondada e hipoplasia malar.
  3. Prega epicântica e fenda palpebral oblíqua.
  4. Língua protrusa.
  5. Pescoço curto e com excesso de pele.
  6. Prega palmar única, clinodactilia do quinto dedo e sulco plantar entre o hálux e o segundo artelho.
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32
Q

Síndrome de Down: alterações sistêmicas (5)

A
  1. Cardiopatias.
  2. Atresia de esôfago/duodeno.
  3. Hipotireoidismo.
  4. Deficiência imunológica (pneumonia de repetição).
  5. Alterações oftalmológicas, auditivas e odontológicas.
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33
Q

Síndrome de Down: etiologias (5)

A

Trissomia do cromossomo 21 causada por:

  1. Não-disjunção meiótica = 47, XX, +21.
  2. Translocação robertsoniana - normalmente envolvendo o cromossomo 14 = 46, XX, rob(14;21), +21.
  3. Translocação 21q21q - isocromossomo = 46, XX, i(21).
  4. Mosaicismo = 47, XX, +21[x células]/46, XX [y células].
  5. Trissomia 21 parcial.
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34
Q

Síndrome de Down: risco de recorrência (4)

A

O risco de recorrência depende da etiologia:

  1. Não-disjunção meiótica: risco de idade materna + 1% - não precisa investigar genitores.
  2. Translocação robertsoniana: genitora = 15%, genitor = 5% (apesar do risco teórico de 33%) - precisa investigar genitores!
  3. Translocação 21q21q: 100% - precisa investigar genitores!
  4. Mosaicismo: risco de idade materna + 1% - não precisa investigar genitores.
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35
Q

Síndrome de Down: conduta ao nascimento e seguimento clínico (7)

A
  1. Investigação de cardiopatia com ecocardiograma, atresia de esôfago e duodeno
  2. Hemograma.
  3. Função tireoidiana.
  4. Encaminhamento para estimulação.
  5. Encaminhamento para geneticista.
  6. Avaliação auditiva e visual.
  7. Risco de luxação atlanto-occipital.
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36
Q

Síndrome de Turner: etiologia (3)

A

Cromossomo X íntegro + ausência do braço curto do outro cromossomo sexual (principalmente X, mas Y em 6% dos casos).

  1. Monossomia do cromossomo X = 45, X.
  2. Mosaicismo = uma linhagem celular 45, X.
  3. Isocromossomo X (ou Y).
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37
Q

Síndrome de Turner: clínica (3)

A
  1. Baixa estatura proporcionada.
  2. Hipogonadismo primário por disgenesia gonadal.
  3. Dismorfismos muito variados: pescoço alado, implantação baixa e em tridente dos cabelos, tórax em escuto, cúbito valgo, ptose palpebral, palato em ogiva, nevos pigmentados, micro/retrognatia.
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38
Q

Síndrome de Turner: sinais por faixa etária (3)

A
  1. Neonato: comprimento abaixo do esperado para a IG, excesso de pele no pescoço e linfedema de mãos e pés.
  2. Adolescente/adulto: baixa estatura, amenorreia primária e hipogonadismo hipergonadotrófico, pescoço alado, tórax em escudo, hipertelorismo mamário
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39
Q

Síndrome de Turner: doenças associadas (6)

A
  1. Cardiopatias = valva aórtica bicúspide e coarctação da aorta.
  2. Nefropatias = rim em ferradura e duplicação ureteral.
  3. Doenças autoimunes = hipotireoidismo por tireoidite linfocítica crônica.
  4. Hiperlipidemia e obesidade.
  5. Osteopenia.
  6. Hipoacusia.

(A inteligência é normal!)

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40
Q

Síndrome de Turner: seguimento clínico (3)

A
  1. Investigação de complicações (cardiopatias, nefropatias, doenças autoimunes, osteopenia, alteração auditiva).
  2. Hormônio de crescimento (hGh) - pouco efeito se idade óssea > 11 anos.
  3. Reposição de hormônios sexuais.
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41
Q

Síndrome de Turner: cuidados (3)

A
  1. Ressecção das gônadas: se houver cromossomo Y, pelo risco aumentado de transformação maligna.
  2. Contraindicação à gestação (fertilização in vitro): se houver cardiopatia, pelo risco de descompensação.
  3. Contraindicação a correções estéticas: risco aumentado de cicatrização hipertrófica.
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42
Q

Síndrome de Klinefelter: etiologia

A

Presença de uma cópia extra do cromossomo X = 47, XXY.

