Gastro 1 (Esôfago e estômago) Flashcards
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo ______ (esquelético/liso).
Esquelético.
Os 2/3 inferiores do esôfago são compostos de músculo _______ (esquelético/liso).
Liso.
V ou F?
O 1/3 superior do esôfago é composto de músculo esquelético, sendo controlado de forma voluntária.
Verdadeiro.
V ou F?
Os 2/3 inferiores do esôfago são compostos de músculo liso, sendo controlado de forma voluntária.
Falso
Os 2/3 inferiores do esôfago são compostos de músculo liso, sendo controlado de forma involuntária.
A Linha Z marca a transição entre quais epitélios?
Escamoso (esôfago) e colunar (gástrico).

Quais os plexos nervosos que controlam a peristalse? (2)
Auerbach e Meissner.

Disfagia
Dificuldade de deglutição.
Disfagia
Classificação?
- Transferência (orofaríngea/alta);
- Condução (esofagiana/baixa).
Na disfagia de ________ (condução/transferência), o paciente tem dificuldade de passar o alimento da boca para o esôfago.
Transferência.
Na disfagia de transferência ocorre _______ (entalo/engasgo) do alimento.
Engasgo.
Na disfagia de condução ocorre _______ (entalo/engasgo) do alimento.
Entalo.
Na disfagia de ________ (condução/transferência) pode haver regurgitação nasal, aspiração traqueal, tosse e sialorreia.
Transferência.
A disfagia de ________ (condução/transferência) pode ser observada tanto para sólidos quanto para sólidos e líquidos, podendo ser intermitente ou progressiva.
Condução.
Disfagia de transferência
Causas? (3)
- Doenças neurológicas;
- Doenças musculares;
- Obstruções intraluminais e extrínsecas.
Disfagia de transferência
Causas neurológicas? (4)
- Esclerose múltipla;
- Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
- Doença de Parkinson;
- AVE.
Disfagia de transferência
Causas musculares? (3)
MMM
- Miastenia gravis;
- Miopatias primárias;
- Miopatias inflamatórias idiopáticas (poli/dermatomiosite).
Disfagia de transferência
Causas mecânicas (altas)?
- Obstruções extrínsecas: compressão vascular, bócio, abscesso retroamigdaliano, osteófito cervical.
- Obstruções intraluminais: abscesso periamigdaliano, tumores de cabeça e pescoço.
Disfagia de condução
Causas? (2)
Obstrução mecânica ou distúrbios motores do esôfago.
Disfagia de condução
Causas de obstrução mecânica? (7)
“EMTALADO”
- Estenose péptica;
- Membranas;
- Tumores malignos e benignos;
- Anéis;
- Lesões agudas (ingestão de produtos químicos);
- Divertículos esofagianos;
- Obstrução extrínseca.
Disfagia de condução
Distúrbios motores? (4)
“4 Es”
- Esofagopatia chagásica: acalásia secundária/primária;
- Espasmo esofagiano difuso/distal;
- Esclerodermia;
- Esfôfago em quebra-nozes.
Disfagia de condução
Clínica? (4)
Disfagia + Regurgitação + PErda de peso + Halitose.
Disfagia de condução
O que explica a halitose?
Alimento fica por muito tempo dentro do esôfago (“entalo”) → ação de bactérias (putrefação) → halitose.
Disfagia de condução
Exame inicial?
Esofagografia baritada.

Disturbio motor mais comum do esôfago?
Acalásia.

Acalásia primária
Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares somente do plexo de Auerbach.
Primária: Primeira letra do alfabeto (Auerbach)
Acalásia secundária (doença de Chagas)
Distúrbio da motilidade do esôfago, em que ocorre perda de células ganglionares do plexo de Auerbach e Meissner.
Secundária: Segundo, os dois plexos
Acalásia
Tríade clínica?
Disfagia de condução (“entalo”) + Regurgitação + Emagrecimento.

Acalásia
Exames? (3)
- Esofagomanometria (padrão-ouro);
- Esofagografia baritada;
- EDA.
Acalásia
Esofagomanometria? (4)
- Falha de relaxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI) durante a deglutição;
- Hipertonia do EEI (p > 35mmHg);
- Peristalse anormal ou de baixa amplitude;
- ↑Pressão intraluminal do corpo esofágico.

Acalásia
Esofagografia baritada? (2)
- Dilatação do corpo esofágico;
- Afilamento do esôfago distal (retenção de contraste): sinal do “bico de pássaro” ou “chama de vela”.

Na acalásia, sempre devemos pedir EDA para… (2)
- Excluir outras causas: neoplasias e doenças infiltrativas;
- Avaliar complicações: estenose e esofagite.
A acalásia predispõe a quais tipos de câncer? Cite-os. (2)
Carcinoma escamoso (espinocelular) e adenocarcinoma de esôfago.
Acalásia
Variáveis avaliadas na classificação de Mascarenhas e Rezende?
- MAscarenhas: numérica (“MAtemático”);
- REzende: descritiva (“REsenha”).
Acalásia
Classificação de Mascarenhas?
Dilatação:
- Grau I: < 4 cm;
- Grau II: 4-7 cm;
- Grau III: 7-10 cm;
- Grau IV: > 10 cm (dolicomegaesôfago).

Acalásia
Classificação de Rezende e Moreira?
- Grupo I: calibre normal + trânsito lento + leve retenção de contraste;
- Grupo II: ↑calibre + retenção moderada de contraste + hipertonia do EEI;
- Grupo III: ↑↑calibre + grande retenção de contraste + hipotonia do EEI;
- Grupo IV: dolicomegaesôfago, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática + grande retenção de contraste + atonia.

