Estradas 2 Flashcards

1
Q

Defina Tara

A

Tara é o peso do veículo, seja de passeio ou comercial, quando este descarregado.

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2
Q

Defina Lotação

A

Lotação é o peso da carga inserida no veículo de passeio ou comercial.

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3
Q

Defina PBT

A

O PBT ou Peso Bruto Total é o peso resultante da soma da Tara com a Lotação, apenas com a unidade motora considerada.

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4
Q

Defina PBTC

A

O PBTC ou Peso Bruto Total Combinado é o peso resultante da soma da Tara com a Lotação da unidade motora, incluindo eventuais reboques ou semi-reboques.

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5
Q

O PBT ou PBTC máximo não pode ultrapassar:

A
  • A capacidade máxima de tração (CMT) do veículo, definida pelo fabricante ou por ensaio normatizado;
  • 45 toneladas.
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6
Q

Por que 45 toneladas?

A

No Brasil, prevemos que o veículo que possui maior carga concentrada habilitado a trafegar é o Tanque de Guerra TB 45, que como contido em seu nome, possui 45 toneladas, dispostos em seis pneus.

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7
Q

E se tiver mais de 45t?

A

Os veículos com PBTC superior a 45t (treminhões e rodotrens) podem obter autorização especial para transitar, concedida por órgão oficial competente, desde que não ultrapassem os limites de peso por eixo e sejam compatíveis com as obras de arte rodoviárias do trecho a ser percorrido.

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8
Q

Como se calcula o CMT

A

Segundo Pegado (2013) para estabelecer a CMT podemos adotar a relação de 6 t/hp. Assim, um cavalo mecânico exigiria 270 hp para empurrar 45 t.

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9
Q

Quais são os comprimentos máximos dos veiculos de acordo com o CONTRAN

A

Os comprimentos máximos são de 13,20 m para um veículo simples, 18,15 m para um veículo articulado (cavalo + semi-reboque) e 19,80 m para veículos com reboques.

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10
Q

Quais é a altura máxima dos veiculos de acordo com o CONTRAN

A

A altura máxima está limitada a 4,40 m.

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11
Q

Quais é a largura máxima dos veiculos de acordo com o CONTRAN

A

A largura máxima está limitada a 2,60 m.

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12
Q

E se meu veículo ultrapassar as dimensões máximas estabelecidas pelo CONTRAN?

A

Veículos com dimensões superiores exigem Autorização Especial para Trafegar (AET).
O comprimento máximo dos veículos está limitado a 30 m. A AET é obrigatória também para o trânsito de combinações com mais de duas unidades, incluindo a unidade tratora, e para veículos ou combinações com excesso de comprimento.

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13
Q

Existem tolerâncias para o excesso de peso?

A

Após a publicação da Resolução CONTRAN Nº526/2015, passam a ser admitidas as seguintes tolerâncias na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária:

  • 5% para o PBT e PBTC;
  • 10% para o limite de peso por eixo.
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14
Q

O que seria o eixo padrão rodoviários e quais as suas características?

A

Segundo Pegado (2013) como em uma rodovia trafegam veículos leves e comerciais com variadas cargas em cada eixo, foi necessário deduzir o Eixo Padrão Rodoviário, com 8,2 tf/eixo. Eixo simples de rodas duplas, 4,1tf de cada lado, pressão no solo de 5,6kgf/cm².

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15
Q

O que seria superestrutura rodoviária?

A

Em obras de engenharia civil como construções de rodovias, ferrovias, aeroportos, ruas, entre outros, a superestrutura do pavimento é constituída por um sistema de camadas de espessuras finitas, assente sobre o terreno original, designado como subleito.

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16
Q

O que seria PAVIMENTO?

A

PAVIMENTO é uma estrutura construída sobre camadas de vários materiais de diferentes características de resistência e deformabilidade, obtida pelos serviços de terraplanagem e aplicação de revestimentos, com a função principal de fornecer ao usuário segurança e conforto.

17
Q

Quais são as três funções do pavimento segundo a NBR-7207/82?

A

O pavimento é uma estrutura construída após terraplenagem e destinada, técnica e economicamente a:
a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais
produzidos pelo tráfego;
b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança;
c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, garantindo maior durabilidade à superfície de rolamento.

18
Q

O que é betume?

A

Segundo o Manual de Pavimentação Asfáltica elaborado pela Petrobrás, o betume, (do latim bitumine) é uma mistura líquida de alta viscosidade, cor escura e é facilmente inflamável, formada por compostos químicos (hidrocarbonetos), e que pode ser encontrado diretamente natureza como ser obtido artificialmente, através da destilação do petróleo. Recebe o nome popular de piche.

19
Q

O que é asfalto?

A

Também conhecido como CAP, ou cimento asfáltico de petróleo, podemos reduzir o conceito à mistura devidamente dosada de betume e outros elementos, como oxigênio, nitrogênio ou enxofre, em pequenas proporções.

