Esôfago Flashcards
Sobre “condição na qual o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas que afetam o bem-estar do paciente e/ou complicações”
NOME DESSA CONDIÇÃO
DRGE
3 falhas que levam a DRGE
Falha dos esfincter (interno e externo)
Falha do mecanismo de depuração intraluminal
Resistência intrínseca do epitélio
sintomas TÍPICOS da DRGE
Pirose - sensação de queimação retroesternal ascendente em direção ao pescoço
Regurgitação - retorno de conteúdo gástrico, ácido ou amargo até a faringe
sintomas ATÍPICOS da DRGE
Dor torácica
dor torácica de origem esofágica é a DRGE que pode ser indistinguível da dor de origem cardíaca. A INERVAÇÃO É A MESMA
Sintomas extraesofágicos pulmonares
pulmonares tosse crônica bronquite asma fibrose pulmonar aspiração recorrente
sintomas extraesofágicos otorrinolaringológicos e orais
otorrinolaringológicas rouquidão globus roncos pigarro alterações das cordas vocais laringite crônica sinusite erosões dentárias oral halitose aftas glossite
quais os SINAIS DE ALARME para a DRGE?
Odinofagia Disfagia Sangramento Anemia Emagrecimento
quais os SINAIS DE ALARME para a DRGE?
Odinofagia Disfagia Sangramento Anemia Emagrecimento
Quando pedir uma ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA para DRGE?
SINAIS DE ALARME ou SURGIMENTO DOS SINTOMAS > 40 ANOS = ENDOSCOPIA Odinofagia Disfagia Sangramento Anemia Emagrecimento
Diagnóstico de DRGE
qual o padrão ouro?
CLÍNICO
EDA - excluir doenças graves
pHmetria 24h - padrão ouro → casos refratários
Imdâncio pHmetria → além de ver o pH ácido vê o alcalino - refluxo bilioso
De acordo com o resultado da pHmetria, os portadores de DRGE com endoscopia normal podem ser subdivididos em dois grupos:
quais são eles?
Doença do refluxo não erosiva - Trata-se de condição na qual o paciente apresenta
Pirose funcional - parâmetros pHmétricos normais e ausência de resposta ao uso de inibidores da bomba de prótons
Qual a definição de esôfago de Barrett
́ uma condição em que um epitélio colunar associado à metaplasia intestinal INCOMPLETA substitui o epitélio escamoso normal que recobre o esôfago distal.
Fator de risco para esôfago de Barrett?
Trata-se, na grande maioria das vezes, de uma sequela da DRGE de longa evolução
Sobre o esôfago de Barrett (EB), assinale a correta:
a- O EB é caracterizado pela displasia intestinal incompleta, que pode evoluir com metaplasia e adenocarcinoma.
b- 10% dos casos de DRGE crônico possuem EB. Destes, 90% possuem hérnia de hiato e melhoram os sintomas de pirose.
c- Seguimento endoscópico: EB sem displasia – esofagectomia; displasia de baixo grau – EDA a cada 6 meses; displasia de alto grau – EDA a cada 2 anos.
d- Casos de EB com displasia de alto grau devem ser operados (fundoplicatura gástrica) ou utilizar IBP continuamente;
b
- São sinais e sintomas típicos e atípicos de DRGE:
a) Típicos: disfagia e pirose. Atípicos: regurgitação e perda ponderal.
b) Típicos: pirose e regurgitação. Atípicos: globus e tosse crônica.
c) Típicos: Odinofagia e anemia. Atípicos: Rouquidão e bronquite.
d) Típicos: sinusite e erosões dentárias. Atípicos: Regurgitação e pirose.
b
- Assinale a alternativa correta sobre esofagite:
a- O diagnóstico presuntivo da DRGE em pacientes com pirose e regurgitação é seguro para iniciar tratamento empírico.
b-A maioria dos casos de pirose e regurgitação apresentam esofagite erosiva na endoscopia digestiva alta (EDA).
c- Apesar do padrão ouro ainda ser a EDA, o primeiro exame a ser solicitado geralmente é a pHmetria de 24h.
d- Caso a EDA e pHmetria forem normais, segundo critérios de ROMA, estamos diante da Pirose Funcional, respondendo bem aos uso de inibidores de bomba de prótons (IBP).
