Flashcards IPSA - HSFX

1
Q

Definição:

Neonatologia

A

Ramo da pediatria que se dedica ao estudo e acompanhamento do recém-nascido

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2
Q

Definição:

Período Neonatal

A

Período que se inicia na data de nascimento e termina após 28 dias completos de idade pós-natal.

É subdividido em:
* precoce (primeiros7dias completos/168 horas)
* tardio (até 28 dias completos/672 horas)

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3
Q

Definição:

Recém Nascido

A

Do nascimento até os 28 dias

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4
Q

Definição:

Recém Nascido Termo

A

Nascido entre as 37 semanas e 41 semanas+6 dias

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5
Q

Definição:

Recém Nascido Pré Termo

A

Nascido antes das 37 semanas

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6
Q

Definição:

Recém Nascido Pós Termo

A

Nascido a partir das 42 semanas

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7
Q

Definição:

Leve para Idade Gestacional (LIG)

A

RN cujo peso se encontra abaixo do percentil 10para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população

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8
Q

Definição:

Adequado para Idade Gestacional (AIG)

A

RN cujo peso se encontra entre o percentil 10 e 90para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população

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9
Q

Definição:

Grande para Idade Gestacional (GIG)

A

RN cujo peso se encontra acima do percentil90para a respetiva idade gestacional, numa curva representativa da população

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10
Q

Definição:

Baixo peso ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra < 2500g

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11
Q

Definição:

Muito baixo peso ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra < 1500g

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12
Q

Definição:

Extremo baixo peso ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra < 1000g

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13
Q

Definição:

Macrossómico ao nascer

A

RN cujo peso ao nascer se encontra ≥ 4000g

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14
Q

Definição:

Idade Gestacional

A

Período de tempo entre o primeiro dia da última menstruação e o dia do parto.
Pode classificar-se em:
* pré-termo
* termo
* pós-termo

Expressa em semanas completas – exemplo: 26 semanas e 4 dias são 26 semanas de idade gestacional

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15
Q

Definição:

Idade pós-menstrual

A

Idade gestacional somada à idade pós-natal (ou idade cronológica)

Expressa em semanas e dias

Termo preferencial para descrever bebés prematuros no período perinatal, sendo utilizada até o bebé ter idade de termo

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16
Q

Definição:

Idade Real

A

Idade real, cronológica ou pós-natal

Tempo decorrido desde o nascimento

Expressa em dias, semanas, meses ou anos

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17
Q

Definição:

Idade Corrigida

A

Idade do bebé corrigida pelo grau de prematuridade

Calcula-se subtraindo a idade cronológica ao número de semanas nascidas antes das 40 semanas de gestação

É a idade que o bebé teria se tivesse nascido no termo (40 semanas)

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18
Q

Definição:

Índice de Apgar

Como se aplica e dimensões avaliadas

A

Este sistema foi originalmente descrito pela anestesista Virginia Apgar em 1952, e publicado pela primeira vez em 1953

É uma expressão numérica da condição do recém-nascido numa escala de 0 a 10

As pontuações são geralmente registadas 1, 5 e 10 minutos após o parto

Este índice é um método rápido para avaliar o recém-nascido após o parto e a resposta a manobras de reanimação, quando aplicadas

Uma pontuação de:
* 7-10 é normal
* 4-7 geralmente requer algumas medidas de ressuscitação
* < 3 requer reanimação imediata

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19
Q

Doença das Membranas Hialinas

Definição + Epidemiologia + Fisiolpatologia

A

A DMH é a doença mais frequente no período neonatal, sendo a maior causa de morbilidade (10%)

Afeta cerca de 1% de todos os nados vivos, em especial, os prematuros, com idade gestacional < 28 semanas e com peso inferior a 1500g (muito baixo peso)

A síndroma de dificuldade respiratória (SDR) do RN pré-termo ou SDR do tipo I (anteriormente designada doença da membrana hialina/DMH), constitui um problema respiratório típico da imaturidade pulmonar resultante da deficiência em surfactante pulmonar (SP) endógeno.

O termo “surfactante” corresponde à designação funcional de um material heterogéneo e complexo de natureza lipoproteica, relativamente insolúvel, com grande plasticidade (distendendo-se em grau variável) cuja propriedade principal consiste em diminuir a tensão superficial na interface ar-líquido da porção respiratória do pulmão.

Constituindo a causa mais frequente de dificuldade respiratória no RN pré-termo, a sua gravidade (com repercussão na mortalidade) é inversamente proporcional à idade de gestação.

Globalmente, a DMH ocorre em cerca de 0,5 a 1% dos nados-vivos: em cerca de 60-80% dos RN pré-termo com < 28 semanas, em cerca de 15-30% dos pré-termo com idades gestacionais compreendidas entre 32 e 36 semanas, raramente em RN de termo.

O Quadro 1 integra os factores clássicos que aumentam ou diminuem o risco de DMH

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20
Q

Doença das Membranas Hialinas

Classificação

A
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21
Q

Caracteriza a Dificuldade Respiratóriano RN

Definição + Manifestações

A

A dificuldade respiratória após o nascimento é comum e tipicamente causada por uma função respiratória anormal durante a transição da vida fetal para a vida neonatal, podendo também estar associada a imaturidade pulmonar

Manifesta-se por:
* Taquipneia
* Adejo nasal
* Tiragem
* Gemido
* Cianose central

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22
Q

Caracteriza a Dificuldade Respiratóriano RN

Diferentes tipos e etiologias

A
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23
Q

Quais são os Sinais de Dificuldade Respiratóriano RN

A
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24
Q

Caracteriza a Displasia Broncopulmonar

A

DEFINIÇÃO
A displasia broncopulmonar (DBP) é um termo utilizado para definir a doença pulmonar crónica que ocorre em bebés pré-termo
Diagnostica-se pela necessidade de suplementação com oxigénio aos28 dias de vida

Nos recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, a DBP continua a ser a causa mais comum de morbilidade e mortalidade
Apresenta uma elevada morbilidade multissistémica e repercussões que se podem estender até à idade adulta
A mortalidade é atribuída a insuficiência respiratória, hipertensão arterial pulmonar ou infeção hospitalar

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25
Q

Caracteriza o Pneumotórax no recém-nascido

Características e manifestações + diagnóstico

A

Presença de ar ectópico, na cavidade pleural, entre o pulmão e a parede torácica
Maior incidência no RN prematuro, com patologia respiratória de base (síndrome de dificuldade respiratória [SDR], aspiração meconial [SAM] ou enfisema lobar congénito), podendo resultar de pressões inspiratórias elevadas durante a ventilação manual ou mecânica.

EO: assintomático → SDR de intensidade variável; assimetria torácica com diminuição dos sons cardíacos e murmúrio vesicular no lado afetado. Se pneumotórax hipertensivo, pode apresentar hipotensão, bradicardia, hipoxemia, agravamento súbito.

Sinal de transiluminação - propagação da luz no lado do pneumotórax. [figura A]

Gasometria Arterial: Normal ou ↓ PaO2 | Acidose respiratória ou mista

Radiografia de tórax: Essencial para o diagnóstico [B]
* Hipertransparência delineando a pleura
* Mediastino deslocado para lado contralateral
* Atelectasia pulmonar ipsilateral
* Cúpula diafragmática aplanada
* Sinais mais evidentes e diminuição da silhueta cardíaca, se pneumotórax hipertensivo.

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26
Q

Caracteriza o Pneumotórax no recém-nascido

Monitorização e vigilância

A

O2 suplementar a 100% ⮕ evitar nos RN prematuros;

Se pneumotórax hipertensivo (com ↓SpO2 e bradicardia) → tratamento emergente!

Toracocentese [figura A]
* Punção no 2º espaço intercostal, na linha médio-clavicular
* Posicionar RN em decúbito dorsal
* Confirmar com Rx e colocar dreno torácico se necessário

Drenagem Torácica [figura B]
* Colocação 4º/5º espaço intercostal, entre a linha axilar anterior e a linha médio-axilar
* Posicionar RN com o membro superior e hemitórax afetado elevados
* Confirmar com Rx posição do dreno

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27
Q

Definição:

Risco Infecioso Neonatal

A

Riscoinfeciosobacteriano perinatal é a probabilidade de ocorrênciadeinfeçãobacteriana no recém nascido, ou seja, o risco dedesenvolversepsisneonatal, adquirida no períodoperipartoedependente de condição materna

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28
Q

Quais são os Fatores de Risco Infecioso Neonatal?

