fases clínicas do trabalho de parto Flashcards
premonitório, o que é
nao é propriamente uma fase clínica do TP
- inicia entre 30-36 semanas e culmina na fase de pródromos do TP (fase latente)
quais sao os pródromos do TP (fase latente)
descida do fundo uterino (2-4cm)
contraçoes irregulares
perda do tampao mucoso
amolecimento e centralizaçao do colo uterino
quais sao as fases ativas do TP
1) dilataçao
2) expulsao
3) secundamento
4) Greenberg (até 1hr após parto)
como é feito o diagnóstico do trabalho do parto e o início da fase de dilataçao
dilataçao de 3-4cm + contraçoes ritmadas e frequentes (3-4) = só interna a paciente se ela tiver este diagnóstico
quando termina a fase da dilataçao
com a dilataçao completa
o que nao fazer na fase ativa da dilataçao
tricotomia, enteróclise, dieta zero, acesso venoso de rotina, romper bolsa de rotina, puxos dirigidos de rotina (orientar a fazer força).
o que fazer na fase de dilataçao
preferencia por alimentos líquidos, deambulaçao, paciente escolhe a posicçao mais confortavel, tv de 4/4h ou 2/2h, avaliar BCF de 30/30min se baixo risco e 15/15 se alto, ocitocina (se contrácoes infrequentes), analgesia peridural se necessário
quando inicia e quando termina o período expulsivo
início: dilataçao completa do colo do útero (10cm)
fim: eliminaçao total do concepto
como sao as contraçoes no período expulsivo
fortes e regulares
V ou F: a paciente tem vontade de fazer puxos no período expulsivo
verdadeiro
o que fazer no período expulsivo
escutar BCF mais frequentemente (15/15 min se baixo risco; 5/5 min se alto risco)
temperatura da sala 24 a 26 graus
manobras ativas para proteçoa do períneo ou hands off
instrumentaçao somente se necessário
OBS: se decúbito dorsal, elevar cabeceira em 45 graus (evita compressao da cava)
o que é distocia de ombro
é quando o ombro anterior fica preso na sínfise púbica
quais manobras sao mais usadas na distocia de ombro
1a linha: McRoberts e Rubin 1 = flexao das coxas e pressao suprapúbica
2a linha: Gaskin (4 apoios) ou Woods
3a linha: zavanelli –> faz cesarea
qual manobra está proscrita na distocia de ombro
Kristeller –> pode causar danos graves
quando há indicaçao de episiotomia
fetos macrossomico
exaustao materna
períneos rígidos
distocia de ombro
parto prolongado
sofrimento fetal agudo
como é preferida a incisao da episio: mediana ou médio lateral?
médio-lateral
quando há indicaçao do uso de fórceps
exaustao materna
estado fetal nao tranquilizador
falha na descida
cabeça derradeira
quais sao os 3 tipos de forceps e qual é o mais usado
simpson (mais usado)
kielland (para rotaçao)
piper (parto pélvico com cabeça derradeira)
o que ocorre no 3o período = secundamento
descolamento e expulsao da placenta após a expulsao fetal
2 mecanismos de dequitaçao da placenta
- baudelouque-shurltze (75%)
- baudelouque-duncan (25%)
o que fazer no secundamento
após a saída da cabeça, aplicar ocitocina 10ui IM para reduzir atonia e morte materna
período de greenberg ou 4o período
mulher fica 1h no centro obstétrico após o nascimento = período de maior risco de hemorragias
o que é checado no período de greenberg
4Ts: tonus uterino, trauma vaginal, tecido (se ficou tecido placentário ainda dentro), trombina (ver se está sangrando)
conduta assistencial no quarto período
massagem uterina (estimula contraçao)
esvaziamento vesical
drogas uterotonicas (ocitocina, misoprostol)
ácido tranexamico (reduz sangamento)
OBS: se nada funcionou –> sutura de B-lynch, ligadura de vasos hipogástricos ou histerec puerperal (apenas se vida ou morte).
dentre os 3 estreitos de passagem do feto, qual é o mais complicado de se passar?
estreito médio = menor diametro da pelve –> local das espinhas isquiáticas