Entamoeba histolytica Flashcards

1
Q

Qual o continente que mais sofre com casos de AMEBÍASE?

A

Asiático

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2
Q

Onde vivem as as espécies do gênero Entamoeba? (HABITAT)

A

Ciclo de Vida Não-Patogênico: Intestino grosso
Forma Invasiva (Ciclo Patogênico): Fígado, cérebro e
pulmão

Todas as espécies do gênero Entamoeba vivem no IG de humanos ou outros animais (exceção da E. moshkoviskii – vida livre).

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3
Q

Quantos tipos de Entamoebas podem ser patogênicos para o homem?

A

E. histolytica é a única que pode ser patogênica.

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4
Q

Como é a MORFOLOGIA das formas evolutivas da E. histolytica?

A

 Trofozoíto (ou forma vegetativa) –> geralmente um só núcleo; pleomórfico, ativo, alongado, pseudópodes; citoplasma apresenta-se em ectoplasma (claro e hialino) e endoplasma (finamente granuloso, com vacúolos, núcleos e restos de substâncias alimentares); núcleo bem visível, destacado, geralmente esférico, membrana nuclear bastante delgada, cromatina justaposta internamente a ela formando pequenos grânulos, dando ao núcleo um aspecto de
anel; parte central do núcleo encontra-se o cariossoma.

 Pré-cisto –> oval ou ligeiramente arredondado, menor que o trofozoíto; núcleo semelhante ao do trofozoíto; citoplasma com corpos cromatóides (forma de bastonetes).

 Metacisto –>forma multinucleada que emerge do cisto do ID, sofre divisões e da origem aos trofozoítos.

 Cisto (ou forma de resistência) –> esféricos ou ovais, núcleos pouco visíveis (a depender da coloração podem ficar bem visíveis); corpos cromatóides (forma de bastonetes, 1 a 4); vacúolos de glicogênio.

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5
Q

Quantas e quais são as formas evolutivas da E. histolytica?

A

4: Trofozoíto, Pré-cisto, Meta cisto e Cisto

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6
Q

Como é o ciclo biológico da E. histolytica?

A

Monoxêmico

Ingestão de água e alimentos contaminados com cistos maduros –> final do Intestino Delgado ou início do Intestino Grosso –> desencistamento (saída do metacisto) –> 8 trofozoítos metacísticos –> IG (comensais) –> desidratação –> pré-cistos –> cistos mononucleados –> cistos tetranucleados –> fezes.

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7
Q

Como é o ciclo PATOGÊNICO da E. histolytica?

A

Comensal –> agressivo, invasor.

MULTIPLICAM-SE MICROULCERAÇÕES ULCERAÇÃO “BOTÃO DE CAMISA” (LEMBRAR DISSO)

Em situações não tão bem conhecidas o equilíbrio parasito-hospedeiro pode ser quebrado e os trofozoítos invadem a submucosa intestinal, podendo chegar a outros órgãos pela circulação porta, causando amebíase extra-intestinal –> não formam cistos, são hematófagos e muito ativos.

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8
Q

O que pode influenciar a patogenia/virulência nos casos de infecções por E. histolytica?

A

Amebíase pode apresentar ou não manifestações clínicas.

Diversos fatores podem aumentar a virulência do parasita, como reinfecções sucessivas, associação a bactérias da flora intestinal, fatores individuais, etc.

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9
Q

Quais as manifestações clínicas da AMEBÍASE?

A

 Formas assintomáticas (80/90%; E. dispar?!);
 Formas sintomáticas;
 Amebíase intestinal: disentérica), colites não-disentéricas (E. dispar), amebomas, apendicite amebiana. Complicações e sequelas: perfurações, peritonites, hemorragia, invaginação, colites pós-disentéricas e estenoses;
 Amebíase extra-intestinal;
 Amebíase hepática: aguda não-supurativa, abscesso hepático ou necrose coliquativa;
 Amebíase cutânea;
 Amebíase em outros órgãos: pulmão cérebro, baço, rim, etc;
 Complicações do abscesso hepático (dor, febre e hepatomegalia): ruptura, infecção bacteriana e propagação para outros órgãos.

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10
Q

Qual o período de incubação da E. histolytica?

A

de 7 dias a 4 meses, muito difícil de ser determinado.

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11
Q

Como se dá o diagnóstico de AMEBÍASE?

A

clínico e laboratorial [fezes (trofozoítos ou cistos, não dando para identificar entre E. histolytica e E. dispar), soros e exsudatos; imunológicos (ELISA, imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta, etc); retossigmoidoscopia; punção do abscesso hepático].
Exames que dão para diferenciar entre E. histolytica e E. díspar: ELISA, PCR.

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12
Q

Como é o tratamento e a profilaxia para os casos de AMEBÍASE?

A

PROFILAXIA: atenção aos portadores assintomáticos; combate às moscas; lavar bem e tratar todos os alimentos crus.

TRATAMENTO (SEMPRE METRONIDAZOL, ÓBIVIO)

 Amebicidas que atuam diretamente na luz intestinal (parede ou luz do intestino)
 derivados da quinoleína, diiodo-hidroxiquinoleína, iodocloro-hidroxiquinoleína e cloridroxiquinoleína; antibióticos: paramomicina e eritromicina; outros derivados;
 Amebicidas tissulares (parede do intestino ou fígado)  compostos de cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina e cloroquina (só fígado);
 Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal como nos tecidos
 isolados ou juntos a amebicidas
 tetraciclinas e seus derivados; derivados imidazólicos (metronidazol é o mais utilizado, 500 a 800mg, 3x/dia, 7 dias); abscessos hepáticos
 metronidazol, 500 a 800mg, 3x/dia, 5 a 10 dias.

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13
Q

Qual a diferença entre Entamoeba histolytica/ E. dispar e Entamoeba coli?

A
Entamoeba histolytica/ E. dispar:
- Cariossomo central
- Entamoeba de cistos com 4 núcleos
Entamoeba coli
- Cariossomo excêntrico
- Entamoeba com cistos contendo 8 núcleos
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