a
Quais medidas comportamentais e dietéticas são necessárias para os pacientes com DRGE
refeições pouco volumosas com alto conteúdo proteico e baixo conteúdo de gordura alcoolismo obesidade tabagismo elevação da cabeceira
Medicamentos mais ultilizados para DRGE
IBPs - (omeprazol, 20 mg; lansoprazol, 30 mg; pantoprazol, 40 mg; rabeprazol, 20 mg; e esomeprazol, 40 mg)
A terapia com antissecretores potentes é capaz de aliviar os sintomas mais rapidamente e cicatrizar as lesões na maior parte dos pacientes.
Qual são os medicamentos prócinéticos? ex?
metoclopramida
bromoprida
nome do procedimento cirurgico para esofagite erosiva e esôfago de Barrett?
fundoplicatura gastrica
- São características das Membranas, Anel de Schatzki e divertículo de Zenker, exceto:
a- Síndrome de Plummer-Vilson (ou Patterson Kelly) é associada a anemia ferropriva, com formações de membranas em esôfago cervical.
b- DRGE, síndrome de Sjögren, pênfigos, epidermólise bolhosa e tireoidopatias são causas de membrana esofágica.
c- Anel de Schatzki normalmente é associado a DRGE, formando uma membrana no esôfago distal, que pode ser assintomático ou causar disfagia de transferência.
d- A herniação no triângulo de Killian em idosos, ocasionando disfagia de transferência, halitose, e tumefação cervical é relacionada ao divertículo de Zenker;
c
DISFAGIA DE CONDUÇÃO NÃO TRANSFERÊNCIA
DEFINIÇÃO DE MEMBRANA ESOFÁGICAS
Denomina-se membrana toda estrutura que cause estreitamento luminal do órgão, formada exclusivamente por MUCOSA escamosa, tanto na superfície superior quanto na inferior, sem componente muscular associado.
DEFINIÇÃO DE Anel de Schatzki
Estrutura de mucosa e submucosa na junção esofagogástrica (JEEG).
Fator de risco para anel de Schatzki
Causa disfagia de condução ou transferência ?
FR: DRGE longa data
causa Disfagia de condução
Diagnostico e tto de Anel de Schatzki
- Diagnóstico: EDA / Esofagografia.
- Tratamento: tratamento doença de base / dilatação endoscópica
O que é Divertículo de Zenker? é um divertículo verdadeiro?
divertículos esofágicos são protrusões de uma ou mais camadas da parede do órgão, para fora de sua luz.
NÃO - protuSão extraluminal da mucosa = pseudodivertículo
Divertículo de Zenker causa disfagia de transferência ou condução?
qual a clínica?
disfagia de transferência
regurgitação de alimentos não digeridos / tumefação cervical / halitose / etc
Qual o local que mais ocorre divertículo?
triângulo de Killian - mucosa hipofaríngea na junção do músculo cricofaríngeo, com fibras transversais, e do músculo constritor inferior da faringe.
considerada um ponto bastante fraco do tubo digestivo.
Diagnostico e tto do divertículo de Zenker?
- Diagnóstico: esofagografia / EDA
- Tratamento: Endoscópico (diverticulostomia) / Cirúrgico (diverticulotomia, diverticulopexia).
Síndrome de Mallory-Weiss definição
́ caracterizada por sangramento gastrintestinal de origem arterial, secundário a lesões longitudinais da mucosa gástrica e da cárdia, ao nível da junção esofagogástrica, representando 5% dos casos de hemorragia digestiva alta.
Mallory-Weiss pode ocorrer após qualquer evento que leve ao aumento súbito da pressão intragástrica, ou prolapso gástrico para o esôfago.
Clínica da síndrome Mallory-Weiss
hematêmese relacionada a vômitos e nauseas
Síndrome de Boerhaave definição
Esta síndrome consiste na perfuração transmural do esôfago, o que a distingue da síndrome de Mallory-Weiss. Esta última também se associa a vômitos, porém as lacerações do esôfago são restritas à mucosa e submucosa.
fatores de risco para Síndrome de Boerhaave
A síndrome comumente está as- sociada a excessos alimentares e/ou ingestão abusiva de álcool.
