Engenharia de trânsito Flashcards

1
Q

Quais as quatro classificações quanto à reflexibilidade e iluminação de placas de iluminação?

A

Para sinalização de regulamentação podem ser utilizadas placas pintadas, retrorrefletivas, luminosas (com iluminação interna) ou iluminadas (com iluminação externa frontal).

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2
Q

Quais as regras quanto à reflexibilidade e iluminação de placas em vias de trânsito rápido?

A

Nas vias de trânsito rápido sem iluminação pública as placas devem ser retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas.

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3
Q

Quais as regras quanto à reflexibilidade e iluminação de placas em vias urbanas?

A

Em vias urbanas é recomendado que as placas de “Parada Obrigatória” (R-1), “Dê a Preferência” (R-2) e de “Velocidade Máxima” (R-19) sejam, no mínimo, retrorrefletivas.

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4
Q

Como a placa deve ser posicionada na via?

A

A placas devem ser posicionadas do lado direito do sentido do fluxo, na vertical, fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao fluxo de tráfego.

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5
Q

Qual a distância que deve ser dada entre placas?

A

Tanto nas vias rurais quanto nas vias urbanas, recomenda-se que as placas de regulamentação estejam no mínimo 50 m de distância umas das outras, facilitando a leitura dos sinais, em função do tempo de percepção e reação dos condutores. No entanto diferente dos sinais de regulamentação os sinais de advertência tanto em vias rurais, quanto em vias urbanas de trânsito rápido devem estar a uma distância mínimas de 100 metros uns dos outros, para permitir uma melhor percepção e reação dos condutores.

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6
Q

O que deve ser observado quanto à altura de placas em vias rurais?

A

As placas de vias rurais devem ser implantadas com altura de 1,2 m e no mínimo 5,5 m para placas suspensas.

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7
Q

O que deve ser observado em relação ao afastamento em vias rurais?

A

O afastamento mínimo recomendado deve ser de 1,2m do bordo externo do acostamento ou pista (se não tiver acostamento). Casa a pista tenha barreiras
(dispositivos de proteção) o afastamento mínimo passa a ser de 0,80 m e para placas suspensas deve ser de no mínimo 1,80 mm.

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8
Q

O que deve ser observado em relação altura das placas em vias urbanas?

A

As placas de vias urbanas devem ser implantadas com altura entre 2,0 m e 2,5 m quando posicionadas na lateral da estrada e no mínimo 4,6 m para placas suspensas

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9
Q

O que deve ser observado em relação ao afastamento em vias urbanas?

A

O afastamento lateral mínimo recomendado deve ser de 0,30 m para trechos retos e 0,40 m para trechos em curva

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10
Q

Volume de tráfego

A

é o número total de veículos que passam em um determinado ponto durante um intervalo de tempo.

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11
Q

Velocidade média de operação

A

é a relação entre comprimento de um segmento de uma rodovia e o tempo médio que um veículo percorre esse trecho.

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12
Q

Porcentagem em tempo pedido

A

é o tempo que os veículos trafegam em pelotão esperando para fazer uma ultrapassagem sobre os mais lentos.

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13
Q

Qual a capacidade das Rodovias de duas faixas e dois sentidos?

A

A capacidade de uma rodovia de simples com duas faixas, ou seja, uma faixa para cada sentido do tráfego, é de 1700 carros de passeio por hora (ucp/h), considerando cada sentido de tráfego, sem exceder o volume de 3200 (ucp/h) nos dois sentidos. Uma exceção acontece quando existe algum trecho com túneis e/ou pontes, que faz com que a capacidade nos dois sentidos seja 3400 ucp/h.

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14
Q

Para analisar a capacidade essas rodovias são divididas em duas classes:

A

 Classe : fazem a ligação entre cidades e rodovias arteriais principais, rota diária de trabalho e ligação estadual e federal de grande importância. São rodovias onde os motoristas devem desenvolver uma relativamente elevada. Geralmente nessa classe, as vias,
servem o tráfego de longa distância ou fazem conexão entre essas vias.
 Classe : funcionam como acesso para rodovias de Classe  ou como rodovias para turismo e possui um terreno com topografia acidentada. São rodovias onde os motoristas não desenvolvem velocidades elevadas. Geralmente nessa classe, as vias, servem ao tráfego de viagens curtas, início e fim de viagens longas.

