Dermatologia Flashcards

1
Q

LESÕES ACNEIFORMES

Principais exemplos de lesões acneiformes (5)

A
  1. Acne vulgar
  2. Acne da mulher adulta
  3. Erupção acneiforme (medicamentos)
  4. Rosácea
  5. Foliculite por gram-negativos
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2
Q

Fisiopatologia da acne vulgar (3)

A
  1. Alteração da queratinização folicular.
  2. Hipersecreção sebácea (ação androgênica).
  3. Infecção pelo Propionibacterium/Cutibacterium acnes.
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3
Q

Tratamento tópico da acne (2)

A
  1. Retinoides: ácido retinoico, tretinoína e isotretinoína.
  2. Bactericidas/bacteriostáticos: peróxido de benzoíla, ácido azelaico, AB tópico.
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4
Q

Tratamento oral da acne (3)

A
  1. AB: bactrim, doxiciclina.
  2. Antiandrogênicos: espironolactona, contraceptivos orais.
  3. Retinoide: isotretinoína oral.
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5
Q

Tratamento acne grau I

A

Retinoide tópico

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6
Q

Tratamento acne grau II

A

Retinoide tópico +/- bactericida tópico (peróxido de benzoíla + adapaleno) +/- AB oral (doxiciclina)

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7
Q

ACNE

Classificação e tratamento

A
  • G1 = comedões
    -> retinoide tópico
  • G2 = pápulas e pústulas
    -> retinoide tópico + epiduo +/- ATB oral (bactrim, doxiciclina)
  • G3 = nódulos e cistos
    -> isotretinoína
  • G4 = abscessos e cistos purulentos intercomunicantes
    -> isotretinoína
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8
Q

LESÕES ACNEIFORMES - ERUPÇÃO ACNEIFORME
Principais medicamentos causadores de erupção acneiforme (4)

A
  1. Corticoide sistêmico e imunossupressores (azatioprina, ciclosporina)
  2. Anticonvulsivantes
  3. Vitamina B12
  4. Inibidores do EGFR (gefitinibe)
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9
Q

LESÕPES ACNEIFORMES - ACNE DA MULHER ADULTA

Características da acne da mulher adulta (2)

A
  1. Lesões na mandíbula e no pescoço,
  2. Outros sinais de hiperandrogenismo (hirsutismo, alopecia).
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10
Q

Foliculite dissecante: clínica (3)

A
  1. Nódulos e abscessos com secreção gelatinosa.
  2. Couro cabeludo.
  3. Parte da síndrome da oclusão folicular: acne + foliculite dissecante + hidradenite supurativa.
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11
Q

Foliculite queloidiana: fisiopatologia

A

Politriquia (inúmeros pelos saindo do mesmo folículo piloso)

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12
Q

Rosácea: fisiopatologia (3)

A
  1. Reatividade da vasculatura cutânea alterada.
  2. Processo inflamatório autosustentado.
  3. Infecção pelo Propionibacterium/Cutibacterium acnes e Demoxen folliculorum (ácaro).
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13
Q

Rosácea

Clínica

A
  • região central da face (nariz, malares e mento)
  • eritema, telangiectasias, pápulas e pústulas
    -> grau 3 = fimatosa
  • quadro crônica com episódios de melhora e piora (calor, estresse, álcool, condimentos)
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14
Q

Rosácea: fatores agravantes (4)

A
  1. Calor
  2. Estresse
  3. Condimentos
  4. Álcool e tabaco
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15
Q

Rosácea: classificação (4)

A
  1. Grau I: eritema e telangiectasia.
  2. Grau II: pápulas e pústulas.
  3. Grau III: fimas (áreas redundantes de hiperplasia de anexos cutâneos e fibrose).
  4. Grau IV: ocular.
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16
Q

LESÕES ACNEIFORMES - ROSÁCEA

Diagnósticos diferenciais de rosácea (4)

A
  1. Acne vulgar, da mulher adulta e demais lesões acneiformes
  2. Dermatite perioral
  3. Dermatite seborreica
  4. LES
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17
Q

Rosácea: tratamento (4)

A
  1. Gerais: evitar fatores agravantes, FPS.
  2. Tratamento tópico: ácido azelaico, peróxido de benzoíla, AB.
  3. Tratamento oral: AB (tetraciclina, minociclina, doxiciclina), isotretinoína.
  4. Fima: laserterapia, crioterapia, eletrocirurgia.
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18
Q

Dermatite perioral: fisiopatologia (2)

A
  1. Dermatose perioral prévia.
  2. Uso de corticoide fluorado.
    (5% dos casos por uso de cosméticos)
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19
Q

Dermatite perioral: clínica

A

Lesões eritemato-descamativas em região perioral.

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20
Q

Foliculites: tipos (2)

A
  1. Infecciosa (bacteriana).
  2. Secundárias: dissecante, queloidiana e decalvante.
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21
Q

Foliculite dissecante: fisiopatologia

A

Hiperqueratose folicular com obstrução do óstio folicular

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22
Q

Foliculite queloidiana: clínica (3)

A
  1. Pápulas queloidianas.
  2. Nuca.
  3. Negros.
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23
Q

Foliculite decalvante: fisiopatologia (2)

A
  1. Acometimento prévio da derme.
  2. Infecção pelo S. aureus.
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24
Q

Foliculite decalvante: clínica (2)

