Execução de título extrajudicial Flashcards

1
Q

João e Maria são vizinhos e vêm enfrentando problemas quanto ao comportamento dos cães de propriedade de Maria, os quais já danificaram parte do imóvel de João. Assim, João e Maria pretendem submeter o conflito à mediação, de forma a buscar solução consensual, sem a propositura de ação judicial.

Para tanto, diante da comum hipossuficiência de recursos das partes para custeio de mediação privada, João e Maria procuraram o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi pedida e concedida gratuidade de justiça em favor de ambas as partes.

Após duas sessões de mediação, estando ambos assistidos por advogados, João e Maria chegaram a acordo sobre os cuidados a serem adotados por Maria em relação aos cães, bem como sobre a reparação dos danos sofridos por João.

O instrumento de mediação foi subscrito por João, Maria, seus advogados e o mediador designado pelo Tribunal de Justiça. Não houve pedido de homologação judicial do termo firmado.

Diante de tal cenário, é certo dizer que o mediador poderá funcionar como testemunha em eventual processo judicial pertinente ao conflito mediado, de modo a melhor subsidiar a decisão do juízo.

A

Errado.

CPC - Art. 166, § 2º Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.

+ LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015.

Art. 7º O mediador não poderá atuar como árbitro nem funcionar como testemunha em processos judiciais ou arbitrais pertinentes a conflito em que tenha atuado como mediador.

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2
Q

Com relação a agravo de instrumento, coisa julgada, embargos do devedor e execução, substituição processual e mandado de segurança, julgue o próximo item, à luz da jurisprudência do STJ.

O sucesso dos embargos do devedor interfere no resultado dos honorários advocatícios da execução, razão pela qual a fixação inicial da verba honorária na execução é de caráter provisório.

A

Certo.

No contexto da execução de sentença e dos embargos à execução, os honorários advocatícios podem ser fixados separadamente em ambas as ações, devido à autonomia relativa dessas ações.

Contudo, o sucesso dos embargos à execução (que são uma ação incidental de conhecimento) pode impactar os honorários fixados na execução principal.

De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ):

Autonomia dos Honorários: Os honorários podem ser fixados de forma independente na execução e nos embargos do devedor, mas essa autonomia não é absoluta. O resultado dos embargos pode influenciar os honorários da execução, tornando a fixação inicial provisória.

Limites de Fixação: A soma dos honorários advocatícios fixados em ambas as ações não deve exceder o limite máximo previsto no § 3º do art. 20 do CPC/1973.

Impossibilidade de Compensação: Não é possível compensar os honorários fixados nos embargos à execução com aqueles fixados na própria ação de execução, devido à ausência de reciprocidade de obrigações ou bilateralidade de créditos.

Estas diretrizes são reforçadas pela jurisprudência do STJ, como no caso julgado pelo Ministro Mauro Campbell Marques (REsp 1520710-SC, recurso repetitivo), que enfatiza a autonomia relativa e os limites de fixação dos honorários advocatícios nas execuções e embargos.

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3
Q

João e Maria são vizinhos e vêm enfrentando problemas quanto ao comportamento dos cães de propriedade de Maria, os quais já danificaram parte do imóvel de João. Assim, João e Maria pretendem submeter o conflito à mediação, de forma a buscar solução consensual, sem a propositura de ação judicial.

Para tanto, diante da comum hipossuficiência de recursos das partes para custeio de mediação privada, João e Maria procuraram o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi pedida e concedida gratuidade de justiça em favor de ambas as partes.

Após duas sessões de mediação, estando ambos assistidos por advogados, João e Maria chegaram a acordo sobre os cuidados a serem adotados por Maria em relação aos cães, bem como sobre a reparação dos danos sofridos por João.

O instrumento de mediação foi subscrito por João, Maria, seus advogados e o mediador designado pelo Tribunal de Justiça. Não houve pedido de homologação judicial do termo firmado.

Diante de tal cenário, é certo dizer que o mediador está impedido, pelo prazo de dois anos, contado do término da última audiência em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

A

Errado.

Código de Processo Civil.
Art. 172
. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

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4
Q

Julgue como certo ou errado. Nos termos do Código de Processo Civil, o item abaixo é considerado título executivo extrajudicial:

A decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza.

A

Errado.

Nos termos do Código de Processo Civil brasileiro, a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza não é considerada um título executivo extrajudicial, mas sim um título executivo judicial. Isso está previsto no artigo 515, inciso III, do CPC, que estabelece que a decisão que homologa a autocomposição extrajudicial é um título executivo judicial.

Portanto, uma vez que a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial é homologada pelo juiz, ela passa a ter a mesma força de uma decisão judicial, podendo ser executada diretamente no judiciário, sem a necessidade de um novo processo para reconhecer a obrigação.

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5
Q

A _____________ é o ato processual pelo qual se chama a parte demandada (réu) para integrar a relação jurídica processual, informando-a da existência da ação contra ela e dando-lhe a oportunidade de se defender.

A

citação

Obs.:
Finalidade:
Dar ciência ao réu da ação: Informar o réu sobre a existência do processo.
Chamar o réu para se defender: Permitir ao réu apresentar sua defesa no prazo legal.
Constituição da relação processual: Completar a relação processual entre autor, réu e juiz.

Modalidades de citação:
Citação pessoal: Realizada por oficial de justiça ou pelos Correios.
Citação por edital: Utilizada quando o réu está em local incerto ou desconhecido.
Citação por hora certa: Quando o réu tenta evitar a citação, sendo feita com a presença de testemunhas.

Efeitos da citação:
Interrupção da prescrição: A citação válida interrompe a prescrição.
Constituição do réu em mora: Em ações de cobrança, a citação constitui o devedor em mora.
Estabilização da demanda: Define os limites da lide e do pedido.

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6
Q

A __________________ é o ato processual pelo qual se dá ciência a alguém (partes, advogados, testemunhas, etc.) dos atos e termos do processo, para que realize ou tome ciência de alguma providência.