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43
Q

Síndrome de Klinefelter: clínica (5)

A
  1. Infertilidade e microrquidia - sinais mais frequentes
  2. Ginecomastia.
  3. Redução da pilificação facial e pubiana.
  4. Redução da massa muscular.
  5. Deficiência intelectual leve.

(Apenas 30% dos casos são diagnosticados, a maioria na vida adulta por infertilidade e microrquidia).

44
Q

Síndrome de Klinefelter: enfermidades associadas (6)

A
  1. Maior risco de câncer de mama e de câncer de células germinativas extragonadais.
  2. Insuficiência venosa e TVP.
  3. DM2 e síndrome metabólica.
  4. Osteoporose.
  5. Doenças autoimunes: LES, AR.
  6. Transtornos psiquiátricos: ansiedade, depressão, esquizofrenia.
45
Q

Síndrome de Klinefelter: seguimento clínico (3)

A
  1. Reposição de testosterona: desenvolvimento dos caracteres sexuais, massa muscular e óssea.
  2. Suporte psicológico.
  3. Fertilização assistida: se houver desejo de ter filhos.
46
Q

Síndrome de Marfan: etiologia e fisiopatologia

A
  1. Mutação no gene FBN1 produtor da fibrilina - proteína que confere resistência elástica, presente em tecidos como aorta, zônulas ciliares, pele.
  2. Pode se manifestar como haploinsuficiência (menor quantidade de proteína normal) ou efeito dominante negativo (quantidade normal de proteína alterada).
47
Q

Síndrome de Marfan: alterações cardiovasculares (4)

A
  1. Dilatação da raiz da aorta.
  2. Dissecação de aorta.
  3. Prolapso de valva mitral.
  4. Outros: dilatação da artéria pulmonar e calcificação do anel aórtico.
48
Q

Síndrome de Marfan: alterações oculares (3)

A
  1. Ectopia lentis: luxação do cristalino por ruptura do músculo ciliar.
  2. Miopia > 3 di: olho alongado.
  3. Outros: córnea achatada e hipoplasia ciliar.
49
Q

Síndrome de Marfan: alterações esqueléticas (4)

A
  1. Alta estatura e magreza.
  2. Membros compridos e finos.
  3. Aracnodactilia (dedos compridos) - sinal do punho e do polegar.
  4. Outros: pé chato, pectus escavatum ou carinatum.
50
Q

Síndrome de Marfan: alterações pulmonares, dermatológicas e neurológicas

A
  1. Pulmão: bolhas apicais e pneumotórax espontâneo.
  2. Pele: estrias e hérnias de repetição.
  3. SNC: ectasia dural lombossacra.
51
Q

Síndrome de Marfan: critérios diagnósticos (5)

A
  1. Raiz da aorta > 2Z (ou > 3Z, se paciente com menos de 20 anos).
  2. Ectopia lentis.
  3. Escore sistêmico (SS) > 7.
  4. Mutação patogênica no gene FBN1.
  5. Parente de primeiro grau afetado.

Necessário 2, com exceção da combinação gene + familial.

52
Q

Síndrome de Marfan: seguimento clínico (5)

A
  1. Avaliação cardiológica: ecocardiograma, betabloqueador, prótese valvar.
  2. Avaliação oftalmológica: miopia, lensectomia.
  3. Avaliação ortopédica/fisioterápica: escoliose, pé plano, degeneração articular.
  4. Evitar esportes de contato, de competição e exercício isométrico.
  5. Evitar fluoroquinolonas.
53
Q

Neurofibromatose tipo 1: etiologia (2)

A
  1. Mutação no gene NF1, produtor da neurofibromina - proteína de supressor tumoral (regulação negativa do ciclo celular).
  2. Herança autossômica dominante.
54
Q

Neurofibromatose tipo 1: clínica (4)

A
  1. Manchas café com leite >= 6
  2. Nódulos de Lisch >= 2
  3. Efélides axilares e inguinais
  4. Neurofibromas
55
Q

Neurofibromatose tipo 1: critérios diagnósticos (7)

A
  1. Manchas café com leite >= 6.
  2. Nódulos de Lisch >= 2.
  3. Neurofibromas >= 2 ou neurofibroma plexiforme.
  4. Efélides axilares e inguinais.
  5. Glioma óptico.
  6. Parente de primeiro grau afetado.
  7. Displasia de esfenoide e pseudoartrose tibial.

