Fratura do anel pélvico Flashcards
Características epidemiológicas das fraturas do anel pélvico:
Cite as principais lesões associadas:
- Idade: 18-45 anos
- Idosos: 22% dos casos
- Homens 56% e mulheres 44%
- Expostas: 5% (externo ou visceras)
- MT: moto, queda, esmagamento
- Mortalidade de 7-20%:
- Impacto lateral e colisão de veículos de diferentes tamanhos
- Idade avançada, choque, perda sanguínea, ISS, ECG < 12, ventilação prolongada.
Lesões associadas:
- Politraumatizado
- Tórax (63%), ossos longos (50%), TCE (40%), órgãos sólidos (40%) e coluna (25%).
- Choque circulatório: até 67% das APC III
- TCE:
- 56% das lesões verticais
- 50% das lesões laterais
- Lesões do trato genitourinário:
- Bexiga ou uretra: 6-15%
- Bexiga:
- 60% extraperitoneal (comunica com a pelve).
- Sonda + atbprofilaxia. Prererir fixador externor (comunicação com a fratura).
- 30% intraperitoneal.
- 10% ambas.
- 60% extraperitoneal (comunica com a pelve).
Cite os principais sinais e sintomas:
Cite as características das lesões vasculares associadas:
- ATLS
- TC, FAST: sangramento abdominal
- Encurtamento + RE ou RI dos mmii
- Hematoma escrotal, coxa proximal
- Sangue no meato uretral, reto, vagina.
- Neurológico: atenção a L5 e S1.
- Avaliar estabilidade - apenas 1 vez.
Lesões vasculares:
- Principal causa é por sangramento venoso
- Se for arterial: artéria glútea superior ou artéria pudenda - ambas ramos da ilíaca interna.
- As lesões mais associadas ao choque são as APC III e as verticais.
Avaliação radiográfica:
- Rx AP + P, inlet e outlet
- Inlet: rotação interna/externa, hemipelve, abertura da SI
- Outlet: lesão vertical, fratura do sacro no forame
- TC
- Escopias com stress
- Pelve = anel. Lesão em um local é acompanhada de lesão em outro local.
- Lesão artérial: se extravazamento de contraste CT, é mandatório solicitar uma angiografia.
Visão geral Rx AP + Inlet + Outlet
Cite as principais classificações para as fraturas do anel pélvico:
Young Burgess:
- Compressão lateral (mais comum)
- CL I: impactação sacral
- CL II: Crescente
- CL III: tipo I ou II + livro aberto do outro lado (ou APC).
- Compressão antero-posterior
- APC I: Abertura da sínfise < 2,5cm
- APC II: abertura sínfise púbica > 2,5cm + Lesão sacroilíaco anterior
- APC III: abertura sínfise púbica > 2,5cm + Lesão sacroilíaco posterior
- Lesão vertical
- Lesão combinada
Classificação de Denis - Sacro
- Zona I: Lateral aos forames sacrais (+ comum e - lesão neurológica)
- Zona II: Ocorre transforame
- Zona III: Medial aos forames (- comum e + lesão neurológica).
Visão geral classificação de Tile e Young Burgess
Cite as características gerais do manejo inicial:
Características gerais da fixação externa e os subtipos:
Cite as características gerais da angiografia
Lençol transtrocantérico e compressores pneumáticos
Objetivo:
- Reduzir o volume, gerando efeito tamponante
- Estabilizar - formando coágulo
- Permite auto transfusão
Cruzar as pernas + rodar interno
*Se atentar aos tipos que não se beneficiam com essas manobras, por ex CL 1 e II.
Fixador externo
- C- clamp e anterior (crista ilíaca ou supra acetabular)
- C-clamp: translação medial - melhor para fraturas posteriores (indisponível no Br)
- Crista: roda pelve interno
- Fixador anterior:
- Indicação:
- Fratura isolada anterior
- Fraturas posteriores instáveis: auxilio para fixação posterior.
- Problemático para tratar fraturas instáveis isoladamente
- Posicionamento: 2-3cm da EIAS
- Indicação:
- Fixador Supra Acetabular:
- Chamado também de fixador de Hannover
- Ponto de referência para posicionamento: EIAS em direção a EIPI
- Biomecânicamente superior à crista ilíaca
- Fica mais inferior - mais fácil manipular o abdome.
*Ponto de entrada: é realizado com base na incidência outlet obturatriz.
Cite as características gerais da angiografia
- Usada para realização de embolização arterial
- Tempo de realialização ainda é discutível
- Avaliar: estabilidade do paciente, FAST, laparotomia
- Precoce apresenta bons resultados
- Indicação clara para realização: estravazamento de constraste na TC - independente do status hemodinâmico do paciente
- Tamponamento extraperitoneal: instável com a pelve já fixada.
Indicações o tratamento conservador:
Como é dividido o tratamento cirúrgico?
Tratamento Conservador:
- Fratura estável - APC I, CL I e II, sacro incompleta.
Tratamento cirúrgico:
- Indicações de fixação anterior:
- Abertura da sínfise > 2,5cm estática ou dinâmica
- Quando se quer realizar uma fixação posterior (ex: fx posterior instável, vertical). Atual como auxiliador para fixação posterior
- Fratura do ramo púbico com desvio acentuado, bilateral superior e inferior
- Dor e inabilidade de movimento
- Indicações de fixação posterior:
- Lesão sacroilíaca anterior e posterior (APC III)
- Lesão vertical
- Fratura em crescete do ilíaco (CL II)
- Fratura do sacro desviada
- Dissociação lombopélvica
- Indicações de fixação do sacro:
- Fratura anterior associada
- Rotação interna/externa hemipelve
- Dissociação lombossacra
*Fratura em crescente ou da asa do ilíaco: redução aberta e fixação
Cite as principais complicações:
Hemorragia intraop: corona mortis (comunicação entre os vasos iliacos externos e os obturatórios
Perda de redução e fixação
Infecção
Déficit neurológico
Tromboembolismo