Acalásia
Classificação de Pinotti?
- Incipiente: sem dilatação + leve estase de contraste + aperistalse + ondas de boa amplitude;
- Não avançado: dilatação < 7 cm + leve estase + aperistalse + ondas de baixa amplitude e longa duração;
- Avançado: dilatação > 7 cm ou dolicomegaesôfago. Estase + aperistalse + atonia + ondas muito fracas.
Acalásia
Como tratar estágios iniciais? (2)
- Farmacológica: nitrato, antagonistas do cálcio, sildenafil, botox (grau I);
- Dilatação endoscópica por balão (grau II). “grau Dois = Dilatação”
Acalásia
Como tratar estágios avançados/falha farmacológica/sintomas graves?
- Cardiomiotomia de Heller associada à fundoplicatura parcial para diminuir o refluxo (grau III);
- Esofagectomia total (grau IV).
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica, caracterizado por contrações vigorosas, simultâneas e não propulsivas do esôfago distal (≠ esôfago em quebra-nozes).

O Espasmo Esofagiano Difuso é mais comum em _______ (homens/mulheres).
Mulheres, com distúrbios psicossomáticos associados.
Espasmo Esofagiano Difuso (EED)
Clínica? (2)
Disfagia + precordialgia intensa.
Diagnóstico diferencial: Doença coronariana (IAM).
Espasmo Esofagiano Difuso
Exames diagnósticos? (2)
Esofagomanometria com teste provocativo (padrão-ouro) e esofagografia baritada.
Espasmo Esofagiano Difuso
Esofagomanometria com teste provocativo (betanecol)?
Intensas contrações simultâneas, não propulsivas, com pressões maiores que 120 mmHg e longas (>2,5s)

Espasmo Esofagiano Difuso
Esofagografia baritada?
Sinal do “saca-rolhas” ou “contas de rosário”.

Espasmo Esofagiano Difuso
Tratamento? (2)
- Farmacológico: nitratos, BCC, botox, antidepressivos tricíclicos;
- Refratários → esofagomiotomia longitudinal.
Distúrbio de hipermotilidade mais comum do esôfago?
Esôfago em quebra-nozes.
O esôfago em quebra-nozes apresenta contrações de _______ (alta/muito alta) amplitude.
Muito alta.
V ou F?
No esfôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 120 mmHg).
Falso
No esfôfago em quebra-nozes, ocorre hipertrofia da musculatura esofagiana e hipertonia (> 180 mmHg).
Ondas peristálticas terciárias por discinesia esofágica, traduz…

esôfago em quebra-nozes.
Contrações esofágicas fracas + EEI hipotônico, traduz…
lesão esofágica da Esclerodermia.
Diverticulos esofagianos
Tipos? (3)
- Verdadeiro: Hérnia todas as camadas da parede.
- Falso (pseudo): Apenas mucosa e submucosa.
- Intramural: Não ultrapassa o limite externo do esôfago.
Diverticulos esofagianos
Patogênese? (2)
- Tração: Processos de retração mediastinal ou linfonodo “puxam” e originam divertículos verdadeiros.
- Pulsão: Decorrente de alguma dismotilidade, originam pseudodivertículos (+comum).
Divertículo de Zenker
Fisiopatologia?
Hipertonia do Esfíncter Esofágico Superior (EES) + fragilidade do triângulo de Killian.

O triângulo de Killian fica entre as fibras oblíquas do músculo __________ (tireofaríngeo/cricofaríngeo) e as fibras horizontais do músculo __________ (tireofaríngeo/cricofaríngeo).
TC
Tireofaríngeo; Cricofaríngeo.

É por essa área que ocorre herniação da mucosa e da submucosa (divertículo falso / por pulsão). Estamos falando do…
Triângulo de Killian.
V ou F?
O divertículo de Zenker é mais comum em idosos na 7ª década de vida e geralmente à direita.
Falso
O divertículo de Zenker é mais comum em idosos na 7ª década de vida e geralmente ocorre à esquerda.
“Zenkerda”
V ou F?
No início, o divertículo de Zenker pode gerar “engasgo” devido à hipertonia do EES. Todavia, com a formação do divertículo, pode ocorrer compressão extrínseca mais alta, gerando “entalo”.
Verdadeiro.
Divertículo de Zenker
Clínica? (3)
Disfagia + Regurgitação + Halitose.
Divertículo de Zenker
Exame que deve ser evitado e por quê?
Endoscopia Digestiva Alta (EDA), pelo risco de perfuração.
Divertículo de Zenker
Exame diagnóstico?
Esofagografia baritada.

Divertículo de Zenker
Tratamento?
Miotomia do esfíncter esofágico superior
- < 2 cm: apenas miotomia;
- > 2 cm: miotomia + diverticulopexia (até 5 cm) ou ectomia (sempre em >5 cm);
Divertículo de Zenker
Alternativa ao tratamento cirúrgico? Indicação?
- Endoscópico (Dohlman ou diverticulotomia endoscópica com Needle Knife).
- Indicado se > 3 cm.
Divertículo médio-esofágico
Retração pós-inflamatória de linfonodos mediastinais
↓
Divertículo por tração (verdadeiro), normalmente à direita.

Divertículo epifrênico
Distúrbio motor em esôfago inferior
↓
Divertículo por pulsão (falso).