(A presença de pelo menos 2 confirma o diagnóstico!)

56
Q

Neurofibromatose tipo 1: tumores associados (4)

A
  1. SN: glioma óptico, astrocitomas, bainha de nervo periférico.
  2. Hematológicos: leucemia, síndromes mielodisplásicas.
  3. Adrenal: feocromocitoma.
  4. TGI.

(Perda da heterozigozidade no segundo evento)

57
Q

Síndrome de Marfan e Neurofibromatose tipo 1: evolução e diagnóstico em crianças

A

Doenças progressivas - diagnóstico difícil em crianças!

58
Q

Erros inatos do metabolismo: fisiopatologia

A

Mutação em um gene que codifica uma proteína (normalmente uma enzima), comprometendo uma rota metabólica e levando à menor síntese do produto e ao acúmulo do substrato, o que é progressivamente tóxico.

59
Q

EIM: antecedentes de suspeita (4)

A
  1. Consanguinidade entre os genitores.
  2. História prévia de morte neonatal e infantil sem causa definida.
  3. História familiar de encefalopatias crônica sem causa definida.
  4. Parte de comunidades específicas: Amish, judeus, Ashkenazi.
60
Q

EIM: sinais clínicos de suspeita (5)

A
  1. Hepatopatia, icterícia e esplenomegalia.
  2. Regressão no desenvolvimento neurológico, convulsões, movimentos anormais.
  3. Vômitos recorrentes e rejeição alimentar.
  4. Hipoglicemia, alcalose e acidose metabólica.
  5. Malformações osteoarticulares.
61
Q

EIM: grupo 1 - doenças que causam intoxicação

A

Acúmulo de moléculas pequenas, como aminoácidos, açúcares e metais, levando a sintomas em agudização quando exposto ao substrato.
Ex: aminoacidopatias, intolerância a açúcares, defeitis do ciclo da ureia e intoxicação por metais.

62
Q

EIM grupo 1: doença do xarope do bordo (3)

A
  1. Deficiência da enzima que degrada corpos cetônicos, causando acúmulo e intoxicação pelo aminoácido leucina.
  2. Hipotonia axial, movimentos anormais de membros superiores (boxeador) e inferiores (ciclista), cheiro forte e adocicado da urina e suor, edema cerebral e coma.
  3. Dieta com restrição de leucina.
63
Q

EIM grupo 1: fenilcetonúria (3)

A
  1. Deficiência da enzima que degrada o aminoácido fenilalanina, causando seu acúmulo.
  2. Diagnóstico pela triagem neonatal no teste do pezinho, mas grave comprometimento neurológico se não for tratada nos primeiros 14 dias (deficiência intelectual, convulsão, autismo).
  3. Dieta com restrição de fenilalanina.
64
Q

EIM grupo 1: galactosemia (2)

A
  1. Defeito na enzima que degrada o metabólito da galactose, causando seu acúmulo.
  2. Catarata congênita (sempre pesquisar galactosemia!) e insuficiência hepática com seus comemorativos - icterícia, sangramento, hepatomegalia (o galactitol é muito tóxico ao fígado).
65
Q

EIM grupo 2: doenças do metabolismo energético (3)

A
  1. A deficiência enzimática leva à falta de ATP e ao comprometimento da síntese e do aproveitamento de substratos energéticos, como glicose e glicogênio, ácido graxo e corpos cetônicos.
  2. Sinais comuns: dificuldade de ganho de peso, retardo de crescimento, hipoglicemia, acidemia lática, comprometimento de cérebro + coração + músculos.
  3. Exemplos: colagenoses, acidemias láticas, doenças mitocondriais e defeitos de oxidação dos ácidos graxos.
66
Q

EIM grupo 3: doenças do acúmulo de moléculas complexas (3)

A
  1. Deficiência enzimática que leva ao acúmulo de moléculas grandes e complexas, como mucopolissacarídeos, ácidos graxos, oligossacarídeos.
  2. Sintomas crônicos e progressivos.
  3. Exemplos: mucopolissacaridoses, doenças dos peroxissomos, lipofuscinoses.
67
Q

EIM grupo 3: mucopolissacaridoses (3)