11

A
  • Prematuridade espontânea
  • Colonização materna com Streptococcus do grupo B
  • Febre materna periparto
  • Rotura prematura de membranas (antes do início do trabalho de parto)
  • Rotura pré-termo de membranas (< 37 semanas)
  • Rotura prolongada de membranas (> 18 horas)
  • Corioamnionite
  • Mãe com bacteriemia
  • Mãe com infeção urinária periparto
  • História de outro irmão com sepsis precoce
  • Irmão gémeo com sepsis precoce
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29
Q

Sépsis Neonatal - Definição

A

Sepsis neonatal: Síndrome de resposta inflamatória sistémica na presença de infeção suspeita ou confirmada com ou sem bacteriemia, que ocorre até aos 28 dias de vida. Divide-se em:

Sepsis precoce: sepsis com manifestações clínicas até às 72h de vida, com transmissão perinatal, na maioria dos casos vertical ⮕ Microrganismos da flora genito-urinária e gastrointestinal materna

Sepsis tardia: sepsis com manifestações clínicas após as 72h de vida, adquirida no período perinatal ou pós-natal; geralmente infeção hospitalar/nosocomial ⮕ Infeção hospitalar
// Infeção adquirida na comunidade // Transmissão vertical

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30
Q

Quais são os Agentes etiológicos da sépsis neonatal precoce

A
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31
Q

Quais são os Agentes etiológicos da sépsis neonatal tardia

A
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32
Q

Quais são as Manifestações de Sepsis no Recém Nascido

A
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33
Q

TORCH stands for:

A
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34
Q

SCORTCH stands for:

A
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35
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de Sífilis?

10

A
  1. Sepsis
  2. Desenvolvimento cerebral anormal
  3. Exantema tipo blueberry muffin ou exantema bolhoso
  4. Doença ocular
  5. Perda auditiva
  6. Alterações hepáticas
  7. Alterações cardíacas
  8. Alterações dos membros
  9. Restrição de crescimento fetal
  10. Alterações imagiológicas pré-natais

Tem tudo

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36
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de CMV?

9

A
  1. Sepsis
  2. Desenvolvimento cerebral anormal
  3. Exantema tipo blueberry muffin ou exantema bolhoso
  4. Doença ocular
  5. Perda auditiva
  6. Alterações hepáticas
  7. Alterações dos membros
  8. Restrição de crescimento fetal
  9. Alterações imagiológicas pré-natais

Sem alterações cardíacas em relação ao S e O

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37
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de O - Outros: Parvovírus B19, Enterovírus, Zika, Chagas, Malária?

9

A
  1. Sepsis
  2. Desenvolvimento cerebral anormal
  3. Exantema tipo blueberry muffin
  4. Doença ocular
  5. Perda auditiva
  6. Alterações hepáticas
  7. Alterações cardíacas
  8. Alterações dos membros
  9. Restrição de crescimento fetal
  10. Alterações imagiológicas pré-natais

Sem exantema bolhoso em relação ao S

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38
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de Rubéola?

A
  1. Desenvolvimento cerebral anormal
  2. Exantema tipo blueberry muffin ou exantema bolhoso
  3. Doença ocular
  4. Perda auditiva
  5. Alterações hepáticas
  6. Alterações cardíacas
  7. Alterações dos membros
  8. Restrição de crescimento
  9. Alterações imagiológicas pré-natais

SEM SEPSIS EM RELAÇÃO AO S, C e O

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39
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de Toxoplasmose?

A
  1. Sepsis
  2. Desenvolvimento cerebral anormal
  3. Exantema tipo blueberry muffin
  4. Doença ocular
  5. Perda auditiva
  6. Alterações hepáticas
  7. Restrição de crescimento fetal
  8. Alterações imagiológicas pré-natais

Sem exantema bolhoso em relação ao S, C e R
Sem alterações cardíacas em relação ao S e O
Sem alterações dos membros ao S, C, O e R

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40
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de Varicella Zoster Virus?

“C = Chicken Pox”

A
  1. Sepsis
  2. Desenvolvimento cerebral anormal
  3. Exantema tipo blueberry muffin
  4. Bolhas
  5. Doença ocular
  6. Perda auditiva
  7. Alterações dos membros
  8. Restrição de crescimento fetal
  9. Alterações imagiológicas pré-natais

Sem exantema bolhoso em relação ao S, C e R
Sem alterações cardíacas em relação ao S e O
Sem alterações hepáticas em relação ao S, C, O, R e T
+ BOLHAS

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41
Q

SCORTCH

Quando devemos suspeitar de Transmissão Vertical de HSV, HIV, HBV, HCV, HTLV-1+?

A
  1. Sepsis
  2. Exantema tipo blueberry muffin
  3. Lesões vesiculares
  4. Doença ocular
  5. Perda auditiva
  6. Alterações hepáticas
  7. Restrição de crescimento fetal
  8. Alterações imagiológicas pré-natais

Sem desenvolvimento cerebral anormal em relação aos outros todos
Sem exantema bolhoso em relação ao S, C e R
Sem alterações cardíacas em relação ao S e O
Sem alterações dos membros ao S, C, O, R e C
+ LESÕES VESICULARES

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42
Q

O Programa Nacional de Vacinação inclui que vacinas?

A
  • BCG
  • HEPATITE B
  • HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO b
  • Difteria, Tétano e Tosse Convulsa
  • VACINA ANTI-PNEUMOCÓCCICA PN13
  • MENINGOCOCO GRUPO B
  • MENINGOCOCO GRUPO C
  • POLIOMIELITE
  • Sarampo, Parotidite epidémica e Rubéola (VASPR)
  • HPV
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43
Q

PNV - BCG

Agente: _______
Tipo de vacina: _______
Timing: _______
Administração: _______
Características (particularidades):
* _______
* _______

→ _______ (obrigatória?)
Indicada em _______:
* _______
* _______
* _______

Contraindicada:
* _______
* _______

Reações adversas:
* _______
* _______

A

Agente: Mycobacterium tuberculosis
Tipo de vacina: viva atenuada (Mycobacterium bovis)
Timing: Nascimento
Administração: intradérmica
Características (particularidades):
* não administrar nenhuma vacina no mesmo braço nos 3 meses seguintes (risco linfadenite)
* se > 1 ano é necessário IGRA ou teste cutâneo (prova tuberculínica de Mantoux) negativos para se administrar a vacina

Não é obrigatória
Indicada em grupos de risco:
* crianças (ou filhas de pais) provenientes de países com alta incidência de TB
* pais dependentes de álcool e drogas
* comunidades com elevada prevalência de TB.

Contraindicada:
* TB ativa
* se toma de outras vacinas vivas

Reações adversas:
* linfadenite
* infeção disseminada

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44
Q

PNV - Hepatite B

Agente: _______
Tipo de vacina: _______
Timing: _______
Administração: _______
Características (particularidades):
* _______

Contraindicada:
* _______

Reações adversas:
* _______
* _______
* _______

A

Agente: Vírus da Hepatite B
Tipo de vacina: subunidades (Ag de superfície recombinante)
Timing: Nascimento, 2M e 6M
Administração: intramuscular
Características (particularidades):
* Deve-se revacinar os grupos de risco se o nível de imunidade for baixo

Contraindicada:
* RN < 2000g e < 1 mês (exceto se filhos de mães AgHBs+; em RN pretermo é administrada se >= 2000g ou >1mês, o que ocorrer primeiro)

Reações adversas:
* febre
* astenia
* mal-estar

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45
Q

PNV - Haemophilus influenzae b

Agente: _______
Tipo de vacina: _______
Timing: _______
Administração: _______
Características (particularidades):
* _______
* _______

Reações adversas:
* _______

A

Agente: Haemophilus influenzae tipo b (epiglotite e meningite)
Tipo de vacina: conjugada (polissacáridos + adjuvante)
Timing: 2M, 4M, 6M e 18M
Administração: intramuscular
Características (particularidades):
* < 2 anos e DI Hib → vacinação;
* ≥ 2 anos e DI Hib → não é necessário vacinar (imunidade duradoura).