A
  • intimação

Obs.:
Finalidade:

  • Informar sobre atos processuais: Comunicar decisões, despachos, sentenças e outros atos processuais.
  • Chamar para prática de atos: Convocar partes ou terceiros para audiências, depoimentos ou outras diligências.

Modalidades de intimação:
* Intimação pessoal: Realizada diretamente à parte ou ao seu representante, geralmente por oficial de justiça.

  • Intimação eletrônica: Realizada por meio do sistema eletrônico, especialmente para advogados inscritos nos tribunais.
  • Intimação por publicação oficial: Publicada no Diário da Justiça Eletrônico ou outro meio oficial de comunicação dos atos processuais.

Efeitos da intimação:
* Início de prazos processuais: A intimação marca o início do prazo para a prática de atos processuais, como recursos ou manifestações.
* Eficácia das decisões: Torna as decisões e despachos judiciais eficazes e conhecidos das partes.

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7
Q

A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz o pagamento de quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel e o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.

O Brasil adotou o procedimento monitório documental.

Sobre a ação monitória, segundo a jurisprudência dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça e a legislação processual civil em vigor, julgue o item:

Não se admite quando fundada em cheque prescrito.

A

Errado.

É admissível sim, visto que o cheque prescrito nada mais é do que prova escrita sem eficácia de título executivo.

Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:

I - o pagamento de quantia em dinheiro;

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8
Q

A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz o pagamento de quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel e o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.

O Brasil adotou o procedimento monitório documental.

Sobre a ação monitória, segundo a jurisprudência dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça e a legislação processual civil em vigor, é correto afirmar:

Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou não fazer, com prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento. Cumprindo o réu o mandado, ficará isento de custas e honorários advocatícios.

A

Errado.

A isenção abrange apenas as custas, o réu ainda terá que pagar honorários advocatícios de 5% do valor da causa.

Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.

§ 1º O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no prazo.

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9
Q

Pedro ajuizou ação monitória em face de Péricles, amparada em contrato de prestação de serviços pactuado entre as partes e alegadamente descumprido por Péricles no que se refere à sua obrigação de pagar quantia.
Regularmente citado, Péricles apresentou embargos monitórios, sustentando que houve pagamento parcial.

Em tal caso, é correto afirmar que rejeitados os embargos, será constituído de pleno direito título executivo extrajudicial, com a intimação de Péricles para pagamento em 3 (três) dias.

A

Errado. No caso descrito, se os embargos monitórios apresentados por Péricles forem rejeitados, o que se forma, na verdade, é um título executivo judicial, e não extrajudicial.

Conforme o artigo 701, §2º do Código de Processo Civil brasileiro, após a rejeição dos embargos na ação monitória, a decisão que os rejeita constitui de pleno direito título executivo judicial. Após isso, Péricles seria intimado para pagar o valor devido em 15 dias, e não 3 dias como mencionado. Os 3 dias são aplicáveis no contexto da execução de título extrajudicial conforme o artigo 523 do CPC, enquanto os 15 dias para pagamento após a constituição do título executivo judicial na ação monitória permitem o início da fase de execução, seguindo-se a possibilidade de aplicação de multa e honorários advocatícios em caso de não pagamento.

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10
Q

A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz o pagamento de quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel e o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.

O Brasil adotou o procedimento monitório documental.

Sobre a ação monitória, segundo a jurisprudência dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça e a legislação processual civil em vigor, é correto afirmar:

O réu, no prazo para embargos, desde que reconheça o crédito do autor e comprove o depósito de 30% (trinta por cento) do valor devido, poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de 1% ao mês. Em outras palavras, o parcelamento autorizado na execução de título extrajudicial também se aplica ao procedimento monitório, no que couber.

A

Certo.

Art. 701, § 5º Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916.

Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.

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11
Q

Pedro ajuizou ação monitória em face de Péricles, amparada em contrato de prestação de serviços pactuado entre as partes e alegadamente descumprido por Péricles no que se refere à sua obrigação de pagar quantia.
Regularmente citado, Péricles apresentou embargos monitórios, sustentando que houve pagamento parcial.

Em tal caso, é correto afirmar que os embargos somente serão admitidos se Péricles comprovar a prévia segurança do juízo.

A

Errado.

No procedimento da ação monitória, conforme o Código de Processo Civil brasileiro, especificamente no artigo 702, não há exigência para que o devedor (Péricles, no caso) comprove a prévia segurança do juízo para que seus embargos monitórios sejam admitidos.

Os embargos monitórios são uma defesa que o devedor pode apresentar contra o mandado inicial de pagamento expedido na ação monitória. A legislação permite que Péricles apresente esses embargos sem a necessidade de fazer um depósito prévio ou oferecer qualquer outra forma de garantia. Isso possibilita que o devedor conteste a ação monitória alegando fatos que impeçam, modifiquem ou extingam o direito do credor, como o pagamento parcial, sem a barreira financeira de ter que garantir o juízo previamente.

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12
Q

Pedro ajuizou ação monitória em face de Péricles, amparada em contrato de prestação de serviços pactuado entre as partes e alegadamente descumprido por Péricles no que se refere à sua obrigação de pagar quantia.
Regularmente citado, Péricles apresentou embargos monitórios, sustentando que houve pagamento parcial.

Em tal caso, é correto afirmar que a oposição dos embargos suspenderá a eficácia da decisão que deferiu a expedição do mandado de pagamento até o julgamento em primeiro grau.

A

Certo.

De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, especificamente no artigo 702, §4º, a apresentação de embargos monitórios pelo devedor, como Péricles no caso descrito, suspende a eficácia da decisão que deferiu a expedição do mandado de pagamento até o julgamento desses embargos em primeiro grau.

A ação monitória é um instrumento processual usado quando o credor possui um documento que comprova a dívida, mas esse documento não se qualifica como título executivo.