A
  1. Área alopécica com pústulas perifericamente.
  2. Aspecto de “cabelo de boneca”: tufos saindo de áreas alopécicas.
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25
Miliária: fisiopatologia (2)
1. Obstrução das glândulas sudoríparas écrinas. 2. Ruptura e extravasamento de suor para e pele.
26
Miliária: tipos (3)
1. Cristalina: camada córnea. 2. Rubra (brotoeja): epiderme. 3. Profunda: junção derme-epidérmica.
27
Miliária: fatores de risco (2)
1. Calor e umidade (excesso de roupas, hiper-hidrose). 2. Cremes de barreira.
28
Miliária: clínica (2)
Cristalina: vesículas claras e frágeis, sem sinais flogísticos Rubra: pápulas eritematosas e vesículas em face, pescoço e tronco
29
Miliária: tratamento (4)
1. Roupas de algodão. 2. Ambiente ventilado. 3. Compressas (permanganato de potássio ou água boricada) e pasta d’água. 4. Corticoide tópico (se prurido).
30
Hidradenite supurativa: fisiopatologia
Acometimento inflamatório crônico e fibrose das glândulas sudoríparas apócrinas.
31
**HIDRADENITE** Hidradenite supurativa
- Comedões, nódulos, abscessos, fístulas e cicatriz retrátil - **Axilas, inframamário, genital** e perianal (áreas ricas em glândulas **sudoríparas**) - Parte da **síndrome da oclusão folicular**: acne + foliculite dissecante + hidradenite supurativa.
32
Psoríase: tipos (3)
1. Vulgar. 2. Pustulosa (estéril, não infecciosa). 3. Gutata.
33
Psoríase vulgar: fisiopatologia (3)
1. Fatores genéticos e ambientais. 2. Ativação de linfócitos T CD4 perfis Th1 e Th17. 3. Aumento do turnover dos queratinócitos.
34
Psoríase vulgar: fatores agravantes (5)
1. Emocionais. 2. Tabagismo e etilismo. 3. Medicamentos (AINEs, betabloqueador, corticoides sistêmicos). 4. Trauma (fenômeno de Koebner). 5. Infecção (psoríase gutata após faringite estreptocócica).
35
**PSORÍASE** Psoríase vulgar
- Placas eritemato-descamativas com **escamas prateadas** - Áreas extensoras (cotovelo, joelho), região lombossacra, couro cabeludo e unha (psoríase ungueal) - Psoríase ungueal: **pitting ungueais** (depressões puntiformes), onicólise e onicodistrofia - **Artrite psoriásica**
36
**PSORÍASE** Manobras diagnósticas e medicação contraindicada
- **Curetagem de Brocq** -> Sinal da **vela** (hiperqueratose) -> Sinal de **Auspitz** (orvalho sangrante - superficialização dos vasos da derme). - Contraindicação = corticoide **sistêmico**! -> tópico pode ser usado
37
Psoríase vulgar: comorbidade
Artrite psoriática: poliartrite simétrica, articulação das mãos (IFD) e axiais - sem associação com a gravidade da dermatose e normalmente ocorre meses/anos após o surgimento das lesões cutâneas.
38
Psoríase vulgar: fatores que norteiam o tratamento (2)
1. Área corporal acometida (BSA): leve (<2%), moderada (2-10%) e grave (>10%). 2. Interferência na qualidade de vida: PASI e DLQI.
39
Psoríase vulgar: tratamento (2)
1. Leve: tratamento tópico (corticoide, análogos da vitamina D, derivados do alcatrão e imunomoduladores). 2. Moderada e grave, artropática, pustulosa e eritrodérmica: tratamento sistêmico (fototerapia, metotrexato, ciclosporina, acitretina, imunobiológicos - antiTF e anti-interleucinas) - esquema rotativo. Corticoides sistêmicos são contraindicados!
40
Dermatite seborreica: fisiopatologia (2)
1. Acometimento das glândulas sebáceas e folículos sebáceos. 2. Colonização pelo fungo Pityrosporum ovale (não é o causador da dermatose).
41
Dermatite seborreica: clínica (lactente e adulto)
1. Lactente: crostas amareladas na orla de implantação do couro cabeludo. 2. Adulto: lesões eritemato-descamativas na orla de implantação do couro cabeludo, glabela e sulcos nasogenianos, retroauricular, tórax e região de dobras (diagnóstico diferencial com candidíase)
42
Dermatite seborreica: tratamento
1. Lactente: remoção manual das escamas - quadro autolimitado, pois é causado pela passagem dos hormônios maternos. 2. Adulto: remoção manual das escamas, xampu ceratolítico ou antifúngico, corticoide tópico e antifúngico tópico - quadro crônico.
43
Forma “inversa” da psoríase e dermatite seborreica (2)
1. Ocorre quando a psoríase e a dermatite seborreica acometem áreas de flexura, perdendo a característica descamativa e se apresentando apenas como lesão eritematosa. 2. Diagnóstico diferencial com candidíase.
44
**PTIRÍASE** Ptiríase rósea
- Lesão inicial em **medalhão**: placa circular eritemato-descamativa. - Após alguns dias, surgem numerosas lesões eritemato-descamativas ao redor, menores e menos descamativas, na região do tronco (aspecto em **árvore de natal**). - Poupa face e região palmo-plantar.
45
Pitiríase rósea: diagnósticos diferenciais (2)
1. Psoríase gutata: sem lesão em medalhão e precedida por faringite estreptocócica. 2. Sífilis secundária: sem lesão em medalhão, lesões menos descamativas e mais papulosas, acomete face e região palmo-plantar.
46
Eritrodermia esfoliativa: definição
Diagnóstico sindrômico de qualquer dermatose eritemato-descamativa que acomete > 90% da superfície corporal.
47
Eritrodermia esfoliativa: causas (4)
1. Dermatoses prévias: pênfigo, eritrodermia ictiosiforme congênita, psoríase, dermatite seborreica, dermatite de contato, dermatite atópica. 2. Reação a drogas. 3. Linfoma. 4. Idiopática.
48
Eczema: definição
Alterações cutâneas + prurido (sintoma constante)
49
Eczema: classificação (3)
1. Agudo: eritema, edema, vesículas e secreção. 2. Subagudo: eritema, descamação e crostas. 3. Crônico: liquenificação (acentuação dos sulcos e das pregas normais da pele pelo prurido constante), ressecamento e fissuras.
50
Dermatoses eczematosas (6)
1. Dermatite de contato. 2. Dermatite atópica. 3. Dermatite de estase. 4. Eczema asteatósico. 5. Eczema disidrótico. 6. Eczema numular.
51
LESÕES ECZEMATOSAS Eczema numular (2)
1. Placas eczematosas em formato de moeda 2. Predomina em MMII, dorso da mão ou face extensora do braço
52
Dermatite de contato: tipos (4)
1. DC irritativa. 2. DC alérgica. 3. DC fototóxica. 4. DC fotoalérgica.
53
Dermatite de contato irritativa: fisiopatologia (3)
1. Lesão direta dos queratinócitos, sem sensibilização antigênica prévia e em qualquer indivíduo. 2. Irritante absoluto: primeiro contato com ácidos e álcalis fortes. 3. Irritante relativo (mais comum): contato repetitivo com irritantes fracos.
54
Dermatite de contato irritativa: clínica
Eczema subagudo e crônico **restrito** à área de contato com o irritante
55
Dermatite de contato alérgica: fisiopatologia
1. Exposição a hapteno em indivíduo predisposto. 2. Hapteno atravessa a epiderme, é **conjugado** na derme, transforma-se em antígeno e provoca sensibilização. 3. Manifestações clínicas após **2-3 semanas** com nova exposição (tempo de produção e migração dos linfócitos ativados para a pele).
56
**CONTATO** Dermatite de contato irritativa e alérgica
=> Irritativa - **substância irritativa** (forte ou contato repetitivo com irritantes fracos), portanto não depende de sensibilização do indivíduo - restrita ao local do contato => Alérgica - indivíduo **sensibilizado** à substância (látex, esmalte, níquel) - ocorre após **2-3 semanas** do primeiro contato (tempo de formação da defesa imune) e mediante nova exposição - diagnóstico: **patch teste** (epicutâneo)
57
Dermatite de contato alérgica: diagnóstico
Teste de contato (patch test): alérgenos comuns no dorso, leitura após 48h e após 96. (Acomete apenas indivíduos predispostos e a lesão se estende além da área de contato!)
58
Dermatite de contato fototóxica
Substância irritativa quando exposta à radiação solar. Ex: frutas cítricas (limão).
59
Dermatite de contato fotoalérgica
Substância alergênica quando exposta à radiação solar. Ex: prometazina.
60
Dermatite atópica: fisiopatologia (3)
1. Fatores genéticos e ambientais. 2. Quebra da barreira cutânea e sensibilização a alérgenos ambientais. 3. Resposta inflamatória padrão Th2.
61
**ATÓPICA** Dermatite atópica
- **Prurido** - Morfotopografia típica para a idade: -> lactente: **face**, **pescoço** e generalizado (poupa maciço central e áreas de fralda) -> adolescentes e adultos: áreas de dobra (**antecubital e poplítea**) - Histórico pessoal ou familiar de **atopia** - Quadro **crônico com recidivas** frequentes
62
Dermatite atópica: clínica (3)
1. Lactente: eczema agudo e subagudo em face (poupa maciço central), pescoço e generalizado (poupa áreas de fralda). 2. Pré-púbere: eczema subagudo e crônico em região antecubital e poplítea. 3. Adulto e idoso: eczema crônico em áreas extensoras de MMSS e MMII
63
Dermatite atópica: comorbidades (3)
1. Asma. 2. Rinite alérgica. 3. Esofagite eosinofílica.
64
Dermatite atópica: dermatoses associadas (2)
1. Queratose pilar: micropápulas foliculares ceratóticas em face e região extensora de braço e coxa. 2. Pitiríase alba: máculas e manchas hipocrômicas e descamativas com piora à exposição solar.
65
Dermatite atópica: complicações (4)
1. Infecções (S. aureus, Herpes, molusco contagioso e dermatofitoses). 2. Eritrodermia. 3. Alterações oculares (ceratocone, catara subcapsular). 4. Retardo no crescimento.
66