Reações adversas:
* febre (30%)

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46
Q

PNV - DTPa

Agente: _______
Tipo de vacina: _______
Timing:
* _______
* _______
* _______

Administração: _______
Indicada:
* _______

Contraindicada:
* _______
* _______

Reações adversas:
* _______

A

Agente: Corynebacterium diphteriae, Clostridium tetani, Bordetella pertussis
Tipo de vacina: toxóide diftérico (D), toxóide tetânico (T), toxóide Bordetella pertussis (Pa)
Nota: toxóides = componentes tóxicos inativados
Timing:
* DTPa - 2M, 4M, 6M, 18M, 5A
* Td - 10A, 25A, 45A, 65A e depois de 10A em 10A
* Tdpa - uma dose em cada gravidez

Administração: intramuscular
Indicada:
* Grávida (às 32 semanas) e RN (depois dos 2 meses)

Contraindicada:
* Encefalopatia de origem desconhecida 7 dias após administração da vacina
* Se componente Pa contraindicado, dá-se TD

Reações adversas:
* convulsões febris(reação ao componente Pa → prescrever paracetamol no momento da vacinação)

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47
Q

PNV - Vacina antipneumocócica PN13

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Administração: _______

A

Agente: Streptococcus pneumoniae, 13 serotipos

Tipo de vacina: conjugada

Timing:
* 2M, 4M, 12M (idade máxima para completar esquema vacinal de < 5 anos)

Administração: intramuscular

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48
Q

PNV - Meningococo grupo b

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Particularidades do timing:
* _______
* _______

Vacinação de recurso:
* _______
* _______
* _______
* _______

Administração: _______

Reações adversas:
* _______

A

Agente: Neisseria meningitidis grupo B
Tipo de vacina: vacinologia reversa (sequenciação de proteínas que induzem imunidade):
* proteína NHBA
* proteína fHbp
* proteína NadA
* vesículas da membrana externa

Timing: 2M, 4M,12M
Particularidades do timing:
* Crianças que iniciaram a vacinação por prescrição médica podem completar o esquema no âmbito do PNV, até ao dia antes de fazerem 5 anos de idade
* Crianças que tiveram doença invasiva antes dos 2 anos de idade podem e devem iniciar/completar o esquema vacinal da MenB ≥1 mês após o início da doença, até ao dia antes de fazer 5 anos de idade, de acordo com o esquema vacinal recomendado para a sua idade

Vacinação de recurso:
* Se início de 2M a 11M: 2 doses + reforço após pelo menos 12M
* Se início de 12M a 23M: 2 doses + reforço antes dos 5A.
* Se início de 24M e 4A: 2 doses
* o intervalo entre as doses é 8M

Administração: intramuscular

Reações adversas:
* febre (⚠️ única vacina com indicação para administração de paracetamol prévio à inoculação)

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49
Q

PNV - Meningococo tipo c

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Administração: _______

Reações adversas:
* _______
* _______
* _______

A

Agente: Neisseria meningitidis grupo C

Tipo de vacina: polissacarídeos

Timing: 1 dose aos 12 meses

Administração: intramuscular

Reações adversas:
* febre
* irritabilidade
* reações locais

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50
Q

PNV - Poliomielite

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Administração: _______

Particularidade: _______

Reações adversas:
* _______

A

Agente: Vírus da Poliomielite

Tipo de vacina: Inativada VIP

Timing: 2M, 4M, 6M, 18M, 5A

Administração: intramuscular

Nota: nos países em desenvolvimento pode fazer-se administração oral (vacina viva atenuada VAP) pois o vírus é excretado nas fezes favorecendo a imunidade de grupo

Reações adversas:
* reações locais

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51
Q

PNV - VASPR

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Administração: _______

Contraindicada: _______

Reações adversas:
* _______

A

Agente: Sarampo, Parotidite epidémica e Rubéola

Tipo de vacina: viva atenuada

Timing: 12M, 5A

Administração: intramuscular

Contraindicada: grávidas

Reações adversas:
* febre

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52
Q

PNV - HPV

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Administração: _______

Reações adversas:
* _______
* _______
* _______
* _______

A

Agente: HPV

Tipo de vacina: DNA, nonavalente

Timing: 10A - com 6 meses de intervalo entre cada dose

Administração: intramuscular

Reações adversas:
* febre
* cefaleias
* tonturas
* reação local
(recomenda-se vigilância, em posição sentada ou deitada, durante 15 a 30 minutos, para prevenir o risco de queda)

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53
Q

Quais são as principais vacinas extra PNV?

6

A
  • Vacina anti-pneumocócica
  • Vacina anti-gripe
  • Vacina da N. meningitidis grupos ACWY
  • Vacina da Hepatite A
  • Vacina do Rotavírus
  • Vacina anti-varicela
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54
Q

Extra PNV - anti-pneumocócica

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Timing:
* _______

Recomendações: _______
* _______
* _______

A

Agente: Streptococcus pneumoniae, contra 20/23 serotipos

Tipo de vacina: polissacárida(23-valente); conjugada (20-valente)

Timing: ≥ 6 semanas, 3 doses (Pn20); 24M (Pn23)

Recomendações: vacinas recomendadasa grupos com risco de doença invasiva pneumocóccica
Imunocompetentes:
* doença cardíaca, respiratória ou hepática crónicas
* pré-transplante de órgão
* dador de medula óssea
* fístulas de LCR
* DM
* implantes cocleares

Imunocomprometidos:
* imunodeficiência primária
* asplenia ou disfunção esplénica
* Síndrome de Down
* doença neoplásica ativa
* imunossupressão iatrogénica
* infeção por VIH
* síndrome nefrótico

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55
Q

Extra PNV - Vacina anti-gripe

Agente: _______

Tipo de vacina: _______
Nota: _______

Administração: _______

Timing:
* _______
* _______

Recomendações:
* _______
* _______

A

Agente: Vírus Influenza tipo A (subtipos classificados de acordo com os antigénios de superfície [H1N1, H3N2]) e tipo B

Tipo de vacina: inativada tetravalente (A(H1N1), A(H3N2), B/Victoria e B/Yagamata)
Nota: A composição da vacina a ser comercializada em cada época baseia-se na identificação das estirpes circulantes no ano prévio

Administração: intramuscular

Timing:
* ≥ 6 meses - 1 dose anual no período sazonal (outono-inverno)
* ≤ 8 anos vacinadas pela 1ªvez - 2 doses, com intervalo de, pelo menos, 4 semanas

Recomendações
Gratuita:
* ≥ 6 meses e residentes/internados por períodos prolongados em lares/instituições prestadoras de cuidados de saúde e com determinadas condições/doenças crónicas (cardiopatia congénita hemodinamicamente significativa, displasia bronco-pulmonar moderada-grave, trissomia 21 ,…)
* grávidas

Independentemente da gratuitidade:
* coabitantes e prestadores de cuidados a crianças com < 6 meses e que tenham risco elevado de desenvolver complicações

56
Q

Extra PNV - VACINA CONTRA N. MENINGITIDIS DOS GRUPOS ACWY

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Administração: _______

Timing:
* _______
* _______

Recomendações:
* _______
* _______
* _______

A

Agente: Neiserria meningitidis, grupos A, C, W e Y

Tipo de vacina: polissacáridos conjugados com toxóide tetânico ou proteína CRM197

Administração: intramuscular

Timing:
* A partir das 6 semanas (MenACWY-TT) - 1 a 2 doses primárias + 1 dose de reforço
* A partir dos 2 anos (MenACWY-CRM197) - 1 única dose

Recomendações
* Viajantes com estadias prolongadas ou residentes em países com doença hiperendémica ou epidémica e sempre que exigido pela autoridade local
* Crianças e adolescentes com fatores de risco para doença invasiva meningocóccica
* Vacinação pode ser feita a qualquer idade a partir das idades definidas, mas recomendado o mais precoce possível

57
Q

Extra PNV - VACINA DA HEPATITE A

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Administração: _______

Timing:
* _______
* _______

Recomendações:
* _______
* _______
* _______

A

Agente: Vírus da Hepatite A (VHA)

Tipo de vacina: inativada

Administração: intramuscular

Timing:
* ≥ 12m - 2 doses com intervalo de 6 a 12 meses (preferível 12 meses)

Recomendações
* Pós-exposição: contactos de casos confirmados de hepatite A (devem ser vacinados até 2 semanas após a última exposição)
* Pré-exposição: em grupos de risco (Adolescentes com comportamentos sexuais de risco para transmissão de VHA, em particular no contexto de surtos; viajantes para países endémicos; pessoas que vivem com VIH)
* Incluída no PNV: candidatos a transplante hepático e crianças sob terapêutica com fatores de coagulação derivados do plasma

58
Q

Extra PNV - Vacina do Rotavírus

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Administração: _______

Timing:
* _______

Contraindicações:
* _______
* _______
* _______

Recomendações:
* _______
* _______

A

Agente: Rotavirus, vírus RNA da família Reoviridae

Tipo de vacina: viva atenuada

Administração: oral; contra 1 ou 5 genótipos

Timing:
* a partir das 6s e terminar até aos 6M; 2 ou 3 doses (dependendo da vacina)

Contraindicações:
* Suspeita ou diagnóstico de imunodeficiência
* História de invaginação intestinal ou malformação congénita GI não corrigida que predispõe para maior risco de invaginação intestinal
* Adiar se doença febril grave, vómitos ou diarreia aguda

Recomendações:
* Recomendada a todas as crianças!
* No PNV para grupos de risco: doença cardiovascular grave, doença renal, doença hereditária do metabolismo, doença hepática, doença neurológica, …