O mandado de pagamento inicialmente expedido na ação monitória pressiona o devedor a pagar o valor devido ou a apresentar embargos para contestar a alegação.

Com a oposição dos embargos por Péricles, alegando pagamento parcial, a eficácia do mandado de pagamento é suspensa, garantindo o devido processo legal e permitindo que a justiça analise as provas e argumentos antes de uma decisão final.

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13
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Rubens está sendo executado em determinada ação judicial e é intimado pelo juiz para prestar informações e indicar a localização de possíveis bens. Com a intenção de dificultar o processo de execução, Rubens se omite e não informa a respeito dos bens que possui, tão pouco indica sua localização. De acordo com o Código de Processo Civil, a conduta de Rubens

É mero descumprimento de ordem judicial, ficando sujeito à aplicação de multa.

A

Errado.

Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que:

I - frauda a execução;

II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos;

III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;

IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;

V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.

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14
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Após o oferecimento de embargos à execução, com fundamento em uma questão processual, o exequente requer a desistência da ação de execução. Nesse cenário, o juiz agirá corretamente se:

Extinguir tanto a ação de execução como a ação de embargos à execução, sem necessidade de prévia concordância do executado

A

Certo.

CPC, Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.

Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:

I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios;

II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.

Caso o credor queira extinguir a sua execução, tem-se o seguinte:

1) No caso de embargos à execução impetrados pelo devedor, há duas soluções:

a) Caso os embargos se refiram somente a questões processuais, a sua extinção não dependerá do consentimento do devedor, tendo em vista que não refletirá no mérito da questão.

b) Caso os embargos impetrados tenham cunho meritório, a sua extinção dependerá da concordância do devedor, tendo em vista que ele pode querer prosseguir na execução a fim de obter uma sentença definitiva de mérito a seu favor, obstando futura e repetida execução por parte do credor sobre o mesmo objeto.

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15
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro dependem de homologação para serem executados.

A

Errado.

Art. 784 CPC/2015

§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.

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16
Q

Com base nos requisitos do título executivo, classifique o conceito exposto abaixo:

“É preciso que dele deflua o an debeatur, ou seja, que o título aponte, em abstrato, a existência do débito e esteja formalmente em ordem, preenchendo todos os requisitos e indicando o credor e o devedor.”:

A

Certeza

CPC. Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.

Requisitos do título executivo:
Certeza: É preciso que dele deflua o an debeatur, ou seja, que o título aponte, em abstrato, a existência do débito e esteja formalmente em ordem, preenchendo todos os requisitos e indicando o credor e o devedor.

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17
Q

João e Maria são vizinhos e vêm enfrentando problemas quanto ao comportamento dos cães de propriedade de Maria, os quais já danificaram parte do imóvel de João. Assim, João e Maria pretendem submeter o conflito à mediação, de forma a buscar solução consensual, sem a propositura de ação judicial.

Para tanto, diante da comum hipossuficiência de recursos das partes para custeio de mediação privada, João e Maria procuraram o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi pedida e concedida gratuidade de justiça em favor de ambas as partes.

Após duas sessões de mediação, estando ambos assistidos por advogados, João e Maria chegaram a acordo sobre os cuidados a serem adotados por Maria em relação aos cães, bem como sobre a reparação dos danos sofridos por João.

O instrumento de mediação foi subscrito por João, Maria, seus advogados e o mediador designado pelo Tribunal de Justiça. Não houve pedido de homologação judicial do termo firmado.

Diante de tal cenário, é certo dizer que o instrumento de transação, na hipótese, tem eficácia de título executivo extrajudicial.

A

Certo.

Art. 784, CPC: São títulos executivos extrajudiciais:
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

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18
Q

João e Roberto debatiam acerca dos títulos executivos. Em dado momento, João pediu que Roberto listasse, em ordem, dois títulos executivos extrajudiciais e um título executivo judicial. Roberto acertadamente na ordem pedida, indicou os seguintes três títulos executivos:

A) Decisão homologatória de autocomposição judicial, cheque e nota promissória, respectivamente.
B) Sentença arbitral, contrato de seguro de vida em caso de morte e crédito decorrente de foro e laudêmio, respectivamente.
C) Certidão de dívida ativa, sentença penal condenatória transitada em julgado e letra de câmbio, respectivamente.
D) Contrato garantido por hipoteca, certidão de dívida ativa e sentença arbitral, respectivamente.
E) Contrato de seguro de vida, decisão homologatória de autocomposição judicial e formal de partilha, respectivamente.

A

Gabarito: D

Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

VII - a sentença arbitral;

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19
Q

Com base nos requisitos do título executivo, classifique o conceito exposto abaixo:

“Diz respeito ao quantum debeatur, à quantidade de bens que constitui o objeto da obrigação do devedor.”

A

Liquidez

CPC. Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.

Requisitos do título executivo:
Liquidez: diz respeito ao quantum debeatur, à quantidade de bens que constitui o objeto da obrigação do devedor.

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20
Q

Com base nos requisitos do título executivo, classifique o conceito exposto abaixo:

“As obrigações a termo ou sob condição só se tornam exigíveis depois que estes se verificarem.”

A

Exigibilidade

CPC. Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.

Requisitos do título executivo:
Exigibilidade: As obrigações a termo ou sob condição só se tornam exigíveis depois que estes se verificarem.

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21
Q

Julgue como certo ou errado. Nos termos do Código de Processo Civil, o item abaixo é considerado título executivo extrajudicial:

O contrato de contragarantia ou qualquer outro instrumento que materialize o direito de ressarcimento da seguradora contra tomadores de seguro-garantia e seus garantidores.

A

Certo.

De acordo com o Código de Processo Civil (CPC) brasileiro, especificamente no artigo 784, inciso III, um título executivo extrajudicial inclui “o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas, o documento público, e o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas, desde que tenha força de lei”. Adicionalmente, o inciso XI do mesmo artigo lista “o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado pelo tribunal”.

