Esófago Flashcards

1
Q

Áreas endémicas de cancro esofágico

A

China
África do Sul
Irão
Rússia

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2
Q

Tipos histológicos principais em cancro do esófago

A

CPC

Adenocarcinoma

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3
Q

Qual é o tipo histológico de cancro do esófago mais frequente?

A

Global: CPC

No 1º mundo: Adenocarcinoma

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4
Q

Tipo histológico de cancro esofágico mais frequente nos melanodérmicos

A

CPC

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5
Q

Tipo histológico de cancro esofágico mais frequente nos leucodérmicos

A

Adenocarcinoma

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6
Q

Fármacos que parecem estar associados a CPC do esófago

A

Bifosfonatos

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7
Q

Doença gástrica associada a CPC do esófago

A

Gastrite atrófica

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8
Q

Doença gástrica associada a adenocarcinoma do esófago

A

DRGE

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9
Q

A doença de Plummer-Vinson está associada a que cancro do esófago?

A

CPC

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10
Q

Como é que os vegetais em conserva podem dar cancro esofágico?

A

Aflotaxina associa-se a CPC

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11
Q

Principais fatores de risco para cancro esofágico

A

Alcoolismo + Tabagismo (efeito sinérgico)

Mais associado a CPC, mas também a adenocarcinoma

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12
Q

Fármacos que se associam ao desenvolvimento de adenocarcinoma do esófago

A

BZDs
Anticolinérgicos
Agonistas beta

Provocam dilatação do EEI

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13
Q

Carcinogénio alimentar que se associa a cancro esofágico

A

Nitratos

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14
Q

O esófago de Barrett é uma lesão percursora de que cancro esofágico?

A

Adenocarcinoma

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15
Q

A obesidade predispõe a que cancro esofágico?

A

Adenocarcinoma

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16
Q

Taxa de transformação maligna anual do esófago de Barrett

A

1-2% (0,1-3)

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17
Q

Como se dividem as 3 porções do esófago?

A

1/3 proximal (até à crossa)

1/3 médio (até ao ligamento pulmonar)

1/3 distal (até ao cárdia)

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18
Q

Localização preferencial do CPC no esófago

A

1/3 médio -> 50%
1/3 inferior -> 30%
1/3 superior-> 20%

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19
Q

Localização preferencial do adenocarcinoma do esófago

A

Quase todos no 1/3 distal (90%)

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20
Q

O que são metástases intramurais?

A

Típicas dos CPCs do esófago, são nódulos presentes a vários centímetros da massa principal

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21
Q

Disseminação linfática no terço superior, médio e inferior.

A

1/3 sup: linfáticos cervicais

1/3 méd: linfáticos mediastínicos, paratraqueais e traqueobrônquicos

1/3 inf: linfáticos gástricos e celíacos

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22
Q

Manifestações clínicas de cancro do esófago

A
Pneumonia de aspiração
Fístula TE
Disfagia
Odinofagia
Sialorreia
Obstrução
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23
Q

A mutação p53 está mais associada a que cancro esofágico?

A

Adenocarcinoma

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24
Q

Como é que o tumor esofágico costuma ser diagnosticado antes de dar sintomas?

A

No contexto de investigação de DRGE (adenocarcinomas)

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25
Q

Como é que se distingue CPC de adenocarcinoma do esófago?

A

Só com histologia.

Não há achados clínicos ou imagiológicos diagnósticos.

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26
Q

O que é o esófago de Barrett?

A

Metaplasia do epitélio estratificado pavimentoso do esófago em epitélio colunar.

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27
Q

Quais são os 3 tipos histológicos de Barrett?

A

Cardíaco
Fundo-like
Intestinal (mais associado a adenocarcinoma)

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28
Q

Prevalência de Barrett na população geral

A

2-6 %

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29
Q

Fatores de risco para Barrett

A
Leucodérmico
Homem
> 50 anos
DRGE
Obesidade
Tabagismo
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30
Q

Mutações germinais associadas a Barrett

A

MSR1
ASCC1
CTHRC1

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31
Q

Principal fator de risco para Barrett

A

DRGE

32
Q

Fatores protetores contra Barrett

A

H. pylori

IBPs

33
Q

Como se diagnostica Barrett?

A

Endoscopia com biópsia

34
Q

Classificação que mede o Barrett

A

Classificação de Praga

35
Q

Tratamento de Barrett

A

Igual ao tratamento da DRGE:

  • IBP
  • Estilo de vida/dieta
  • Fundoplicatura de Nissen
36
Q

Quando é que a lesão pode ser tratada por endoscopia?

A

Pode ser feita ablação ou resseção da lesão quando atinge apenas a submucosa

37
Q

Follow-up de Barrett sem displasia

A

EDA 6-12 meses depois.

Repetir a cada 3 anos

38
Q

Follow up de displasia de baixo grau

A

EDA em 6 meses + anatomopatologia.

Repetição anual ou ablação endoscópica

39
Q

Follow up de displasia de alto grau

A

Posição de 2 patologistas.

Repetir endoscopia a cada 3 meses ou fazer tratamento cirúrgico.

40
Q

Quais são os doentes que devem fazer rastreio em cancro do esófago?»

A
> 50 anos
\+
Pirose 
OU
Medicação anti-secretória há 5 anos
41
Q

Quais são os principais sintomas de cancro do esófago?

