Farmacologia Geral Flashcards

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1
Q

Conceito de Farmacocinética:

A
  • Estudo do caminho que o fármaco percorre até ser eliminado. Estudo da relação dose-concentração. - “o que o nosso corpo faz com o fármaco”
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Q

Farmacocinética, divisão (4):

A
  • Absorção - Distribuição - Biotransformação - Excreção
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3
Q

Farmacodinâmica, conceito;.

A
  • Estudo da relação entre efeito-concentração. - “o que o fármaco com nosso corpo”.
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4
Q

Farmacocinética, ABSORÇÃO:

A
  • Sítio de adminsitração até chegar na circulação central (meio intravascular).
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5
Q

Conceito de BIODISPONIBILIDADE:

A
  • Fração do fármaco que efetivamente chega na circulação central (veia cava). - Ex: med via EV, a absorção é 100%, e a biodisponibilidade é 100%. Outras vias isso varia, ex. via oral. - Ex: medicação VO, a fração que chega na circ central pode ser menor do que a administrada (metab 1 passagem)
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6
Q

Qual principal sitio de absorção de medicação VO?

A

Intestino delgado

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7
Q

O que é metabolismo de primeira passagem?

A

Fármaco administrado VO, absorvido em intestino delgado -> circulação porta hepátiva -> metabolizado -> circulação central. Ex: morfina, 100mg adm, 70% é absorvido no TGI, metab primeira passagem parte é desativado, e só outra parte chega na circulação central.

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8
Q

O que é alterado na absorção e na biodisponibilidade ao ingerir fármaco + alimentação?

A
  • Retarda a absorção, ficará mais tempo no estômago. - Demora a chegar no intestino, entao pico sérico será mais prolongado. - Mudança de PH pode alterar a absorção. - Absorção pode ser prolongada, mas a biodisponibilidade é a mesma (não altera a fração que chegará na circulação central após os caminhos que percorre).,
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9
Q

Interação medicamentosa pode retardar a abosrção de algum dos fármacos no TGI, verdadeiro ou falso.

A

Verdadeiro

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10
Q

Farmacocinética, DISTRIBUIÇÃO:

A

* Todos os processos de farmacocinética podem acontecer simultaneamente. - Modelos compartimentais de distribuição do fármaco. - órgãos ricamente vascularizados recebem a distribuição primeiro, depois musculatura, depois tecido adiposo.

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11
Q

Divisão da distribuição (2):

A

2 fases distintas: - 1 Distribuição (pico serico + distribuição) fase ALFA, quando é exposto aos tecidos mais irrigados como cérebro - 2 Eliminação, fase BETA. Metabolização e eliminação lenta.; Essa fase acontece quando o fármaco está sendo distribuido para compartimentos menos irrigados.

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12
Q

Conceito de redistribuição:

A
  • Dose unica -> pico no SNC , redistribuição para outros tecidos (término da ação.) - Dose repetidas/continuas -> medicação com efeito prolongado por ter reservatorio no organismo apos redistribuicao
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13
Q

Fração livre do fármaco:

A
  • Fração verdadeiramente absorvida pelo tecido e gerar efeitos. - ex: medicação ligada a albumina, pcte com albumina reduzida, medicação terá mais fração livre. - 2 fármacos diferentes que competem pela mesma proteina, sobrará menos albumina pro fármaco se ligar. entao poderá ter mais frações livres.
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14
Q

Barreira hematoencefálica, importância:

A

-Impede entrada de fármacos lipofóbicos ou ionizados. - anestesicos para agir no SNC precisa ser lipofilico.

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15
Q

Volume de distribuição, conceito:

A
  • Relação Vd = dose / concentração, no término da fase de distribuição. - é o volume ideal em que o fármaco se dissolveu no final do processo de distribuição. é volume hipotetico
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16
Q

Fármacos com baixo volume de distribuição, conceito:

A
  • Fármacos confinados ao intravascular.
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17
Q

Fármacos com alto volume d distribuição, conceito:

A
  • Fármaco solúvel em tecidos, que não o plasma. ex: Fentanil, Vd 300-400L, mt mais alto que nosso volume sanguineo, isso pq está distribuido por diversos tecidos do corpo. ((gortdura)
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18
Q

Criança tem volume de distibuição menor pela proporção de liquido/gordura, V ou F

A

Verdadeiro. Vd varia de acordo com a composição corporal do individuo, individuos obesos terão maior Vd para fármacos LIPOFILICOS.

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19
Q

Qual a importância do Vd?

A

Pq a partir do Vd, se calcula a dose de administração do fármaco. - Se sabe Vd e concentração alvo, se pode calcular a dose.