No caso de um contrato de contragarantia ou qualquer outro instrumento que materialize o direito de ressarcimento da seguradora contra tomadores de seguro-garantia e seus garantidores, este documento, se cumprir os requisitos legais como um instrumento privado assinado pelas partes e por duas testemunhas, pode ser considerado um título executivo extrajudicial. Esse tipo de título permite que a seguradora inicie um processo de execução diretamente para cobrar as dívidas estabelecidas nesses instrumentos, sem a necessidade de um processo judicial prévio para determinar a existência da dívida.

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22
Q

Julgue como certo ou errado. Nos termos do Código de Processo Civil, o item abaixo é considerado título executivo extrajudicial:

Instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal.

A

Certo.

De acordo com o Código de Processo Civil (CPC) brasileiro, especificamente no artigo 784, inciso IV, um instrumento de transação que tenha sido referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal é considerado um título executivo extrajudicial.

Essa disposição legal permite que acordos alcançados em processos de mediação ou conciliação, quando formalmente reconhecidos pelas autoridades ou profissionais mencionados, possam ser diretamente executados, facilitando a execução de obrigações acordadas sem necessidade de uma sentença judicial prévia. Isso contribui para a eficiência do sistema judiciário ao promover soluções consensuais e mais rápidas para as disputas.

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23
Q

Julgue como certo ou errado. Nos termos do Código de Processo Civil, o item abaixo é considerado título executivo extrajudicial:

O contrato de seguro de vida em caso de morte.

A

Certo.

De acordo com o Artigo 784, inciso VI, do Código de Processo Civil brasileiro, o contrato de seguro de vida em caso de morte é considerado um título executivo extrajudicial. Isso significa que, em caso de não cumprimento do contrato, o beneficiário pode requerer a execução judicial diretamente, sem a necessidade de um processo de conhecimento prévio para reconhecer a obrigação.

Portanto, o contrato de seguro de vida em caso de morte pode ser utilizado para iniciar um processo de execução para cobrar a indenização devida sob o contrato de seguro.

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24
Q

Julgue como certo ou errado.

Nos termos do Código de Processo Civil, o item abaixo é considerado título executivo extrajudicial?

A certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei.

A

Certo.

Segundo o Código de Processo Civil (CPC) brasileiro, especificamente no artigo 784, inciso IX, está explicitamente declarado que a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, referente aos créditos inscritos na forma da lei, constitui um título executivo extrajudicial.

Esse tipo de documento é uma formalização da inadimplência de obrigações fiscais e não fiscais por parte dos contribuintes, que após ser devidamente inscrita em dívida ativa, permite à Fazenda Pública iniciar o processo de execução para cobrança desses créditos sem a necessidade de uma prévia decisão judicial que estabeleça a existência da dívida.

25
Q

Considerando o disposto no Código de Processo Civil, julgue o item.

Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz fixará a multa prevista no título extrajudicial pelo atraso no cumprimento dessa obrigação, sendo vedado reduzir ou aumentar esse valor.

A

Errado.

Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida.

Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título e for excessivo, o juiz poderá reduzi-lo.

26
Q

Pedro propõe execução de alimentos, fundada em título extrajudicial, em face de Augusto, seu pai, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Regularmente citado, Augusto não efetuou o pagamento do débito, não justificou a impossibilidade de fazê-lo, não provou que efetuou o pagamento e nem ofertou embargos à execução.

Pedro, então, requereu a penhora do único bem pertencente a Augusto que fora encontrado, qual seja, R$ 10.000,00 (dez mil reais), que estavam depositados em caderneta de poupança. O juiz defere o pedido.

Sobre a decisão judicial, ela foi equivocada, na medida em que o Código de Processo Civil assegura a impenhorabilidade da caderneta de poupança até o limite de cem salários-mínimos, independentemente da natureza do débito.

A

Errado.

A decisão foi correta, pois o Código de Processo Civil admite a penhora de valores depositados em caderneta de poupança para o cumprimento de obrigações alimentícias.

CPC, art. 833. São impenhoráveis:

(…) X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;

§ 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, §8º, e no art. 529, §3º.

27
Q

Julgue o item seguinte, relativo a atos processuais, mandado de segurança e processo de execução.

Situação hipotética: Meurye Jeynni Da Silva é ré em uma execução de título extrajudicial. Nesses autos, um apartamento foi penhorado.

Para manter o bem, Meurye, por meio de seu advogado, requereu a substituição da penhora por fiança bancária no valor equivalente ao débito executado acrescido de 30%.

Assertiva: Nessa situação, o pleito de Meurye pode ser indeferido pelo juiz, mesmo sem a intimação do exequente, por não terem sido cumpridos todos os requisitos legais para a substituição perseguida.

A

Errado.

Necessidade de intimação:

CPC. Art. 847. § 4o O juiz intimará o exequente para manifestar-se sobre o requerimento de substituição do bem penhorado.

CPC. Art. 853. Quando uma das partes requerer alguma das medidas previstas nesta Subseção, o juiz ouvirá sempre a outra, no prazo de 3 (três) dias, antes de decidir

Requisitos:

CPC. Art. 848. Parágrafo único. A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou por seguro garantia judicial, em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.

28
Q

No que concerne aos embargos à execução deflagrada em face de um particular, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que:

Além das condições genéricas do direito de ação, exige-se, como condição de sua procedibilidade, a garantia do juízo;

A

Errado.

Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

29
Q

Sobre o processo de execução, de acordo com as súmulas do STJ, julgue o item:

Na execução por carta, os embargos do devedor serão decididos no juízo deprecado, salvo se versarem unicamente vícios ou defeitos da penhora, avaliação ou alienação dos bens.

A

Errado.

Art. 914, § 2º Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante(juiz ou tribunal que solicita a realização do ato processual fora de sua jurisdição) ou no juízo deprecado(juiz ou tribunal que recebe a carta precatória e que vai realizar o ato processual solicitado), mas a competência para julgá-los é do juízo DEPRECANTE, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.