Dermatite atópica: fatores desencadeantes (4)
1. **Suor** e substâncias irritantes 2. **Aeroalérgenos** e alérgenos **alimentares** (pouco frequentes e menos importantes) 3. **Infecções** cutâneas 4. Fator **emocional**
67
DERMATITE ATÓPICA Forma de utilização de hidratante (2)
1. Uma palma de mão para cada membro (MSD, tronco, abdome etc) 2. 3 x/dia após o banho, com a pele ainda úmida (segurar a umidade do banho)
68
Dermatite atópica: tratamento (4)
1. Primeira linha: CE tópico de baixa potência (**mometasona**, flumetasona) - apenas nas crises 2. Segunda linha: Inibidores da calcineurina (tacrolimus, **ciclosporina**) e **metotrexato** 3. **Hidratação** 4. **Anti-histamínico** (controle do prurido) (Corticoide para lesões secretivas e hidratante para lesões ressecadas)
69
Dermatite de estase: fisiopatologia e causas
Aumento da pressão venosa nos MMII. Causas: IVC, trombose, obesidade.
70
Dermatite de estase: clínica
Eczema subagudo e crônico + veias varicosas, edema, dermatite ocre e úlcera de estase.
71
Dermatite de estase: tratamento (3)
1. Meias compressivas. 2. Elevação dos MMII. 3. Deambulação e evitar ortostase prolongada.
72
Eczema asteatósico: clínica
Eczema subagudo ou crônico + xerose intensa +/- aspecto craquelado, predomínio nos MMII.
73
Eczema asteatósico: causas (2)
Endógenas: desnutrição, insuficiência renal, envelhecimento. Exógenas: clima frio e seco, banhos excessivos, medicamentos.
74
Eczemas: tratamento (3)
1. Gerais: evitar banhos excessivos, sabonete neutro, roupas de algodão, corte das unhas e hidratação da pele. 2. Corticoides tópicos e anti-histamínicos. 3. Outros: fototerapia, inibidores da calcineurina, AB tópico ou oral, corticoide sistêmico e imunossupressores.
75
Eczema disidrótico: clínica (2)
1. Eczema agudo, com vesículas e pústulas, em região palmo-plantar 2. Desencadeado por estresse, história crônica com agudizações
76
Eczema disidrótico: diagnósticos diferenciais (2)
1. Dermatite de contato (mais intensa nos interdígitos) 2. Psoríase pustulosa.
77
Herpes simples: agentes etiológicos (2)
1. HSV-1 (lábios). 2. HSV-2 (genital).
78
**HERPES** Formas de manifestação
- **Gengivoestomatite herpética** (**primo**infecção pelo HSV-**1**): -> lesões exulceradas na **mucosa oral** -> sintomas **sistêmicos** (febre, mialgia, linfonodomegalia) - Herpes simples **recorrente** (reativação do HSV-**1**): -> vesículas sobre base eritematosa nos **lábios** - Herpes simples **genital** (HSV-**2**): -> vesículas sobre base eritematosa na região genital - Outros: eritema multiforme, erupção variceliforme de Kaposi.
79
Herpes simples: fatores de reativação (4)
1. Tensão emocional. 2. Menstruação. 3. Exposição solar. 4. Trauma.
80
Herpes simples: tratamento
Aciclovir oral (sem evidências sobre tratamento tópico).
81
Varicela e herpes-zoster: agente etiológico
VZV ou HHV-3.
82
Varicela e herpes-zóster: fisiopatologia (3)
1. Primo-infecção (varicela). 2. Latência nos gânglios nervosos. 3. Reativação e migração pelo nervo periférico até a pele (herpes-zóster).
83
Varicela e herpes-zóster: clínica
1. Varicela: manchas eritematosas > vesículas sobre base eritematosa > crostas, lesões no tronco e em diferentes estágios de evolução. 2. Herpes-zóster: dor nevrálgica precedendo vesículas sobre base eritematosa que seguem o trajeto do nervo (dermátomo), principalmente em dermátomos torácicos, cranianos e lombares - pode ter paralisia de Bell (NC VII) e dor nevrálgica após o desaparecem das lesões cutâneas.
84
**HERPES** Diagnóstico de herpes simples, varicela e herpes-zóster
Clínico +/- **citodiagnóstico de Tzanck** (células gigantes multinucleadas).
85
Verrugas: agente etiológico
HPV.
86
Verruga vulgar: clínica (2)
1. Pápulas ou nódulos de consistência firme e superfície queratótica. 2. Dorso das mãos e dos dedos.
87
Verruga plana: clínica (2)
1. Pápulas planas, levemente amareladas, de 1-5 mm. 2. Face, dorso das mãos e antebraço.
88
Verruga plantar
“Olho de peixe”, pápula que se aprofunda na epiderme pela pressão.
89
Verruga genital: clínica (2)
1. Pápula vegetante com aspecto em couve-flor. 2. Glande, vulva, vagina e ânus.
90
Verrugas: tratamento (4)
1. Vulgar: ácido salicílico + ácido lático. 2. Plana: tretinoína. 3. Plantar: ácido nítrico fumegante. 4. Genital e outros: eletrocoagulação e curetagem (exceto na verruga plantar), laser de CO2, nitrogênio líquido.
91
Carcinoma verrucoso: definição e subtipos
CEC com baixo grau de displasia. Subtipos: papilomatose oral florida (boca), condiloma acuminado gigante de Buschke Lowenstein (genital e perianal) e epitelioma cuniculatum (plantar).
92
Tumores benignos epiteliais (3)
1. Nevos. 2. Ceratose seborreica. 3. Dermatose papulosa nigra.
93
Nevos: tipos e subtipos
1. Melanocítico 2. Organoide: epidérmico e sebáceo.
94
Nevo melanocítico: evolução (3)
1. Juncional: junção dermo-epidérmica - lesão pouco elevada e enegrecida. 2. Composto: junção dermo-epidérmica + derme - lesão mais papulosa, coloração mais clara e heterogênea. 3. Intradérmico: apenas derme - lesão papulosa de coloração clara.
95
Nevo organoide epidérmico (2)
1. Lesões pouco elevadas, acastanhadas e ceratótica. 2. Distribuição linear (linhas de embriogênese de Blaschko).
96
Nevo organoide sebáceo (3)
1. Placa amarelada de aspecto graxento. 2. Couro cabeludo, face e pescoço 3. Risco de transformação maligna para tumores anexiais na puberdade (indicação de exérese cirúrgica antes da puberdade).
97
Ceratose seborreica (3)
1. Pápulas planas ou elevadas, com nível variável de hiperceratose, superfície irregular e coloração acastanhada ou enegrecida. 2. Padrão autossômico dominante. 3. Sem risco de transformação maligna.
98
Dermatose papulosa nigra (3)
1. Pápulas pouco elevadas, hiperceratóticas e de coloração enegrecida (histologicamente igual à dermatite seborreica). 2. Face e pescoço. 3. Negros.
99
Tumores anexiais (3)
1. Foliculares (tricoepitelioma, triquilemoma, ceratoacantoma). 2. Sebáceos (adenoma sebáceo, hiperplasia sebácea e grânulos de Fordyce). 3. Sudoríparos (siringoma, poroma écrino e cilindroma).
100
Tumor anexial folicular: tricoepitelioma (3)
1. Pápula eritematosa, sem brilho perolado, predominantemente na face. 2. Única ou múltiplas. 3. Diagnóstico diferencial com CBC (única) ou angiofibromas (múltiplas - angiofibromas fazem parte da esclerose tuberosa, caracterizada pela “epiloia” = epilepsy, low intelligence e angiofibromas).
101
Tumor anexial folicular: ceratoacantoma (4)
1. Idosos com exposição solar crônica. 2. Pápula elevada de bordas eritematosas e centro hiperceratótico. 3. Crescimento rápido (semanas) > estabilização > involução espontânea (meses). 4. Diagnóstico diferencial com CEC.
102
Tumor folicular sebáceo: adenoma sebáceo (3)
1. Idosos, face e pescoço. 2. Pápula eritematosa ou alaranjada < 1 cm. 3. Diagnóstico diferencial com CBC, tricoepitelioma e nevo sebáceo.
103
Tumor folicular sebáceo: hiperplasia sebácea (2)
1. Pápulas normocrômicas com depressão central 2. Áreas seborreicas, como testa, malar e nariz
104
Tumor folicular sudoríparo: siringoma (2)
1. Numerosas micropápulas normocrômicas em região periorbital. 2. Estruturas em vírgula à histologia.
105
Tumor folicular sudoríparo: poroma écrino
Pápula ou nódulo eritematoso e séssil em região palmo-plantar.
106
Tumor folicular sudoríparo: cilindroma (2)
1. Nódulos e massas no couro cabeludo, aspecto “em turbante”. 2. Parte da síndrome de Brooke-Spiegler (múltiplos tumores cutâneos anexiais).
107
Tumores benignos mesenquimatosos (4)
1. Acrocórdon e fibroma mole. 2. Dermatofibroma. 3. Queloide. 4. Lipoma.
108
Tumor mesenquimatoso: acrocórdon e fibroma mole (2)
1. Lesões pequenas e numerosas em áreas de atrito (acrocórdon) ou única, maior e pedunculada (fibroma mole). 2. Associadas a DM e **resistência insulínica**.
109
Tumor mesenquimatoso: dermatofibroma (2)
1. Pápula dérmica (aspecto **aderido**) **eritematosa e acastanhada**, indolor. 2. Associada a traumas e picadas de insetos.
110
Tumor mesenquimatoso: queloide (2)
1. Proliferação fibroblástica em áreas de cicatriz (piercing, brincos, acnes) que ultrapassa os limites da lesão. 2. Mais comum em negros.
111
Tumor mesenquimatoso: lipoma
Nódulo subcutâneo de consistência diminuída e recoberto por pele normal.
112
Carcinoma basocelular: fatores de risco (2)
1. Pele clara. 2. Exposição solar intermitente. (Sem lesão precursora)
113
Carcinoma espinocelular: fatores de risco (5)
1. Pele clara. 2. Exposição solar crônica. 3. Imunossupressão. 4. HPV. 5. Lesões precursoras: cicatriz, queimadura, úlcera.
114
**CBC/CEC** Clínica
=> CBC - exposição solar **intermitente** (Beach) - pápula eritematosa, brilhante / **perlácea**, lisa e com **telangiectasia** - predomina nos **2/3 superiores** da face - **não** acomete mucosas => CEC - exposição solar **crônica** - maior associação com **imunossupressão** e lesões prévias (queimaduras, úlceras que não cicatrizam - úlcera de **Marjolin**) - pápula ou placa **hiperceratótica**, com ulceração e sangramento e infiltração - predomina no **1/3 inferior** da face - acomete **mucosas**
