Gastro 1 (Esôfago e estômago) Flashcards
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo ______ (esquelético/liso).
Esquelético.
Os 2/3 inferiores do esôfago são compostos de músculo _______ (esquelético/liso).
Liso.
V ou F?
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo esquelético, sendo controlado de forma voluntária.
Verdadeiro.
V ou F?
Os 2/3 inferiores do esôfago são compostos de músculo liso, sendo controlado de forma voluntária.
Falso
Os 2/3 inferiores do esôfago são compostos de músculo liso, sendo controlado de forma involuntária.
A Linha Z marca a transição entre quais epitélios?
Escamoso (esôfago) e colunar (gástrico).
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/867/801/a_image_thumb.png?1623802743)
Quais os plexos nervosos que controlam a peristalse? (2)
Auerbach e Meissner.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/867/807/a_image_thumb.jpeg?1623802770)
Disfagia
Dificuldade de deglutição.
Disfagia
Classificação?
- Transferência (orofaríngea/alta);
- Condução (esofagiana/baixa).
Na disfagia de ________ (condução/transferência), o paciente tem dificuldade de passar o alimento da boca para o esôfago.
Transferência.
Na disfagia de transferência ocorre _______ (entalo/engasgo) do alimento.
Engasgo.
Na disfagia de condução ocorre _______ (entalo/engasgo) do alimento.
Entalo.
Na disfagia de ________ (condução/transferência) pode haver regurgitação nasal, aspiração traqueal, tosse e sialorreia.
Transferência.
A disfagia de ________ (condução/transferência) pode ser observada tanto para sólidos quanto para sólidos e líquidos, podendo ser intermitente ou progressiva.
Condução.
Disfagia de transferência
Causas? (3)
- Doenças neurológicas;
- Doenças musculares;
- Obstruções intraluminais e extrínsecas.
Disfagia de transferência
Causas neurológicas? (4)
- Esclerose múltipla;
- Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
- Doença de Parkinson;
- AVE.
Disfagia de transferência
Causas musculares? (3)
MMM
- Miastenia gravis;
- Miopatias primárias;
- Miopatias inflamatórias idiopáticas (poli/dermatomiosite).
Disfagia de transferência
Causas mecânicas (altas)?
- Obstruções extrínsecas: compressão vascular, bócio, abscesso retroamigdaliano, osteófito cervical.
- Obstruções intraluminais: abscesso periamigdaliano, tumores de cabeça e pescoço.
Disfagia de condução
Causas? (2)
Obstrução mecânica ou distúrbios motores do esôfago.
Disfagia de condução
Causas de obstrução mecânica? (7)
“EMTALADO”
- Estenose péptica;
- Membranas;
- Tumores malignos e benignos;
- Anéis;
- Lesões agudas (ingestão de produtos químicos);
- Divertículos esofagianos;
- Obstrução extrínseca.
Disfagia de condução
Distúrbios motores? (4)
“4 Es”
- Esofagopatia chagásica: acalásia secundária/primária;
- Espasmo esofagiano difuso/distal;
- Esclerodermia;
- Esfôfago em quebra-nozes.
Disfagia de condução
Clínica? (4)
Disfagia + Regurgitação + PErda de peso + Halitose.
Disfagia de condução
O que explica a halitose?
Alimento fica por muito tempo dentro do esôfago (“entalo”) → ação de bactérias (putrefação) → halitose.
Disfagia de condução
Exame inicial?
Esofagografia baritada.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/066/a_image_thumb.jpeg?1623803199)
Disturbio motor mais comum do esôfago?
Acalásia.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/130/a_image_thumb.png?1623803261)
Acalásia primária
Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares somente do plexo de Auerbach.
Primária: Primeira letra do alfabeto (Auerbach)
Acalásia secundária (doença de Chagas)
Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares do plexo de Auerbach e Meissner.
Secundária: Segundo, os dois plexos
Acalásia
Tríade clínica?
Disfagia de condução (“entalo”) + Regurgitação + Emagrecimento.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/239/a_image_thumb.jpeg?1623803412)
Acalásia
Exames? (3)
- Esofagomanometria (padrão-ouro);
- Esofagografia baritada;
- EDA.
Acalásia
Esofagomanometria? (4)
- Falha de relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI) durante a deglutição;
- Hipertonia do EEI (p > 35mmHg);
- Peristalse anormal ou de baixa amplitude;
- ↑Pressão intraluminal do corpo esofágico.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/254/a_image_thumb.jpeg?1623803534)
Acalásia
Esofagografia baritada? (2)
- Dilatação do corpo esofágico;
- Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/358/a_image_thumb.jpeg?1623803608)
Na acalásia, sempre devemos pedir EDA para… (2)
- Excluir outras causas: neoplasias e doenças infiltrativas;
- Avaliar complicações: estenose e esofagite.