30
Q

No que concerne aos embargos à execução deflagrada em face de um particular, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que:

Deverão ser ofertados no prazo de dez dias, contado da juntada aos autos do mandado de citação do executado

A

Errado.

Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.

31
Q

Regina foi citada em execução movida pelo Banco Bela Poupança, referente a uma nota promissória inadimplida.
No prazo legal, Regina ofertou embargos à execução, nos quais sustentou:

I. excesso de execução, sem indicar o valor que entende devido;
II. nulidade da nota promissória, a qual teria sido firmada mediante dolo;
III. prescrição da dívida.

Adicionalmente, Regina efetuou o depósito de quantia equivalente a trinta por cento do valor da execução, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais.
O juízo, entendendo que Regina praticou ato que importa renúncia ao direito de opor embargos à execução, os extinguiu sem exame do mérito, condenando-a nas custas e honorários de advogado. Inconformada, Regina interpôs recurso de apelação em face da sentença, pugnando por sua reforma.

Julgue o item abaixo:

O parcelamento pretendido por Regina importa renúncia ao direito de opor embargos, os quais deverão ser indeferidos pelo juízo.

A

Certo.

Art. 916, §6º. A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao direito de opor embargos.

32
Q

Regina foi citada em execução movida pelo Banco Bela Poupança, referente a uma nota promissória inadimplida.
No prazo legal, Regina ofertou embargos à execução, nos quais sustentou:

I. excesso de execução, sem indicar o valor que entende devido;
II. nulidade da nota promissória, a qual teria sido firmada mediante dolo;
III. prescrição da dívida.

Adicionalmente, Regina efetuou o depósito de quantia equivalente a trinta por cento do valor da execução, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais.
O juízo, entendendo que Regina praticou ato que importa renúncia ao direito de opor embargos à execução, os extinguiu sem exame do mérito, condenando-a nas custas e honorários de advogado. Inconformada, Regina interpôs recurso de apelação em face da sentença, pugnando por sua reforma.

Julgue o item abaixo:

A alegação de excesso de execução poderá ser analisada pelo juízo, a despeito de Regina não ter indicado o valor que entende devido em favor do Banco Bela Poupança.

A

Errado.

Conforme o Art. 917, § 3º do Código de Processo Civil, quando o embargante alega excesso de execução, é necessário declarar na petição inicial o valor que considera correto, apresentando um demonstrativo discriminado e atualizado do cálculo. Se o embargante não apontar o valor correto ou não apresentar o demonstrativo, os embargos à execução serão tratados da seguinte forma, conforme o § 4º:

  • Serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o único fundamento (inciso I).
  • Serão processados se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução (inciso II).

Portanto, no caso de Regina, se o excesso de execução foi o único fundamento e ela não indicou o valor que entende devido nem apresentou o demonstrativo, os embargos seriam rejeitados sem resolução de mérito. Se houvesse outros fundamentos, os embargos seriam processados, mas a alegação de excesso de execução não seria examinada pelo juiz.

33
Q

Os embargos à execução são uma ação autônoma prevista nos art. 914 a 920 do Código de Processo Civil, constituindo matéria relevante dentro das espécies de execução. julgue o item como certo ou errado:

No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês. Contudo, a opção por esse parcelamento não importa renúncia ao direito de opor embargos.

A

Errado.

CPC, 916, § 6º A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao direito de opor embargos.

34
Q

Regina foi citada em execução movida pelo Banco Bela Poupança, referente a uma nota promissória inadimplida.
No prazo legal, Regina ofertou embargos à execução, nos quais sustentou:

I. excesso de execução, sem indicar o valor que entende devido;
II. nulidade da nota promissória, a qual teria sido firmada mediante dolo;
III. prescrição da dívida.

Adicionalmente, Regina efetuou o depósito de quantia equivalente a trinta por cento do valor da execução, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais.
O juízo, entendendo que Regina praticou ato que importa renúncia ao direito de opor embargos à execução, os extinguiu sem exame do mérito, condenando-a nas custas e honorários de advogado. Inconformada, Regina interpôs recurso de apelação em face da sentença, pugnando por sua reforma.

Julgue o item abaixo:

A alegação de prescrição não poderia ser feita por meio de embargos à execução, os quais possuem cognição limitada ao rol taxativamente prevista em lei, o qual não inclui tal matéria.

A

Errado.

Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

No entanto, os Tribunais entendem que a alegação de prescrição, em embargos à execução, somente pode versar sobre fatos posteriores à sentença que constituiu o título executivo judicial.

35
Q

No que concerne aos embargos à execução deflagrada em face de um particular, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que:

O executado não poderá alegar, em sua petição inicial, a inexequibilidade do título em que se baseou a execução.

A

Errado.

Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação.

36
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Bruno ajuizou contra Flávio ação de execução de título executivo extrajudicial, com base em instrumento particular, firmado por duas testemunhas, para obter o pagamento forçado de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Devidamente citado, Flávio prestou, em juízo, garantia integral do valor executado e opôs embargos à execução dentro do prazo legal, alegando, preliminarmente, a incompetência relativa do juízo da execução e, no mérito, que o exequente pleiteia quantia superior à do título (excesso de execução). No entanto, em seus embargos à execução, embora tenha alegado excesso de execução, Flávio não apontou o valor que entendia ser correto, tampouco apresentou cálculo com o demonstrativo discriminado e atualizado do valor em questão.

Os embargos à execução serão processados para a apreciação da alegação de incompetência relativa do juízo, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução, tendo em vista que Flávio não indicou o valor que entendia correto para a execução, não apresentando o cálculo discriminado e atualizado do valor em questão.

A

Certo.

Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:

III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

§ 4º Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à execução:

I - serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único mento;

II - serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.

37
Q

No que concerne aos embargos à execução deflagrada em face de um particular, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que:

Quando manifestamente protelatórios, o seu oferecimento não configura conduta atentatória à dignidade da justiça

A

Errado.