115
CBC: subtipos e clínica (5)
1. Nodular: pápula eritematosa, brilhante e lisa com telangiectasias, podendo haver pigmentação - subtipo mais comum e menos agressivo. 2. Superficial: placa fina eritematosa e descamativa - crescimento lento. 3. Esclerosante: lesão ulcerada com bordas papulosas, brilhantes e eritematosas - agressivo, diagnóstico diferencial com CEC invasivo (mais hiperceratótico e de ulceração mais rápida). 4. Micronodular: agressivo. 5. Basoescamoso: agressivo.
116
CEC: espectro de desenvolvimento (4)
1. **Ceratose actínica**: placa eritematosa hiperqueratótica - lesão **pré-neoplásica** (1/3 da epiderme com atipias). 2. **Doença de Bowen**: placa eritematosa, descamativa e hiperqueratótica - **CEC in situ** (toda a epiderme com atipias, mas respeitando a membrana basal). 3. CEC invasivo: pápula ou placa eritematosa, hiperqueratótica, com ulceração e sangramento - invasão da derme pelas células neoplásicas em bloco com queratinização anormal (pérolas córneas). 4. CEC invasivo pouco diferenciado: tumor ulcerado de aspecto infiltrativo - >75% das células neoplásicas indiferenciadas, sem produção de queratina.
117
Corno cutâneo (2)
1. Projeção queratótica com eixo vertical maior do que a base, produzida a partir de uma lesão hiperqueratótica inicial. 2. Produzido a partir de: verruga viral, ceratoacantoma, queratose actínica e CEC - avaliar as bases para diferenciar!
118
Campo cancerizável
Área de exposição solar crônica, marcada por queratose actínica, elastose e xerose, na qual há alto risco de surgimento de neoplasias de pele.
119
CEC de semimucosa labial: evolução (3)
1. Leucoplasia e **queilite actínica**: placa esbranquiçada de superfície seca - lesão **pré-neoplásica**. 2. CEC invasivo: lesão ulcerada de bordas infiltrativas. 3. CEC infiltrativo: lesão nódulo-tumoral ulcerada e infiltrativa.
120
CEC e CBC a partir de úlceras crônicas (2)
1. Úlceras que não cicatrizam após 3 meses de tratamento adequado. 2. Diagnóstico diferencial com úlcera de Marjolin: CEC ulcerado desde o início.
121
Síndromes genéticas que predispõem a neoplasias de pele (3)
1. Albinismo: comprometimento na produção de melanina por defeito enzimático. 2. Xeroderma pigmentoso: sensibilidade exagerada à radiação ultravioleta, sofrendo seus efeitos nocivos precocemente, como xerose, alteração de pigmentação (efélides e leucodermia), queratose e queilite actínicas, telangiectasias (sinais de fotoenvelhecimento que surgem aos 3-5 anos, com evolução para neoplasias cutâneas até 20 anos) 3. Síndrome do nevo basocelular (Gorling-Gorlitz): mutação de gene supressor tumoral com maior risco de câncer de pele e alterações em outros órgãos, como ossos, cérebro, ovário e malformações congênitas.
122
CBC e CEC: fatores de recidiva e metástase (6)
1. Área H da face, área M > 10 mm e área L > 20 mm. 2. Bordas mal delimitadas. 3. Subtipos agressivos e/ou pouco diferenciados. 4. Invasão perineural e maior profundidade na derme. 5. Imunossupressão. 6. Radioterapia prévia.
123
CEC e CBC: tratamento (6)
1. Cirurgia excisional com **0,5 cm de margem**. 2. Cirurgia **micrográfica de Mohs**: avaliação histológica de todas as margens no intraoperatório - tumores recidivantes, > 2 cm, subtipos agressivos e pouco diferenciados (CBC esclerosante, micronodular, CEC indiferenciado), zona H ou área de difícil colocação de margens. 3. Curetagem e eletrocoagulação e Shaving e eletrocoagulação. 4. Criocirurgia: congelamento e morte da lesão com nitrogênio líquido - tumores pequenos e finos, difícil abordagem cirúrgica, paciente sem condições cirúrgicas. 5. Radioterapia: muito raro, apenas para pacientes sem condições cirúrgicas ou como terapia coadjuvante para margens comprometidas - deve ser evitada, pois aumenta o risco de um tumor futuro na área irradiada e há tumores insensíveis à radioterapia. 6. Quimioterapia: imunobiológicos, anticorpos monoclonais e inibidores específicos.
124
Queratose actínica e campo cancerizável: tratamento
QA: ATA ou 5-FU ou eletrocoagulação ou crioterapia CC: 5-FU creme.
125
Melanoma: fatores de risco (4)
1. Predisposição genética. 2. Exposição solar intermitente (crônica para o subtipo lentigo maligno). 3. Pele clara (fototipo baixo). 4. Nevos gigantes e displásicos.
126
Acompanhamento dermatológico para pacientes com alto risco de melanoma (2)
1. Dermatoscopia. 2. Mapeamento corporal: fotos das lesões ao longo dos anos e avaliação de seu comportamento.
127
Melanoma: estadiamento (2)
1. Índice de Breslow: espessura em milímetros que invade a derme a partir da camada granulosa da epiderme. 2. Índice de Clark: I - intra-epidérmico, II - derme papilar, III - derme papilar preenchida, IV - derme reticular, V - subcutâneo. | O índice de Breslow é mais utilizado atualmente e representa o T do TNM
128
Melanoma: conduta após confirmação por biópsia excisional (3)
1. Ampliação de margens de acordo com o Breslow 2. Pesquisa de linfonodo sentinela (se indicação) 3. Pesquisa de metástases a distância (se indicação)
129
**MELANOMA** Fluxograma diagnóstico
- **Biópsia excisional** para diagnóstico - **Ampliação de margem** segundo o índice de **Breslow**: -> In situ: 0,5 cm -> =< 1: 1 cm -> 1 a 2: 1 a 2 cm -> >= 2: 2 cm - Pesquisa de **linfonodo sentinela** segundo **Breslow + ulceração**: -> Breslow >= 0,8 mm -> Breslow < 0,8 mm com ulceração
130
Melanoma: indicação e exames para investigação de metástases a distância
Indicação: acometimento linfonodal Exames: TC de crânio, tórax e abdome
131
Melanoma: indicação de tratamento adjuvante
Estadio >= IIB (Breslow >=2 com ulceração ou >= 4 sem ulceração, linfonodo positivo, índice mitótico elevado)
132
Melanoma: terapias adjuvantes (2)
Imunoterapia anti **PD-1** e anti CTLA-4 Terapia alvo com bloqueio de **BRAF** (para tumores BRAF+)
133
Melanoma: a imunoterapia é o tratamento adjuvante mais eficaz, porém não está disponível no SUS devido ao alto custo | Verdadeiro ou falso
Verdadeiro Formas de conseguir: **ensaio clínico** OU judicialização de pedido à **SES** OU judicialização de prescrição de **oncologista particular**
134
Melanoma: marcadores de mau prognóstico (4)
1. Breslow 2. Ulceração 3. Índice mitótico 4. BRAF +
135
LES: alterações dermatológicas (5)
1. Rash malar: lesão eritemato-descamativa em região malar. 2. Lesões discoides: placas eritemato-descamativas de formato discoide na face e no couro cabeludo. 3. Aftas em mucosas: lesões exulceradas, normalmente indolores. 4. Fotossensibilidade. 5. Alopecia.
136
Dermatomiosite: manifestações dermatológicas (3) e sistêmicas (1)
HCG: 1. **Heliótropo**: eritema violáceo periorbitário. 2. **Sinal do chale**: eritema, edema e descamação na porção superior do tórax, anterior e posteriormente. 3. Sinal e **pápulas de Gottron**: eritema (+/- pápulas) no dorso dos dedos sobre as articulações interfalangeanas. 4. Fraqueza muscular proximal, artrite de interfalangeanas (Manifestações sistêmicas: fraqueza proximal, aumento de CK e aldolase).
137
Esclerodermia: manifestações dermatológicas (4)
CREST: 1. **Calcinose**. 2. Fenômeno de **Raynaud**: palidez > cianose > rubor. 3. **Esofagopatia** 4. Esclerodactilia/dedos em **salsicha**: dedos enrijecidos, edemaciados, eritematosos e brilhantes. 5. **Telangiectasias** palmares e periungueais. (Manifestações sistêmicas: disfagia por dismotilidade esofágica, alterações pulmonares).
138
Resistência periférica à insulina: manifestações dermatológicas (2)
1. Acantose nigricans: placa hipercrômica e aveludada em regiões de dobra (principalmente cervical). 2. Acrocórdon.
139
SOP: manifestações dermatológicas (3)
Hiperandrogenismo: 1. Acnes. 2. Hirsutismo. 3. Alopecia androgênica. (Manifestações sistêmicas: irregularidade menstrual, obesidade, ovários policísticos à USG).
140
Hipotireoidismo: manifestações dermatológicas (5)
1. Pele seca e descamativa. 2. Mixedema difuso. 3. Queratodermia palmo-plantar. 4. Alopecia. 5. Alterações ungueais.
141
Hipertireoidismo: manifestações dermatológicas (5)
1. Hiperidrose e pele úmida. 2. Mixedema pré-tibial: pele em casca de laranja. 3. Hipercromia e prurido. 4. Alopecia. 5. Alterações ungueais.
142
Síndrome de Cushing: alterações dermatológicas (5)
1. Fácies em lua cheia. 2. Hirsutismo. 3. Acne. 4. Estrias: espessas e violáceas. 5. Gibas (acúmulo de gordura na região cervical posterior) e obesidade abdominal.
143
Síndrome de Addison: manifestações dermatológicas (2)
1. Manchas **hipercrômicas** de pele, unhas e mucosas (inclui região **não foto-exposta**, como palmo-plantar, o que diferencia do melasma). 2. Perda de pelos pós-puberais em mulheres.
144
Neurofibromatose: manifestações dermatológicas (4)
1. Manchas **café com leite** (grandes e/ou numerosas) -> 6+ 2. Nódulos de **Lisch**: lesões acastanhadas e puntiformes na íris -> 2+ 3. **Efélides** axilares ou inguinais (patognomônico). 4. **Neurofibromas** (numerosos) -> 2+ (Manifestações sistêmicas: glioma óptico e lesões ósseas).
145
HIV: manifestações dermatológicas (6)