A acalásia predispõe a quais tipos de câncer? Cite-os. (2)
Carcinoma escamoso (espinocelular) e adenocarcinoma de esôfago.
Acalásia
Variáveis avaliadas na classificação de Mascarenhas e Rezende?
- MAscarenhas: numérica (“MAtemático”);
- REzende: descritiva (“REsenha”).
Acalásia
Classificação de Mascarenhas?
Dilatação:
- Grau I: < 4 cm;
- Grau II: 4-7 cm;
- Grau III: 7-10 cm;
- Grau IV: > 10 cm (dolicomegaesôfago).
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/394/a_image_thumb.jpeg?1623803716)
Acalásia
Classificação de Rezende e Moreira?
- Grupo I: calibre normal + trânsito lento + leve retenção de contraste;
- Grupo II: ↑calibre + retenção moderada de contraste + hipertonia do EEI;
- Grupo III: ↑↑calibre + grande retenção de contraste + hipotonia do EEI;
- Grupo IV: dolicomegaesôfago, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática + grande retenção de contraste + atonia.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/407/a_image_thumb.jpeg?1623803772)
Acalásia
Classificação de Pinotti?
- Incipiente: sem dilatação + leve estase de contraste + aperistalse + ondas de boa amplitude;
- Não avançado: dilatação < 7 cm + leve estase + aperistalse + ondas de baixa amplitude e longa duração;
- Avançado: dilatação > 7 cm ou dolicomegaesôfago. Estase + aperistalse + atonia + ondas muito fracas.
Acalásia
Como tratar estágios iniciais? (2)
- Farmacológica: nitrato, antagonistas do cálcio, sildenafil, botox (grau I);
- Dilatação endoscópica por balão (grau II). “grau Dois = Dilatação”
Acalásia
Como tratar estágios avançados/falha farmacológica/sintomas graves?
- Cardiomiotomia de Heller associada à fundoplicatura parcial para diminuir o refluxo (grau III);
- Esofagectomia total (grau IV).
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/495/a_image_thumb.jpeg?1623803933)
O Espasmo Esofagiano Difuso é mais comum em _______ (homens/mulheres).
Mulheres, com distúrbios psicossomáticos associados.
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Clínica? (2)
Disfagia + precordialgia intensa.
Diagnóstico diferencial: Doença coronariana (IAM).
Espasmo Esofagiano Difuso
Exames diagnósticos? (2)
Esofagomanometria com teste provocativo (padrão-ouro) e esofagografia baritada.
Espasmo Esofagiano Difuso
Esofagomanometria com teste provocativo (betanecol)?
Intensas contrações simultâneas, não propulsivas, com pressões maiores que 120 mmHg e longas (>2,5s)
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/652/a_image_thumb.png?1623804238)
Espasmo Esofagiano Difuso
Esofagografia baritada?
Sinal do “saca-rolhas” ou “contas de rosário”.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/815/a_image_thumb.jpeg?1623804314)
Espasmo Esofagiano Difuso
Tratamento? (2)
- Farmacológico: nitratos, BCC, botox, antidepressivos tricíclicos;
- Refratários → esofagomiotomia longitudinal.
Distúrbio de hipermotilidade mais comum do esôfago?
Esôfago em quebra-nozes.
O esôfago em quebra-nozes apresenta contrações de _______ (alta/muito alta) amplitude.
Muito alta.
V ou F?
No esfôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 120 mmHg).
Falso
No esfôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 180 mmHg).
Ondas peristálticas terciárias por discinesia esofágica, traduz…
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/868/850/q_image_thumb.jpeg?1623804412)
esôfago em quebra-nozes.
Contrações esofágicas fracas + EEI hipotônico, traduz…
lesão esofágica da Esclerodermia.
Diverticulos esofagianos
Tipos? (3)
- Verdadeiro: Hérnia todas as camadas da parede.
- Falso (pseudo): Apenas mucosa e submucosa.
- Intramural: Não ultrapassa o limite externo do esôfago.
Diverticulos esofagianos
Patogênese? (2)
- Tração: Processos de retração mediastinal ou linfonodo “puxam” e originam divertículos verdadeiros.
- Pulsão: Decorrente de alguma dismotilidade, originam pseudodivertículos (+comum).
Divertículo de Zenker
Fisiopatologia?