V ou F?
Anéis e membranas são áreas de estreitamento circunferencial da luz do esôfago, ocorrendo em até 10% da população e, comumente, são assintomáticos.
Verdadeiro.
Os _______ (anéis/membranas) envolvem toda a circunferência do esôfago e predominam em sua porção distal.
Anéis.
Os _______ (anéis/membranas) ocluem apenas parte da circunferência do esôfago e costumam ser mais proximais.
Membranas.
Síndrome de Plummer-Vinson (Paterson-Kelly)
Tríade clínica?
Disfagia cervical + anemia ferropriva + membrana no esôfago superior.

Estreitamento anelar de 2 a 4 mm da mucosa esofágica distal, na junção escamocolunar e que costuma causar disfagia?
Anel de Schatzki.

Anel de Schatzki
História típica?
“Entalo” súbito com um pedaço de carne (síndrome do “steakhouse”).
Anel de Schatzki
Perfil do paciente?
Homem > 40 anos.
Anel de Schatzki
Esofagografia?
Estreitamento laminar e JEG em região torácica.

Anel de Schatzki
Clínica?
Disfagia de condução.
Anel de Schatzki
Tratamento?
Ruptura endoscópica do anel - dilatação por balão.

Dispepsia
Dor epigástrica no último mês.
As dispepsias podem ser divididas em… (2)
orgânica e funcional.
As dispepsias orgânicas podem ser causadas por… (6)
- DRGE;
- Gastrite;
- Doença Ulcerosa Péptica;
- Doença pancreática ou biliar;
- Intolerância alimentar/medicamentosa;
- Câncer.
As dispepsias funcionais podem ser causadas por… (4)
- Gastrite;
- Enterite por Helicobacter pylori;
- Hipersensibilidade visceral;
- Transtorno de ansiedade/humor.
Quais os critérios de Roma IV para diagnóstico de dispepsia funcional? (3)
- Dispepsia nos últimos 3 meses, com início nos últimos 6 meses;
- Ausência de lesão na EDA;
- Um ou + dos seguintes:
- Plenitude pós-prandial;
- Saciedade precoce;
- Dor epigástrica ou queimação epigástrica.
Quando solicitar EDA na abordagem inicial do paciente com queixa de dispepsia? (2)
- Idade ≥ 45 anos;
- Sinais de alarme “DOEA”:
- Disfagia;
- Odinofagia;
- Emagrecimento;
- Anemia.
Qual a conduta diante de paciente com dispepsia sem indicação de EDA?
Testar H. pylori.
Como pesquisar H. pylori? Interprete.
Se (+): erradica e se (-): IBP.

V ou F?
A ocorrência de refluxo não é necessariamente patológico. O que caracteriza a DRGE em si é um refluxo insistente, persistente, que gera sintoma/incômodo ao paciente.
Verdadeiro.
DRGE
Fisiopatologia?
Perda de mecanismos antirrefluxo:
- Hipotonia e relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior;
- Junção esôfago-gástrica alterada.

V ou F?
Consideramos DRGE só quando houver alterações clínicas ou endoscópicas.
Verdadeiro.
DRGE
Sintomas típicos (esofagianos)? (2)
Pirose (queimação retroesternal) e regurgitação (conteúdo ácido / “gosto amargo na boca”).
DRGE
Sintomas atípicos (extra-esofagianos)? (9)
- Faringite/laringite;
- Rouquidão;
- Halitose;
- Desgaste do esmalte dentário e aftas;
- Tosse crônica;
- Broncoespasmo;
- PNM de repetição;
- “Dor torácica não cardíaca”;
- Globus (“nó na garganta”).
V ou F?
A queixa de disfagia na DRGE não é comum.
Verdadeiro
Se presente: pensar em estenose péptica ou adenocarcinoma.
V ou F?
O diagnóstico de DRGE é clínico, podendo-se realizar prova terapêutica de supressão ácida.
Verdadeiro.
DRGE
Como realizar prova terapêutica?
IBP 1x/dia em dose padrão por 2 semanas (se +, continuar por mais 6 semanas).
DRGE
Indicações da prova terapêutica? (2)
- Sem EDA ou qualquer exame que confirme a doença;
- Suspeitos e sem indicação de EDA na abordagem inicial.
DRGE
Exame diagnóstico padrão-ouro?
pHmetria de 24h.

(alguns autores consideram a impedanciometria - mostra refluxo não-ácido)
DRGE
Quando solicitar EDA? (3)
- Idade ≥ 45 anos;
- Sinais de alarme;
- Refratariedade ao tratamento clínico.
V ou F?
EDA normal não exclui DRGE.
Verdadeiro.
V ou F?
Complicações da DRGE são vistas, na EDA, em 50% dos casos.
Verdadeiro.
V ou F?
A EDA, na DRGE, serve para pesquisar complicações, afastar câncer e outras patologias.
Verdadeiro.
DRGE
Sinais de alarme que indicam EDA? (6)
ALARME
- Anemia;
- Linfadenopatia;
- Amarelão: icterícia;
- “Raull”: vômitos de repetição/hematêmese;
- Massa na garganta: odinofagia/disfagia;
- Emagrecimento.
DRGE
Complicações? (5)
- Esôfago de Barrett;
- Esofagite de refluxo;
- Estenose péptica do esôfago;
- Úlcera esofágica;
- Sintomas respiratórios.
Esofagite de refluxo
Classificações endoscópicas? O que avaliam?
- Savary-Miller (I a V): avalia complicações;
- Los Angeles (A a D): avalia gravidade das lesões.
Esofagite de refluxo
Classificação de Savary-Miller?
- Erosões em 1 prega;
- Erosões em ≥ 2 pregas.
- Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago;
- Úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus I e III;
- Esôfago de Barrett.
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…