1. Infeções fúngicas: candidíase, histoplasmose, criptococose. 2. Infecções virais: herpes-zoster > 1 dermátomo, herpes simples, CMV, EBV, HPV. 3. Psoríase, dermatite seborreica. 4. Lipodistrofia. 5. Farmacodermias. 6. Neoplasias: sarcoma de Kaposi, CEC, CBC, linfomas.
146
Paraneoplasias: postulados de Curth (5)
1. Ocorrência concomitante. 2. Curso paralelo. 3. Sítios específicos. 4. Associação estatística. 5. Ligação genética.
147
Sinal de Leser-Trélat (2)
1. Surgimento abrupto e rápido de ceratoses seborreicas, podendo estar inflamadas. 2. Neoplasia de TGI e fígado.
148
Acroqueratose de Basex (2)
1. Lesões psoriasiformes (placas eritematosas, descamativas e hiperqueratóticas) violáceas, em regiões acrais (mãos, pés, ponta do nariz, orelhas). 2. Neoplasia de trato digestivo alto (cabeça e pescoço).
149
Discromias (5)
1. Vitiligo. 2. Albinismo. 3. Pitiríase alba. 4. Melasma. 5. Melanose solar.
150
Vitiligo: fisiopatologia
Perda progressiva dos melanócitos.
151
Vitiligo: clínica (2)
1. Manchas **acrômicas** bem delimitadas, de crescimento centrífugo, com pontos de **repigmentação**, predominante em áreas não fotoexpostas (se predominante em áreas fotoexpostas, investigar lesões vitiligoides por fotossensibilidade decorrente de outras condições, como LES) 2. Fenômeno de **Koebner**: surgimento da lesão em áreas de trauma
152
Vitiligo: tratamento (5)
1. Camuflagem (maquiagem e autobronzeamento). 2. **Fototerapia** (UVB ou PUVA - psoraleno + UVA). 3. **Corticoides** e imunossupressores tópicos (**tacrolimus**, pimecrolimus). 4. Cirurgia de enxerto de melanócitos. 5. Despigmentação com hidroquinona.
153
Vitiligo: investigação (2)
1. Doenças autoimunes: **hipotireoidismo**, **DM1**, anemia **perniciosa** (TSH, T4L, antiTG e antiTPO / glicemia / HMG e vitamina B12) 2. Nevo halo ou lesão sugestiva de melanoma - diferenciar o vitiligo do **fenômeno vitiligoide**, que representa uma paraneoplasia, sendo manchas acrômicas de *rápida instalação e em idosos*.
154
Albinismo: fisiopatologia
Ausência total ou quase total de melanina, por defeito na síntese e distribuição.
155
Albinismo: clínica (2)
1. Dermatológicos: pele e pelos/cabelos muito claros, intensa fotossensibilidade. 2. Oftalmológicos: estrabismo, nistagmo, fotofobia, redução da acuidade visual e pupilas avermelhadas.
156
Albinismo: orientações (2)
1. Fotoproteção ocular e cutânea. 2. Avaliação dermatológica e oftalmológica periódica.
157
Pitiríase alba: clínica (3)
1. Manchas hipocrômicas **mal delimitadas**, eventualmente descamativas, com pápulas foliculares ("queratose pilar esbranquiçada") na **face** e região extensora dos membros. 2. **Crianças** e adolescentes. 3. Associação com dermatite **atópica**.
158
Pitiríase alba: tratamento (3)
1. Umectação. 2. Orientações da dermatite atópica: evitar banhos excessivos, longos e quentes, evitar sabonetes, não usar buchas. 3. Resolução espontânea. (Resolução espontânea em meses a anos)
159
Melasma: clínica (3)
1. **Manchas** acastanhadas e **simétricas na face** (região malar, dorso do nariz e frontal). 2. Mulheres de **fototipo alto** (afrodescendentes, hispânicos e asiáticos). 3. Diagnóstico diferencial com doença de Addison: hipercromia que acomete até áreas não fotoexpostas, como mucosas e região palmo-plantar.
160
Melasma: tratamento
Fotoproteção de amplo espectro.
161
Melanose solar: clínica (3)
1. **Máculas** hipercrômicas (acastanhadas), numerosas e confluentes, no **dorso das mãos**, antebraço e face. 2. Predomínio em idosos. 3. Indicativo de intensa **exposição solar crônica** - pacientes que merecem acompanhamento mais próximo.
162
Melanose solar: tratamento (4)
1. Fotoproteção. 2. Crioterapia. 3. Cauterização química com ácido tricloroacético. 4. Tretinoína 0,025%.
163
Melanoníquia: clínica (2)
1. Hiperpigmentação da lâmina ungueal. 2. Pode ser estriada ou total.
164
Melanoníquia: causas (2)
1. Causas da unha: nevo melanocítico na matriz ungueal, melanoma, constituição racial (mais de uma unha acometida). 2. Causas sistêmicas: doença de Addison, síndrome de Cushing, hipertireoidismo e anemia perniciosa.
165
Hematoma subungueal: clínica
Hiperpigmentação total da unha, de início abrupto, violáceo à dermatoscopia e com resolução de proximal para distal (a unha em crescimento “empurra” o hematoma).
166
Hematoma subungueal: causas (2)
1. Trauma agudo. 2. Microtraumas repetitivos.
167
Pittings ungueais: clínica e causas
1. Pequenas e numerosas depressões cupuliformes (unha em dedal). 2. Psoríase, dermatite atópica, dermatite de contato e alopecia areata.
168
Onicosquizia: clínica e causas
1. Descamação da lâmina ungueal, sobretudo da porção distal, exclusivamente dos dedos das mãos, predominante em mulheres. 2. Causas: irritação pelo esmalte e pelo removedor do esmalte, unha grande com menor suprimento e traumas repetidos.
169
Onicólise: clínica e causas
1. Descolamento da lâmina ungueal em relação ao leito. 2. Causas: trauma (padrão ondulado), onicomicoses (padrão serrilhado, sempre de distal para proximal)
170
Hiperqueratose subungueal: clínica e causas
1. Acúmulo de queratina sob a lâmina ungueal. 2. Causas: constitucional pelo envelhecimento, psoríase, eczema crônico, traumas, onicomicose.
171
Paroníquia: clínica e causas
1. Inflamação do tecido periungueal, com sinais flogísticos - normalmente em quem retira a cutícula, perdendo a proteção sobre a matriz ungueal. 2. Causas: irritativa, alérgica, candidíase.
172
Onicomicose: clínica (4)
1. Onicólise subungueal distal: padrão serrilhado, acometimento de dedos não expostos a traumas repetidos (I e V) e associação com tinea pedis - fungo no leito ungual, abaixo da lâmina. 2. Onicólise subungueal proximal: muito rara, patognomônico de imunossupressão - investigar DM2 e HIV. 3. Onicomicose branca superficial: diagnóstico diferencial com mancha por acetona (desaparece em 2 semanas) - fungo na lâmina ungueal, permitindo tratamento tópico. 4. Onicodistrofia total.
173
Pênfigo foliáceo: formas de apresentação (5)
1. Frustra: vesículas e bolhas superficiais e flácidas que rapidamente se rompem e formam crostas eritrmatosas e exulcerações com descamação em colarete, predomínio em áreas seborreicas (couro cabeludo, face, asa de borboleta e tórax). 2. Disseminada: lesões disseminadas para tronco e membros. 3. Herpetiforme: vesículas e placas urticarianas de distribuição herpetiforme ou anular, muito pruriginosas. 4. Eritematosa: mesmas lesões da forma frustra, mas em região malar, podendo haver anticorpos do LES (mas não há relação com essa doença). 5. Neonatal: mães com doença disseminada e altos títulos de anticorpos circulantes, mas é autolimitada.
174
Pênfigo foliáceo: fisiopatologia e histologia
1. Anticorpos anti-desmogleína 1. 2. Acantólise na camada granulosa - bolha subcórnea.
175
Pênfigo foliáceo: epidemiologia (2)
1. Distribuição universal. 2. Forma endêmica na região central do Brasil - fogo selvagem.
176
Pênfigo vulgar: clínica (2)
1. Bolhas flácidas, de conteúdo citrino ou hemático, que demoram mais para se romper e geram crostas hemáticas e erosões profundas, por vezes sangrantes. 2. Acomete mucosas, como oral, genital, conjuntiva e esofágica - muitas vezes as primeiras manifestações são úlceras e aftas orais muito dolorosas.
177
**PÊNFIGO** Foliáceo e vulgar
=> Foliáceo - bolhas superficiais que se rompem e formam **exulcerações** com **descamação** em colarete - **NÃO** acomete mucosas - camada granulosa => Vulgar - bolhas superficiais de conteúdo hemorrágico que se rompem e formam **erosões profundas** e **crostas hemáticas** - acomete **mucosas** - camada espinhosa => Sinal semiológico - Sinal de **Nikolsky** (descolamento da epiderme com a tração da pele) e de **Asboe Hansen** (espalhamento do líquido para a pele adjacente com a compressão da bolha)
178
Pênfigos: etiologia (2)
1. Genéticos. 2. Ambientais: infecção, drogas, neoplasias, agentes ambientais.
179
Pênfigos: complicações (4)
1. Eritrodermia esfoliativa. 2. Infecções secundárias (bacteriana, herpes) - sepse é a principal causa de morte. 3. DHE, hipoalbuminemia, sangramento e anemia. 4. Escaras, TVP e TEP (acamados/internados).
180
Pênfigos: diagnóstico (5)
1. Anamnese e exame físico (incluindo os sinais dermatológicos). 2. Exame histopatológico. 3. Imunofluorescência direta (padrão-ouro): Ac contra anticorpos anti-desmogleína no fragmento de biópsia. 4. Imunofluorescência indireta: Ac contra anticorpos anti-desmogleína no soro. 5. Esfregaço de Tzanck. (As técnicas de IF não permitem diferenciar entre PF e PV).
181
Dermatoses bolhosas subepidérmicas (5)
1. Penfigoide bolhoso. 2. Epidermólise bolhosa adquirida. 3. Dermatite herpetiforme. 4. Doença da IgA linear. 5. Porfiria cutânea tarda.
182
Penfigoide bolhoso e epidermólise bolhosa adquirida: fisiopatologia
1. PB: IgG contra proteínas do hemidesmossomo. 2. EBA: IgG contra o colágeno 7 da junção dermo-epidérmica.
183
Penfigoide bolhoso: formas de apresentação (3)