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20
Q

Conceito de meia-vida:

A
  • Fenomenos de primeira ordem, fenomenos que tem taxa de decaimento constante. - Queda a uma tx constante do fármaco, é um fenomeno de primeira ordem, decaimento exponencial. - Baseado em frações. - TEMPO NECESSÁRIO PARA UM FÁRMACO CAIR PELA METADE SUA CONCENTRAÇÃO T 1/2
21
Q

Qual a importância do T 1/2?

A
  • Com ele permite calcular o intervalo entre as doses de administração de um fármaco. ex; 4/4h * T 1/2 é estável em adminsitração unica, em contínua não é.
22
Q

Conceito Meia-Vida contexto sensivel:>

A
  • Infus Continua -> Devido saturação dos compartimentos perifericos, e dos mecanismos de eliminação, a meia vida pode variar. - Def: TEMPO NECESSÁRIO PARA CAIR 50% DO FÁRMACO NO SEU SITIO EFETOR APÓS O TÉRMINO DA INFUSÃO. ### Depende do tempo de infusão (por isso dependente do ‘contexto’)
23
Q

Fármacos que não são bons para infusão continua, exemplos

A
  • Diazepam, fentanil, tiopental. - Pq ao longo do tempo de infusão a meia vida vai aumentando pq eles vão saturando compartimentos periféricos.
24
Q

Exemplo de um fármaco meia vida insensível/independente ao contexto

A

Remifentanil. - Sempre mantem a concentração da mesma maneira, otimo para infusão contínua

25
Q

Farmacocinética, BIOTRANSFORMAÇÃO, conceito:

A
  • É um processo que ocorre basicamente no fígad, metabolização. - Objetivo 1 : transformar compostos APOLARES em POLARES, que são mais fáceis de serem eliminados. - Objetivo 2> transformar compostos ATIVOS em INATIVOS, para cessar ação do fármaco no organismo. Exceçõs: - Mas podem haver casos que se criam metabolitos ATIVOS. -> são necessários pros pró-farmacos. que sao originalmente inativos, e após metabolização se tornam ativos. Ex; CODEINA. - após metaboliz. podem gerar compostos toxicos ao organismos, ex MEPERIDINA -> normeperidina
26
Q

Divisão da BIOTRANSFORMAÇÃO (2):

A
  • Divido em FASE 1 e FASE 2.
27
Q

Biotransformação, FASE 1:

A
  • Fase catabólica, altera o grupo funcional (adiciona) do fármaco. Facilita a ação do processo de fase 2. - Reações de fase 1: Hidrolise // Redução // Oxidação.;
28
Q

Reação de FASE 1, oxidação.

A

É a mais importante, catalizada pelas enzimas do CITOCROMO P450. - Enzimas dos hepatocitos, farmaco precisa ultrapassar a membrana celular para ser metabolizadas pelas enzimas. - Existem diversas isoenzimas especificas do citocromo p450. - Existem substancias indutoras do citocromo p450 (aumenta sua atividade, entao ela eliminará mais subtrato) // inibidoras do citocromo, a enzima fica mais lenta e metaboliza menos o fármaco. - Existem substâncias que elas mesmas em uso cronico estimulam a enzima citocromo p450. Ex: usuarios cronicos de benzodiazepinicos, metabolizam mais rapido. Alcool também faz indução enzimatica. - Pode haver indução cruzada , ex usuarui de alcool que metaboliza mais rapido benzodiazepinico.

29
Q

Relação entre Itraconazol e Midazolam

A

Usuarios cronicos de Itraconazol fazem inibição das enzimas que metabolizam o midazolam, então terá maiores efeitos do midazolam, aumento risco de toxicidade. - Antrifungicos sao exemplos classicos de inibidores enzimaticos.

30
Q

Farmacocinética, EXCREÇÃO.

A
  • Depuração (clearance) eficacia do organismo em eliminar substâncias em geral, principal órgão é o RIM. outros BILE, pulmao (elimina anestésicos voláteis) - Circulação enterohepatica - Meia-vida de eliminação
31
Q

Circulação Entero-Hepática, definição e exemplo.

A
  • Substância eliminada pela bile, reabsorvida pelo intestino,passa novamente pelo fígado. - EX: FENTANIL tem reabsorção enterohepatica, então vc pode ter um novo pico sérico após a eliminação (2 º pico devido recirculação enterohepatica).
32
Q

Qual o unico orgao que consegue eliminar compostos POLARES?

A

PULMÃO.

33
Q

FARMACODINAMICA, Eficácia e potencia:

A
  • Eficácia é a dimensão da resposta celular que o fármaco consegue induzir. Mensurado pela atividade intrinseca do fáramaco. Se é 1, ele é 100% eficaz. Ele incita a resposta máxima possível. -POTÊNCIA: é a medidade de quanto do fármaco é necessário para alcançar o efeito desejado, é medido por ED50 OU EC50. - ED50 quanto menor mais potente o fármaco é. - Alta potencia é desejado, pois com baixa potencia consegue o efeito. Mas isso pode ser compensado com aumento da dose.
34
Q

Relação entre potência e eficácia de MORFINA e FENTANIL

A
  • Fentanil é 100x mais potente que a Morfina, 0,1mg de fentanil equivale a 10mg de morfina. - Morfina é 100% eficaaz, assim como fentanil. Portanto para atingir o mesmo efeito necessário aumentar dose.
35
Q

Conceito de DE 50 ou DL50 (ED50).

