FRATURAS DE DIÁFISE UMERAL Flashcards

1
Q

FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO SÃO LESÕES COMUNS (3-5% DE TODAS AS FRATURAS), SENDO 2-10% ABERTAS.
SOBRE LOCALIZAÇÃO:

A

60% terço médio da diáfise
30% terço proximal da diáfise
10% terço distal da diáfise

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2
Q

Anatomia da diáfise umeral

A

Vai da inserção peitoral maior até a crista supracondilar. Nesse intervalo, o formato transversal muda de cilíndrico para estreito na direção anteroposterior.

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3
Q

As fixações musculotendinosas do úmero resultam em desvios característicos das fraturas.

A
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3
Q

Suprimento vascular da diáfise umeral

A

Se origina de ramos perfurantes que penetram na face medial do úmero, distal à diáfise média.

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4
Q

Mecanismo de lesão mais comum de fratura diafisária de úmero é

A

Trauma direto

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5
Q

O PADRÃO DE FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO DEPENDE DO TIPO DE FORÇA APLICADA:

  1. COMPRESSIVO
  2. ARQUEAMENTO:
  3. TORCIONAL
  4. TORCIONAL E ARQUEAMENTO:
A
  1. COMPRESSIVO: fraturas umerais proximais ou distais.
  2. ARQUEAMENTO: fraturas transversais de diáfise umeral.
  3. TORCIONAL: fratura espiral de diáfise umeral.
  4. TORCIONAL E ARQUEAMENTO: fratura oblíqua, geralmente acompanhada por um fragmento de asa de borboleta.
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6
Q

O exame físico de fraturas de diáfise umeral revela frequentemente instabilidade macroscópica com crepitação à manipulação suave. Abrasões de tecidos moles e pequenas lacerações devem ser diferenciadas de fraturas abertas. Durante a avaliação clínica normalmente o paciente apresenta:

A

Dor, edema, deformidade e encurtamento do braço afetado.

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7
Q

AVALIAÇÃO RADIOLÓGICO FRATURA DIAFISÁRIA DE ÚMERO

A
  1. Sempre pedir AP e Perfil, incluindo ombro e cotovelo em cada incidência.
  2. Para obter incidência 90º entre si, O PACIENTE, e NÃO O BRAÇO, deve ser rodado (transtorácica lateral), já que a manipulação da extremidade lesionada tipicamente, resultará na rotação somente do fragmento distal.
  3. TC, RNM e CINTILOGRAFIAS só em suspeita de tumores ósseos.
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8
Q

CLASSIFICAÇÃO

  1. LOCALIZAÇÃO:
  2. GRAU:
  3. DIREÇÃO E CARÁTER:
A
  1. LOCALIZAÇÃO: terço proximal, médio ou distal.
  2. GRAU: sem desvio, com desvio.
  3. DIREÇÃO E CARÁTER: transversa, oblíqua, espiral, segmentar, cominutiva.
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9
Q

TRATAMENTO

PRÉ-REQUISITOS PARA TTO CONSERVADOR:
Mais de 90% das fraturas de diáfise umeral consolidarão com tratamento conservador.

A
  1. 20º de angulação anterior, 30º de angulação em varo e até 3 cm de aposição em baioneta são aceitáveis e não comprometerão a função ou a aparência;
  2. Aparelho gessado pendente
  3. Gesso e coaptação (tipoia)
  4. Imobilização toracoabdominal (Velpeau): utilizada em pacientes idosos ou crianças incapazes de tolerar outros métodos de tratamento e nos quais o conforto é a preocupação primária.
  5. Aparelho gessado tipo espica: tem aplicação limitada, porque o tratamento cirúrgico tipicamente é feito para as mesmas indicações.
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10
Q

INDICAÇÕES DE USO DO Gesso e coaptação (tipoia) NAS FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO:

A

É indicado para o tratamento agudo da s fraturas da diáfise umeral com pequeno encurtamento e para os padrões de fraturas oblíquas curtas ou transversas que podem desviar em um apare lh o gessado pendente.

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11
Q

INDICAÇÕES DE USO DO Aparelho gessado pendente (?) NAS FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO:

A

Fraturas desviadas da diáfise média do úmero com encurtamento, em particular nos padrões espirais e oblíquos.

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12
Q

INDICAÇÕES DE USO DO Imobilização toracoabdominal (Velpeau) NAS FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO:

A

É indicada para fraturas com desvio mínimo ou sem desvio
que não necessitam de redução.

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13
Q

INDICAÇÕES DE USO DO Aparelho gessado tipo espica NAS FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO:

A

É indicado quando o padrão da fratura necessita de abdução significativa e rotação externa da extremidade superior.

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14
Q

As indicações para o tratamento cirúrgico de FRATURA DIAFISÁRIA DE ÚMERO são:

A

o Trauma múltiplo.
o Redução fechada inadequada ou consolidação viciosa inaceitável.
o Fratura pato lógica.
o Lesão vascular associada.
o “ Cotovelo flutuante” .
o Fratura segmentar.
o Extensão intra-articular.
o Fraturas bilaterais do úmero.
o Fratura aberta.
o Perda neurológica após trauma penetrante.
o Paralisia do nervo radial após manipulação da fratura (controverso).
o Pseudoartrose .