1. Clássica: bolhas **tensas** e lesões urticadas **pruriginosas**, de conteúdo **amarelo-citrino**, no tronco, raiz dos membros e eventualmente mucosas, predomínio em **idosos** -> principal diferença dos pênfigos: nesses últimos, as bolhas são frágeis e se rompem facilmente, de modo que na avaliação médica normalmente só restam as exulcerações e crostas 2. Gestacional: bolhas e lesões urticadas pruriginosas periumbilicais que se disseminam para o tronco e raiz dos membros, último trimestre de gestação. 3. Cicatricial das mucosas: grave acometimento da mucosa ocular e aerodigestiva alta, gerando erosões e sinéquias.
184
Epidermólise bolhosa adquirida: clínica
Bolhas e milia em áreas de trauma (dorso das mãos, joelho, sacro)
185
Dermatite herpetiforme: clínica (2)
1. **Vesículas** e pequenas bolhas **pruriginosas** agrupadas (colar de pérolas) no **cotovelo, joelho** e pescoço. 2. Associação com doença **celíaca**.
186
Doença da IgA linear: clínica (2)
1. Bolhas tensas e eritematosas, de conformação em **”colar de pérolas” periorificiais** 2. Região perioral, braços e pernas, predomínio em lactentes (Confirmado apenas com IF)
187
Porfiria cutânea tardia: clínica (2)
1. **Bolhas** e crostas hemáticas e mílios (cisto queratótico) em áreas expostas, assim como **hipertricose** (doença do lobisomem) 2. Associação com hepatopatias.
188
Pênfigos: avaliação de tratamento (3)
1. Até 1% da superfície corporal = leve. 2. 1-10% = moderada. 3. > 10% = grave. (1% = palma da mão do paciente)
189
Pênfigos: tratamento (2)
1. Corticoide tópico ou sistêmico + poupadores de corticoide (dapsona, azatioprina, metotrexato). 2. Outros: plasmaférese, imunoglobulina endovenosa, rituximabe (ac monoclonal).
190
Penfigoide bolhoso e epidermólise bolhosa adquirida: tratamento
Corticoide +/- poupadores de corticoide (dapsona, azatioprina, metotrexato).
191
Pênfigo vulgar: fisiopatologia e histologia
1. Anticorpos anti-desmogleína 3. 2. Acantólise da camada espinhosa da epiderme - bolha suprabasal.
192
Dermatofitoses: fisiopatologia (2)
1. Infecção pelos fungos. 2. Lesão direta dos queratinócitos +/- dermatofítides (reação de sensibilidade à distância, sem a presença do fungo).
193
Dermatofitoses: agentes etiológicos (3)
1. Microsporum (cães e gatos). 2. Tricophyton (pessoa a pessoa - necessidade de isolamento). 3. Epidermophyton. (Fungos que usam a queratina como fonte de nutrientes).
194
Dermatofitoses: formas de apresentação (8)
1. Tinea capitis. 2. Tinea barbae. 3. Tinea corporis. 4. Tinea cruris. 5. Tinea manus. 6. Tinea pedis. 7. Tinea incógnita. 8. Onicomicose.
195
Tinea capitis: clínica (2)
1. Tinha tonsurante: **alopecia focal** com cotos pilosos (placa de tonsura) e descamação. 1.1 Microspórica: placa alopécica **única**. 1.2 Tricofítica: placas alopécicas **menores e múltiplas**. 2. Tinha favosa: alopecia cicatricial - acometimento do folículo piloso.
196
Tinea barbae: clínica (2)
1. Lesões supurativas e pustulosas ou semelhante à tinea corporis 2. Diagnóstico diferencial com foliculite bacteriana.
197
Tinea corporis: clínica
Lesões eritematodescamativas circinadas, com bordas ativas e centro tendendo à cura, pruriginosas
198
Tinea pedis: clínica
Lesão eritemato-descamativa e pruriginosas no contorno do pé (tinha em mocacim) (Pode ser descamação fina assintomática)
199
Tinea cruris: clínica (aguda e crônica)
Aguda: lesão eritematosa e descamativa bem delimitada, com bordas nítidas - não acomete o escroto (diagnóstico diferencial com candidíase) Crônica: liquenificação e escurecimento. (Homens e bilateral)
200
Tinea incógnita
Lesão atípica de tinea determinada pelo uso incorreto de corticoide tópico para tratar uma tinea prévia.
201
Dermatofitoses: diagnóstico (3)
1. Lâmpada de **Wood** - tinea capitis: Microsporum = verde; Trichophyton = sem fluorescência; Trichophyton schonleinni = amarelo. 2. Exame **micológico direto**. 3. Cultura.
202
Dermatofitoses: tratamento (4)
1. Formas leves: antifúngico tópico (**cetoconazol, terbinafina**, amorolfina). 2. Formas graves: antifúngico sistêmico (terbinafina, itraconazol, fluconazol). 3. Tinea **capitis**: **griseofulvina** ou terbinafina (sempre sistêmico!). 4. Onicomicose: tópico +/- sistêmico (se acometimento de matriz ungueal, > 60% da unha)
203
Pitiríase versicolor: fisiopatologia
Infecção da camada córnea pelo fungo Malassezia sp.
204
Pitiríase versicolor: fatores de risco (4)
1. Hiperidrose e umidade 2. Gestação 3. Imunossupressão (sol) 4. Cremes de barreira (protetor solar)
205
Pitiríase versicolor: clínica (2)
1. Máculas hipocrômicas, hipercrômicas ou eritematosas em áreas oleosas (fungo lipofílico), como **pescoço**, tórax, **dorso** e abdome. 2. Sinal de **Zileri**: descamação furfurácea ao estiramento da pele.
206
Pitiríase versicolor: tratamento (2)
1. Leve: antifúngico tópico (cetoconazol, tioconazol). 2. Grave: antifúngico sistêmico (itraconazol, fluconazol).
207
Candidíase: fisiopatologia
Infecção pelo fungo Candida sp.
208
Candidíase: fatores de risco (3)
1. Umidade e maceração cutânea. 2. DM e imunossupressão. 3. Gestação.
209
Candidíase: clínica (2)
1. Pele (intertigo candidótico): lesão eritematosa, descamativa e macerada com pequenas pápulas eritematosas ao redor - lesões satélites (típicas de candidíase). Acomete escroto (diagnóstico diferencial de dermatofitose) 2. Mucosa: placas leucoplásicas.
210
Candidíase: tratamento (2)
1. Leve: antifúngico tópico (nistatina, cetoconazol). 2. Grave: antifúngico sistêmico (itraconazol, fluconazol).
211
Tungíase: fisiopatologia
Penetração da pele pela fêmea fecundada da pulga Tunga penetrans, a partir do contato com solo contaminado.
212
Tungíase: clínica
- penetração da **pulga** Tunga penetrans - pápula **amarelada** com **ponto escurecido** no centro, localizada na planta do **pé** e nos artelhos (locais de contato com o chão) - enucleação e tintura de iodo -> se grave: ivermectina
213
Tungíase: tratamento (2)
1. Enucleação da pulga com agulha estéril e desinfecção com tintura de iodo. 2. Infestação severa: ivermectina ou tiobendazol.
214
Tungíase: profilaxia
Uso de calçados em solos suspeitos.
215
Lenticulose/piolho: formas de apresentação (3)
1. Couro cabeludo: mais comum na nuca e região retroauricular. 2. Corpo: ovos retidos nas dobras de roupas - moradores de rua e refugiados de guerra. 3. Pubiano/chato: considerada uma DST facultativa.
216
Lenticulose: clínica
Prurido + lêndeas (pontos brancos) aderidas às hastes pilosas.
217
Lenticulose: tratamento (2)
1. Permetrina + remoção das lêndeas com pente fino (a permetrina elimina apenas os piolhos, não as lêndeas). -> segunda linha: ivermectina VO 2. Higiene e lavagem das roupas (lenticulose de corpo).
218
Miíase: tipos (2)
1. Primária: a mosca invadem o tecido sadio e nele se desenvolve. 2. Secundária: a mosca deposita ovos no tecido necrótico e as larvas se desenvolvem nele.
219
Miíase primária: clínica
Nódulo furunculoide com orifício central com saída de secreção serosa ou serossanguinolenta
220
Miíase secundária: clínica (3)
1. Cutânea: larvas em úlceras crônicas e tumores. 2. Cavitária: cavidade nasal, orelha e órbita. 3. Intestinal: ingestão de água e alimentos contaminados com larvas.
221
Miíase primária: tratamento
Espremedura + retirada da larva com pinça.
222
Larva migrans: fisiopatologia (2)
1. Penetração da pele pelo Ancylostoma braziliensis. 2. Percurso de trajetos na pele, já que não consegue completar seu ciclo, pois seus hospedeiros naturais são os cães e os gatos.
223
**MIGRANS** Larva migrans cutânea (bicho geográfico)
- penetração do **Ancylostoma braziliensis** (hospedeiros naturais são **cães e gatos** - por isso são proibidos de ficar na areia da praia) - lesão saliente e pruriginosa de trajeto serpiginoso -> migração de 1-2 cm/dia e quadro autolimitado (não completam seu ciclo no ser humano, que não é seu hospedeiro) - **albendazol** dose única (pode repetir em 48h, se grave)
224
Larva migrans: tratamento (2)
1. Albendazol dose única. 2. Se infestação, repetir a dose em 24-48 h.
225
Larva migrans: profilaxia (2)
Evitar cães e gatos em praias e tanques de areia de parques e escolas + uso de calçados
226
Farmacodermias: fatores de risco (5)
1. Exposição à droga. 2. Antecedente pessoal de alergia. 3. Idade avançada e polifarmácia. 4. Imunossupressão. 5. Doença autoimune.
227
Farmacodermias: tempo de latência (3)
1. 60% nos primeiros 15 dias. 2. 80% nos primeiros 30 dias. 3. Pode ocorrer após meses ou anos.
228
Farmacodermias: mecanismo não alérgico (4)
1. Intolerância: anormalidades enzimáticas que impossibilitam o uso mesmo em doses terapêuticas. 2. Superdosagem: doses superiores à terapêutica, causando reações em qualquer pessoa. 3. Efeitos colaterais: reações conhecidas e esperadas como parte da ação farmacológica, mas que não são usadas como objetivo terapêutico. 4. Idiossincrasia: reações inesperadas que não fazem parte da ação farmacológica e variam conforme a pessoa (interferência genética).
229
Farmacodermias: mecanismo alérgico (4)
