Entende-se por amostra Flashcards
Entende-se por amostra o procedimento por meio do qual seleciona-se uma amostra a partir de uma população com o objetivo de estudar alguma característica, de modo que os resultados obtidos na amostra possam ser generalizados para a população de origem:
Foi apresentada a definição de amostragem, que é diferente de amostra (subconjunto com número geralmente reduzido de unidades obtidas de modo a representar a população de origem).
- NOÇÕES DE AMOSTRAGEM EM SAÚDE ANIMAL
Amostra: subconjunto com número geralmente reduzido de unidades obtidas de modo a representar a população de origem. Com relação a esse aspectos, a única diferença entre a população e a amostra é o tamanho, ou seja, o número de unidades. No caso da amostra, o número de unidades se chama tamanho da amostra, e é representado por “n”.
Vetor biológico
É aquele em que é necessária a multiplicação ou o desenvolvimento do agente etiológico para que possa transmitir a enfermidade.
O vetor biológico encarrega-se de retirar o agente da fonte de infecção, oferece-lhe proteção e geralmente o conduz a outro hospedeiro.
A transmissão pode se dar pela saliva, durante a picada, pela regurgitação ou pela deposição, na pele, de agentes capazes de penetrar através do ferimento causado pela picada ou outra lesão.
Ex.: Boophilus microplus - babesiose, anaplasmose
Barbeiro - doença de Chagas
Os estudos de coortes também são chamados de retrospectivos, pelo fato de que, em sua maioria, partem da observação de grupos comprovadamente expostos a um fator de risco suposto como causa da doença a ser detectada no passado.
FALSO
Os estudos de coortes também são chamados de prospectivos, pelo fato de que, em sua maioria, partem da observação de grupos comprovadamente expostos a um fator de risco suposto como causa da doença a ser detectada no futuro.
A infecciosidade é a capacidade que tem o agente etiológico de penetrar e multiplicar-se em determinado organismo, causando agravos à saúde.
FALSO
Infecciosidade ou infectividade
É a capacidade que tem o agente etiológico de penetrar e multiplicar-se em determinado organismo, ou seja, de causar infecção, independentemente da ocorrência ou não de agravos à saúde
Entre outras, são vantagens do estudo de coortes a relativa simplicidade na seleção dos controles e o menor risco de conclusões falsas ou inexatas.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
…
2.2- INVESTIGAÇÃO DE HIPÓTESES
c) Estudos populacionais
2.2.2.1- Estudos observacionais
1o - Estudo de coortes
Vantagens e limitações do estudo de coortes
Vantagens
- Não há problemas éticos quanto a decisões de expor os indivíduos a fatores de risco ou tratamentos.
- A seleção dos controles é relativamente simples.
- A qualidade dos dados sobre exposição e doença pode ser excelente, já que é possível proceder a sua coleta no momento em que os fatos ocorrem.
- Os dados referentes à exposição são conhecidos antes da ocorrência da doença.
- A cronologia dos acontecimentos é facilmente determinada.
- Muitos desfechos clínicos podem ser investigados simultaneamente.
- Permite o cálculo dos coeficientes de incidência, a partir dos quais são calculadas as demais medidas de risco.
- O estudo pode ser bem planejado.
- Pode evidenciar associações com outras doenças.
- Menor risco de conclusões falsas ou inexatas.
Os postulados de Evans oferecem elementos suficientes para assegurar definitivamente que um determinado fator é causa de determinada doença, constituindo valioso instrumento de decisão epidemiológica na prevenção de doenças.
FALSO
É evidente que os postulados de Evans NÃO oferecem elementos suficientes para assegurar definitivamente que um determinado fator é causa de determinada doença.
- ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
1.4- Critérios para analisar a relação entre duas variáveis
É evidente que os postulados de Evans não oferecem elementos suficientes para assegurar definitivamente que um determinado fator é causa de determinada doença; no entanto a metodologia por ele utilizada, incluindo a significância estatística, constitui valioso instrumento de decisão epidemiológica na prevenção de doenças.
Repetibilidade é a reprodução dos resultados em testes realizados por diferentes operadores.
A definição apresentada na assertiva refere-se à reprodutibilidade.
4- OUTRAS CARACTERÍSTICAS
4.3- Repetibilidade
É a reprodução dos resultados em testes realizados pelo mesmo operador.
4.4- Reprodutibilidade
É reprodução dos resultados em testes realizados por diferentes operadores.
Na amostragem aleatória simples, as unidades a serem examinadas são selecionadas sem nenhum procedimento previamente planejado.
As unidades a serem examinadas são selecionadas da população por um PROCEDIMENTO aleatório.
Muito cuidado!!! Existe um procedimento, devendo ser aleatório.