Hipertonia do Esfíncter Esofágico Superior (EES) + fragilidade do triângulo de Killian.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/015/a_image_thumb.jpeg?1623804737)
O triângulo de Killian fica entre as fibras oblíquas do músculo __________ (tireofaríngeo/cricofaríngeo) e as fibras horizontais do músculo __________ (tireofaríngeo/cricofaríngeo).
TC
Tireofaríngeo; Cricofaríngeo.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/036/a_image_thumb.jpeg?1623804769)
É por essa área que ocorre herniação da mucosa e da submucosa (divertículo falso / por pulsão). Estamos falando do…
Triângulo de Killian.
V ou F?
O divertículo de Zenker é mais comum em idosos na 7ª década de vida e geralmente à direita.
Falso
O divertículo de Zenker é mais comum em idosos na 7ª década de vida e geralmente ocorre à esquerda.
“Zenkerda”
V ou F?
No início, o divertículo de Zenker pode gerar “engasgo” devido à hipertonia do EES. Todavia, com a formação do divertículo, pode ocorrer compressão extrínseca mais alta, gerando “entalo”.
Verdadeiro.
Divertículo de Zenker
Clínica? (3)
Disfagia + Regurgitação + Halitose.
Divertículo de Zenker
Exame que deve ser evitado e por quê?
Endoscopia Digestiva Alta (EDA), pelo risco de perfuração.
Divertículo de Zenker
Exame diagnóstico?
Esofagografia baritada.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/149/a_image_thumb.jpeg?1623804893)
Divertículo de Zenker
Tratamento?
Miotomia do esfíncter esofágico superior
- < 2 cm: apenas miotomia;
- > 2 cm: miotomia + diverticulopexia (até 5 cm) ou ectomia (sempre em >5 cm);
Divertículo de Zenker
Alternativa ao tratamento cirúrgico? Indicação?
- Endoscópico (Dohlman ou diverticulotomia endoscópica com Needle Knife).
- Indicado se > 3 cm.
Divertículo médio-esofágico
Retração pós-inflamatória de linfonodos mediastinais
↓
Divertículo por tração (verdadeiro), normalmente à direita.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/203/a_image_thumb.jpeg?1623805024)
Divertículo epifrênico
Distúrbio motor em esôfago inferior
↓
Divertículo por pulsão (falso).
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/380/a_image_thumb.png?1623805048)
V ou F?
Anéis e membranas são áreas de estreitamento circunferencial da luz do esôfago, ocorrendo em até 10% da população e, comumente, são assintomáticos.
Verdadeiro.
Os _______ (anéis/membranas) envolvem toda a circunferência do esôfago e predominam em sua porção distal.
Anéis.
Os _______ (anéis/membranas) ocluem apenas parte da circunferência do esôfago e costumam ser mais proximais.
Membranas.
Síndrome de Plummer-Vinson (Paterson-Kelly)
Tríade clínica?
Disfagia cervical + anemia ferropriva + membrana no esôfago superior.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/456/a_image_thumb.png?1623805157)
Estreitamento anelar de 2 a 4 mm da mucosa esofágica distal, na junção escamocolunar e que costuma causar disfagia?
Anel de Schatzki.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/472/a_image_thumb.jpeg?1623805192)
Anel de Schatzki
História típica?
“Entalo” súbito com um pedaço de carne (síndrome do “steakhouse”).
Anel de Schatzki
Perfil do paciente?
Homem > 40 anos.
Anel de Schatzki
Esofagografia?
Estreitamento laminar e JEG em região torácica.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/520/a_image_thumb.jpeg?1623805289)
Anel de Schatzki
Clínica?
Disfagia de condução.
Anel de Schatzki
Tratamento?
Ruptura endoscópica do anel - dilatação por balão.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/548/a_image_thumb.jpeg?1623805335)
Dispepsia
Dor epigástrica no último mês.
As dispepsias podem ser divididas em… (2)
orgânica e funcional.
As dispepsias orgânicas podem ser causadas por… (6)
- DRGE;
- Gastrite;
- Doença Ulcerosa Péptica;
- Doença pancreática ou biliar;
- Intolerância alimentar/medicamentosa;
- Câncer.
As dispepsias funcionais podem ser causadas por… (4)
- Gastrite;
- Enterite por Helicobacter pylori;
- Hipersensibilidade visceral;
- Transtorno de ansiedade/humor.
Quais os critérios de Roma IV para diagnóstico de dispepsia funcional? (3)
- Dispepsia nos últimos 3 meses, com início nos últimos 6 meses;
- Ausência de lesão na EDA;
- Um ou + dos seguintes:
- Plenitude pós-prandial;
- Saciedade precoce;
- Dor epigástrica ou queimação epigástrica.
Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia? (2)
- Idade ≥ 45 anos;
- Sinais de alarme “DOEA”:
- Disfagia;
- Odinofagia;
- Emagrecimento;
- Anemia.
Qual a conduta diante de paciente com dispepsia sem indicação de EDA?
Testar H. pylori.
Como pesquisar H. pylori? Interprete.
Se (+): erradica e se (-): IBP.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/667/a_image_thumb.jpeg?1623805575)
V ou F?
A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.
Verdadeiro.
DRGE
Fisiopatologia?
Perda de mecanismos antirrefluxo:
- Hipotonia e relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior;
- Junção esôfago-gástrica alterada.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/675/a_image_thumb.gif?1623805647)
V ou F?
Consideramos DRGE só quando houver alterações clínicas ou endoscópicas.
Verdadeiro.
DRGE
Sintomas típicos (esofagianos)? (2)
Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação (conteúdo ácido / “gosto amargo na boca”).
DRGE
Sintomas atípicos (extra-esofagianos)? (9)
- Faringite/laringite;
- Rouquidão;
- Halitose;
- Desgaste do esmalte dentário e aftas;
- Tosse crônica;
- Broncoespasmo;
- PNM de repetição;
- “Dor torácica não cardíaca”;
- Globus (“nó na garganta”).
V ou F?
A queixa de disfagia na DRGE não é comum.
Verdadeiro
Se presente: pensar em estenose péptica ou adenocarcinoma.
V ou F?
O diagnóstico de DRGE é clínico, podendo-se realizar prova terapêutica de supressão ácida.
Verdadeiro.
DRGE
Como realizar prova terapêutica?
IBP 1x/dia em dose padrão por 2 semanas (se +, continuar por mais 6 semanas).
DRGE
Indicações da prova terapêutica? (2)
- Sem EDA ou qualquer exame que confirme a doença;
- Suspeitos e sem indicação de EDA na abordagem inicial.
DRGE
Exame diagnóstico padrão-ouro?
pHmetria de 24h.
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/791/a_image_thumb.jpeg?1623805875)
(alguns autores consideram a impedanciometria - mostra refluxo não-ácido)
DRGE
Quando solicitar EDA? (3)
- Idade ≥ 45 anos;
- Sinais de alarme;
- Refratariedade ao tratamento clínico.
V ou F?
EDA normal não exclui DRGE.
Verdadeiro.
V ou F?
Complicações da DRGE são vistas, na EDA, em 50% dos casos.
Verdadeiro.
V ou F?
A EDA, na DRGE, serve para pesquisar complicações, afastar câncer e outras patologias.
Verdadeiro.
DRGE
Sinais de alarme que indicam EDA? (6)
ALARME
- Anemia;
- Linfadenopatia;
- Amarelão: icterícia;
- “Raull”: vômitos de repetição/hematêmese;
- Massa na garganta: odinofagia/disfagia;
- Emagrecimento.
DRGE
Complicações? (5)
- Esôfago de Barrett;
- Esofagite de refluxo;
- Estenose péptica do esôfago;
- Úlcera esofágica;
- Sintomas respiratórios.
Esofagite de refluxo
Classificações endoscópicas? O que avaliam?
- Savary-Miller (I a V): avalia complicações;
- Los Angeles (A a D): avalia gravidade das lesões.
Esofagite de refluxo
Classificação de Savary-Miller?
- Erosões em 1 prega;
- Erosões em ≥ 2 pregas.
- Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago;
- Úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus I e III;
- Esôfago de Barrett.
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/869/945/q_image_thumb.png?1623806126)
I.
(erosões em 1 prega)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/870/011/q_image_thumb.png?1623806170)
IV.
(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 e 3)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/870/020/q_image_thumb.png?1623806212)
II.
(erosões em > 2 pregas)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/870/029/q_image_thumb.png?1623806241)
III.
(erosões ocupando toda a circunferência)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…
![](https://s3.amazonaws.com/brainscape-prod/system/cm/348/870/048/q_image_thumb.png?1623806280)
V.
(esôfago de Barrett)
Esofagite de refluxo
Classificação de Los Angeles?
- Erosões até 5 mm;
- Erosões > 5 mm não contínuas;
- Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
- Erosões envolvendo > 75% da circunferência.
V ou F?
A DRGE não é indicação para erradicação da H. pylori.
Verdadeiro.
DRGE
Opções terapêuticas? (3)
- Não farmacológica: medidas antirrefluxo;
- Farmacológica: antissecretores (Inibidores da Bomba de Prótons - IBPs);
- Cirúrgica: fundoplicatura de Nissen.
V ou F?
As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia comprovada.
Falso
As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia controversa.