I = IgE, degranulação de mastócitos - urticária e angioedema. II = IgG, citotoxicidade - púrpuras e doença do soro. III = IgG e C, depósito de imunocomplexos - vasculites, eritema polimorfo e eritema nodoso. IV (mais comum) = linfócitos T, monócitos e eosinófilos - eczema, exantema e eritrodermia.
230
Farmacodermias: lesões cutâneas mais comuns (2)
1. **Exantema**: eritema maculopapular disseminado e entremeado por pele sadia - outras causas: infecções virais, arboviroses, sífilis secundária. 2. **Urticária**: placas eritêmato-edematosas e pruriginosas de centro pálido, efêmeras e migratórias +/- angioedema (edema da derme e subcutâneo, normalmente em lábios, pálpebras, mãos e pés) - outras causas: infecções virais e bacterianas, alimentos.
231
Farmacodermias: eritema pigmentar fixo (2)
1. Reação a drogas mais comum na infância - **dipirona** 2. Mancha **eritemato-acastanhada** que, com a manutenção da exposição, surgem lesões **recidivantes** no mesmo lugar e novas lesões, as quais deixam lesões **hipercrômicas residuais** de coloração castanho-acinzentadas
232
Farmacodermias: eritema polimorfo/multiforme (2)
1. Máculas eritematosas arredondadas, de aspecto **em alvo**, com vesiculação central. 2. Principais causas: **herpes**, farmacodermia.
233
Farmacodermias: reações de fotossensibilidade (2)
1. Fototóxica: aspecto de queimadura solar, eritema e edema em áreas expostas. 2. Fotoalérgica: aspecto de eczema subagudo, eritema, descamação e prurido em áreas expostas. (A fotossensibilidade pode se manifestar de diversas maneiras a depender da predisposição genética do indivíduo, como lesões psoriasiformes ou vitiligoides)
234
Farmacodermias: reações graves (5)
1. Eritrodermia esfoliativa. 2. Síndrome de Stevens Jonhson. 3. Necrólise epidérmica tóxica. 4. Síndrome DRESS. 5. Pustulose exantemática.
235
Farmacodermias: pustulose exantemática (2)
1. Lesão eritematosa disseminada recoberta por pústulas estéreis pequenas e confluentes 2. Diagnóstico diferencial com psoríase pustulosa (pústulas distribuídas na periferia das placas)
236
Farmacodermias: SSJ (2)
1. Lesões maculopapulosas purpúricas e descolamento epidérmico, com intenso acometimento mucoso. 2. Descolamento < 10% da superfície corporal.
237
Farmacodermias: necrólise epidérmica tóxica (3)
1. Lesões maculopapulosas purpúricas e descolamento epidérmico, com acometimento mucoso 2. Descolamento > 30% da superfície corporal. 3. Diagnóstico diferencial com síndrome da pele escaldada estafilocócica, pênfigos e penfigoide bolhoso.
238
**SST/NET** Clínica
- lesões maculopapulosas purpúricas e **descolamento** epidérmico - acomete **mucosas** - espectro variável de acometimento cutâneo: -> **SSJ**: descolamento **< 10%**. -> Síndrome da sobreposição SSJ/NET: descolamento de 10-30%. -> **NET**: descolamento **> 30%**.
239
Sífilis: evolução natural (7)
1. Exposição. 2. Período de incubação de 1-2 semanas. 3. Sífilis primária (duração de 3-6 semanas). 4. Período de latência de 4-10 semanas. 5. Sífilis secundária (duração de 3-12 semanas). 6. Período de latência de 10-30 anos. 7. Sífilis terciária.
240
Sífilis primária: clínica e sorologia (3)
1. Úlcera de fundo limpo e bordas infiltradas/emolduradas, em região genital e indolor (cancro duro) + linfadenopatia bilateral indolor e não supurativa. 2. Diagnóstico diferencial com leishmaniose. 3. Treponêmico positiva após 5-7 dias e não treponêmico positiva após 10-14 dias
241
Sífilis secundária: clínica (4)
1. Roséola sifilítica: exantema maculopapular não pruriginoso com comprometimento de região palmo-plantar. 2. Exacerbação de dermatose prévia: psoríase, eczema, queratodermia plantar. 3. Acometimento sistêmico: mialgia, artralgia, linfadenomegalia, hepatite, síndrome nefrótica e agressão aguda do SNC - nistagmo, convulsão, meningite asséptica. 4. Diagnóstico diferencial com inúmeras doenças, como hanseníase, pitiríase rósea.
242
Sífilis terciária: clínica (3)
1. Goma: nódulo que sofreu necrose e teve seu conteúdo drenado. 2. Tabes dorsalis. 3. Diagnóstico diferencial com paracoccidioidomicose.
243
Teste não treponêmico: VDRL (4)
1. Mais sensível (triagem). 2. Tituláveis. 3. Positiva depois do treponêmico e negativa com a cura. 4. Falsos positivos: gestação, LES/SAAF, drogas e infecções virais.
244
Teste treponêmico: TPHA e FTAabs (4)
1. Mais específicos. 2. Não tituláveis. 3. Positivam antes do não treponêmico e permanece positivo mesmo após a cura. 4. Falsos positivos: hanseníase, malária, LES, borreliose.
245
Sífilis: fenômeno de Prozona (3)
1. Clínica de sífilis **secundária**. 2. Teste treponêmico positivo. 3. Teste não treponêmico (**VDRL) não reagente** - excesso de anticorpos; ocorre positivação após **diluição** do soro, evidenciando altos títulos (1/1024+)
246
Impetigo: agentes etiológicos (2)
1. Streptococcus pyogenes (não bolhoso). 2. Staphylococcus aureus (bolhoso). (A falta de higiene é um importante fator de risco!)
247
Impetigo: clínica
1. Não bolhoso: vesículas e pústulas que se rompem formando **crostas** amarelo-acastanhadas (**melicéricas**), localizadas ao redor da boca e do nariz 2. Bolhoso: mancha eritematosa com bolhas superficies que facilmente se rompem, formando crostas acastanhadas e descamação circular
248
Impetigo e ectima: complicação
Glomerulonefrite pós-estreptocócica (GNPE): síndrome nefrítica 3-6 semanas após a infecção de pele.
249
Ectima: agente etiológico e clínica (3)
1. Streptococcus e Staphylococcus (mais raramente). 2. Placa eritematosa ulcerada de superfície amarelada 3. Diagnóstico diferencial com úlcera de estase e leishmaniose tegumentar.
250
Erisipela: agente etiológico e clínica
1. Streptococcus pyogenes. 2. Área bem delimitada de eritema, edema, calor e dor, predomínio nos MMII + manifestações sistêmicas (febre, mal-estar, náuseas e vômitos).
251
Erisipela: fatores de risco (4)
1. Linfedema. 2. Insuficiência venosa. 3. Obesidade. 4. DM e imunossupressão.
252
Erisipela: tratamento (2)
1. Penicilina. 2. Elevação do membro (evitar linfedema, um importante fator predisponente).
253
Síndrome da pele escaldada estafilocócica (SSSS): fisiopatologia (3)
1. Infecção pelo Staphylococcus aureus (otite, conjuntivite). 2. Liberação de toxinas bacterianas - destaque para a enterotoxina B (ET B). 3. Separação da epiderme no estrato granuloso.
254
SSSS: clínica (3)
- infecção prévia por **S aureus** (otite, conjuntivite) - eritema difuso (exantema escarlatiniforme) com bolhas **flácidas** que rapidamente se rompem e formam erosões com retalhos epidérmicos. - sinal de **Nikolsky** presente - **NÃO** acomete mucosas -> diferença de SST/NET: esses últimos acometem mucosa e apresentam descolamento mais profundo
255
SSSS: diagnóstico diferencial
NET: separação na junção dermo-epidérmica, intenso infiltrado inflamatório e acometimento de mucosa.
256
Foliculite superficial (impetigo de Bockhart): agente etiológico e clínica
1. Staphylococcus aureus. 2. Pústula no infundíbulo do folículo piloso - mais comum no couro cabeludo, barba, axilas e extremidades.
257
Furúnculo: clínica
Nódulo ou abscesso com sinais flogísticos (calor, rubor, dor) que surge a partir de uma foliculite.
258
Antraz: clínica
Abscessos intercomunicantes que acometem vários folículos pilosos adjacentes.
259
Piodermites: inflamação infecciosa vs não infecciosa
1. Infecciosa: eritema além da área da lesão. 2. Não infecciosa: eritema circunscrito à lesão.
260
Pênfigos: epidemiologia
1. Vulgar: tipo mais comum, acomete pessoas de 40-60 anos. 2. Foliáceo: acomete crianças e adultos jovens, endêmico na região central do Brasil (fogo selvagem)
261
Farmacodermias: conduta (4)
1. Geral: Suspender a droga suspeita (pelo menos 30 dias para avaliar melhora) + Anti-histamínico 2. Se DRESS: corticoide VO 3. Se SSJ ou NET: ciclosporina 4. NÃO há indicação de ATB profilático
262
Tinea capitis: kérion (2)
1. Associação entre tinea capitis + resposta exagerada do hospedeiro. 2. Placas alopécicas com abscessos.
263
Sífilis latente: definição
Sorologia reagente sem achados clínicos. Pode ser recente (< 2 anos) e tardia (> 2 anos), e quando não se sabe o início da infecção, é considerada como tardia.
264
Dermatite seborreica: fatores de risco (5)
1. Álcool. 2. Obesidade. 3. Diabetes. 4. Imunossupressão (HIV). 5. Doenças neurológicas (Parkinson).
265
DERMATITE ATÓPICA Diferença entre creme e pomada e indicações
Creme: hidrossolúvel - melhor integridade da barreira cutânea Pomada: lipossolúvel - integridade da barreira cutânea muito comprometida
266
DERMATITE ATÓPICA Utilização do CE tópico
2 x/dia, normalmente após hidratação, incluindo antes de dormir
267
Diferença entre vesícula impetiginizada e pústula
Pústula surge com conteúdo purulento, a vesícula surge com conteúdo transparente que se torna purulento
268
Diferença entre lesão inflamatória e infecciosa
Inflamatória = eritema restrito à lesão Infecciosa = eritema mais vivo que se estende além da lesão
269
Significado clínico de crosta melicérica e descamação em colarete
Crosta melicérica = pústula prévia Descamação em colarete = vesícula prévia
270
Papulose bowenoide: etiologia, clínica e tratamento (3)