Art. 918 Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o oferecimento de embargos manifestamente protelatórios.

38
Q

Julgue o item a seguir como certo ou errado:

Se o devedor acredita que uma dívida prescreveu antes de uma sentença ser dada no processo de conhecimento, ele deveria ter apresentado essa defesa durante o processo de conhecimento. Se não o fez, e uma sentença foi emitida dizendo que ele deve, ele perde a chance de usar essa defesa na execução.

A

Certo.

Prescrição em embargos à execução:

Antes da Sentença: Se o devedor acredita que a dívida prescreveu antes de uma sentença ser dada no processo de conhecimento, ele deveria ter apresentado essa defesa durante o processo de conhecimento. Se não o fez, e uma sentença foi emitida dizendo que ele deve, ele perde a chance de usar essa defesa na execução.

Após a Sentença: Se a prescrição ocorreu após a sentença (o que é raro, pois a sentença geralmente interrompe o prazo de prescrição), então ele pode tentar usar essa defesa nos embargos à execução.

Exemplo Simplificado
Digamos que Paulo tenha uma dívida de loja de 2010 e nada foi feito sobre isso até 2020, quando a loja decide processá-lo. A prescrição dessa dívida seria, digamos, 5 anos.

Se Paulo for processado em 2020: Ele pode defender no processo de conhecimento que a dívida prescreveu em 2015 (5 anos após 2010).

Se Paulo foi processado em 2015 e perdeu: Se uma sentença foi emitida em 2015 dizendo que ele deve, ele não pode argumentar prescrição em 2020 durante a execução, porque a sentença interrompeu a prescrição.

39
Q

Julgue o item como certo ou errado:

No que concerne aos embargos à execução, é correto afirmar que o juiz deverá rejeitá-los liminarmente, caso intempestivos.

A

Certo.

De acordo com a jurisprudência e o Código de Processo Civil, os embargos à execução devem ser rejeitados de forma liminar se forem apresentados fora do prazo legal, ou seja, se forem intempestivos.

O artigo 918, inciso I, do CPC estabelece que a intempestividade é uma das causas para a rejeição liminar dos embargos.

Portanto, se os embargos não forem apresentados dentro do prazo de 15 dias conforme determina o artigo 915 do CPC, o juiz deve rejeitá-los sem análise do mérito.

40
Q

Considerando a atuação dos litisconsortes, do juiz e do MP, bem como as provas, os processos nos tribunais e os meios de impugnação das decisões judiciais no processo civil, julgue o item a seguir.

O magistrado deve dar às partes a possibilidade de prévia manifestação antes de proceder à extinção do cumprimento de sentença em decorrência do reconhecimento da prescrição intercorrente.

A

Certo.

CPC Art. 921

§ 5º O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição no curso do processo e extingui-lo, sem ônus para as partes. (Redação dada pela Lei nº 14.195, de 2021)

§ 7º Aplica-se o disposto neste artigo ao cumprimento de sentença de que trata o art. 523 deste Código. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)

41
Q

Regina foi citada em execução movida pelo Banco Bela Poupança, referente a uma nota promissória inadimplida.
No prazo legal, Regina ofertou embargos à execução, nos quais sustentou:

I. excesso de execução, sem indicar o valor que entende devido;
II. nulidade da nota promissória, a qual teria sido firmada mediante dolo;
III. prescrição da dívida.

Adicionalmente, Regina efetuou o depósito de quantia equivalente a trinta por cento do valor da execução, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais.
O juízo, entendendo que Regina praticou ato que importa renúncia ao direito de opor embargos à execução, os extinguiu sem exame do mérito, condenando-a nas custas e honorários de advogado. Inconformada, Regina interpôs recurso de apelação em face da sentença, pugnando por sua reforma.

Julgue o item abaixo:

Os embargos à execução terão efeito suspensivo automático, decorrente de sua mera oposição, independentemente do preenchimento de qualquer outro requisito legal.

A

Errado.

Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
§ 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.

42
Q

Pedro ajuizou ação monitória em face de Péricles, amparada em contrato de prestação de serviços pactuado entre as partes e alegadamente descumprido por Péricles no que se refere à sua obrigação de pagar quantia.
Regularmente citado, Péricles apresentou embargos monitórios, sustentando que houve pagamento parcial.

Em tal caso, é correto afirmar que a decisão que acolhe ou rejeita os embargos é impugnável por meio de agravo de instrumento.

A

Errado.

A decisão que acolhe ou rejeita os embargos monitórios não é impugnável por meio de agravo de instrumento. Conforme o Código de Processo Civil brasileiro, essa decisão é impugnável através de apelação, não de agravo de instrumento.

De acordo com o artigo 1.009 do CPC, a apelação é o recurso adequado contra decisões finais de primeira instância, como é o caso da decisão que resolve os embargos em uma ação monitória. O agravo de instrumento, conforme o artigo 1.015 do CPC, é reservado para contestar decisões interlocutórias específicas listadas no próprio artigo, que não incluem a decisão final nos embargos da ação monitória. Portanto, se Péricles ou Pedro quiserem recorrer da decisão sobre os embargos, deverão fazê-lo por meio de apelação.

43
Q

Regina foi citada em execução movida pelo Banco Bela Poupança, referente a uma nota promissória inadimplida.
No prazo legal, Regina ofertou embargos à execução, nos quais sustentou:

I. excesso de execução, sem indicar o valor que entende devido;
II. nulidade da nota promissória, a qual teria sido firmada mediante dolo;
III. prescrição da dívida.

Adicionalmente, Regina efetuou o depósito de quantia equivalente a trinta por cento do valor da execução, requerendo que lhe seja permitido pagar o restante em até seis parcelas mensais.
O juízo, entendendo que Regina praticou ato que importa renúncia ao direito de opor embargos à execução, os extinguiu sem exame do mérito, condenando-a nas custas e honorários de advogado. Inconformada, Regina interpôs recurso de apelação em face da sentença, pugnando por sua reforma.