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15
Q

Uma rodovia de duas faixas e dois sentidos de tráfego deve apresentar algumas condições que o DNIT considera ideais:

A

Ausência de fatores geométricos, de tráfego e ambientais que sejam restritivos;
 Faixas de tráfego iguais ou maiores que 3,60 metros;
 Acostamentos ou afastamentos laterais superiores ou iguais a 1,80 metros;
 Ausência de áreas com ultrapassagem proibida;
 Tráfego exclusivo de carros de passeio;
 Terreno plano;
 Distribuição de tráfego igual para os dois sentidos (50/50).

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16
Q

Como é feita a definição do nível de serviço para cada classe de rodovia?

A

Na classe I o nível, Figura 26, de serviço é definido rem relação a dois parâmetros: velocidade média de viagem e percentagem de tempo perdido. Já para rodovias de classe II, somente o tempo perdido é considerado.

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17
Q

Nível de serviço A:

A

Tanto na classe I quanto na classe II esse
nível de serviço é considerado de alta qualidade. Nele os motoristas podem trafegar na velocidade que desejam, sem que a existência de redutores de velocidade, alcançando velocidades médias próximas a 90 km/h, não são atrasando mais que 35 % do
tempo de viagem (classe I). Ocorre pouca ultrapassagem, pois filas com três ou mais carros ocorrem com raridade. Na classe II apesar da velocidade poder ser abaixo de 90 km/h os motoristas não são atrasados mais que 40 % do seu tempo de viagem.

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18
Q

Nível de serviço B:

A

Em rodovias de classe I os veículos alcançam velocidades de 80 km/h em terreno plano. Os motoristas estão em vilas em 50 % do tempo da viagem. Nas rodovias de classe II a velocidade fica abaixo de 80 km/h, mas os motoristas não sofrem um atraso no tempo da viagem maior que 55 %.

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19
Q

Nível de serviço C:

A

Apresenta maior quantidade de fluxo e por isso, torna-se mais frequente e maiores filas de carros, aumentando a dificuldade de ultrapassagens. A velocidade média é maior que 70 km/h, porém devido ao engarrafamento causado por manobras de giro e veículos mais lentos a porcentagem de tempo na fila pode chegar a 65%. Na classe II a velocidade fica abaixo de 70 km/h e o tempo de fila chega a 70% do tempo da viagem.

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20
Q

Nível de serviço D:

A

Apresenta fluxo instável com elevada demanda de ultrapassagem. Filas formadas com 5 e 10 veículos são comuns apesar da velocidade média ser 60 km/h nas rodovias de classe I. Cerca de 80% do tempo de viagem os veículos encontram-se em filas. Na classe II a velocidade fica abaixo de 60 km/h, e o tempo em fila chega a 85% do tempo de viagem.

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21
Q

Nível de serviço E:

A

Em rodovias de classe I e classe II o tempo em filas chega a 80 % e 85 % respectivamente. As velocidades podem ser menores que 60 km/h para condições ideais e 40 km/h para condições piores (subidas longas).

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22
Q

Nível de serviço F:

A

Apresenta fluxo altamente congestionado, com demanda acima da capacidade. Os fluxos são menores que a capacidade e as velocidades muito variáveis.

23
Q

Quais os critérios para determinação dos níveis de serviço?

A

Para rodovias com trechos de extensão de pelo menos 3 km são usados os seguintes critérios para enquadramento dos níveis de serviço: velocidade de fluxo livre, fluxo de tráfego, velocidade média de viagem, percentagem de tempo gasto seguindo, nível de serviço e razão volume/capacidade, determinados por meio de equações matemáticas e tabelas disponíveis no Manual de Estudos de Tráfego do DNIT.

24
Q

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito apresenta sete tipos de sinalização diferentes, quais são?

A

vertical de regulamentação, vertical de advertência, vertical de indicação, horizontal, semafórica, temporária e dispositivos auxiliares. Em nossa primeira aula aprenderemos sinalização vertical.

25
Q

Quais os Pré-requisitos para elaboração de projeto viário?