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15
Q

Abordagens cirúrgicas para a diáfise umeral incluem:
1. Abordagem anterolateral:
2. Abordagem anterior:
3. Abordagem posterior:

A

1. Abordagem anterolateral: preferida para as fraturas do terço proximal da diáfise umeral; nervo radial identificado no intervalo entre o braquial e o braquiorradial e acompanhado proximalmente. O músculo braquial é dividido para se ter acesso à diáfise. Pode ser estendida proximalmente até o ombro ou distalmente até o cotovelo.

2. Abordagem anterior: intervalo muscular entre os músculos bíceps e braquial.

3. Abordagem posterior: proporciona excelente exposição da maior parte do úmero , mas não pode ser estendida proximalmente até o ombro; intervalo muscular entre as cabeças lateral e longa do tríceps . A cabeça medial é dividida. O nervo radial deve ser identificado no sulco espiral , geralmente na porção média do braço.

16
Q

Técnicas cirúrgicas para Fraturas da diáfise umeral:

  1. Redução aberta e fixação com placa
A
  • Está associada aos melhores resultados funcionais . Permite uma redução direta da fratura e fixação estável da diáfise umeral, sem violação do manguito rotador.
  • Radiografias do úmero contralateral não lesionado podem ser utilizadas para medições pré-operatórias .
  • Em geral utiliza-se uma placa de compressão dinâmica de 4,5 mm (grandes fragmentos) com fixação de 6-8 córtices proximais e distais à fratura (Fig. 16.2).
  • Parafusos de compressão devem ser utilizados sempre que possível.
  • As inserções de tecidos moles e fragmentos em borboleta devem ser preservadas.
17
Q

Técnicas cirúrgicas para Fraturas da diáfise umeral:

  1. Fixação intramedular

As indicações incluem:

A

o Fraturas segmentares com colocação de placa devem requerer considerável dissecção dos tecidos moles.

o Fraturas umerais em osso extremamente osteopênico .

o Fraturas patológicas do úmero.

18
Q

Técnicas cirúrgicas para Fraturas da diáfise umeral:

  1. Fixação intramedular

Existem 2 tipos de hastes intramedulares para uso na diáfise umeral: flexíveis e interbloqueadas

2.1. FIXAÇÃO COM HASTE INTRAMEDULAR FLEXÍVEL:

2.2. FIXAÇÃO COM HASTE INTRAMEDULAR INTERBLOQUEADA:

OBSERVAÇÕES:

  • Ambos os tipos de hastes podem ser inseridos por meio de técnicas anterógradas ou retrógradas.
  • Se uma técnica anterógrada for escolhida, a maioria dos métodos tenta evitar o manguito rotador, para minimizar problemas pós-operatórios no ombro.
  • A região proximal da haste deve ser sepultada, para prevenir que haja impacto subacromial
A

2.1. FIXAÇÃO COM HASTE INTRAMEDULAR FLEXÍVEL:

o Justificativa: preencher o canal com várias hastes para se obter um ajuste por interferência.

o Têm estabilidade relativamente ruim.

o Seu uso deve ser reservado para as fraturas da diáfise umeral com padrões transversais ou cominução mínima.

2.2. FIXAÇÃO COM HASTE INTRAMEDULAR INTERBLOQUEADA:

o Têm capacidade de bloqueio proximal e distal e são capazes de gerar estabilidade rotacional e axial para a fratura

o Com a passagem anterógrada da haste, o nervo axilar corre risco de lesão durante a inserção do parafuso de bloqueio proximal. Uma protrusão do parafuso além do córtex medial implica a possibilidade de comprimir o nervo axilar durante a rotação interna. Parafusos passados da região anterior para a posterior são evitado s, devido ao potencial de lesão ao tronco principal do nervo axilar.

o O bloqueio distal geralmente consiste em um único parafuso no plano anteroposterior. Parafusos de bloqueio distal podem ser inseridos da região anterior para a posterior ou posterior para anterior via técnica aberta, para minimizar o risco de lesão neurovascular. Parafusos passados da região lateral para a medial implicam risco de lesão ao nervo cutâneo lateral do antebraço e ao nervo radial.

19
Q

Técnicas cirúrgicas para Fraturas da diáfise umeral:

  1. Fixação externa

3.1. As indicações incluem:

3.2. As complicações incluem:

A

3.1. As indicações incluem:
o Pseudoartroses infectadas.
o Pacientes queimados com fraturas.
o Fraturas abertas com perda extensa de tecidos moles.

3.2. As complicações incluem:
infecção no trajeto do pino
lesão neurovascular e
pseudoartrose.

20
Q

Reabilitação pós-operatória:

A

Exercícios para o arco de movimentos para a mão e o punho devem ser iniciados imediatamente após a cirurgia ; exercícios para o arco de movimento do ombro e o cotovelo devem ser instituídos assim que a dor diminuir.

21
Q

COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CIRÚRGICO FRATURA DIÁFISE DO ÚMERO:

A
  1. Ocorre lesão do nervo radial em até 18% dos casos.
  2. Lesão vascular: é incomum e pode estar associada a fraturas da diáfise umeral que laceram ou empalam a artéria braquial, ou a trauma penetrante.
  3. Pseudoartrose: ocorre em até 15 % do s casos. Os fatores de risco incluem fratura no terço proximal ou distal do úmero , padrão transversal de fratura, fratura em distração, interposição de tecidos moles e imobilização inadequada.