I.
(erosões em 1 prega)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…

IV.
(úlceras e estenose, isoladas ou associadas às lesões nos graus 1 e 3)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…

II.
(erosões em > 2 pregas)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…

III.
(erosões ocupando toda a circunferência)
Esofagite de refluxo
Savary-Miller grau…

V.
(esôfago de Barrett)
Esofagite de refluxo
Classificação de Los Angeles?
- Erosões até 5 mm;
- Erosões > 5 mm não contínuas;
- Erosões > 5 mm contínuas envolvendo < 75% da circunferência;
- Erosões envolvendo > 75% da circunferência.
V ou F?
A DRGE não é indicação para erradicação da H. pylori.
Verdadeiro.
DRGE
Opções terapêuticas? (3)
- Não farmacológica: medidas antirrefluxo;
- Farmacológica: antissecretores (Inibidores da Bomba de Prótons - IBPs);
- Cirúrgica: fundoplicatura de Nissen.
V ou F?
As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia comprovada.
Falso
As medidas antirrefluxo são indicadas para todos os pacientes com DRGE e tem eficácia controversa.
DRGE
Medidas antirrefluxo? (5)
- ↑Cabeceira;
- ↓Peso;
- Controle dietético;
- Evitar comer antes de deitar;
- Suspender alimentos deflagradores.
DRGE
Tratamento clínico inicial?
IBP em dose plena (Omeprazol 20 mg / Lanso 30 mg / Panto 40 mg) + medidas antirrefluxo, por 4 a 8 semanas.
DRGE
Paciente que não responde ao tratamento clínico em 2-4 semanas, eu devo…
Dobrar a dose do IBP e realizar por mais 12 semanas.
DRGE
Quanto ao tratamento clínico de pacientes com esofagites graus III-V de Savary-Miller / C-D de Los Angeles, eu devo…
iniciar IBP em dose dobrada.
V ou F?
Os pacientes com diagnóstico inicial de esofagite moderada ou grave devem realizar EDA de controle após o tratamento.
Verdadeiro.
DRGE
Quais as opções diante do paciente que finalizou o tratamento padrão e voltou a apresentar sintomas? (2)
Uso de IBP:
- Sob demanda: somente durante período sintomático;
- Crônico: de forma ininterrupta.
DRGE
Quando considerar o paciente como refratário ao tratamento?
Não respondeu à dose dobrada de IBP.
(deve-se pesquisar outras etiologias)
DRGE (doença do refluxo gastroesofágico)
Quais as indicações de tratamento cirúrgico? (5)
- Alternativa ao uso crônico;
- Complicações: estenose; úlcera;
- Pacientes impossibilitados do uso de terapia de manutenção;
- Associação com hérnia de hiato;
- Refratariedade ao tratamento clínico.
DRGE
Quais exames pedir antes de realizar o tratamento cirúrgico? (2)
- pHmetria 24 horas: confirma DRGE;
- Esofagomanometria: procura aperistalse e auxilia na escolha da técnica.
DRGE
Principal técnica cirúrgica?
Fundoplicatura total (de Nissen)
Consiste no envolvimento completo de 360º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

V ou F?
Pacientes com obesidade mórbida e DRGE necessitam fazer bariátrica
Verdadeiro.
DRGE
Qual a indicação da fundoplicatura parcial?
Aperistalse esofagiana.
DRGE
Fundoplicatura parcial: técnicas? (anterior x posterior)
- Anterior: Dor (180º) e Thal-Hatafuku (90º);
- Posterior: Toupet -Lind (270º).
V ou F?
Na fundoplicatura parcial anterior de Thal, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.
Falso
Na fundoplicatura parcial anterior de Dor, há o envolvimento de 180º do esôfago distal pelo fundo gástrico, formando uma válvula anti-refluxo.

V ou F?
Na fundoplicatura parcial anterior de Thal-hatafuku, há o envolvimento de 90º.
Verdadeiro.

V ou F?
A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento anterior do esôfago de 270º.
Falso
A técnica de fundoplicatura parcial de Lind-Toupet consiste num envolvimento posterior do esôfago de 270º.
“Pra ficar Lindo joga o Toupet pra trás (posterior)”

Esôfago de Barrett
Definição histológica?
Metaplasia intestinal
Substituição de epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar do intestino.
Esôfago de Barrett
Classificação de Savary-Miller? (grau V)
Mucosa de coloração “vermelho-salmão”.