59
Q

Extra PNV - Vacina anti-varicela

Agente: _______

Tipo de vacina: _______

Administração: _______

Timing:
* _______

Não Recomendado:
* _______
* _______
* _______
* _______
* _______

Recomendado:
* _______
* _______

Nota: _______

A

Agente: Vírus Varicela zoster (DNA)

Tipo de vacina: viva atenuada (estirpe Oka)

Administração: subcutânea

Timing: ≥ 12m - 2 doses
* Varivax® - 2m a 12 anos com intervalos ≥ 4 semanas; ≥13 anos com intervalos de 4-8 semanas
* Varilrix®- pelo menos, 6 semanas após a 1ªdose

Não recomendado:
* geralmente não recomendado por rotina em crianças saudáveis fora de um PNV
* imunodeprimidos (ex. criança com infecção VIH com contagem de CD4 < 15%)
* grávidas
* < 1 ano
* indivíduos submetidos a terapêutica com salicilatos

Recomendado:
* adolescentes sem história prévia de varicela
* crianças que contactam habitualmente com imunodeprimidos

Nota: Se história negativa/incerta de infeção prévia, poderão ser determinados os IgG, previamente à vacinação

60
Q

Caracteriza os pontos importantes a ter em conta na Vacinação de um Recém-Nascido Pré-Termo

A

RN pré-termo
1. → ACs maternos presentes em menores níveis e durante menos tempo do que os RNT
2. → ↑ morbilidade e/ou gravidade das doenças evitáveis por vacinação
3. → a vacinação no RN pré termo, clinicamente estável, não deve ser adiada

O esquema recomendado no PNV deve ser feito nas mesmas doses e mesma idade cronológica que os RNT, independentemente do peso ao nascer

Exceções: BCG e VHB

61
Q

Como devemos decidir o local de vacinação de um bebé de 2 meses?

A

Administração das vacinas recomendadas para os 2 meses de idade:
* Lactentes com Idade Gestacional < 28 semanas → hospital
* IG ≥ 28 e < 37 semanas → Cuidados de Saúde Primários
(exceto se houver necessidade de internamento)

62
Q

Quais são as vacinas que não devem ser administradas ‘as usual’ num Recém-Nascido Pré-Termo? Porquê?

A

BCG
* Vacinar quando atingir 2000g, se pertence a grupo de risco
* Se ≥12 m, indicação para prova tuberculínica ou IGRA antes da vacinação
Contraindicações:
* RN de mãe VIH+
* suspeita ou confirmação de imunodeficiência
* tuberculose ativa
* doença cutânea generalizada

Vacina VHB
1-Se Mãe AgHBs negativo
* Vacinar quando atingir 2000g ou 1 mês de idade
* Doses seguintes aos 2 e 6 meses, conforme PNV (intervalo min. de 4 sem. entre a 1ª e 2ª dose) → total 3 doses

2-Se Mãe AgHBs positivo + RN com peso ao nascer < 2000g
* Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B
* Doses seguintes aos 1, 2 e 6 meses de idade → 4 no total

3-Se Mãe AgHBs positivo + RN com peso ao nascer >2000g
* Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B
* Doses seguintes aos 1 e 6 meses de idade → 3 no total

4-Se Mãe AgHBs desconhecido
* investigar imediatamente serologia materna!
* → Negativo “1-“ // Positivo “2-“ ou “3-“
* Se não for possível obter resultados até às 12h de vida, proceder como se mãe AgHBs positivos → “2-“ ou “3-“

63
Q

Caracteriza os pontos a saber na administração da vacina do VHB no Recém-Nascido Pré-Termo

A

Vacina VHB
1-Se Mãe AgHBs negativo
* Vacinar quando atingir 2000g ou 1 mês de idade
* Doses seguintes aos 2 e 6 meses, conforme PNV (intervalo min. de 4 sem. entre a 1ª e 2ª dose) → total 3 doses

2-Se Mãe AgHBs positivo + RN com peso ao nascer < 2000g
* Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B
* Doses seguintes aos 1, 2 e 6 meses de idade → 4 no total

3-Se Mãe AgHBs positivo + RN com peso ao nascer >2000g
* Administrar nas primeiras 12h de vida 1 dose vacina VHB e imunoglobulina específica anti-hepatite B
* Doses seguintes aos 1 e 6 meses de idade → 3 no total

4-Se Mãe AgHBs desconhecido
* investigar imediatamente serologia materna!
* → Negativo “1-“ // Positivo “2-“ ou “3-“
* Se não for possível obter resultados até às 12h de vida, proceder como se mãe AgHBs positivos → “2-“ ou “3-“

64
Q

Caracteriza o VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR)

A

É uma causa muito comum de infeção em idade pediátrica, originando epidemias anuais sazonais essencialmente no outono-inverno, geralmente entre outubro e março, sobrecarregando significativamente os serviços de saúde

Assim, recomenda-se a imunização com um anticorpo monoclonal de ação longa - nirsevimab (Beyfortus®) → imunização passiva específica para o VSR
* para prevenção de doença das vias aéreas inferiores causada por este vírus em recém-nascidos e lactentes, durante a sua primeira época de VSR
* incluída na campanha de vacinação sazonal

65
Q

Caracteriza a Vacinação para o VSR, de acordo com a sua população-alvo

A
66
Q

Caracteriza a Vacinação para o VSR, de acordo com a sua Posologia e Via de administração

A
67
Q

Vacina do VSR - a ter em conta

Administração concomitante com outras vacinas:
* _________

Local de administração:
* < 12M → _________
* > 12M → _________

Duração de proteção → _________

Vigilância pós-imunização:
* _________
* _________

Como prevenir e infeção por VSR?
→ Medidas gerais de _________:
* _________
* _________
* _________

Medidas de imunização:
* _________
* _________
→ _________
→ _________

A

Administração concomitante com outras vacinas:
* Quando administrado concomitantemente com outras vacinas injetáveis, deve ser com seringas separadas e em locais de injeção diferentes
* distância ≥ 2,5 cm, se no mesmo membro

Local de administração:
* < 12M → inoculação deve ocorrer na coxa
* > 12M → inoculação deve ocorrer na parte superior do braço ou na coxa, caso não exista desenvolvimento muscular suficiente

Duração de proteção → pelo menos, 5M

Vigilância pós-imunização:
* Pelo menos 30 minutos
* O cuidador deve estar informado e atento a possíveis reações adversas (0,7% erupção cutânea; 0,5% febre);

Como prevenir e infeção por VSR?
→ Medidas gerais de higiene:
* lavagem frequente das mãos
* medidas de etiqueta respiratória
* evitar exposição da criança ao tabaco

Medidas de imunização:
* administração do anticorpo monoclonal Nirsevimab ao recém-nascido ou lactente
* ou vacinação contra o VSR à grávida
→ Caso a criança nasça menos de 14 dias após a vacinação materna, recomenda-se a administração do anticorpo monoclonal
→ Em circunstâncias em que exista um benefício adicional, é recomendada a administração do anticorpo

68
Q

Caracteriza o CMV:
* Aspetos gerais
* Epidemiologia

A

O CMV é um vírus da família herpes que se transmite pelo contacto íntimo com fluidos corporais
No RN pode causar doença sistémica grave e sequelas permanentes
A transmissão vertical pode ocorrer por:
* via transplacentar → infeção congénita
* intraparto
* Ou pós-natal → através do leite materno

Agente mais comum de infeções congénitas (0,5-2%) e principal causa infeciosa de atraso de desenvolvimento motor e surdez neurossensorial na criança
Dos RN infetados:
* 10 a 15% são sintomáticos → dos quais 50% terão um quadro de infeção sistémica grave

69
Q

Caracteriza o CMV:
* Clínica

A

Principal causa infeciosa de atraso de desenvolvimento motor e surdez neurossensorial na criança
Dos RN infetados:
* 10 a 15% são sintomáticos → dos quais 50% terão um quadro de infeção sistémica grave

No RN pode haver:
1. alterações do SNC
2. surdez neurossensorial (pode manifestar-se até aos 5 anos de idade)
3. prematuridade
4. restrição do crescimento fetal
5. hepatoesplenomegalia
6. icterícia
7. exantema petequial ou purpúrico
8. sepsis
9. colite
10. alterações oftalmológicas (coriorretinite, atrofia ótica)

70
Q

Caracteriza o Diagnóstico Pré-Natal do CMV

A

O rastreio serológico universal e sistemático durante a gravidez não está recomendado actualmente em Portugal

A DGS recomenda serologia para CMV no período pré-concecional

SEROLOGIA MATERNA - Imagem

DIAGNÓSTICO DE INFEÇÃO FETAL
PCR do CMV no LA
Ecografia/RM cerebral

71
Q

Caracteriza o Diagnóstico Pós-Natal do CMV

A

DIAGNÓSTICO DE INFEÇÃO NO PERÍODO NEONATAL:
1ª linha:
Deteção do vírus por PCR na urina durante os primeiros 14-21 dias de vida
* elevada sensibilidade
* um resultado (-) exclui infeção congénita a CMV
* após os 21 dias de vida → um resultado (+) pode dever-se a uma infeção pós-natal