Tríade de Mackler ( apresentação clássica da Síndrome de Boerhaave)
vomitos
dor torácica
enfisema subcutaneo
OBS: A hematêmese habitualmente não é vista na ruptura esofágica, o que ajuda a distingui-la da síndrome de Mallory-Weiss
- São diferenças entre as síndromes de Mallory-Weiss e da Boerhaave:
a- Mallory-Weiss acontece laceração profunda com perfuração transmural esofágica.
b- Boerhaave acontece laceração superficial (mucosa e submucosa) geralmente após vômitos de repetição.
c- A maioria das perfurações esofágicas são pela sínd. De Boerhaave.
d- O alcoolismo e excesso alimentares são fatores de risco para ambas as síndromes. Sendo a EDA é contraindicada na suspeita de Boerhaave, e indicada na Mallory-Weiss
d
Tratamento para Síndrome de Mallory-Weiss e Síndrome de Boerhaave?
Síndrome de Mallory-Weiss
reposição hidreletrolítica
transfusão quando necessario
abordagem endoscópica - Os pacientes com sangramento ativo, principalmente sangramento arterial contínuo, devem ser tratados.
Síndrome de Boerhaave
cirurgico:
acesso venoso de grosso calibre com reposição hidroeletrolítica
combate ao choque
adm de antibioticos amplo espectro
intervenção cicurgica
conservador:
infusão de líquidos IV
antibióticos de amplo espectro
aspiração por cateter nasogástrico contínua
drenagem adequada através de toracotomia
suporte nutricional, incluindo nutrição parenteral.
Acalásia definição
Falta de relaxamento do EEI por destruição do plexo mioentérico (Auerbach).
Clínica da Acalásia
Disfagia lentamente progressiva Regurgitações Dor torácica Perda ponderal Tosse + sialorreia + soluços + etc
Diagnóstico da Acalásia
Etiológico: Reação de fixação de complemento de Machado e Guerreiro, a imunofluorescência indireta e ELISA;
Esofágico: Esofagomanometria / Esofagografia / EDA
Tratamento da Acalásia
medicamentoso (medicamentos usados)
endoscópico (nome procedimentos)
cirurgico (nome procedimentos)
Tratamento:
Medicamentoso: Nitratos / Bloq. Canais de Cálcio
Endoscópicos: Injeção de toxina botulínica / Dilatação pneumática da cárdia / POEM
Cirúrgica: Esofagomiotomia à Heller + Fundoplicatura / Thal-Hatafuko / Esofagectomia
Sobre a etiologia e sintomatologia da Acalasia, é incorreto afirmar:
a- Ocorre devido a degeneração do plexo mioentérico esofágico ocasionando déficit de relaxamento do esfíncter esofageano inferior.
b- O surgimento do carcinoma epidermóide de esôfago é uma complicação da Acalasia.
c- Diferente do adenocarcinoma esofágico, os sintomas são de disfagia de condução de progressão rápida.
d- Disfagia de condução, pirose, regurgitação, tosse, sialorreia, dor torácica, perda ponderal e soluços, são sinais e sintomas de Acalasia.
c- Diferente do adenocarcinoma esofágico, os sintomas são de disfagia de condução de progressão rápida. (LENTA)
- Sobre o diagnóstico e tratamento Acalasia, é incorreto afirmar:
a- Em casos suspeitos, deverá solicitar até 3 exames para confirmação da etiologia chagásica (reação de fixação de complemento de Machado e Guerreiro, a imunofluorescência indireta e ELISA).
b- O exame padrão-ouro é a esofagomanometria, sendo a esofagografia e EDA desnecessários para o diagnóstico.
c- Casos iniciais podem ser manejados com medicações, injeções de toxina botulínica, dilatações endoscópicas e POEM.
d- A miotomia a Heller parece ser o tratamento de escolha em jovens e com bom risco cirúrgico. A Dilatação endoscópica está bem indicada, para idosos, com alto risco cirúrgico ou que não querem ser submetidos a procedimentos mais invasivos.
b- O exame padrão-ouro é a esofagomanometria, sendo a esofagografia e EDA desnecessários para o diagnóstico. (NECESSÁRIOS)
Cite uma complicação da Acalásia
carcinoma epidermoie de esôfago