Estudo Urodinâmico Flashcards
Quais as fases da urodinâmica?
- Fluxometria livre (esvaziamento);
- Cistometria (enchimento);
- Estudo fluxo-pressão (esvaziamento).
Como é caracterizada a fluxometria da urodinâmica?
Analisa a micção espontânea (esvaziamento completo);
Gráfico de fluxo: volume urina do pelo tempo;
Depende da contração do detrusor e da
redução da resistência uretral;
Adequado: mínimo de 150 mL;
Não identifica a etiologia.
Quais os parâmetros avaliados na fluxometria da urodinâmica?
- Qmáx (fluxo urinário máximo): normal > 12 mL/s;
- Volume urinado: mínimo de 150 mL;
- Morfologia da curva: padrão sinusoidal;
- Resíduo pós-miccional: realiza-se a sondagem uretral após o término da micção, com aferição do volume residual restante na bexiga;
- Próxima etapa: cistometria.
Qual o achado da fluxometria da urodinâmica?
Curva 1: fluxo urinário (fluxo pelo tempo), cujo pico é o Qmáx (fluxo urinário máximo).
Curva 2: volume total urinado, curva ascendente.
Qual o achado da fluxometria da urodinâmica?
Curva da fluxometria mais prolongada;
Não há o formato em “sino” (normal);
Fluxo máximo reduzido (Qmáx = 8,9);
Obstrução daa via de saída vesical (Obstrução Infravesical).
Como é caracterizada a cistometria da urodinâmica?
Avalia a relação entre o volume e a pressão da bexiga durante a fase de enchimento vesical, sendo muito útil na avaliação das incontinências.
Quais curvas devem ser avaliadas na cistometria da urodinâmica?
- Pves: pressão vesical, medida por um cateter inserido dentro da bexiga pela uretra.
- Pabd: pressão abdominal, medida por um cateter intrarretal.
- Pdet: pressão do músculo detrusor (Pdet = Pves - Pabd).
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Cistometria normal.
Aumento da pressão abdominal que determinou um concomitante aumento da pressão vesical, sem contrações da musculatura detrusora.
Pode-se avaliar a perda urinária pela última linha, que representa o fluxo urinado. Caso não haja perda de urina, ele se manterá em zero.
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Cistometria normal.
Chequem as três linhas que representam respectivamente: pressão vesical, pressão
abdominal e pressão do detrusor.
Na primeira parte, temos uma manobra de Valsalva que determinou aumento da Pabd com consequente aumento da Pves, sem perda urinária.
Qual o achado da cistrometria da urodinâmica?
Incontinência urinária de esforço.
Aumento da pressão abdominal + aumento da pressão vesical + perda urinária.
Deve-se avaliar a menor pressão que causa uma perda urinária (pressão de perda ao esforço - PPE). Quanto menor a PPE, mais fácil é de esta paciente perder urina.
PPE < 60: defeito esfincteriano intrínseco.
PPE > 90: hipermobilidade vesical.
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Bexiga hiperativa: Contração não inibida do músculo detrusor.
Aumento da pressão vesical + aumento da pressão do detrusor + sem aumento da pressão abdominal.
Qual o achado da cistometria da urodinêmica?
Bexiga hiperativa: Contração não inibida do músculo detrusor.
Aumento da pressão vesical + aumento da pressão do detrusor + sem aumento da pressão abdominal.
Valsalva sem perda urinária.
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Bexiga hiperativa: Contração não inibida do músculo detrusor.
Aumento da pressão vesical + aumento da pressão do detrusor + sem aumento da pressão abdominal.
Valsalva sem perda urinária.
Pressão vesical (Pves - segunda curva), Pressão abdominal (Pabd - terceira curva) e pressão do detrusor (Pdet - quarta, em azul).
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Bexiga hiperativa: Contração não inibida do músculo detrusor.
Aumento da pressão vesical + aumento da pressão do detrusor + sem aumento da pressão abdominal.
Valsalva sem perda urinária.
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Incontinência urinária de esforço
Qual o achado da cistometria da urodinâmica?
Padrão misto: perde ao esforço e pela contração não inibida do detrusor
Qual o diagnóstico?
Defeito esfincteriano intrínseco
TTO: SLING