2ª linha:
Deteção do vírus por PCR na saliva - antes da alimentação
* pode ser (+) por contaminação de vírus presente no leite materno
* necessidade de confirmação na urina

DIAGNÓSTICO DE INFEÇÃO CONGÉNITA APÓS O PERÍODO NEONATAL → diagnóstico retrospetivo:
Identificação do vírus por PCR no cartão de rastreio metabólico neonatalcartão de Guthrie
* resultado (-)não permite excluir infeção congénita
* resultado (+)confirma infeção congénita

72
Q

Tratamento e Seguimento da Infeção por CMV

A

Valganciclovir ou Ganciclovir
* casos selecionados → doença grave, atingimento do SNC e/ou défice auditivo

Seguimento multidisciplinar
* Pediatria
* Neurodesenvolvimento
* Audiologia
* Oftalmologia

73
Q

Quais são os fatores de risco para sepsis e meningite no período neonatal

7

A
  1. prematuridade e baixo peso ao nascer
  2. colonização maternastreptococcus do grupo B
  3. febre materna periparto
  4. rotura de membranas(prematura, pré-termo e/ou prolongada (>18 horas)
  5. corioamnionite
  6. mãe com bacteriemia
  7. mãe com infeção urinária periparto
74
Q

Quais são os agentes mais frequentes na Transmissão perinatal da meningite no período neonatal?

A

Agentes etiológicos mais frequentes

  • cerca de 70% dos casos:
    Streptococcus do grupo B e E. coli;
  • outras bactérias de Gramnegativo (Klebsiella, Enterobacter e Serratia)
  • Staphylococcus coagulase negativo
  • Listeria monocytogenes
  • outros Streptococcus
  • anaeróbios
75
Q

Quais são os agentes mais frequentes na Transmissão pós-natal da meningite no período neonatal?

A

Agentes etiológicos mais frequentes:
Meio hospitalar
* Staphylococcus coagulase-negativo
* S. aureus
* Enterococcus
* Outras bactérias de Gramnegativo
* Fungos

Comunidade
* Neisseria meningitidis
* Streptococcus pneumoniae
* Streptococcus do grupo A
* vírus (enterovírus, parechovirus, herpes)

76
Q

Quais são as Manifestações clínicas e diagnóstico da Meningite no período neonatal?

A

Sinais inespecíficos!
* Prostração, choro pouco vigoroso,
* hiper ou hipotermia, palidez, má perfusão periférica,
* taquicardia ou bradicardia, taquipneia/bradipneia/apneia,
* gemido, intolerância/recusa alimentar, irritabilidade,
* convulsões, abaulamento da fontanela anterior, hipotonia,
* diminuição do débito urinário

Avaliação laboratorial
* hemograma, PCR e procalcitonina
* hemocultura
* exame citoquímico e bacteriológico do LCR
* painel PCR de agentes de meningite/meningoencefalite no LCR)
* Exames de imagem (ecografia cerebral, RM cranio-encefálica)

77
Q

Caracteriza a Terapêutica da Meningite no período neonatal

A

Infeção precoceAmpicilina + Gentamicina
* Adicionar Cefotaxima → se suspeita de Gram negativo resistente à ampicilina
* Adicionar Vancomicina → se história recente de instrumentação (ex: amniocentese)

Infeção tardia:
AmbulatórioAmpicilina + Cefotaxima
InternamentoVancomicina + Cefotaxima + Aminoglicosídeo
* Ceftazidima se suspeita de Pseudomonas

Infeção fúngicaAnfotericina B ou Fluconazol

78
Q

Caracteriza a Monitorização da Meningite no período neonatal

A
  • medição diária do perímetro cefálico
  • avaliação de tensão da fontanela anterior
  • exame neurológico

Presença de sinais focais ou de hipertensão intracraniana

Parâmetros inflamatórios e de repercussão sistémica

79
Q

Caracteriza as complicações da Meningite no período neonatal

A

Agudas
* Edema cerebral
* ↑ Pressão intracraniana
* SIHAD -
* Ventriculite
* Disfunção dos pares cranianos
* Hidrocefalia
* Abcesso cerebral
* Enfarte isquémico
* Empiema

Crónicas
* Hidrocefalia
* Leucomalácia multiquística
* Porencefalia
* Atrofia cerebral
* Atraso desenvolvimento
* Epilepsia
* Paralisia cerebral
* Surdez
* Défice visual e/ou auditivo

80
Q

Caracteriza a Policitemia e Hiperviscosidade:
* Definição e aspetos gerais
* Etiologia
* Manifestações

A

Policitemia no recém-nascido (RN):
* verificação de hematócrito ou concentração de hemoglobina (Hb)superior a 2 desvio-padrão para a idade gestacional e idade pós-natal

No RN de termo considera-se policitemia:
* hematócrito venoso >65% ou Hb >22 g/dL

A policitemia acompanha-se frequentemente de hiperviscosidade sanguínea:
* verifica-se uma correlação linear entre tais parâmetros para valores entre 42 e 65%, e exponencial para valores superiores a 65%. Contudo, os dois termos não são sinónimos

Hiperviscosidade^ é definida como:
* viscosidade sanguínea superior a12 cP (centipoise), medida a uma velocidade de corte de 11,5/seg

Etiologia:
Primária:
* ↑ nº eritrócitos → devido ao ↑ eritropoietina fetal

Secundária:
* transfusão eritrocitária (in utero)
* ou ↓ volémia

Manifestações Clínicas:
1. Assintomática
2. Manifestações agudas e/ou tardias:
* SNC (Letargia, irritabilidade, tremores, etc.)
* Renais (↓TFG, ↓ débito urinário, proteinúria etc.)
* Gastrintestinais (Intolerância alimentar, etc.)
* Cardiorrespiratórias (Taquipneia, taquicardia, cardiomegalia, derrame pleural, apneia, etc.)
* Metabólicas (Hipoglicemia, hipocalcemia, etc.)
* Hematológicas (Trombocitopenia e ↓ fatores antagonistas da coagulação)

^Na prática clínica utiliza-se o valor do hematócrito como representativo da viscosidade sanguínea, uma vez que o aparelho para determinar a viscosidade sanguínea (viscosímetro) não existe na maioria das unidades de recém-nascidos

81
Q

Caracteriza a Policitemia e Hiperviscosidade:
* Diagnóstico

A
82
Q

Icterícia Neonatal - Definição

A

Coloração amarela das escleróticas e pele por acumulação de bilirrubina nos tecidos, visível com bilirrubina > 5mg/dL.

Muito comum:
25-50% em RN de termo
80% em RN pré-termo

83
Q

Icterícia Neonatal - Causas

A

Hiperbilirrubinemia indireta / não conjugada:
→ Icterícia fisiológica → mais frequente
* Pico aos 3-4 dias; resolve-se em 1-2 semanas de vida
* Causada por:
Imaturidade enzimática do RN
Aumento da circulação entero-hepática

→ Icterícia do aleitamento materno (fisiológica)
* Pico mais tardio; mantém-se por 2-3 meses

→ Policitemia do RN
→ Hematoma (partos traumáticos)
→ Hemorragias (e.g. HIPV, hemorragia pulmonar)
→ Doença hemolítica
→ Isoimunização - ABO, Rh, outros grupos (Kell)
→ Doença de Gilbert
→ Síndrome de Criggler-Najjar
→ Doença de Lucey-Driscoll

Hiperbilirrubinemia direta/conjugada
* Nutrição parentérica durante >2 semanas
* Atrésia das vias biliares
* Compressão extrínseca por quisto do colédoco
* Manifestação de sépsis (Listeria, E. coli…)
* Infeção urinária
* Infeções TORCH, hepatite B/C, enterovírus
* Défice de ⍺1-antitripsina
* Síndrome da bílis espessa
* Litíase biliar
* Galactosemia; Intolerância hereditária à frutose; Tirosinemia; S. Zellweger
* Hepatite neonatal idiopática
* Hipotiroidismo

84
Q

Icterícia Neonatal – Exame Objetivo

A
85
Q

Na Icterícia Neonatal quais são os Sinais de alarme?

A
  • muito precoce (< 24h)
  • muito prolongada (>3-4s)
  • direta/conjugada
86
Q

Como devemos orientar a terapêutica da iceterícia neonatal?