A
  • Dose que produz o efeito esperado em 50% da população; - NÃO confundir com 50% da dose necessária para produzir o efeito máximo. - Numa curva de GAUSS o ED 50% está no centro da hiperbole da curva. - Dose que vai produzir 100% de efeito em 50% da população, outros 50% poderão ter menos efeito ou mais (mais sensíveis) - a CAM é igual a DE50
36
Q

DOSE LETAL

A
  • Dose capaz de matar 50% da população.
37
Q

INDICE TERAPEUTICO

A

Relação entre Dose letal (LD) e DE 50 IT = LD50 / DE 50 - fármacos com IT menores, são mais perigosos. A maioria dos anestésicos tem IT estreitos. - Fármacos com IT amplo é seguro. Ex cefazolina,.

38
Q

Conceito de receptor

A
  • Macromolecula de reconhecimento para mediador quimico que gerará uma resposta predeterminada sempre que for estimulado. - Tem receptores que podem dar respostas simples como ATIVADO / DESATIVADO e outros que podem ter diferentes graus de ativação (intensidade de resposta)
39
Q

Conceitos AGONISTA PLENO // PARCIAL // ANTAGONISTA NEUTRO // INVERSO

A
  • Agonista pleno é 100% eficaz em ativar seu receptor - Ag. Parcial é subeficaz - Neutro não muda atividade basal do receptor
40
Q

O que ocorre quando mistura um antagonista NEUTRO com um AGONISTA PLENO/PARCIAL ?

A

Diminui a POTENCIA do AGONISTA, pq eles competirão pelo receptor. Entao precisará de mais agonista para deslocar o antagonista neutro (competição) Ex; FLUMAZENIL revertendo o MIDAZOLAM.

41
Q

O que ocorre quando mistura um Agonista PLENO com um agonista PARCIAL?

A
  • Diminui a ação do agonista PLENO;. O agonista parcial quando é administrado em alguem que ja está sob efeito do agonista pleno funcionará como um antagonista, pq vai deslocar o agonista pleno de sua ação, entao nao fará resposta PLENA desse receptor. -> Misturar agonista parcial a um pleno é um mecanismo de reversão -> Ex: Administrar NALBUFINA para controlar um prurido causado por opioide administrado no neuroeixo. o Opioide é um agonista PLENO de receptor Mi, e a nalbufina é agonista parcial de receptor Mi, entao reduzira ação do agonista PLENO.
42
Q

Tipos de Receptores (4)

A
  • Canais ionicos dependentes de ligantes.; - Acoplados a proteina G - Ligados a enzimas - Intracelulares
43
Q

Receptores de canais ionicos

A

Ligante se liga ao receptor, e abre canais ionicos. Altera a conduntância a ions ( abre e o ion entra ou sai -> resposta imediata). EX: NMDA, GABA A, nicotinico. Mensuraçao velocidade = Milissegundos

44
Q

Receptores acoplados a proteina G

A

Liga o receptor num ligante na parte externa do receptor, ativa ou inibe uma enzima como adenilciclase, ou altera condutancia de um canal ionico. Ao ativar proteina G é capaz de gerar resposta em diversos alvos celulares. - Sistema 2 mensageiro - Ampliação de sinal (infinidade de efeitos) - A potencia nao depende simplesmente da afinidade do ligante-receptor, pode ser potencializada . EX: Beta agonistas, colinergicos, Opioides - Efeito um pouco mais lento que os de canais ionicos, pq depende de 2 mensageiro/ampliação mensuração de velocidade: segundos, minutos ou horas. Demora mais pra agir como pra terminar de agir

45
Q

Receptores ligados a enzimas

A

Receptores que se ligam na membrana extracelular , e ativam uma enzima intra celular Ex; insulina. Alteram por via indireta processos de transcriçoes genicas que atuam no nucleo da celula. Tem efeitos mais lentos, e terminoi de ação.

46
Q

Receptores intracelulares (nucleareS)

A

Receptores inteiramente dentro da celula, ligante tem que se lipossoluvel pra entrar e ligar diretamente. E depois gera mecanismos de transcrição genicas que geralmente geram sinteses de novas proteinas - Ação final é no nucleo da celula -> transcrição genica -> proteina. => mecanismo classico de ação de hormonios: Tireoidianos, esteroides -Receptores com ações mais lentas (tempo minimo de 30min a horas). Pq depende da sintese de novas proteinas - Termino da açao tbem pode demorar semanas pra finalizar.

47
Q
A
48
Q
A