Esôfago de Barrett
Diagnóstico confirmatório?
Biópsia: células caliciformes.
(a EDA somente levanta suspeita)
Esôfago de Barrett
Sequência evolutiva até o desenvolvimento de câncer? (4)
Metaplasia intestinal
↓
Displasia de baixo grau
↓
Displasia de alto grau (CA in situ)
↓
Adenocarcinoma invasivo.
V ou F?
O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma invasivo de esôfago.
Verdadeiro.
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente sem displasia? (Consenso Brasileiro x ACG)
- Consenso: 1 EDA no 1º ano e, após, a cada 2-3 anos.
- ACG: nova EDA com 3-5 anos.
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente com displasia de baixo grau? (Consenso Brasileiro x ACG)
- Consenso: 2 EDAs no 1º ano e, após, anualmente.
- ACG: ablação endoscópica.
Esôfago de Barrett
Conduta para paciente com displasia de alto grau?
Ressecção/ ablação endoscópica.
Estenose peptica do esôfago
Clínica? (2)
Disfagia insidiosa + Pirose (reduz ou desaparece com o tempo = proteção)
Estenose peptica do esôfago
Tratamento?
Dilatação endoscópica + IBP a longo prazo.
V ou F?
O RGE é comum nos primeiros meses de vida, sendo considerado DRGE quando apresenta: défict pôndero-estrutural, irritabilidade ou PNM de repetição
Verdadeiro
DRGE
Tratamento de escolha na pediatria?
- 1ª linha: medidas não farmacológicas (↑frequência, ↓volume, posição ereta pós-mamar, engrossar a fórmila);
- Refratários: Bloqueadores H2 (Ranitidina).
Hérnia de hiato
Tipos?
- Deslizamento: JEG hernia;
- Rolamento: só o fundo hernia;
- Mista: JEG + fundo;
- Gigante.

Hérnia de hiato
Tratamento?
- Tipo 1: indicação de cirurgia pela DRGE.
- Paraesofágica (2,3,4): sintomático.
Candidíase esofágica
Clínica?
Tratamento?
- Placas esbranquiçadas não aderidas (geralmente imunodeprimidos) com candidíase oral associada (90%);
- Fluconazol.
Herpes esofágico
Clínica?
Tratamento?
- Múltiplas, pequenas e bordas elevadas (bx no halo) que podem apresentar dor intensa, febre e vesículas nos labios;
- Aciclovir.
CMV esofágica
Clínica?
Tratamento?
- Única, grande, plana (Bx no centro);
- Gangiclovir.
Esofagite eosinofílica (alérgica)
Epidemiologia?
Crianças e adultos jovens com história de atopia
Esofagite eosinofílica (alérgica)
Quadro clínico?
- Disfagia;
- Impactação;
- Dor torácica;
- Pirose.
Esofagite eosinofílica (alérgica)
Diagnóstico?
- Eosinofilia/ ↑IgE;
- EDA: Aneis mucosos e pápulas esbranquiçadas (microabcessos) com >15 eosinófilos por campo.
Esofagite eosinofílica (alérgica)
Tratamento?
- IBP por 8 semanas;
- Refratários: terapia dietética + corticoide tópico.
Carcinoma escamoso de esôfago normalmente ocorre na porção ______ (distal/média), enquanto o adenocarcinoma predomina na região ______ (distal/média).
Média; distal.

V ou F?
O CA de esôfago invade mais facilmente as estruturas adjacentes devido à ausência de camada serosa.
Verdadeiro.
CA esofágico escamoso
Fatores de risco? (4)
TATA
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Tilose;
- Acalásia.

CA esofágico adenocarcinoma
Fatores de risco? (4)
- Barret;
- DRGE;
- Obesidade;
- Bisfosfonados.
Adenocarcinoma esofágico
Principal condição predisponente?
Esôfago de Barret (metaplasia intestinal).

Síndrome de Howel-Evans
Associação de tilose palmo-plantar com neoplasia esofágica.

CA esofágico
Sintomas? (3)
- Disfagia progressiva;
- Odinofagia;
- Emagrecimento.
A disfagia e emagrecimento do CA de esôfago evoluem em ______ (meses/anos), enquanto na acalásia em ______ (meses/anos).
Meses; anos.
CA esofágico
Diagnóstico? (2)
Esofagografia baritada e esofagoscopia com biópsia.
CA esofágico
Sinal radiológico clássico?
Sinal da maçã mordida/do degrau.

CA esofágico
Melhor exame para estadiar o “T” e “N”?
USG endoscópico.

CA esofágico
Sinal de invasão ao USG endoscópico?
Ausência de plano de clivagem.

CA esofágico
Estadiamento TIS?
Carcinoma in situ (displasia de alto grau).

CA esofágico
Estadiamento T1?
- T1a: até lâmina própria ou muscular da mucosa;
- T1b: invasão da submucosa.

CA esofágico
Estadiamento T2?
Invade a muscular própria.

CA esofágico
Estadiamento T3?
Atinge a adventícia.

CA esofágico
Estadiamento T4?
Atinge estruturas adjacentes:
- T4a: ressecável (ex.: pericárdio, pleura, diafragma);
- T4b: irresecável (ex.: aorta, traqueia, corpo vertebral).

CA esofágico
Estadiamento N1, N2 e N3?
- N1: 1-2 linfonodos regionais;
- N2: 3-6 linfonodos regionais;
- N3: ≥ 7 linfonodos regionais.
CA esofágico
Estadiamento M1?
Metástase à distância:
- M1a: linfonodos não-regionais;
- M1b: osso (“bone”);
- M1c: outras regiões.
CA esofágico
Conduta no T1aN0 (restrito à mucosa)?
Mucosectomia endocópica.
CA esofágico
Conduta no ≥ T1b e < T4b M0?
QT/RT neoadjuvante + esofagectomia (4-6 pós) + linfadenectomia regional
CA esofágico
Conduta se T4B ou M1?
Tratamento paliativo.
(Stent + RT)
CA esofágico
Conduta em pacientes com comorbidades/mal estado geral?
QT + RT exclusiva!
CA esofágico T4 é irressecável quando atinge… (3)
- Aorta;
- Corpo vertebral;
- Traqueia.
A técnica de esofagectomia com melhor linfadenectomia mas maior morbimortalidade é a ________ (transtorácica/transhiatal).
Transtorácica.
(transhiatal: ↓linfadenectomia e ↓morbimortalidade)
Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?
Fundo gástrico.

