Figuras de Linguagem Flashcards
METÁFORA
Realiza o processo de comparação, no entanto sem conectivos.
Ex.: Técio é uma estrela.
COMPARAÇÃO
Realiza o processo de comparação, já este ocorre com conectivo.
Ex.: Técio é COMO uma estrela.
METONÍMIA
É a generalização de uma parte pelo todo.
Ex.: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.
(O fazendeiro precisava de muitas pessoas para o trabalho daquela semana.)
Assistimos a um Godard hoje.
(Assistimos a um filme de Jean-Luc Godard hoje.)
Bebeu uma garrafa de suco e ainda queria mais.
(Bebeu todo o suco da garrafa e ainda queria mais.)
Em muitas ocupações, a mulher ainda ganha menos do que o homem.
(Em muitas ocupações, as mulheres ainda ganham menos do que os homens.)
Vou ao barbeiro uma vez por mês.
(Vou à barbearia uma vez por mês.)
Eu vou comprar danone.
(Danone é a marca do produto).
CATACRESE
Atribuição de um nome a algo que não tem nome ou tem e não é de conhecimento geral.
Ex.: Pé da cadeira.
O dente de alho;
A batata da perna;
O salto de bico fino;
A pele do tomate;
O fio de azeite;
A boca da garrafa;
O braço do sofá;
As maçãs do rosto.
PROSOPOPEIA
Atribuir características humanas a coisas que não é humana (seres inanimados) ou a seres irracionais.
Ex.: Sol beijando o mar.
Árvores pedem socorro.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
A raposa disse algo que convenceu o corvo.
As árvores são imbecis: se despem justamente quando começa o inverno.
PLEONASMO
Redundância de termos no âmbito das palavras. Repetição de ideias.
Ex.: Sair para fora.
Entrar para dentro.
Ocorreu há 10 anos atrás.
“E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinícius de Morais)
“Me sorri um sorriso pontual” (Chico Buarque)
“E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou” (Chico Buarque)
PARADOXO
Falta de lógica, contraria os princípios básicos e gerais.
Ex.: Foi sem querer, querendo.
Eu prefiro morrer do que perder a vida.
ANTÍTESE
Oposição de palavras na mesma frase.
Ex.: Na riqueza e na pobreza.
SINESTESIA
Mistura de sensações pelos 5 sentidos do corpo humano (audição, olfato, visão, tato e paladar).
Ex.: Veja o áudio que que eu te mandei.
O toque doce da tua mão.
EUFEMISMO
Suavização da linguagem.
Ex.: Foi morar com Deus. (Pra dizer que morreu)
Ricardo é um boa-vida, não tem jeito. (Vagabundo)
Pessoas da terceira idade sofrem com a estrutura das grandes cidades. (Idosas)
João sempre foi “cheinho”, puxou ao pai. (Gordo)
ELIPSE
Retira uma palavra do texto que ainda não apareceu.
Ex.: Compramos um bolo. (Nós)
“[eu] Não sou alegre, nem [sou] triste…” (Cecília Meirelles)
“No mar, [há] tanta tormenta” (Camões)
“Entraram na casa, [com] as armas na mão” (Jorge Amado)
ZEUGMA
Retira uma palavra do texto que já foi mencionada anteriormente.
Ex.: Eu gosto de bolo; Joana, de suco. (gosta)
Eu acordo às sete horas e vou dormir às onze. (horas)
HIPÉRBOLE
Exagero de pensamento.
Ex.: Estou morrendo de fome.
Eu já te falei um milhão de vezes que eu não gosto disso.
Ele demorou um século para chegar aqui.
PARONOMÁSIA
A paronomásia é uma figura de linguagem que está definida na categoria de figuras de som.
Isso porque ela está relacionada com a sonoridade das palavras. Dessa forma, ela utiliza os parônimos para enfatizar uma ideia e por isso recebe esse nome.
Palavras Parônimas
As palavras parônimas se assemelham no som e escrita. Mas fique atento, pois um erro pode causar grande confusão. Veja abaixo algumas palavras parônimas:
Absolver (perdoar) e absorver (aspirar)
Apóstrofe (figura de linguagem) e apóstrofo (sinal gráfico)
Aprender (tomar conhecimento) e apreender (capturar)
Cavaleiro (que cavalga) e cavalheiro (homem gentil)
Delatar (denunciar) e dilatar (alargar)
Docente (relativo a professores) e discente (relativo a alunos)
Peão (aquele que anda a pé, domador de cavalos) e pião (brinquedo)