A

Consulta de ferramentas online que efetuam o cálculo (Bilitool.org), tendo em conta:
* quanto menor a idade gestacional, o risco de hiperbilirrubinémia é maior, contudo o limiar da fototerapia é mais baixo → devido aos fatores de neurotoxicidade

Algoritmo:
1. Medição de TcB ou TSB em RN ≥ 12 horas de vida
* determinar o limiar de fototerapia específico com base na IG e na presença de fator de risco de neurotoxicidade

  1. medir TSB
    se TcB exceder 3,0 mg/dL abaixo do limiar para fototerapia
    se TcB ≥15 mg/dL

Se TSB ≥ limiar de fototerapia → INICIAR FOTOTERAPIA!

Se TSB < limiar de fototerapia → tabela

TcB – Bilirrubina Transcutânea e TSB – Bilirrubina Sérica Total

Fatores de Risco de Neurotoxicidade:
* IG < 38 semanas
* Albumina < 3,0 g/dL
* Deficiência de G6DP
* Doença Hemolítica do RN ou outras condições hemolíticas
* Sepsis
* Instabilidade clínica significativa nas últimas 24h

RN < 24h → avaliação de possíveis doenças hemolíticas antes de iniciar fototerapia

87
Q

Tremor fisiológico:
* Definição
* Fisiopatologia
* Classificação
* Características ao EO

A

Definição:
* Fenómeno motor não epiléptico, caracterizado por movimentos involuntários, rítmicos, oscilatórios e de igual amplitude em torno de um eixo fixo, envolvendo as extremidades e o mento

Fisiopatologia → não é totalmente conhecida, propondo-se as seguintes hipóteses:
1. imaturidade dos interneurónios inibitórios espinhais → causando reflexos de estiramento muscular exagerados
o tremor resolve-se com o progressivo desenvolvimento do sistema nervoso central
2. Níveis ↑↑de catecolaminas na circulação, nos primeiros dias de vida.

Classificação:
Geralmente, é um tremor fino
* tem alta frequência (>6 ciclos/segundo)
* baixa amplitude (< 3cm)

Características ao exame objetivo:
* muito frequente nos recém-nascidos saudáveis, desaparecendo, normalmente, ao 3ºdia de vida
* pode ser espontâneo, mas, na maioria das vezes, ocorre após estimulação externa (manipulação, stress)
* tremor cessa com a contenção e flexão passiva do membro ou durante a sucção (teste de estimulação da sucção positivo)
* ausência de alterações do sistema nervoso autónomo (nomeadamente fenómenos oculares, obstrução nasal, taquicárdia, sodurese), importante para diagnóstico diferencial com convulsões

88
Q

Tremor patológico:
* Classificação
* Etiologia
* Características ao exame objetivo

A

Classificação:
* Tremor grosseiro
baixa frequência (< 6 cps)
alta amplitude (> 3 cm)

Etiologia:
1. Hipoglicémia
2. Alterações eletrolíticas (hipocalcemia, hipomagnesémia, hiponatremia e hipernatremia)
3. Policitémia
4. Défice de vitamina D
5. Sépsis/meningite/infeção TORCH
6. Hipotermia
7. Hipertiroidismo
8. Síndrome de abstinência
9. Encefalopatia hipóxico-isquémica
10. Hemorragia intra-craniana

Características ao exame objetivo:
* Presente para além do 3º dia de vida
* Tremor não cessa com a contenção e flexão passiva do membro ou durante a sucção (teste de estimulação da sucção negativo)
* Acompanhado de outros sinais clínicos, indicativos de patologia subajacente (ex: hipotonia, irritabilidade, cianose, taquipneia, alteração do tónus muscular, febre, entre outros).

89
Q

Craniotabes → Definição

A

amolecimento do crânio por diminuição da espessura dos ossos

90
Q

Craniotabes → Etiologia e Fatores de risco

A

Etiologia: raquitismo (placas de crescimento ainda não se fundiram) é a principal causa associada às crianças.
Pode, ainda assim, ser apenas um achado incidental ao exame objetivo do recém-nascido, sendo um fenómeno fisiológico nestes casos

Fatores de Risco:
1. Sífilis
1. Hiperparatiroidismo
1. Hidrocefalia
1. Défice de vit. D na gravidez
1. Osteogénese imperfeita
1. Hipofosfatasia

91
Q

Craniotabes → EO e Terapêutica

A

Exame objetivo:
* À palpação da cabeça, quando é exercida pressão sobre a mesma, a consistência é descrita como “bola de ping-pong” → criando uma deformidade que desaparece quando a pressão é aliviada

Tratamento:
* Não é necessário terapêutica, apresentando resolução espontânea por volta dos 2/3 meses de idade!

92
Q

Raquitismo:
Condição _______ caracterizada por _______ _______ e _______ _______

Causas:
1. _______
2. _______
3. _______
4. _______

Deformidades ósseas:
* Encurvamento ______** (mais comum nos **______ _______)
* Distensão das _______ _______
* Craniotabes
* Deformidades no _______ (ex: _______)

Consequências:
* ↑ do risco de _______
* alterações no _______
* atraso no _______ _______

Incidência:
* Entre ____ a ____% RN _______
* Mais frequente em RN _______
* Maior durante o período _______, diminuindo em novembro, (relação com o período de exposição solar e níveis de vitamina D)

A

Raquitismo:
Condição pediátrica caracterizada por deficiente mineralização e disrupção da microarquitetura na placa de crescimento

Causas:
1. Défice de vitamina D
2. Acidose tubular proximal
3. Hipofosfatemia
4. Baixa ingestão oral de cálcio

Deformidades ósseas:
* Encurvamento dos osso (mais comum nos ossos longos)
* Distensão das junções cartilagem-osso (ex: “rosary rachitic”)
* Craniotabes
* Deformidades no joelho (ex: “genu varum”)

Consequências:
* ↑ do risco de fratura
* alterações no crescimento
* atraso no encerramento das fontanelas

Incidência:
* Entre 20-30% RN saudáveis
* Mais frequente em RN pré-termo
* Maior durante o período abril- maio, diminuindo em novembro, (relação com o período de exposição solar e níveis de vitamina D)

93
Q

Cita as vantagens do Aleitamento materno

6+7

A

Mãe
1. Económico e conveniente
1. Não necessita de preparação
1. Diminui risco de osteoporose e DM2
1. Diminuição do risco de cancro da mama, útero e ovários
1. Recuperação mais rápida do peso
1. Involução uterina mais rápida

Recém nascido
1. Previne infeções e alergias
1. Alimento equilibrado em nutrientes
1. Confere imunidade passiva
1. Contém endorfinas (minimiza a dor)
1. Fácil digestão e absorção
1. Promove vínculo afetivo
1. Bebés mais calmos

94
Q

Contraindicações do Aleitamento Materno

4 + 5

A

Definitivas:
1. Infeção materna por vírus VIH, HTLV I or II ou Ébola
1. Consumo materno de drogas ilícitas
1. Medicação imprescindível que seja contraindicada na amamentação
1. Erros inatos no metabolismo: galactosemia e fenilcetonúria

Temporárias:
Permitida extração de leite materno ao RN
* Tuberculose não tratada/ativa
* Infeções com lesões cutâneas ativas:escabiose, varicela (contraída nos 5 dias antes ou 2 dias depois do parto).

Não permitida extração de leite materno
* Mãe tem brucelose não tratada
* Medicamentos feitos pela mãe (LactMed database);
* Infeção por HSV (Herpes simplex) com lesões mamárias

95
Q

Caracteriza o Rastreio de Cardiopatias Congénitas

A

Teste realizado com recurso a um oxímetro de pulso, que vai medir a saturação sanguínea de O2

Esta medição vai permitir detetar valores mais baixos, mesmo sem haver manifestações clínicas de hipoxemia; situação muitas vezes associada a casos de cardiopatia congénita, que comprovadamente beneficia de intervenção precoce na evicção de complicações e mortalidade

Deve ser realizado:
* Em todos os recém-nascidos
* Idealmente após as primeiras 24h de vida
neste período ocorre frequentemente hipoxemia fisiológica por transição para o ambiente extrauterino
* antes da alta

Procedimento:
1. Coloca-se um sensor na mão direita do RN e outro num dos pés, que vão traduzir valores de saturação pré e pós-ductal, respetivamente
2. Faz-se a medição simultânea ou sequencial das saturações em cada local e calcula-se o diferencial entre as duas.

96
Q

Quais são os alvos primário de rastreio por oximetria de pulso?