A
  1. Acúmulo de mucopolissacarídeos.
  2. Primeiros sintomas: manchas mongólicas, malformações ósseas - gibas, infeções de repetição.
  3. Com o tempo: atraso no DNPM, face grosseira, baixa estatura, hérnias umbilicais e inguinais.
68
Q

EIM: confirmação diagnóstica (4)

A
  1. Exames laboratoriais de rotina: hemograma, glicemia, ácido lático, gasometria, provas hepáticas e renais.
  2. Exames laboratoriais específicos: dosagem de aminoácidos, de ácidos graxos, de mucopolissacarídeos, análise de enzimas específicas.
  3. Exame histopatológico: pele, fígado, medula óssea.
  4. Exames de imagem: crânio, tórax.
69
Q

EIM: princípios do tratamento (6)

A
  1. Terapia gênica e transplante de órgãos.
  2. Restrição dietética do substrato.
  3. Reposição da enzima deficiente e estimulação da atividade da enzima.
  4. Reposição do produto deficiente.
  5. Bloqueio da formação do metabólito tóxico e remoção do metabólito.
  6. Aconselhamento genético.

(Sempre com abordagem multidisciplinar!)

70
Q

Farmacogenética: definição

A

Resposta individual à administração de fármacos e xenobióticos, causada principalmente por deficiências enzimáticas (mas também de proteínas transportadoras e receptores).

71
Q

Farmacogenética: tipos de acetiladores da isoniazida e resposta ao tratamento

A
  1. Acetiladores lentos: apresentam efeitos adversos com o esquema contínuo - sudorese, rubor, parestesia e queimação nos membros, tontura.
  2. Acetiladores rápidos: não têm eficiência sob o esquema intermitente.
72
Q

Farmacogenética: esquema indicado da isoniazida

A

Esquema contínuo > Se surgirem efeitos colaterais, passar para esquema intermitente.

(O ideal seria saber, antes do tratamento, se o paciente é um acetilador rápido ou lento)

73
Q

Farmacogenética: deficiência de pseudocolinesterase e succinilcolina

A

A pseudocolinesterase degrada a succinilcolina, portanto sua deficiência gera paralisia muscular e apneia prolongada quando submetido à anestesia com succinilcolina.

74
Q

Farmacogenética: outros xenobióticos associados à deficiência da pseudocolinesterase (2)

A
  1. Pesticidas organofosforados (dano neuromuscular).

2. Cocaína e heroína (rápida overdose).

75
Q

Farmacogenética: etiologia e fisiopatologia da hipertermia maligna

A
  1. Mutação no gene do canal liberador de cálcio (rianodina).
  2. Quando em contato com anestésicos desencadeantes (haloteno, succinilcolina), o canal mutado deixa de funcionar e libera uma grande quantidade de cálcio no citoplasma das células musculares.
76
Q

Farmacogenética: clínica da hipertermia maligna

A

Febre alta, acidose e hipercalcemia.

77
Q

Farmacogenética: tratamento da hipertermia maligna

A

Dantroleno sódico - 2,5 mg/kg.

78
Q

Farmacogenética: etiologia e fisiopatologia da deficiência de G6PD

A
  1. Mutação no gene produtor da G6PD, responsável pela formação de NADPH nas hemácias, usado como antioxidante.
  2. Na presença de substâncias desencadeantes (sulfas, nitrofuranos, antimaláricos), a hemácia sofre dano oxidativo e morre, configurando uma anemia hemolítica.
79
Q

Farmacogenética: CYP450

A

Conjunto de enzimas hepáticas responsáveis pela metabolização de muitas substâncias endógenas e exógenas, como hormônios, vitaminas A e D, ácido graxos e sais biliares, medicamentos, pesticidas e produtos industrializados.

80
Q

Farmacogenética: definição e perfis de metabolização da CYP2D6

A
  1. Subconjunto de enzimas da CYP450 responsável pela metabolização de vários medicamentos, como antidepressivos, antipsicóticos, antiarrítmicos, anti-hipertensivos, broncodilatadores etc.
  2. Perfis de metabolização muito variados com base no número de cópias do gene - nula, lenta, normal, rápida e ultrarrápida.
81
Q

Deficiência auditiva: classificação por tipo, início e intensidade

A
  1. Tipo: condução (ouvido externo e médio), neurossensorial (ouvido interno) e mista.
  2. Início: pré-lingual (antes da aquisição da fala) e pós-lingual.
  3. Intensidade: leve, moderada, moderada a severa, severa e profunda.
82
Q

