Fraturas do cotovelo do adulto Flashcards

1
Q

Fraturas do rádio proximal

Radio proximal

  • Ângulo entre cabeça e diáfise
  • Função de estabilização
A
  • Ângulo entre cabeça e diáfise
    15°
  • Função de estabilização
    Estabilizador secundário em Valgo e posterolateral
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Q

Fraturas do rádio proximal

Frequencia entre todas as fraturas do corpo
Frequencia nas fraturas do cotovelo do adulto

População típica e tipo de fratura

Como se comporta em idosos

A

4% das fraturas

Fratura mais comum do cotovelo do adulto 30%

Mulheres, da cabeça, sem desvio, isolada

Fratura do colo = idosos

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3
Q

Fraturas do rádio proximal

Mecanismo

Lesões associadas mais comum

A

Queda com mão estendida - Baixa energia

60-80% Lesão ligamentar

40-60% Lesão condral capitelar

3-14% tríade terrível

Essex Lopresti

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4
Q

Fraturas do rádio proximal

Exame físico

A
  • Avaliar radioulnar distal
  • Testar pronossupinação
    ↳Aspirar derrame + anestésico antes
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5
Q

Fraturas do rádio proximal

Imagem

A

RX AP, PERFIL e GREENSPAN (45º)

TC padrão ouro

RNM - Lesão ligamentar

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6
Q

Fraturas do rádio proximal

Classificação

A

Mason

1- Sem desvio
2- Desviada
3- Cominuta
4- Luxação do cotovelo

Desviada: >30% da cabeça e >2mm

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7
Q

Fraturas do rádio proximal

Tratamento - indicações

A
  • Conservador:
    Mason 1 e Mason 2 sem bloqueio
  • Cirúrgico:
    Mason 2 com bloqueio
    Mason 3
    Fragmento intraarticular
    Instabilidade
    Lesão do LCM
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8
Q

Fraturas do rádio proximal

Tratamento cirurgico - métodos

A

Artroscópico

RAFI

Artroplastia
↳Na altura na ARUP
↳1-2mm posterior ao coronoide

Ressecção
↳ Bloqueio articular, não ressecar >25%

Excisão
↳Contraindicado: Fraturas associadas, Essex Lopresti,

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9
Q

Fraturas do rádio proximal

Tratamento cirurgico - Vias de acesso

A

Kaplan - mais anterior
↳ ERLC - ECD
↳ Trans-ECD

Kocher - mais posterior
↳Ancôneo - EUC
↳ Riscos: LCL logo abaixo da incisão, NIP a 4mm - pronar para proteger

Zonas de segurança
- Hotchkiss
↳ Supinação completa x pronação completa - Marcar zona extraarticular

  • Caputo
    ↳ Antebraço em neutro, linha de lister até estilóide radial.
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10
Q

Olécrano

Mecanismos

A

10% das fraturas do cotovelo

Trauma direto - mais frequente
Indireto - Mão espalmada ou avulsão triciptal

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11
Q

Olécrano

Lesões associadas

A

Geralmente isolada

22% de lesões no membro ipsilateral

6% Exposta

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12
Q

Olécrano

Imagem

A

RX AP PERFIL e GREENSPAN

TC se suspeita de lesão do coronóide

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13
Q

Olécrano

Classificação

A

MAYO

1 Sem Desvio
2 Desviada estável
3 Desviada instável (luxação)

A- Sem cominuição b- Com cominuição

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14
Q

Olécrano

Tratamento

A
  • Conservador
    Tipo 1
    Tala axilopalmar 2-3 semanas

    Flexão ativa assistida por mais 3 semanas

    Extensão ativa após 6 semanas da fratura
  • Cirúrgico
    Tipos 2 e 3
    Banda de tensão ou parafuso canulado TIPOS A
    Placa bloqueada TIPOS B
    Ressecção TIPOS B sem condições de reconstrução
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15
Q

Coronóide

Lesões associadas

A

Raramente isolada

2-15% com luxação de cotovelo

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16
Q

Coronóide

Classificações

A

Regan Morrey
O’Driscoll

17
Q

Coronóide

Classificação de Regan Morrey

A

Regan Morrey

Tipo 1 ápice
Tipo 2 <50%
Tipo 3 >50%

A sem luxação
B com luxação

18
Q

Coronóide

Classificação de O’driscoll

A

O’driscoll

Tipo 1 Ápice
↳ I <2mm
↳ II entre 2mm e 50%

Tipo 2 Anteromedial
↳ I Isolada
↳ II + ápice
↳ III + Tubérculo sublime

Tipo 3 Base
↳ Base do coronoide
↳ Transolecraniana

19
Q

Coronóide

Classificação de O’driscoll x mecanismo de trauma

A

Tipos 1 e 3
Axial + Valgo + supinação
Causa instabilidade rotatória póstero LATERAL

Tipo 2
Axial + Varo + Pronação
Instabilidade rotatória póstero MEDIAL

20
Q

Tríade terrível

Definição
Correlação com O’driscoll

A

Fratura do coronóide + Cabeça do rádio + Luxação

Tipo 1 de Odriscoll - Axial + Valgo + Supinação
Instabilidade póstero lateral

21
Q

Tríade terrível

Exames de imagem

A

RX: AP PERFIL e GREENSPAN

TC: Avaliação do acometimento da cabeça do rádio

22
Q

Tríade terrível

Tratamento - Conduta no pronto atendimento

A

Redução

Avaliar estabilidade
Flexoextensão
↳ Pronado (+ estável)
↳ Neutro
↳ Supinado (+ instável)

Se luxar <30 = lesão instável

23
Q

Tríade terrível

Tratamento - Indicação

A

Conservador
Mason 1 ou 2 sem bloqueio
ADM preservada estável

Tala axilopalmar 90º
Reavaliar estabilidade m 1 semana

Cirúrgico nas demais

24
Q

Tríade terrível

Tratamento cirurgico
Ordem do tratamento

A

Reparar Coronóide
Reconstruir cabeça do Radio
Reconstruir LCL
Avaliar estabilidade em valgo
Reparar LCM se necessário

25
Q

Tríade terrível

Tratamento cirurgico
Acessos

A

Kaplan
Kocher
Anterior
↳ Rebater bíceps para medial + acesso trans-braquial

Acessos mediais:

Hotchkiss
Taylor scham

26
Q

Complicações

A

Rigidez articular
Instabilidade
Neuropraxia ulnar (acesso medial)

27
Q

Artroplastia total do cotovelo

A

Indicação: Fratura cominuida em idosos, baixa demanda, Artrite reumatóide

Contraindicada: Jovens, infecção ativa

Acesso: Bryan Morrey
↳Triceps reflecting ou triceps sparring - dissecar as fibras de sharpei

28
Q

Ossificação heterotópica

A

Mais comum na placa perpendicular do que na paralela

TCE, Politrauma, Lesão de partes moles

↳Uso de indometacina ou radioterapia para prevenção