20
Q

Quanto ao seu uso, os pavimentos podem ser:

A

Rodoviário; Urbano e Aeroportuário.

21
Q

Quais são as características da pavimentação urbana?

A

Na pavimentação urbana. As cargas que atuam sobre um pavimento urbano são da mesma ordem de grandeza das que atuam sobre um pavimento rodoviário. No entanto, o pavimento urbano está mais sujeito aos esforços tangenciais (acelerações positivas e negativas), devido à constante necessidade de frenagem e aceleração, causada pelos redutores de velocidade (lombadas ou (quebra-molas) e aos sinais de trânsito (semáforos).
Outro fator potencializado na pavimentação urbana é influência da ação de águas superficiais, devido à menor disponibilidade de escoamento das águas das chuvas e às recorrentes ocorrências de enchentes, que causam subpressão no pavimento, ou seja, surgimento de cargas verticais ascendentes, resultantes do empuxo da água.

22
Q

Como é feito o dimensionamento de pavimentação rígida?

A

O dimensionamento da espessura do pavimento rígido é condicionado à intensidade das tensões de tração na flexão, tanto solicitantes como resistentes. Estas tensões são causadas pela carga transmitida pelas rodas dos veículos ao pavimento; pelas mudanças cíclicas de temperatura; e pela mudança na umidade, sendo as duas últimas responsáveis pelas mudanças volumétricas.
As mudanças cíclicas de temperatura causam contração e expansão da placa de concreto e quando em contração, sofrem flambagem, ou seja, arqueamento da peça, conforme visto a seguir.

23
Q

O que se sabe sobre o espaçamento máximo entre juntas de dilatação em pavimentos de concreto?

A

Como visto anteriormente, conforme Marques (2006) aborda em seu Manual de Implantação Rodoviária, a função das juntas de dilatação é controlar as fissuras devidas à variação volumétrica do concreto e são situadas em geral de 25 a 35 m de distância, sendo este um corte no pavimento perpendicular ao eixo da estrada.

24
Q

Qual deve ser a largura das juntas de dilatação?

A

Deixando um espaço entre duas placas adjacentes, de 2 cm, para permitir a possibilidade da aproximação dos extremos das placas, quando elas se dilatam devido ao aumento da temperatura. Os espaços entre as juntas são cheios com betume e madeira tratada ou outros produtos apropriados.

25
Q

Espaçamento e Profundidade dos Furos de acordo com DNIT

A
Conforme o DNIT aplica em seus manuais, para rodovias, é recomendado que os furos tenham no máximo 3(três) metros de profundidade e serem espaçados longitudinalmente em 40 metros, resultando em uma média de 35 furos por quilômetro.
Segundo NEVES (2002) caso o subleito apresente grande variação de composição, deve-se reduzir o espaçamento entre os furos, muita das vezes alcançando uma taxa de 50 furos por quilômetro.
Da mesma forma, caso o terreno demonstre grande uniformidade, pode-se espaçar os furos, desde que mantida a taxa mínima de um furo a cada 100m, ou seja, 10 furos por quilômetro.
26
Q

Profundidade dos furos

A

Devido à profundidade de influência das cargas aplicadas pelo tráfego no terreno, NEVES (2002) orienta que a faixa de profundidade obrigatória para análise do solo em cada furo, sendo na Figura 87 representada pela letra h, deve ser a partir de 0,60m até 1,50m abaixo da superfície de rolamento (greide).

27
Q

Conforme visto na disciplina de Mecânica dos Solos, para a caracterização expedita do solo, deve se atentar às seguintes propriedades:

A

a) Aferição visual
b) Plasticidade
c) Resistência
d) Viscosidade
e) Odor
f) Expansão Volumétrica

28
Q

Como se faz a classificação HRB?

A

Sendo a peneira 200 o limite entre solos grossos e solos finos, e “p” a porcentagem de solo que passa na peneira no 200, temos:
Para P200 ≤ 35% granulometria graúda HRB A-1, A-2 e A-3.
Para P200 > 35% granulometria fina (solos plásticos) HRB A-4, A-5, A-6 e A-7.
As propriedades plásticas dos solos finos são obtidas pelo Limite de Liquidez (LL) e Índice de Plasticidade (IP) que definirão o subgrupo no qual se enquadra o solo.
Os valores que servirão como limites referenciais são:
LL = 40% e IP = 10%
Para LL ≤ 40% HRB A-1, A-2-4, A-2-6, A-3, A-4 e A-6.
Para LL > 40% HRB A-2-5, A-2-7, A-5 e A-7.
Para IP ≤ 10% HBR A-1, A-2-4, A-2-5, A-3, A-4 e A-5.
Para IP > 10% HRB A-2-6, A-2-7, A-6 e A-7.
No caso do solo A-7, a definição do subgrupo é a seguinte:
Se IP ≤ LL - 30 será A-7-5
Se IP > LL - 30 será A-7-6