(há maior população das células parietais)
Quais fatores estimulam as células parietais e, consequentemente, a produção ácida? (3)
- Nervo vago (AcH);
- Células G, presentes no antro.
- Histamina.

Células que produzem gastrina? Onde? Qual seu efeito?
- Células G (“Gastrina”).
- Antro gástrico;
- Estimulação das células parietais: ↑H+.

Células que produzem somatostatina? Onde? Qual seu efeito?
- Células D;
- Antro gástrico;
- Inibição da gastrina: ↓H+.

Principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?
Prostaglandinas.
A _________ (somatostatina/gastrina) tem efeito estimulante sobre a produção ácida enquanto que a _________ (somatostatina/gastrina) tem efeito inibitório.
Gastrina; somatostatina.
Macete: a Gastrina estimula (ponto “G”)😏
Úlcera _______ (gástrica/duodenal) é a mais comum.
Duodenal.
Úlcera péptica
Fatores predisponentes? (2)
- ↑Acidez: H. pylori, gastrinoma, mastocitose, leucemia basofílica;
- ↓Defesas mucosas: AAS/AINE, isquemia, alcool, tabaco, H. pylori crônico.
Úlcera péptica
Mecanismo de ação dos AINEs/AAS?
Inibição da COX → ↓ Prostaglandinas (responsáveis pela barreira mucosa gástrica).
V ou F?
As prostaglandinas do “mal” são provenientes do ciclo da COX-2.
Verdadeiro
E as prostaglandinas do “bem”? “O bem sempre ganha = vem em 1º lugar” = ciclo da COX-1.
A úlcera ________ (gástrica/duodenal) é mais frequente na faixa etária mais jovem, enquanto que a úlcera ________ (gástrica/duodenal) é mais frequente em idosos.
Duodenal; gástrica.
Helicobacter pylori é um bacilo gram _________ (positivo/negativo).
Negativo.
V ou F?
A maioria dos caso de infecção pelo H. pylori não tem repercussão clínica.
Verdadeiro.
H. pylori
Mecanismo de ação na infecção restrita ao antro? (5)
Destruição das células D
↓
↓Somatostatina
↓
↑Gastrina
↓
↑HCl (hipercloridria)
↓
Úlcera péptica.
H. pylori
Quando tratar? (6)
- Dispepsia;
- Doença ulcerosa péptica (ativa ou cicatrizada);
- Linfoma MALT;
- História pessoal ou familar (1º grau) de câncer gástrico;
- Portadores de PTI;
- Usuários crônicos de AINE ou AAS.
H. pylori
Terapia padrão-ouro? (3)
CAO
- Claritromicina 500 mg 12/12h;
- Amoxicilina 1g 12/12h;
- IBP dose plena 12/12h (omeprazol).
(por 14 dias)
H. pylori
Mecanismo de ação na infecção disseminada? (4)
Destruição das células parietais
↓
↓Produção de ácido (↓H+)
↓
Hipocloridria + ↓barreira
↓
Úlcera péptica.
A úlcera _______ (duodenal/gástrica) é decorrente de hipercloridria enquanto que a úlcera ______ (duodenal/gástrica) pode ser decorrente tanto de hiper quanto hipocloridria.
Duodenal; gástrica.
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia que piora com a alimentação e está mais associada à náuseas.
Gástrica.
A úlcera _______ (gástrica/duodenal) cursa com dispepsia 2-3 horas após refeição, geralmente noturna e alivia com a ingesta de alimentos.
Duodenal.
Pode acordar o paciente à noite (descarga vagal)
Úlceras pépticas causadas por hipocloridria?
- Gástrica I: pequena curvatura baixa;
- Gástrica IV: pequena curvatura alta.

“Hipocloridria = as da hipocurva 14 do estômago (tipo I e IV)”
Úlceras pépticas causadas por hipercloridria?
- Gástrica II: corpo gástrico;
- Gástrica III: pré-pilórica;
- Duodenal.
“Hipercloridria = as da hipercurva 23D (tipo II e III + Duodenal)”
Úlcera gástrica tipo V
Localização?
Qualquer local do estômago, sendo uma úlcera induzida por fármacos (ex.: AINE).
(existência não-consensual)
Doença ulcerosa péptica (DUP)
Indicações de EDA? (3)
- Idade > 45-55 anos;
- Presença de sinais de alarme;
- Refratário ao tratamento empírico com IBP.
V ou F?
Na presença de úlcera duodenal devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.
Falso
Na presença de úlcera gástrica devemos sempre biopsiar pelo alto risco de câncer.
H. Pylori
Indicações de controle de cura?
Úlcera péptica e Linfoma MALT
Realizar controle de cura só após 4 semanas do término do tratamento (sorologia é proibido).
Todo paciente com diagnóstico de úlcera péptica deve receber pesquisa para H. Pylori. Como é feita?