Deficiência auditiva: causas genéticas (2)

A
  1. Mutações de herança AR (maioria), AD, ligada ao X ou mitocondrial.
  2. Pode ser sindrômico ou não sindrômico (maioria).
83
Q

Deficiência auditiva: causas não genéticas (3)

A
  1. Pré-natais: CMV, toxoplasmose e rubéola.
  2. Perinatais: anoxia e prematuridade.
  3. Pós-natais: meningite bacteriana e medicamentos ototóxicos (depende de suscetibilidade genética).
84
Q

Deficiência auditiva: principais causas sindrômicas (4)

A
  1. Sd de Waardenburg (HAD).
  2. Sd brânquio-oto-renal (HAD).
  3. Sd de Treacher-Collins (HAD).
  4. Sd de Usher (HAR).
85
Q

Deficiência auditiva: síndrome de Waardenburg (2)

A
  1. Deficiência auditiva neurossensorial.

2. Distúrbio de pigmentação da íris (heterocromia) e dos pelos (mecha branca).

86
Q

Deficiência auditiva: Sd brânquio-oto-renal (3)

A
  1. Alterações branquiais: fístulas e cistos branquiais.
  2. Alterações otológicas: DA (condução, neurossensorial ou mista), apêndices auriculares e fossetas.
  3. Alterações renais: hipoplasia, displasia, agenesia.
87
Q

Deficiência auditiva: Sd de Usher (3)

A
  1. Tipo I: DA NS pré-lingual severa-profunda, distúrbios vestibulares e retinite pigmentar progressiva a partir da adolescência (deficiência visual).
  2. Tipo II: DA NS pré-lingual leve-severa, sem distúrbios vestibulares e RPP na adolescência/vida adulta.
  3. Tipo III: DA NS pós-lingual, distúrbios vestibulares presentes ou não, RPP de início tardio.
88
Q

Deficiência auditiva: Sd de Treacher-Collins (2)

A
  1. DA de condução.
  2. Anomalias de face: retro/micrognatia, microtia, ausência de arco zigomático (estruturas derivadas do primeiro e segundo arcos branquiais).
89
Q

Deficiência auditiva: causas genéticas não sindrômicas (4)

A
  1. HAR: pré-lingual, não progressiva, severa-profunda, 50% dos casos por mutação do gene GJB2 (proteína conexina 26).
  2. HAD: pós-lingual, progressiva, principalmente para sons agudos.
  3. Herança ligada ao X.
  4. Herança mitocondrial: herança materna para todos os descendentes, provoca DA causada por ototoxicidade induzida por aminoglicosídeos (gentamicina, estreptomicina, tobramicina).
90
Q

Deficiência auditiva: riscos genéticos (3)

A
  1. Causas não genéticas: risco desprezível.
  2. Causas genéticas: depende do mecanismo de herança (HAR, HAD, HLX, mitocondrial).
  3. Causas indefinidas: risco empírico de 10% para irmãos e 5% para filhos.
91
Q

Deficiência visual: causas não genéticas (3)

A
  1. Pré-natais: Zika, toxoplasmose, rubéola.
  2. Perinatais: prematuridade, anóxia.
  3. Pós-natais: trauma, meningite.
92
Q

Deficiência visual: causas genéticas não sindrômicas (7)

A
  1. Anoftalmia: ausência de globos oculares.
  2. Distrofias de córnea: leva à opacificação bilateral de córnea e pode ser gelatinosa ou granular.
  3. Aniridia: ausência de íris, levando a fotofobia, catarata, glaucoma e opacificação de córnea - investigar se é aniridia isolada ou parte da síndrome dos genes contíguos WAGR (aniridia, tumor renal de Wilms, anomalias genitais e retardo do desenvolvimento).
  4. Glaucoma congênito e juvenil de ângulo aberto.
  5. Catarata congênita: opacidade do cristalino - investigar se é catarata isolada ou associada à galactosemia.
  6. Amaurose congênita de Leber: distrofia hereditárias de retina, com DV moderada-grave, nistagmo e fotofobia.
  7. Neuropatia óptica hereditária de Leber: perda visual subaguda e indolor entre 25-35 anos, herança mitocondrial.
93
Q

Aconselhamento genético: definição

A

Comunicação do risco de ocorrência e recorrência familial de anomalias genéticas, envolvendo suas implicações, possibilidades de prevenção, tratamentos disponíveis, prognóstico e apoio psicológico.