7

A
  1. Atrésia da artéria pulmonar
  2. Atrésia da válvula tricúspide
  3. Retorno venoso pulmonar anómalo total
  4. Síndrome do coração esquerdo hipoplásico
  5. Tetralogia de Fallot
  6. Transposição das grandes artérias
  7. Truncus arteriosus
97
Q

Caracteriza o algoritmo do rastreio das Cardiopatias Congénitas

A
98
Q

Caracteriza o Rastreio do Reflexo Vermelho do Olho

A

Reflexo do fundo ocular que permite verificar a integridade dos meios transparentes do olho
* película lacrimal
* córnea
* humor aquoso
* cristalino
* humor vítreo

Deve ser realizado:
* Após nascimento e antes da alta - idealmente, nas primeiras 72h
* No primeiro contacto de cuidados de saúde pós-natal, em ambulatório, caso o bebé tenha nascido em casa

Procedimento:
1. o exame necessita de um oftalmoscópio e deve ser realizado numa sala escura
2. o oftalmoscópio deve ser posicionado a 50 cm do olho aberto do bebé
3. deve iluminar-se cada olho com a luz e procurar um reflexo vermelho normal na parte central do olho (pupila)
4. Se o reflexo for fraco, a luz deve ser movida de um lado para o outro.

Resultados do teste:
Normal:
* Reflexo vermelho/laranja homogéneo em ambos os olhos
* Simetria na cor, intensidade e brilho
* Ausência de opacidades ou manchas brancas

Alterado:
Ausência de reflexo vermelho ou presença de reflexo branco (leucocória), assimetria ou cor anormal, que pode indicar:
* Opacidades do humor vitreo ou cataratas congénitas
* Retinoblastoma, retinopatia de prematuridade/infância, coriorretinite ou descolamento da retina
* Glaucoma
* Erros refrativos significativos

99
Q

Caracteriza a Perda Ponderal no RN

A
100
Q

A que situações devemos relacionar a Perda Ponderal no RN?

A
101
Q

Doença Displásica da Anca (DDA) → Definição

A

Situação onde o encaixe da cabeça do fémur com o acetábulo do osso pélvico está comprometida, parcial ou completamente

Pode afetar uma ou ambas as ancas do bebé, sendo mais comum no lado esquerdo

Afeta cerca de 2 crianças em cada 1000 nascimentos

Habitualmente é suspeitada pela presença de alguns sinais clínicos (Barlow, Ortolani, etc) e confirmada por exames
complementares, nomeadamente a ecografia da anca entre as 6 semanas e os 6 meses.

102
Q

Doença Displásica da Anca (DDA) → Fatores de risco

10

A
  1. História familiar
  2. Posição pélvica in utero
  3. Sexo feminino
  4. Peso ao nascimento superior a 4kg
  5. Primeira gravidez
  6. Gravidez gemelar
  7. Laxidão ligamentar (as hormonas maternas durante o parto afetam também o bebé)
  8. Posicionamento post natal (extensão dos membros e uso de ligaduras contrariando a posição normal do RN em flexão - muito associado a práticas culturais)
  9. Doenças congénitas (paralisia cerebral, espinha bífida)
  10. Deformações dos pés (talipes equinovarus)
103
Q

Doença Displásica da Anca (DDA) → Tratamento

A

Arnês de Pavlik
* correias que seguram as ancas do bebé numa posição estável, durante 6 a 12 semanas

Cirurgia
* decisão individualizada

104
Q

Doença Displásica da Anca (DDA) → Complicações

4

A

(caso não tratada)

  1. Claudicação da marcha
  2. Dor na anca
  3. Osteoartrite
  4. Assimetria dos membros inferiores
105
Q

Quais são os Sinais Clínicos da DDA no RN?

A
  1. Sinal de Barlow
  2. Sinal de Ortolani
  3. Diferença na Amplitude e Assimetria do Movimento
  4. Sinal de Galeazzi
  5. Sinal de Telescopagem (Pistoning)
  6. Assimetria das pregas
106
Q

Caracteriza o Sinal de Barlow

A
  1. segurar os joelhos do bebé
  2. forçar a adução e a deslocação posterior da coxa, para tentar provocar a saída da cabeça do fémur do acetábulo

No caso de se sentir um ressalto, estamos perante uma anca instável e luxável

Barlow e Ortolani
* Pesquisados delicadamente em separado e para cada um dos membros isoladamente, e nunca em DDA em tratamento
* Estes sinais desaparecem habitualmente a partir da 2ª ou 3ª semana de vida

107
Q

Caracteriza o Sinal de Ortolani

A

Inverso do de Barlow - objetivo de reduzir a anca luxada
1. segurar os joelhos do bebé
2. forçar a aBdução e a elevação da articulação coxo-femoral, permite levantar o grande trocânter e palpar a entrada da cabeça do fémur dentro do acetábulo

No caso de se sentir um ressalto, estamos perante uma luxação da anca, em princípio redutível

Barlow e Ortolani
* Pesquisados delicadamente em separado e para cada um dos membros isoladamente, e nunca em DDA em tratamento
* Estes sinais desaparecem habitualmente a partir da 2ª ou 3ª semana de vida

108
Q

Caracteriza a Diferença na Amplitude e Assimetria do Movimento na DDA

A

Testes de movimento passivo podem mostrar que:
* um quadril tem uma amplitude de movimento diferente em comparação ao outro
* especialmente na flexão e abdução

A limitação de abdução é um dos sinais mais confiáveis nos RN

Essa limitação é mais perceptível a partir dos 3 meses

109
Q

Caracteriza o Sinal de Galeazzi

A
  1. colocar a anca do bebé em flexão
  2. pés assentes numa superfície
  3. avaliar a assimetria dos membros inferiores
110
Q

Caracteriza o Sinal de Telescopagem (Pistoning)

A
  1. bebé em decúbito dorsal
  2. colocar uma mão na bacia
  3. com a outra devem-se fazer movimentos repetitivos de compressão e descompressão (movimento de vaivém)

Considera-se normal quando a anca está reduzida e o impulso transmitido se sente na mão
* caso o impulso seja transmitido noutra direção e não se sinta na mão, considera-se que a anca está luxada

111
Q

Caracteriza a Assimetria das pregas no RN

A

as pregas cutâneas glúteas, femorais ou inguinais podem ser assimétricas, especialmente em RN com displasia unilateral

112
Q

Quais são as lesões extracranianas que podem ocorrer no parto?

A
  1. Cefalohematoma
  2. Caput succedaneum
  3. Hemorragia subgaleal
113
Q

Caracteriza o Cefalohematoma

A

Acumulação de sangue subperiósteo por rutura de vasos durante o parto
* mais comum na região parietal
* respeita as suturasmargens distintas.
* inicialmente firme, mais flutuante após 48h.
* surge após o parto, aumenta nas 1ªs 12-24h.

Raramente grave

114
Q

Caracteriza o Caput succedaneum

A

Compressão exercida durante o partoedema difuso dos tecidos moles do couro cabeludo
* estende-se pela linha média
* atravessa as linhas de sutura
* presente ao nascimento
* não aumenta de tamanho
* resolução em < 48h

Complicações são raras

115
Q

Caracteriza a Hemorragia subgaleal

A

Tumefação flutuante com crescimento insidioso no courocabeludo, especialmente na zona occipital, com hematomas superficiais, devido:
* Trauma (uso de fórceps ou ventosa)
* alterações nacoagulação ou hemostase primária
* malformações vasculares ou tumorais

Características:
* atravessa as linhas desutura
* surge nas 1ªs horas pós-parto (12-72h)
* pode causar choque hemorrágico
* mortalidade entre 5-14%

116
Q

Fratura de clavícula no parto
* Fratura óssea ______** associada ao parto
* Normalmente é **
______

Fatores de risco:
1. _______
2. _______
3. _______

Clínica:
* diminuição/ausência do ______** do membro afetado
* sinais **
______
(nomeadamente edema e rubor)
* deformação ______ da ______**
* **
______ e ______** à palpação
* **
______**
* **
______ / ______** do reflexo de **______

Por vezes assintomática, sendo o diagnóstico feito devido:
* à _______ do ______** após **___ a ____ dias

Pode estar associada à lesão do _______

Diagnóstico:
* para além da clínica, esta poderá ser confirmada por _______

Tratamento e Prognóstico:
A fratura de clavícula tem um ______** prognóstico, não necessitando de um tratamento específico
Para diminuir a dor e o desconforto no bebé, podem ser adoptados alguns cuidados, nomeadamente:
* **
______ o _______ _______

* Vestir o bebé pelo lado afetado em _______ lugar e despir o lado afetado em _______ lugar
* Evitar mover o braço do bebé acima do nível _______
* Evitar _______ lado afetado
* Evitar _______ lado afetado
* Se a dor for _______, poderá recorrer-se ao uso de _______

A

Fratura de clavícula no parto
* Fratura óssea mais comum associada ao parto
* Normalmente é unilateral

Fatores de risco:
1. macrossomia fetal
2. distocia de ombros
3. uso de instrumentos durante o parto (fórceps, ventosa)

Clínica:
* diminuição/ausência do movimento do membro afetado
* sinais inflamatórios (nomeadamente edema e rubor)
* deformação grosseira da clavícula
* dor e crepitação à palpação
* petéquias
* assimetria/ausência do reflexo de Moro