Julgue o item abaixo:

O recurso de apelação interposto por Regina terá efeito suspensivo decorrente de lei, por se tratar de decisão que extinguiu sem exame do mérito os embargos do executado.

A

Errado.

Art. 1012, § 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

44
Q

Pedro ajuizou ação monitória em face de Péricles, amparada em contrato de prestação de serviços pactuado entre as partes e alegadamente descumprido por Péricles no que se refere à sua obrigação de pagar quantia.
Regularmente citado, Péricles apresentou embargos monitórios, sustentando que houve pagamento parcial.

Em tal caso, é correto afirmar que Pedro será intimado para responder aos embargos no prazo de 10 (dez) dias

A

Errado.

§ 5º O autor será intimado para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias.

45
Q

João e Maria são vizinhos e vêm enfrentando problemas quanto ao comportamento dos cães de propriedade de Maria, os quais já danificaram parte do imóvel de João. Assim, João e Maria pretendem submeter o conflito à mediação, de forma a buscar solução consensual, sem a propositura de ação judicial.

Para tanto, diante da comum hipossuficiência de recursos das partes para custeio de mediação privada, João e Maria procuraram o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi pedida e concedida gratuidade de justiça em favor de ambas as partes.

Após duas sessões de mediação, estando ambos assistidos por advogados, João e Maria chegaram a acordo sobre os cuidados a serem adotados por Maria em relação aos cães, bem como sobre a reparação dos danos sofridos por João.

O instrumento de mediação foi subscrito por João, Maria, seus advogados e o mediador designado pelo Tribunal de Justiça. Não houve pedido de homologação judicial do termo firmado.

Diante de tal cenário, é certo dizer que não se aplicam ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento e suspeição do juiz.

A

Errado.

LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015.

Art. 5º Aplicam-se ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento e suspeição do juiz.

46
Q

João e Maria são vizinhos e vêm enfrentando problemas quanto ao comportamento dos cães de propriedade de Maria, os quais já danificaram parte do imóvel de João. Assim, João e Maria pretendem submeter o conflito à mediação, de forma a buscar solução consensual, sem a propositura de ação judicial.

Para tanto, diante da comum hipossuficiência de recursos das partes para custeio de mediação privada, João e Maria procuraram o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Foi pedida e concedida gratuidade de justiça em favor de ambas as partes.

Após duas sessões de mediação, estando ambos assistidos por advogados, João e Maria chegaram a acordo sobre os cuidados a serem adotados por Maria em relação aos cães, bem como sobre a reparação dos danos sofridos por João.

O instrumento de mediação foi subscrito por João, Maria, seus advogados e o mediador designado pelo Tribunal de Justiça. Não houve pedido de homologação judicial do termo firmado.

Diante de tal cenário, é certo dizer que ainda que beneficiários da gratuidade de justiça, João e Maria deverão pagar a remuneração do mediador.

A

Errado.

LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015.

Art. 13. A remuneração devida aos mediadores judiciais será fixada pelos tribunais e custeada pelas partes, observado o disposto no § 2º do art. 4º desta Lei.

Art. 4º O mediador será designado pelo tribunal ou escolhido pelas partes.

§ 2º Aos necessitados será assegurada a gratuidade da mediação.

47
Q

Os embargos à execução são uma ação autônoma prevista nos art. 914 a 920 do Código de Processo Civil, constituindo matéria relevante dentro das espécies de execução. julgue o item como certo ou errado:

Nos embargos à execução, o executado poderá alegar, dentre outras previsões legais, qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

A

Certo.

CPC,Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (..)
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

48
Q

Os embargos à execução são uma ação autônoma prevista nos art. 914 a 920 do Código de Processo Civil, constituindo matéria relevante dentro das espécies de execução. julgue o item como certo ou errado:

Não há excesso de execução quando ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título.

A

Errado.

CPC, Art. 917, § 2º Há excesso de execução quando: (…) II - ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título;

Isso significa que um “excesso de execução” ocorre quando o objeto sobre o qual a execução é realizada não é exatamente o que foi especificado no título executivo ou na sentença que está sendo executada. Em outras palavras, se o documento legal (o título executivo) diz que a dívida é referente a um determinado bem ou quantia, e o credor tenta executar (ou seja, tomar ou cobrar) algo diferente disso, isso configura um excesso de execução.

Exemplo prático:

Suponha que em um contrato (título executivo) entre João (credor) e Maria (devedora), ficou acordado que, em caso de não pagamento de uma dívida, João poderia reaver um carro específico como forma de pagamento. Se João, ao executar a sentença, tentar tomar uma casa de Maria em vez do carro especificado no contrato, isso seria um “excesso de execução”, porque a execução está recaindo sobre um bem diferente do que foi acordado no título.

49
Q

Segundo o Código de Processo Civil Brasileiro (2015), na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública é citada para opor embargos em 30 (trinta) dias. Nos embargos, a Fazenda Pública pode alegar toda matéria lícita de deduzir como defesa no processo de conhecimento.

A

Certo.

Procedimentos específicos em execuções envolvendo a Fazenda Pública quando o título executado é extrajudicial:

Caput (Art. 910): Quando uma execução é iniciada com base em um título extrajudicial (um documento que comprova uma dívida ou obrigação, como um contrato ou uma nota promissória, mas que não foi emitido por um juiz), a Fazenda Pública (que pode ser o governo federal, estadual ou municipal) tem o direito de ser citada para, dentro de 30 dias, apresentar embargos à execução. Embargos são uma forma de defesa onde a Fazenda pode contestar a execução.

§ 2º: Nos embargos, a Fazenda Pública pode argumentar com qualquer defesa que seria válida se o caso estivesse sendo discutido em um processo de conhecimento (um processo judicial onde se discute a existência e a extensão de uma obrigação).

50
Q

Julgue o item como certo ou errado:

No que concerne aos embargos à execução, é correto afirmar que são um incidente processual.