Recomendações para controle de cura pós-tratamento de infecção por H. pylori? (2)
- Testar H. pylori após 4 semanas do tratamento;
- Se úlcera gástrica: nova EDA após 4 semanas.
Úlcera péptica
Indicações de cirurgia? (2)
- Refratariedade/recidiva;
- Complicação aguda (perfuração, hemorragia).
Úlcera péptica + hipercloridria
Técnica cirúrgica?
Vagotomia ± antrectomia/piloroplastia.
V ou F?
A vagotomia superseletiva cursa com a desconexão do nervo de laterjet e apresenta menor taxa de recidiva quando comparada à vagotomia troncular.
Falso.
A vagotomia superseletiva cursa com a desconexão do nervo de laterjet e apresenta maior taxa de recidiva quando comparada à vagotomia troncular.
Na úlcera gástrica, sempre devemos retirar a área do estômago que contiver a úlcera, pelo medo de…
Câncer!
Reconstrução à Billroth I
Gastrectomia parcial + anastomose gastroduodenal término-terminal.

Reconstrução à Billroth II
Gastrectomia parcial com encerramento do coto duodenal + anastomose gastrojejunal (gastrojejunostomia + alça aferente).

Úlcera gástrica tipo I (peq. curv. baixa)
Técnica cirúrgica?
Antrectomia + reconstrução a Billroth I.
Úlcera gástrica tipo II (corpo) e III (pré-pilórica)
Técnica cirúrgica?
Vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução a Billroth II.
(a antrectomia é estendida para que seja retirada a área que contém a úlcera)
Úlcera gástrica tipo IV (peq. curv. alta)
Técnica cirúrgica?
Gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux.

Síndromes pós-gastrectomia? (3)
- Dumping (precoce/tardia);
- Gastrite alcalina por refluxo biliar;
- Da alça aferente.
Síndrome de Dumping
Passagem rápida do estômago para o intestino de alimentos com grandes concentrações de gordura e/ou açúcares, em pacientes submetidos a cirurgias gástricas. Perde barreira pilórica → passagem direta do alimento ao duodeno.

Síndrome de Dumping precoce
Clínica?
- Gastrointestinais (mecânicos): distensão abdominal + dor + náuseas + diarreia;
- Vasomotores: taquicardia, palpitação, rubor (devido à hiperativação simpática em até 20 min pós-alimentação).
Síndrome de Dumping tardia
Clínica?
Hipoglicemia (↑insulina) 2-3h pós-alimentação.
Alimento chega de uma só vez ao duodeno → liberação exagerada de insulina → com o passar do tempo (2-3h) a glicose circulante acaba, mas ainda há insulina sobrando → ….hipoglicemia.
Síndrome de Dumping
Tratamento?
- Deitar após a alimentação: lentifica a passagem de alimento ao duodeno;
- Fracionar as refeições.
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Refluxo de conteúdo biliar e pancreático gerando gastrite.
A gastrite alcalina por refluxo biliar é uma complicação mais comumumente encontrada após gastrectomia com reconstrução à Billroth _ (I/II).
II.
(mas também pode ocorrer na billroth I, embora menos comum).
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Clínica?
Dor contínua, sem melhora com vômito (bilioso).
Gastrite alcalina por refluxo biliar
Tratamento?
- Reoperação em Y de Roux;
- Colestiramina (droga que inativa a bile, agindo como um quelante de sal biliar).
V ou F?
A gastrite alcalina de refluxo é a mais freqüente dentre as síndromes pós-gastrectomias, caracterizada por sintomas dispépticos de intensidades variáveis e regurgitação biliar pós-prandial.
Verdadeiro.
Síndrome da alça aferente
Angulação da alça aferente gerando semi-obstrução. Só ocorre em Billroth II.

Síndrome da alça aferente
Clínica?
Dor que piora após refeição e que melhora com vômito (bilioso e em jato).
Síndrome da alça aferente
Tratamento?
Reoperação em Y de Roux.
V ou F?
90% das úlceras duodenais são causadas por H. Pylori.
Verdadeiro.
Úlcera péptica
Quando indicar cirurgia?
“POH” + refratariedade!
- Perfuração;
- Obstrução;
- Hemorragia.
Úlceras duodenais perfuram mais na parede ________ (anterior/posterior), mas sangram mais na parede ________ (anterior/posterior).
Anterior; posterior.
(a.gastroduodenal passa posteriormente)
Úlcera duodenal
Técnica cirúrgica com mais recidivas e menos complicações?
Vagotomia superseletiva (gástrica proximal).

Úlcera perfurada
1ª pergunda para definir o tratamento?
Duodenal ou gástrica
Úlcera duodenal perfurada
Tratamento?
Tratou H.pylori?
- Não → ulcerorrafia + tampão de graham (omento) + tto do h.pylori.
- Sim → estável?
- Não → ulcerorrafia + tampão.
- Sim → Antrectomia + vagotomia troncular + BII (definitiva).
Úlcera gástrica perfurada
Tratamento?
Estável?
- Não → ulcerorrafia + tampão;
- Sim → Definitiva.
CA gástrico
Tipo histológico mais comum?
Adenocarcinoma (90%).
CA gástrico
Subtipos histológicos de Lauren?
Intestinal e difuso.
CA gástrico
Fatores de risco da forma intestinal? (5)
- Homem;
- > 50 anos;
- Gastrite crônica atrófica;
- Fatores ambientais;
- Gastrite atrófica e pólipos.
“Intestinal típico dos Idosos”
V ou F?
A forma difusa do CA gástrico, acomete mais mulheres idosas.
Falso
A forma difusa do CA gástrico, acomete mais mulheres jovens.
“DIfuso: epidemiologia DIferente”
CA gástrico
Histologia da forma difusa?
Células em anel de sinete.

(acúmulo mucoide deslocando o citoplasma para a periferia)
CA gástrico
Histologia da forma intestinal?
Células malignas tendem a formar glândulas.