A
Disfagia progressiva (80-90%)
Perda ponderal (>70%)
Pode haver dor (>50%)
42
Q

Apresentação de cancro esofágico que sugere invasão de estruturas adjacentes

A

Disfonia

Horner

43
Q

Síndrome paraneoplásico de cancro esofágico

A

Hipercalcémia (PTH)

44
Q

Quais são os principais locais de disseminação à distância?

A
Gânglios supraclaviculares
Fígado
Pulmões
Pleura
Osso
45
Q

Método de diagnóstico preferencial em cancro esofágico

A

EDA + Biópsia

46
Q

As lesões esofágicas precoces podem ser planas e muito difíceis de identificar como EDA. O que se faz para evidenciar essas lesões?

A

Cromoendoscopia -> Adiciona-se iodeto de lugol.

Cora glicogénio.
As células neoplásicas são desprovidas de glicogénio.

47
Q

Quais são os aspetos possíveis de um CPC à endoscopia?

A

Vegetante
Ulcerado
Infiltrativo
Polipoide

48
Q

Como é a classificação dos tumores da JEG?

A

Tipo I → 1 a 5 cm acima do cárdia;

Tipo II → 1 cm acima e 2 cm abaixo do cárdia;

Tipo III → 2 a 5 cm abaixo do cárdia.

49
Q

Por que motivo é que a classificação dos tumores da JEG é importante?

A

Os tumores de tipo III são tratados como gástricos, porque têm a drenagem linfática dos tumores do estômago.

50
Q

Qual é o melhor método para fazer a classificação T e N do esófago?

A

Ecoendoscopia.

Podem ser usadas outras técnicas como a TC.

51
Q

Qual é a melhor técnica para avaliação de doença metastática?

A

PET

Eco e TC podem ajudar a excluir metástases hepáticas

52
Q

Estadio IVa

A
Dissminação para:
Diafragma
Pleura
Pericárdio
Ázigos
Peritoneu
3-6 nodos linfáticos
53
Q

Quando é que suspeito de metástase peritoneal em cancro esofágico?

A

Adenocarcinomas T3/T4 da JEG (15%)

54
Q

Qual é a cirurgia do cancro do esófago?

A

Esofagectomia trans-hiatal ou transtorácica.

A transhiatal tem menos morbilidade.
A transtorácica tem melhores resseções ganglionares.

55
Q

Procedimento de Ivor-Lewis

A

Esofagectomia transtorácica

56
Q

Complicações da esofagectomia

A

Fístulas anastomóticas
Abcessos subfrénicos
Complicações respiratórias

57
Q

Como é que se faz a reconstrução pós-esofagectomia?

A

Tubolização do estômago
OU
Coloplastia

58
Q

Qual é a principal complicação da tubolização do estômago?

A

Necrose

59
Q

Quais são as vias de reconstrução do esófago?

A

Pré-esternal
Retroesternal
Mediastino posterior (mais usada)

60
Q

Em que tumores esofágicos é que a esofagectomia não é feita independentemente do estadio?

A

1/3 superior

61
Q

Como se tratam os tumores do 1/3 superior?

A

QRT só.

62
Q

Quais são os esquemas de QT em esófago?

A

MAGIC - Epirrubicina + Cisplatina+ 5-FU

FLOT - Docetaxel + Oxaliplatina + 5-FU/Ácido folínico

63
Q

Quais são as diferenças entre fazer MAGIC ou FLOT?

A

FLOT - maior sobrevida. Associado a neutropenia.

MAGIC - menor sobrevida. Associado a náuseas e vómitos.

64
Q

Mutação preditora de resposta à QRT

A

TP53

65
Q

mAb que pode ser usado em cancro do esófago

A

Trastuzumab (se sobreexpressão HER2+)

66
Q

Como se trata um T1-2 N0 M0?

A

Esofagectomia radical transtorácica
(Se < T1b pode ser endoscópico só!)

A QRT não é necessária.

67
Q

Como se trata T3-4 OU N1-3?

A

QRT neoadjuvante (5-FU + Cis/Carboplatina + Paclitaxel)
+
Cirurgia

68
Q

Como é a QT neoadjuvante em CPC e adenocarcinoma?

A

CPC:
Carboplatina + Paclitaxel

Adenocarcinoma:
Cisplatina + 5-FU

69
Q

Tratamento de IVa

A

QRT com intuito curativo

70
Q

Tratamento de IVb

A

Paliativo

71
Q

Quais são os principais problemas paliativos em cancro do esófago?

A

Disfagia
Desnutrição
Fístulas traqueoesofágicas

72
Q

Técnicas paliativas em cancro do esófago

A
Dilatações endoscópicas
Gastrostomias
Jejunostomias
Stent metálico expansivo
RT
QT
73
Q

Qual é o esquema de QT paliativa?

A

MAGIC
Epirrubicina + Cisplatina + 5FU

Trastuzumab se indicado

74
Q

Follow up de carcinoma in situ e T1a do esófago

A

EDA a cada 3 meses no 1º ano
A cada 6 meses no 2º ano
Depois anualmente

75
Q

Follow up de T1b do esófago

A

EDA a cada 3 meses nos 2 primeiros anos

Depois anualmente

76
Q

Follow up geral de cancro do esófago (de T2 para cima)

A

EDA a cada 2-6 meses nos dois primeiros anos.
Depois EDA bianual
TC bianual nos primeiros dois anos

77
Q

Sobrevida geral aos 5 anos do cancro do esófago

A

10%.