A

Errado.

Um incidente processual é uma questão secundária que surge durante o andamento de um processo judicial. Ele não está diretamente ligado ao mérito da causa principal, mas precisa ser resolvido antes que o juiz possa dar uma decisão final sobre o caso principal.

Para exemplificar, imagine que durante um processo, surge uma dúvida sobre a competência do juiz para julgar aquele caso. Essa dúvida é um incidente processual porque é uma questão acessória que precisa ser esclarecida antes de se continuar com o processo principal.

Os embargos à execução constituem um meio de defesa do executado no processo civil, nos termos do art. 914 do CPC: “Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos”

51
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Os embargos à execução, previstos nos artigos 914 a 920 do Novo Código de Processo Civil (CPC/15), não são uma ação autônoma.

A

Errado.

Os embargos à execução são uma ação autônoma prevista no Título III, nos art. 914 a 920 do Novo Código de Processo Civil.

Por meio dela, o executado (chamado de embargante) apresenta sua discordância com algum aspecto da ação de execução ajuizada contra a sua pessoa.

Embora seja uma ação autônoma, muitos doutrinadores entendem que sua natureza jurídica é de defesa, uma vez que serve para combater um processo de execução.

Uma das peculiaridades sobre os embargos à execução é que ele somente será oferecido em procedimentos executórios fundamentados em um título executivo extrajudicial. Caso a dívida esteja fundada em uma sentença (título judicial), o meio de defesa será a impugnação ao comprimento de sentença.

52
Q

Julgue o item como certo ou errado:
No que concerne aos embargos à execução, é correto afirmar que ainda que a execução esteja garantida por penhora, e mesmo presentes os requisitos para a concessão da tutela provisória, o juiz não lhes poderá atribuir efeito suspensivo.

A

Errado.

Quando alguém contesta uma execução de dívida através dos chamados “embargos à execução”, normalmente, esses embargos não param automaticamente o processo de execução. Isso significa que mesmo que a pessoa esteja contestando, a cobrança pode continuar acontecendo.

No entanto, o Código de Processo Civil (CPC), em seu artigo 919, § 1º, permite que, em certas situações, o juiz possa dar um efeito suspensivo aos embargos. Isso quer dizer que o juiz pode decidir pausar a execução temporariamente. Para que isso aconteça, o juiz precisa avaliar alguns critérios importantes:

Requisitos da Tutela Provisória: O juiz olha se a situação atende as condições necessárias para uma medida protetiva urgente, como riscos de dano grave ou difícil reparação.
Garantia da Execução: A execução já deve estar garantida por algum meio como penhora, depósito ou outra forma de garantia que assegure que, se no final do processo a execução for considerada válida, o credor não sairá no prejuízo.

Se essas condições forem atendidas, o juiz pode decidir parar a execução enquanto avalia os argumentos dos embargos, protegendo a pessoa que está sendo cobrada até que uma decisão final seja tomada.

53
Q

Julgue o item como certo ou errado:
No que concerne aos embargos à execução, é correto afirmar que o seu procedimento não admite a realização de audiência.

A

Errado.

É possível a realização de audiência, nos termos do art. 920, II, do CPC: “Art. 920. Recebidos os embargos: […] II - a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência”.

54
Q

Julgue o item como certo ou errado:
No que concerne aos embargos à execução, é correto afirmar que terão o seu mérito julgado por decisão interlocutória, impugnável por recurso de agravo de instrumento.

A

Errado.

De acordo com o art. 920, III, do CPC, após o encerramento da instrução, o juiz deve proferir uma sentença. Isso significa que a decisão sobre os embargos à execução é uma sentença, e não uma decisão interlocutória.

Portanto, o recurso cabível contra essa sentença não é o agravo de instrumento, mas sim o recurso de apelação.

55
Q

Os embargos à execução são uma ação autônoma prevista nos art. 914 a 920 do Código de Processo Civil, constituindo matéria relevante dentro das espécies de execução. julgue o item como certo ou errado:

Cabem embargos à execução contra qualquer decisão judicial para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o que devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; corrigir erro material.

A

Errado.

CPC, 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.

56
Q

Sobre o processo de execução, de acordo com as súmulas do STJ, julgue o item:

É incabível execução por título extrajudicial contra a Fazenda Pública.

A

Errado.

Conforme súmula 279 do STJ: É cabível execução por título extrajudicial contra a Fazenda Pública.

57
Q

Sobre o processo de execução, de acordo com as súmulas do STJ, julgue o item:

É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que pendente apelação contra sentença que julgue improcedentes os embargos.

A

Certo.

Conforme súmula 317 do STJ: A execução fundada em título extrajudicial é definitiva, mesmo que pendente a apreciação de apelação, sem efeito suspensivo, interposta contra sentença que tenha julgado improcedentes os embargos do devedor.

Quando você tem um título extrajudicial (como um contrato) e entra com a execução, essa execução é definitiva e pode continuar, mesmo que o devedor apresente um recurso contra a decisão que rejeitou sua defesa, a execução não será suspensa, ou seja, o credor pode continuar cobrando a dívida enquanto o recurso do devedor está sendo analisado.

58
Q

Sobre o processo de execução, de acordo com as súmulas do STJ, julgue o item:

Na execução contra instituição financeira, é penhorável o numerário disponível, incluídas as reservas bancárias mantidas no Banco Central.

A

Errado.

Conforme súmula 328 do STJ: Na execução contra instituição financeira, é penhorável o numerário disponível, excluídas as reservas bancárias mantidas no Banco Central.

59
Q

A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita, sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz o pagamento de quantia em dinheiro, a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel e o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.

O Brasil adotou o procedimento monitório documental.

Sobre a ação monitória, segundo a jurisprudência dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça e a legislação processual civil em vigor, julgue o item:

Não se admite em face da Fazenda Pública.

A

Errado.

Súmula 339, STJ: É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.