Por vezes assintomática, sendo o diagnóstico feito devido:
* à formação do calo ósseo após 7 a 10 dias

Pode estar associada à lesão do plexo braquial

Diagnóstico:
* para além da clínica, esta poderá ser confirmada por radiografia

Tratamento e Prognóstico:
A fratura de clavícula tem um bom prognóstico, não necessitando de um tratamento específico
Para diminuir a dor e o desconforto no bebé, podem ser adoptados alguns cuidados, nomeadamente:
* Imobilizar o lado afetado (por exemplo envolver o bebé de forma a ter o cotovelo dobrado sobre o tórax)
* Vestir o bebé pelo lado afetado em primeiro lugar e despir o lado afetado em último lugar
* Evitar mover o braço do bebé acima do nível dos ombros
* Evitar pegar no bebé pelo lado afetado
* Evitar deitar o bebé no lado afetado
* Se a dor for persistente, poderá recorrer-se ao uso de analgésico

117
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Eritema tóxico

118
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Melanose pustular neonatal transitória

119
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Hiperplasia das glândulas sebáceas

120
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Milia

121
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Miliária Cristalina

122
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Miliária Rubra

123
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Miliária Profunda

124
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Acropustulose da infância

125
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Dermatite seborreica

126
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Acne Neonatal

127
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Sucking Blisters

128
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Necrose gorda do tecido subcutâneo

129
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Mancha de salmão

130
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Mancha mongólica

131
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Sinal do Arlequim

132
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Hemangioma infantil

133
Q

Lesões benignas da pele do Recém-Nascido

A

Petéquias benignas

134
Q

Eritema tóxico
Definição:
* lesão ______** da pele, caracterizada pela presença de **______ ______**, com **___ a ___cm** de diâmetro, **______ no RN

Epidemiologia:
* ocorre em ______** dos casos, sem relação com o sexo ou etnia
* raro em **
______
e _______ com _______

Etiologia:
* _______

Clínica:
* ______ ou ______**
* rodeadas de **áreas _______ _______** de contornos **
______** (semelhantes a picadas de inseto)
* surgem normalmente entre as **
___ e ____ horas de vida
, podendo ter também um surgimento _______, entre o ____ - ____ dias de vida

Evolução das lesões:
* início na ______**, **expandindo-se depois para o ______** e **______**
* poupando as **
______
e as _______

Diagnóstico:
* características ______ das lesões**
* **
______ ______ do RN**
* em **
___%
dos casos, também se verifica _______ _______

Prognóstico:
* _______ ______** em aproximadamente **______

A

Eritema tóxico
Definição:
* lesão benigna da pele, caracterizada pela presença de manchas avermelhadas, com 1-2cm de diâmetro, dispersas pelo corpo do RN

Epidemiologia:
* ocorre em ½ dos casos, sem relação com o sexo ou etnia
* raro em prematuros e neonatos com peso < 2500g

Etiologia:
* reação enxerto-versus-hospedeiro contra linfócitos maternos

Clínica:
* pápulas ou papulopústulas
* rodeadas de áreas inflamatórias eritemato-edematosas de contornos irregulares (semelhantes a picadas de inseto)
* surgem normalmente entre as 24 e 48 horas de vida, podendo ter também um surgimento tardio, entre o 7º-10º dias de vida

Evolução das lesões:
* início na face, expandindo-se depois para o tronco e extremidades
* poupando as palmas das mãos e as plantas dos pés

Diagnóstico:
* características clínicas das lesões
* bom estado geral do RN
* em 15% dos casos, também se verifica eosinofilia periférica

Prognóstico:
* resolução espontânea em aproximadamente 7 dias

135
Q

Acrocianose neonatal
Definição:
* _______ _______ no recém-nascido

Prevalência:
* ______** → **______ em recém nascidos, quando se encontra _______ às ______** = **______ de _______

Causa:
* ______ ______** predominantemente para regiões **______** (coração, pulmão, cérebro) nas **______ horas de vida do recém nascido
* _______ da _______ corporal

Localização:
* às ______**, sobretudo **______ das ______** e **______ dos _______

Diagnóstico:
* ______**
* **
______ de _______

Prognóstico e tratamento:
* _______ ______** ou com **______ do recém-nascido

A

Acrocianose neonatal
Definição:
* cianose periférica no recém-nascido

Prevalência:
* comumfisiológica em recém nascidos, quando se encontra restrita às extremidades = ausência de cianose central

Causa:
* circulação sanguínea predominantemente para regiões centrais (coração, pulmão, cérebro) nas primeiras horas de vida do recém nascido
* diminuição da temperatura corporal

Localização:
* às extremidades, sobretudo face palmar das mãos e face plantar dos pés

Diagnóstico:
* clínico
* exclusão de cianose central

Prognóstico e tratamento:
* resolução espontânea ou com aquecimento do recém-nascido

136
Q

Mancha mongólica

Definição:
* lesão ______** da pele → **______ _______

Prevalência:
* muito ______** em bebés com ascendência **______, ______** e **______
* pode também estar presente em bebés _______

Causa:
* ______** na migração de alguns **______ da ______ para a ______** até às **__** semanas, acumulando-se anormalmente na **______

Coloração:
* ______**
* **
______

* menos frequentemente → _______ ou _______

Localização:
* ______**
* **
______

* ______**
* ou **
______

Diâmetro:
* tipicamente ______**
* pode ser **
______

Diagnóstico:
* ______**
* importante identificação por fazer diagnóstico diferencial com **
______

Prognóstico e tratamento:
* geralmente desaparece no ______** de vida
* podendo desaparecer até aos **
______
de idade

A

Mancha mongólica

Definição:
* lesão benigna da pele → mácula congénita

Prevalência:
* muito comum em bebés com ascendência asiática, africana e hispânica
* pode também estar presente em bebés leucodérmicos

Causa:
* défice na migração de alguns melanócitos da derme para a epiderme até às 20 semanas, acumulando-se anormalmente na derme

Coloração:
* azul violácea
* acinzentada
* menos frequentemente → esverdeada ou castanha

Localização:
* dorso
* região glútea
* flancos
* ou ombros

Diâmetro:
* tipicamente < 5cm
* pode ser >10cm

Diagnóstico:
* clínico
* importante identificação por fazer diagnóstico diferencial com hematomas

Prognóstico e tratamento:
* geralmente desaparece no 1º ano de vida
* podendo desaparecer até aos 10 anos de idade

137
Q

Melanose pustulosa transitória neonatal
Definição:
* condição dermatológica ______**, **______, que ocorre nos ______** de vida
* caracterizada pelo aparecimento de lesões **
______

Prevalência:
* cerca de __%** dos recém-nascidos
* mais prevalente na raça **
______

* afeta ambos os sexos com a _______ frequência

Causa: a sua etiologia é _______

Apresentação:
1. inicialmente, lesões ______** **______, sob base ______**
2. posteriormente, as **
______ ______**, dando lugar a **______ ______**, rodeadas por um fino **______ _______

Localização:
* mais frequente na _______, _______ e ______**
* também comum nas **
______ e _______

Diâmetro:
* até cerca de _______

Diagnóstico:
* essencialmente ______**
* é típica a **
______
de sintomas sistémicos e de alterações laboratoriais
Exames que podem auxiliar na confirmação da suspeita clínica:
* ______ ______ ou _______** do conteúdo das lesões, revelando **______** e, eventualmente, **______

Prognóstico e tratamento:
* resolve _______, sem sequelas a longo prazo

A

Melanose pustulosa transitória neonatal
Definição:
* condição dermatológica benigna, autolimitada, que ocorre nos primeiros dias de vida
* caracterizada pelo aparecimento de lesões vesico-pustulosas

Prevalência:
* cerca de 3% dos recém-nascidos
* mais prevalente na raça negra
* afeta ambos os sexos com a mesma frequência

Causa: a sua etiologia é desconhecida

Apresentação:
1. inicialmente, lesões vesico-pustulosas superficiais, sob base não eritematosa
2. posteriormente, as pústulas rompem, dando lugar a manchas hiperpigmentadas, rodeadas por um fino colarete descamativo

Localização:
* mais frequente na face, pescoço e dorso
* também comum nas regiões palmar e plantar

Diâmetro:
* até cerca de 3 milímetros

Diagnóstico:
* essencialmente clínico
* é típica a ausência de sintomas sistémicos e de alterações laboratoriais
Exames que podem auxiliar na confirmação da suspeita clínica:
* coloração Giemsa ou Wright do conteúdo das lesões, revelando neutrófilos e, eventualmente, eosinófilos

Prognóstico e tratamento:
* resolve espontaneamente, sem sequelas a longo prazo