Epidemiologia e subtipo do CA gástrico?
- Mulher jovem;
- Subtipo difuso de Lauren;
- História familiar;
- Estômago proximal.
“Dá (Difuso) o Anel de sinete para a mulher jovem com sangue tipo A”
CA gástrico
Mecanismo relacionado ao H. pylori?
Hipocloridria que leva à metaplasia intestinal.
CA gástrico intestinal apresenta ______ (melhor/pior) prognóstico, sendo ______ (menos/mais) diferenciado.
Melhor; mais.
“Difuso é o mais Danoso”
O CA gástrico com maior hereditariedade e associado ao sangue tipo A é o ______ (intestinal/difuso).
Difuso.
“Sangue A: A moça jovem: Epidemiologia do CA difuso”
O CA gástrico ______ (intestinal/difuso) apresenta disseminação predominantemente linfática.
Difuso.
intestinal tem disseminação hematogênica
CA gástrico
Localização?
- 35% antro;
- 15-30% corpo;
- 30-40% fundo.
CA gástrico
Classificação macroscópica?
Classificação de Borrmann (1 a 5).
CA gástrico
Borrmann tipo 1?
Polipoide não-ulcerado.

CA gástrico
Borrmann tipo 2?
Úlcera com bordas nítidas e elevadas.

CA gástrico
Borrmann tipo 3?
Úlceras com bordas imprecisas.

CA gástrico
Borrmann tipo 4?
Infiltrante.

CA gástrico
Borrmann tipo 5?
Não se enquadra nos tipos de 1 a 4.
Linite plástica
CA gástrico Borrmann 4 (infiltrante).
V ou F?
CA gástrico mais comum é Borrmann 2.
Falso
CA gástrico mais comum é Borrmann 3.

CA gástrico
Definição de câncer gástrico precoce pela sociedade japonesa?
Tumor restrito a mucos e submucosa, independente de acometimento linfonodal (T1)
cura 85%
CA gástrico
Clínica? (2)
Dispepsia e emagrecimento.
CA gástrico
Evidência de disseminação linfática?
Adenomegalia supraclavicular esquerda (linfonodo de Virchow) e axilar (linfonodo de Irish).

CA gástrico
Achados paraneoplásicos? (4)
- Dermatomiosite;
- Síndrome nefrótica;
- Acantose nigricans;
- Sinal de Leser-Trélat (queratose seborreica súbita).

Sinal da Irmã Maria José
Nódulo palpável no umbigo, resultado de uma metástase de uma neoplasia maligna (câncer) na pelve ou abdômen.

Tumor de Krukenberg
Metástase ovariana de neoplasia gastrointestinal.
Prateleiras de Blumer
Metástases no fundo pélvico e em órgãos genitais, comprimindo a ampola retal, oriundas de cânceres de andar superior do abdome (cólons e estômago).
CA gástrico
Diagnóstico?
Endoscopia com biópsia.
V ou F?
Estadiamento do CA gástrico é idêntico ao de esôfago.
Verdadeiro.
V ou F?
USG endoscópica é recomendada para investigação de metástases linfonodais e o T no CA gástrico precoce.
Verdadeiro.
mas o estadiamento N é de fato feito no pós-operatório
Número mínimo de linfonodos a serem retirados para estadiamento do CA gástrico?
16.
CA gástrico
Como estadiar casos com ascite?
Videolaparoscopia.
CA gástrico
Tratamento curativo?
Gastrectomia + linfadenectomia (D2) ± QT/RT.
a ressecção sempre deve ser com margem de 6cm (se difuso: 8cm)
No tratamento do CA gástrico, quando indicar mucosectomia endoscópica? (5)
Demanda os 5 critérios:
- Limitado a mucosa (T1a/T1s);
- Intestinal;
- < 2cm;
- Sem acometimento linfonodal;
- Não ulcerado
No tratamento do CA gástrico proximal deve-se realizar gastrectomia ______ (total/subtotal) e no distal gastrectomia ______ (total/subtotal).
Total; subtotal.
(sempre retira o antro; subtotal é cerca de 2/3 do estômago)
Linfoma gástrico
Tipos mais comuns?
- Linfoma difuso de células B
- Lindoma de baixo grau B (MALT)
Linfoma gástrico
Tratamento?
- Linfoma difuso de grandes células: gastrectomia + QT/RT;
- MALT: erradicar o H.pylori.
GIST
Tumor advindo das células intersticiais de Cajal, raro, decorrente de mutação do proto oncogene KIT (CD 117).
(promove estimulação constante de crescimento)
O GIST (tumor estromal gastrointestinal) é mais comumente encontrado no _____________ (intestino delgado/grosso /estômago/pâncreas).
Estômago (60%).
“GIST: Gastrico”
O GIST não demanda biópsia para o diagnóstico, sendo realizado pela morfologia à…
EDA.

(diagnóstico pelo padrão à inspeção)
O GIST (tumor estromal gastrointestinal) é um tumor de _______ (alta/baixa) agressividade.
Baixa.
GIST
Tratamento padrão?
Ressecção com margens livres (gastrectomias atípicas).
(sem linfadenectomia de rotina)
GIST
Tratamento se < 2 cm + bom aspecto macroscópico?
Seguimento clínico-endocópico.
GIST
Indicações terapia adjuvante? (5)
- Metástase;
- Irressecável;
- > 3 cm;
- ≥ 5 mitoses/campo;
- Recorrente.
GIST
Terapia adjuvante?
Imatinibe (Gleevec).