- NOÇÕES DE AMOSTRAGEM EM SAÚDE ANIMAL
10.6.1. Determinação do tamanho da amostra
a) Amostragem aleatória simples
As unidades a serem examinadas são selecionadas da população por um procedimento aleatório. Vários recursos podem ser utilizados para isso, como tabela de números aleatórios, bolas de loteria, programas de computador etc. É preciso que todas as unidades tenham uma identificação.
Trata-se de um procedimento adequado quando: a população não varia muito quanto à característica estudada; não se sabe da existência de subpopulações entre as quais há diferenças marcantes quanto à característica estudada; a população não é muito grande; é possível obter uma lista completa com todos os elementos que compõem a população.
Em relação à determinação do tamanho da amostra, o nível de confiança representa a probabilidade de que a estimativa seja falsa.
O nível de confiança representa a probabilidade de que a estimativa seja VERDADEIRA.
- NOÇÕES DE AMOSTRAGEM EM SAÚDE ANIMAL
10.6.1. Determinação do tamanho da amostra
c) Nível de confiança (1 − α)
O nível de confiança representa a probabilidade de que a estimativa seja verdadeira. Tem relação direta com o tamanho da amostra, ou seja, quanto maior o nível de confiança, maior o número de unidades a serem examinadas.
A imunofluorescência, o Elisa teste e o radioimunoensaio são exemplos de testes sorológicos primários.
PROPRIEDADES DOS TESTES DE DIAGNÓSTICO
1.3.2- Indiretos: quando visam constatar indiretamente a presença do agente etiológico.
Os métodos indiretos podem ser classificados em:
1.3.2.2- Qualitativos
Os testes sorológicos secundários são aqueles que se baseiam em fenômenos secundários que ocorrem após a união primária do antígeno com o anticorpo.
Os testes sorológicos podem ainda ser divididos em dois grupos:
a- Primários: são aqueles que medem diretamente a união primária do antígeno com o anticorpo, não dependendo da ocorrência de fenômenos secundários. São exemplos de métodos primários a imunofluorescência, o Elisa teste, o radioimunoensaio etc.
b- Secundários: são aqueles que se baseiam em fenômenos secundários que ocorrem após a união primária do antígeno com o anticorpo, como, por exemplo, precipitação, aglutinação e fixação de complemento.
Portador SÃO
não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso…
Apostila de Epidemiologia Geral/Unesp
- CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
.2.1- Portador são
É aquele que não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso, devido a resistência natural ou imunidade adquirida.
Entre outras, são limitações do estudo de casos-controles alto custo e inexistência de reprodutibilidade.
O estudo de casos-controles possui baixo custo e reprodutibilidade.
- ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
2.2- INVESTIGAÇÃO DE HIPÓTESES
c) Estudos populacionais
2.2.2.1- Estudos observacionais
2o - Estudo de casos-controles
Limitações
- Na maioria das situações, somente os casos mais novos devem ser incluídos na investigação, o que pode dificultar a obtenção do número de participantes desejado.
- Falta de comparabilidade entre as características dos casos e dos controles.
- Dificuldade na seleção dos controles.
- As informações originadas são incompletas.
- Os dados de exposição no passado podem ser inadequados, principalmente quando baseados na memória dos informantes.
- Os dados de exposição ao fator podem ser viciados: geralmente os casos têm melhor noção das possíveis causas da doença e lembram-se melhor da eventual exposição a fatores de risco.
- Os casos não são escolhidos aleatoriamente.
- Se a exposição é rara, nos casos, pode ser difícil realizar o estudo ou interpretar os resultados.
- O cálculo das taxas de incidência não pode ser feito diretamente, devendo a estimativa do risco ser feita de maneira indireta.
- A interpretação dos dados pode ser dificultada pela presença de variáveis confundidoras.
Em relação ao estudo de casos-controles, o grupo-controle deve ser formado por indivíduos atingidos pelo agravo e, de maneira ideal, não deve diferir do grupo não atingido, a não ser pela ausência da doença. Ambos os grupos devem pertencer à mesma população, porque os controles destinam-se a possibilitar a comparação com os casos, no que concerne à frequência de determinado fator e a seu grau de exposição.
FALSO
O grupo-controle deve ser formado por indivíduos não atingidos pelo agravo e, de maneira ideal, não deve diferir do grupo atingido, a não ser pela ausência da doença.
- ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
2.2- INVESTIGAÇÃO DE HIPÓTESES
c) Estudos populacionais
2.2.2.1- Estudos observacionais
2o - Estudo de casos-controles
Escolha dos casos
b- Escolha dos controles
O grupo-controle deve ser formado por indivíduos não atingidos pelo agravo e, de maneira ideal, não deve diferir do grupo atingido, a não ser pela ausência da doença. Ambos os grupos devem pertencer à mesma população, porque os controles destinam-se a possibilitar a comparação com os casos, no que concerne à frequência de determinado fator e a seu grau de exposição. É recomendável que haja entre os dois grupos, casos e controles, identidade de área geográfica e de fatores sociais, econômicos e culturais.