1. Lesão causada pelo HPV, caracterizada por atipias celulares sem ultrapassar a membrana basal (histologicamente é igual ao CEC in situ/doença de Bowen, mas a apresentação das lesões é bem diferente!) 2. **Pápulas** rosadas ou hipercrômicas de superfície irregular, **pouco queratótica**, normalmente no pênis 3. Crioterapia
271
Líquen plano: clínica e tratamento (2)
1. Pápulas **poligonais** planas, eritematovioláceas / **purpúricas**, **pruriginosas**, com estrias brancas sobrejacentes 2. Alta associação com **hepatite C** (deve ser ativamente pesquisado) 3. Tratamento com corticoide
272
Líquen plano: o que se deve investigar?
Hepatite C (o líquen plano pode ser uma expressão cutânea da infecção pelo vírus C)
273
Herpes genital: como diferenciar primoinfecção de infecção recorrente?
A primoinfecção é caracterizada por lesões mais intensas, com uretrite, linfadenopatia e sintomas sistêmicos (febre, mialgia)
274
ISTs: como realizar investigação das demais ISTs após diagnóstico de uma?
Em pelo menos 2 episódios: no momento do diagnóstico + 3 meses após última relação sexual de risco (janela imunológica)
275
Hanseníase: clínica (4)
1. Indeterminada: manchas **hipocrômicas** com hiposensibilidade, =< 5 lesões 2. Tuberculoide: placa **eritematosa** de limites bem **definidos**, =< 5 lesões 3. Virchowiana: lesões **infiltrativas** com rarefação capilar OU lesões **tuberosas**, >= 5 lesões 4. Dimorfa: placas **eritematosas não bem definidas**, com centro mais pálido >= 5 lesões
276
Hanseníase: reação hansênica tipo II
Eritema nodoso: nódulos mais palpáveis do que visíveis, eritematosos e dolorosos, mais comum em face extensora de MMII + sintomas sistêmicos (febre, linfadenopatia, adinamia)
277
Hanseníase: corte para classificação entre paucibacilar e multibacilar (2)
Paucibacilar = até **5 lesões** e até **1 nervo periférico** Multibacilar = 6+ lesões e 2+ nervos periféricos
278
Hanseníase: graus de incapacidade (3)
0: sem alterações 1: perda de sensibilidade 2: olhos: opacidade corneana, redução importante da AV / mãos ou pés: lesão trófica ou traumática grave, postura em garra ou caídos, reabsorção óssea
279
Penfigoide bolhoso: medicamento indutor muito comum
Inibidor de **DPP4 / gliptina** (4-6 meses após início do medicamento)
280
Eczema/dermatite atópica: tratamento não medicamentoso
Banho rapido, morno, sem bucha, sabonete em áreas necessárias, roupas de algodão Hidratante/óleo que o paciente pode comprar (vaselina, óleo de girassol, neutrogena, cerave)
281
Potência dos corticoides tópicos
Muito alta: Clobetasol Alta: Betametasona Média: Dexametasona (único disponível na rede) Baixa: Hidrocortisona ou mometasona
282
Dermatite atópica: tratamento (5)
MEV Hidratação Corticoide tópico e tacrolimus Fototerapia (apenas em grandes centros) MTX, ciclosporina e imunobiológicos
283
Relação entre dermatite atópica e alergia alimentar
NÃO há relação direta (uma não piora a outra). Paciente com DA apresenta aumento de IgE, sendo falso positivo para alergias alimentares (Quem tem DA tem mais risco de alergia alimentar, mas são duas doenças diferentes com diferentes manifestações)
284
Dermatite de contato alérgica: tratamento
Igual da dermatite atópica Luva de vinílica ou nitrílica (nunca de látex com pó)
285
Dermatoses bolhosas: como diferenciar pênfigos de dermatoses bolhosas subepidérmicas
Pênfigos: bolhas frágeis que facilmente se rompem, não estando presentes no momento do diagnóstico (apenas áreas de exulceração) Dermatoses bolhosas subepidérmicas: bolhas tensas, ainda presentes no momento do diagnóstico
286
Dermatite perioral: tratamento
Tacrolimus (corticoide tópico é desencadeante e agrava o quadro)
287
Acne: associação entre 2 fármacos que deve ser evitada
**Doxiciclina + isotretinoína** (risco de pseudotumor cerebral)
288
**ESCABIOSE** Diagnóstico e tratamento
=> Diagnóstico - pápulas, túneis e escoriações em região **palmoplantar, dobras** e abdome - **prurido**, mais intenso à noite - confirmado com **dermatoscopia** (sinal da asa delta) ou **microscopia direta** (visualização do ácaro e seus ovos) => Tratamento - **Permetrina 5%**: passar em todo o corpo à noite e deixar agir por 12h, por **3 dias** consecutivos, e **repetir em 1 semana** -> Ensacar a roupa dos 3 dias e abrir apenas 7 dias depois (3 sacos diferentes) - Gestante e lactentes < 2m: **enxofre** - Opção de tratamento via oral: **ivermectina** 200 mg/kg - repetir em 1 semana (apenas para > 5a e > 15kg, contraindicado em gestante)
289
Pioderma gangrenoso: clínica e tratamento
1. Pápula/placa eritematoviolácea >>> **úlcera** de bordas **solapadas**, **eritematovioláceas**, com fundo granuloso >>> cicatriz atrófica de aspecto cribiforme 2. Tratamento: corticoide VO +/- poupador de corticoide
290
Pitiríase alba: clínica e tratamento
1. Mancha hipocrômica de limites mal definidos + pápulas foliculares ("queratose pilar esbranquiçada"), normalmente em crianças 2. Medidas de dermatite atópica + resolução espontânea em meses ou anos
291
Melanoma: sinal de Hutchinson
Melanoníquia com pigmentação se estendendo para a região periungueal - patognomônico de melanoma ungueal
292
Verrugas genitais: diferenças entre condiloma acuminado, condiloma plano e papulose bowenoide
Condiloma acuminado: reentrâncias e saliências, hiperqueratose Condiloma plano: reentrâncias e saliências, ausência de queratose Papulose bowenoide: pápula irregular, mas sem reentrância e saliência, quase sem queratose
293
Impetigo: tratamento (2)
1. Remoção das crostas + limpeza com água e sabão 2. ATB oral (**cefalexina**) ou tópico (mupirocina, gentamicina - menos eficiente)
294
Fenômeno vitiligoide
Surgimento abrupto de numerosas manchas acrômicas em idosos - sugere presença de melanoma
295
Herpes zoster: tratamento
Aciclovir 200 mg 4 cps 4/4h pulando a dose da madrugada por 10-14 dias 20 cps/d = 4 g/d
296
Acne: cuidado a ser tomado com o peróxido de benzoíla
Mancha roupa
297
ATB com efeito anti-inflamatório que pode ser usado em foliculites, acne e hidradenite supurativa
SMX-TMP (por 3 dias)
298
Conduta em caso de foliculite ou furúnculo de repetição
Descolonização com clorexidina na pele + mupirocina em cavidade nasal
299
Escabiose: confirmação diagnóstica
Escarificação da lesão com visualização do agente ao microscópio
300
Psoríase: comorbidades associadas (4)
1. DII 2. Uveíte 3. Sd metabólica 4. Transtornos psiquiátricos
301
Tinea: forma correta de obtenção de amostra para exame micológico direto
1. Corporis: periferia da lesão 2. Capitis: folículo piloso com o bulbo 3. Onicomicose: subungueal, na transição com a unha saudável 4. Não passar antifúngico nos últimos 15 dias
302
Prurigo estrófulo: fisiopatologia, clínica e tratamento (3)
1. **Hipersensibilidade à picada** de mosquitos, pulgas, carrapatos e percevejos 2. **Seropápulas**: pápula eritematosa encimada por microvesícula, predominante em face e face extensora de membros 3. Corticoide tópico, AH se prurido intenso
303
Micose fungoide: fisiopatologia, clínica e histopatologia
1. Linfoma cutâneo de células T, mais comum e de curso indolente 2. **Patches** (lesões eritematodescamativas em aspecto de “papel de cigarro” > placas > tumores 3. Linfócitos T atípicos em derme e epiderme, **microabscessos de Pautrier**
304
ALOPECIA ANDROGENÉTICA Fisiopatologia, clínica e tratamento (3)
1. Maior sensibilidade de receptores androgênicos em couro cabeludo 2. Homem: fronto-parietal e vértex do couro cabeludo / Mulher: alargamento da linha central 3. Sistêmico: Inibidor de 5-alfa-redutase (finasterida), espironolactona, ACO combinado com progesterona anti-androgênica (ciproterona) / Tópico: minoxidil
305
ALOPECIA AREATA: Fisiopatologia e clínica
1. Fisiopatologia imunomediada 2. Halos de perda de cabelo
306
Tratamento base de CBC e CEC
Exérese com margem de 0,5 cm
307
Diferenças entre dermatite de fraldas, derrmatite seborreica e candidíase
Dermatite de fraldas: poupa área de dobras Dermatite seborreica: acomete áreas de dobras Candidíase: pápulas e pústulas satélites
308
Dermatomiosite: achados laboratoriais e tratamento
Laboratoriais: - CPK aumentada - FAN e anti-JO1 positivos (não necessariamente) Tratamento: - Corticoide tópico - Se fraqueza importante: corticoide oral - Se refratário: associar poupador de corticoide (azatioprina, metotrexato)
309
**ÁGUA VIVA** Medidas para envenenamento por água viva (não é queimadura)
- Compressa com água **salgada (dor mar) ou vinagre** de maçã ~ Nunca usar água doce, pois ativa as células venenosas que ainda não foram disparadas - **Analgesia**
310
**CONCEITOS** Manobras diagnósticas na dermatologia
- **Zileri**: -> ptiríase versicolor (descamação furfurácea) - **Nikolsky**: -> pênfigos, SST/NET e SSSS - **Curetagem de Brocq** com **sinal da vela de Auspitz**/orvalho sangramento: -> psoríase - **Citodiagnóstico de Tzanck** com células gigantes multinucleadas: -> herpes - **Lâmpada de Wood**: -> dermatofitose e ptiríase versicolor - Fenômeno de **Koebner**: -> vitiligo e psoríase