94
Q

Aconselhamento genético: conceitos importantes (3)

A
  1. Não trata apenas de risco de ocorrência e recorrência - importante carga emocional relacionada à culpa pela transmissão da doença.
  2. Não é diretivo - não pode recomendar ou não a reprodução, que deve ser decisão da família com base nas informações dadas.
  3. Não é responsabilidade exclusiva do médico geneticista.
95
Q

Aconselhamento genético: características da herança autossômica dominante (4)

A
  1. Homens e mulheres afetados em proporções semelhantes.
  2. Inúmeras gerações afetadas.
  3. Todos os afetados são filhos de pais afetados (recorrência vertical).
  4. Pais afetados passam para filhos, excluindo a possibilidade de herança ligada ao X.
96
Q

Aconselhamento genético: características da herança autossômica recessiva (3)

A
  1. Casos esporádicos na família, normalmente com filho afetado de pais normais.
  2. Recorrência na irmandade (horizontal)
  3. Presença de consanguinidade.
97
Q

Aconselhamento genético: características da herança recessiva ligada ao X (3)

A
  1. Apenas homens afetados.
  2. Mulheres são somente portadoras.
  3. Homens afetados ligados por uma mulher portadora.
98
Q

Aconselhamento genético: características da herança mitocondrial (3)

A
  1. Homens e mulheres afetados.
  2. Transmissão unicamente por via materna e para todos os descendentes da mãe afetada.
  3. A intensidade das manifestações clínicas é extremamente variável, devendo ser discutida apenas por profissionais habilitados.
99
Q

Aconselhamento genético: fatores de influência na herança multifatorial/complexa (3)

A
  1. Grau de parentesco com o probando: quanto menor o grau, maior a proporção de material genético compartilhado.
  2. Intensidade das manifestações clínicas do probando: quanto maior a intensidade, maior o número de genes de suscetibilidade envolvidos.
  3. Sexo do probando e do indivíduo: os sexos feminino e masculino apresentam diferentes limiares (quantidade de genes necessários para manifestação do fenótipo), e se o sexo de maior limiar for afetado, maior a quantidade de genes de suscetibilidade envolvidos.
100
Q

Consanguinidade: definição e risco

A
  1. União entre familiares com grau de parentesco de até primos em terceiro grau.
  2. Risco de expressão da mutações autossômicas recessivas herdadas de um ancestral comum.
101
Q

Consanguinidade: risco genético (3)

A
  1. Primos de segundo e terceiro grau: + 1%.
  2. Primos de primeiro grau: + 1,5-3%.
  3. Relação incestuosa (pais-filhos ou irmãos): > 50% de anomalia genética.
102
Q

Consanguinidade: orientações (5)

A
  1. Antecedentes pessoais.
  2. Antecedentes familiares e heredograma.
  3. Origem étnica do casal - se necessário, realizar exames para investigar doenças típicas de alguns grupos, como anemia falciforme em negros, talassemia beta em caucasianos.
  4. Acompanhamento gestacional por USG.
  5. Triagem neonatal ampliada (outros EIM), avaliação audiológica e oftalmológica.
103
Q

Diagnóstico pré-natal: indicações (5)

A
  1. Idade materna avançada.
  2. Filho anterior com anomalia cromossômica.
  3. Genitor portador de translocação equilibrada.
  4. Alterações à USG pré-natal.
  5. Antecedente familiar de anomalias hereditárias.
104
Q

Diagnóstico pré-natal: testes (3)

A
  1. Invasivos: punção de líquido amniótico, vilo corial e cordão umbilical (ordem crescente de invasividade).
  2. Minimamente invasivos: NIPT (DNA fetal em sangue materno, proveniente do sinciciotrofoblasto), diagnóstico pré-implantação.
  3. Não invasivos: USG com translucência nucal, exame morfológico e ecocardiografia fetal.
105
Q

Diagnóstico pré-natal: limitação dos testes de material placentário

A

A punção de vilo coriônico e o NIPT (DNA fetal em sangue materno) podem indicar mosaicismo. Diante disso, é preciso confirmar com a punção de líquido amniótico.

106
Q

DOWN

Condições clinicas associadas e que devem ser investigadas periodicamente (4)

A

Hipotireoidismo
Leucemia
Alteração oftalmológica e auditiva
Luxação atlantoaxial