A

Estudo técnico, Diretrizes viárias, Concepção, Anteprojeto, Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral, Projeto Viário

26
Q

O que compõe o Escopo básico do projeto executivo e seus complementares

A

Elementos diversos (memorial descritivo, mapas, estudos de viabilidade, entre outros elementos necessários para melhor detalhamento do projeto executivo e para seus complementos, como: documentos relacionados ao licenciamento ambiental, patrimônio cultural, projeto básico aprovado, etc.), Levantamento Topográfico Planialtimétrico e Cadastral, Projeto Geométrico, Projeto de sinalização, Quantitativos e orçamentos.

27
Q

Foco semafórico

A

é a unidade luminosa

28
Q

Grupo focal

A

é nome dado ao semáforo, ou seja, um ou mais unidades luminosas,

29
Q

Movimento veicular não conflitante

A

é o movimento que não ocorre convergência das trajetórias

30
Q

Movimento conflitante não compatíveis –

A

é o movimento em que apesar de terem origens diferentes as trajetórias se interceptam

31
Q

Aproximações –

A

são os trechos da via onde os veículos chegam à interseção

32
Q

Estágio –

A

é definido como o tempo em que um ou mais movimentos compatíveis recebem o direito de passagem ao mesmo tempo. Ele corresponde ao tempo de verde e o tempo de entreverdes que o sucede.

33
Q

Grupo semafórico

A

é o conjunto de semáforos com mesma indicação luminosa simultaneamente, ou seja, o sinal verde é acionado ao mesmo tempo.
Eles em geral são chamados de G1, G2, G3, etc.

34
Q

Programação semafórica

A

– é a sequência de estágios e dos entreverdes para o funcionamento de um semáforo.

35
Q

Ciclo

A

é a sequência completa dos estágios da sinalização semafórica.

36
Q

Plano semafórico

A

é um conjunto de elementos responsáveis pela programação da sinalização semafórica de uma seção da via.

37
Q

Entreverdes

A

O entreverdes é o tempo de segurança entre o final do sinal verde e o início do sinal verde no estágio seguinte, ou seja, é o intervalo de tempo entre um sinal ficar vermelho e o outro abrir.
Ele é calculado pela soma do tempo de amarelo (Ta) e o tempo de vermelho geral (Tvg) conforme

Entreverdes= Ta+Tvg

Ele deve ser suficiente para que os veículos próximos ao cruzamento que não conseguirão parar, possam passar sem risco.

38
Q

Como se dimensiona o tempo de amarelo?

A

Dessa forma o Ta é calculado segundo a Equação 9 apresentada abaixo.
Ta=tpr+v/(2(aad∓i.g))

Onde:
tpr é o tempo de percepção e reação do condutor (geralmente 1s)

v é a velocidade do veículo em m/s
aad é a taxa máxima de frenagem aceita pela via, m/s² (3 m/s²)

i é a inclinação da via em m/m

g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s²)

39
Q

O que é o tempo de vermelho geral?

A

O Tvg é o tempo necessário tempo que o veículo que passou pelo sinal amarelo tem para sair da zona de conflito (d2). Ele é calculado usando a Equação 10, apresentada abaixo.
Tvg=(d2+c)/v

40
Q

Modos de operação de semáforos

A

Modo de operação dos semáforos em tempos fixos
Modo de operação dos semáforos atuados
Modo de operação em tempo real

41
Q

Defeitos em pavimentos: Fenda

A

Fenda – é qualquer descontinuidade no pavimento, pode ser fissura ou trinca. Ela ocorre principalmente devido a fadiga dos materiais utilizados, pela tração por flexão dessas camadas de forma repetida

42
Q

Defeitos em pavimentos: Afundamento

A

Afundamento – é uma deformação no pavimento em forma de depressão, podem ser classificados em afundamento plástico ou de consolidação. Elas são causadas pela ação de cargas repetidas, como por exemplo carga dos pneus,

43
Q

Defeitos em pavimentos: Ondulação ou corrugação

A

Ondulação ou corrugação – é a deformação no pavimento em forma de ondulação. Elas ocorrem por diversos fatores, entre eles, a baixa resistência da massa asfáltica

44
Q

Defeitos em pavimentos: Escorregamento

A

Escorregamento – é o escorregamento do revestimento em relação a camada de baixo, fazendo aparecer fendas na forma de meia-lua. Entre as variadas causas podemos citar a falta de aderência do revestimento com a camada anterior

45
Q

Defeitos em pavimentos: Exsudação

A

Exsudação – é o defeito causado pelo excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento

46
Q

Defeitos em pavimentos: Desgaste

A

Desgaste – é o defeito caracterizado pelo arrancamento do agregado de forma progressiva. Ele é causado por esforços tangenciais causados pelo tráfego

47
Q

Defeitos em pavimentos: Panela ou buraco

A

Panela ou buraco – é um defeito que aparece pela evolução de outro defeito

48
Q

Defeitos em pavimentos: Remendo

A

Remendo – é um defeito causado quando uma panela é preenchida por uma ou mais camadas de pavimento. Ele pode ser sub classificado em remendo profundo e remendo superficial

49
Q

Avaliação de defeitos de superfície – levantamento visual contínuo (LVC)

A

Ele, LVC, tem como objetivo analisar a condição superficial do pavimento por de exame visual, onde dois técnicos posicionados no interior de um veículo irão observar os defeitos. Eles avaliam todas as faixas de tráfego de um segmento com 1 km de extensão, verificando: a aparição, a frequência e a severidade de cada defeito.
No período de avaliação é atribuída pelos técnicos uma nota subjetiva que traduza a condição de conforto ao rolamento, chamado de Valor de Serventia Atual (VSA).
Neste levantamento são determinados até três parâmetros:
 Índice de defeito de superfície (IDS) – é o grau de deterioração da superfície do pavimento.
 Valor de serventia anual (VSA) – é a condição de conforto e segurança ao rolamento.
 Índice de condição funcional (ICF) – é a condição funcional do pavimento, está relacionado aos defeitos de superfície e à serventia.

50
Q

Avaliação objetiva da superfície

A

Ela é definida como o levantamento e classificação de ocorrências visíveis na superfície do pavimento e na medida das deformações permanentes nas trilhas de roda.
Nessa avaliação é possível determinar os parâmetros abaixo.
 Frequência absoluta (fa) – é a quantidade de vezes que os defeitos são verificados;
 Frequência relativa (fr) – é a relação entre a frequência absoluta e o número de estações, multiplicada por 100;
 Índice de gravidade individual (IGI) – é a multiplicação entre a frequência relativa e o fator de ponderação (fp) determinado para cada ocorrência.
 Índice de gravidade global (IGG) – é o somatório dos IGI para cada seguimento.

51
Q

c) Irregularidade longitudinal de pavimentos

A

Ela consiste no levantamento dos defeitos existentes na superfície do pavimento, classificada em uma escala de irregularidade padrão adotada no Brasil, em contagens/km.
As medidas de irregularidade são realizadas a cada 200 m ao longo da faixa que está sendo verificada, e são usadas para determinar o International Roughness Index (IRI) e o Coeficiente de Irregularidade (QI).

52
Q

Avaliação Estrutural

A

a) Avaliação dos Deslocamentos Recuperáveis da Superfície de Pavimento por meio da Viga Benkelman.
Ela é realizada para a determinar os deslocamentos recuperáveis da superfície de pavimento, ou seja, determinar as deflexões. Essa determinação deve ser realizada em todas as faixas de tráfego. A Figura 102 apresenta uma avaliação realizada por de viga Benkelman.
b) Avaliação das Deflexões Através do Deflectômetro de Impacto do Tipo “Falling Weight Deflectometer – FWD”, Figura 103.
É a avaliação da deflexão com a utilização do equipamento FWD, segundo a norma do DNER. Ela também deve ser realizada em todas as faixas de tráfego.

53
Q

O que é a teoria de fluxo de tráfego?

A

A teoria do fluxo de tráfego consiste na aplicação de leis da matemática, probabilidade e da física para descrever o comportamento do tráfego rodoviário. Dependendo do foco da pesquisa a análise se divide em três subgrupos e são eles que iremos procurar compreender de forma breve.
A macroscópica se preocupa relatar o comportamento das correntes de tráfego, a microscópica tem enfoque na interação entre dois veículos consecutivos numa corrente de tráfego, e a mesoscópica estuda os grupamentos de veículos que se formam nos sistemas viários.

54
Q

O Fator de Hora Pico (FHP)

A

FHP = V/(4 x V15)